Mt.19:21 – “Se quiseres ser perfeito vai,
vende tudo o que tendes e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e
segue-me.”
A mania de perfeição nos transforma em
críticos severos que ao menor deslize tem um dedo em riste apontado para os
infratores.
Ninguém é perfeito! Esta síndrome da
perfeição nos leva a magoar as pessoas que mais amamos.
Se olharmos bem de perto, sempre acharemos o
que reclamar. Haverá sempre um senão, para os que sofrem deste mal, que priva a
liberdade de quem está procurando agradar, simplesmente.
Intolerância e insatisfação tornam as pessoas
amargas e esquecem que Deus é
misericordioso e que a sua bondade se
renova em cada manhã.
A única maneira saudável de viver é mantendo
os olhos fixos em Jesus, olhando para o alto, para o autor e consumidor de
nossa fé.
Fil.4:8 – “Tudo o que for verdadeiro, tudo o
que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for amável, tudo o que for
puro, tudo o que for de boa fama, se
houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nestas coisas.”
Nossos olhos é o espelho de nossa alma. Se
nossos olhos forem bons o que refletiremos é a luz e os pontos obscuros não
terão nenhum destaque.
Citamos como exemplo os israelitas que
atravessaram o deserto: depois de terem assistido todos os sinais e maravilhas
para sua libertação, criticaram Moisés pela falta dos alhos e das cebolas.
A insatisfação pessoal leva à transferência
para os que estão mais próximos e que tem o desejo de viver bem e
pacificamente.
Is.26:3 – “Tu conservarás em paz aquele cuja
mente está firme em ti, porque confia em Ti.”
Sinceramente, eu gostaria de saber o que
passou pela cabeça de Adão e Eva que tiveram que sair do Éden, porque o que
haveria de melhor além de todo o conforto, e de serem visitados diariamente
pelo Senhor? Foi justamente o desejo de achar defeito naquilo que já era muito
bom...
Se conseguirmos enxergar o que nos impede de
seguirmos os passos de Jesus e assim alcançarmos a vida eterna, precisamos
abandonar nosso desejo de perfeição, deixar os velhos hábitos. E, como sugeriu
Jesus, desapegarmos das riquezas antigas, que nos davam prazer e credibilidade,
livres para ser dignos de simplesmente servir ao Senhor.