Mt.25:15
– “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, segundo a sua
capacidade;
Nosso
Deus é doador de todos os talentos que possuímos. Ao distribuir estes talentos,
para correspondermos à sua bondade, temos que fazer bom uso deles.
O
Senhor não exige nada além de nossa capacidade, mas também não se agrada quando
aquilo que nos é dado gratuitamente seja desperdiçado. Desperdício é uma
palavra fora do contexto de Deus!
Vemos
isto claramente quando houve a multiplicação dos pães; que foi recolhido tudo o
que sobejara:
Mt.14:20
– “E comeram todos, e saciaram-se; levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze
alcofas cheias.
Mt.15:37
– “E todos comeram e se saciaram; e levantaram do que sobejou. Sete cestos
cheios de pedaços.”
Os
dons (charismas) podem também ser revelados pela nossa disposição de servirmos
ao próximo. A partir daí somos habilitados por Deus para que estes dons sejam
aperfeiçoados.
A
finalidade é que à medida que seguirmos os padrões de Deus, consigamos expandir
seu reino.
A
parábola dos talentos nos ensina que através do exercício de nossos dons, nossa
capacidade também é aumentada e poderemos administrar mais e melhor nossas
aptidões.
Mt.25:22
– “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste
fiel, sobre o muito te colocarei; entra pois no gozo do teu senhor.”
Quando
andamos em obediência o resultado é de abundância e gozo. Não podemos ser
negligentes com os recursos e os meios que nos são apresentados por Deus
através dos dons, porque teremos que prestar contas daquilo que deixamos de
usar!
Mt.25:24,25
– “Mas chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te,
que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não
espalhaste: e atemorizado, escondi na terra o teu talento, aqui tens o que é
teu.”
Este
servo, devido ao seu medo de enfrentar a disciplina, ficou paralisado, deixando
de lado, ou enterrando, aquilo que por direito já era seu. Sua atitude, além do
medo, denota a falta de compromisso com as coisas de Deus. Sua negligência fez
com que perdesse aquilo que Deus tinha de melhor para sua vida.
Somos
mordomos de todos os bens que recebemos em vida, mas precisamos ser zelosos.
Além de cuidar, o Senhor nos permite multiplicar e prosperar naquilo que nos é
entregue.
Paulo,
em sua carta à Timóteo exorta:
I
Tim.4:14 – “Não desprezes o dom que há em ti”.
Estes
dons acima especificados são dons de serviço, isto é, a capacitação que nos é
dada para melhor servi-Lo, um privilégio concedido gratuitamente aos que querem
permanecer ligados à Rocha.