segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

DISTINGUINDO O SANTO DO PROFANO


   Ez.44:23- “A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo.”
O discernimento é uma qualidade que os filhos de Deus não podem abandonar. É através dele que poderemos evitar misturas que não agradam ao Senhor.
Toda a vez que o povo de Deus se misturou com o povo que seguia outros deuses, houve queda e desarmonia, pois não podemos servir a dois senhores!
Mt.6:24 – “Não podeis servir a Deus e a Mamon.”
O relato bíblico que exemplifica tal fato é a história de Balaão:
Balaão, era um profeta muito usado por Deus e por este motivo foi procurado pelo rei dos moabitas, Balaque, que vendo a prosperidade do povo de Deus, temendo que conquistasse suas terras foi pedir a este profeta que amaldiçoasse este povo.
Nm.22:6 –“Vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais numerosos é do que eu; talvez poderei ferir e lançar fora da terra; por que eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem amaldiçoares, será amaldiçoado.”
O inimigo sempre conhece estratégias para atingir o povo de Deus!
Mas, Balaão, sendo um homem temente a Deus, lhe respondeu que somente com o consentimento do Senhor poderia atendê-lo. A proposta deste rei era muito convidativa, pois envolvia fama e dinheiro.
Nm.22:17 – “Porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo .”
Durante a noite o Senhor veio falar com Balaão:
Nm.22:12 – “Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, que é bendito.”
Israel foi o povo escolhido por Deus e jamais será por ele abandonado!
Devido a insistência do rei e de sua ganância, Balaão tornou a consultar ao Senhor para que ele o deixasse seguir com os homens de Balaque, ao que Deus lhe respondeu:
Nm.22:20 – “Se aquele homens vierem te chamar, levanta-te e vai com eles, mas farás somente o que eu te disser.”
Deus estava dando uma oportunidade para que Balaão pudesse perceber seu erro, mas pela grande vontade de se promover, não viu que estava sendo testado e nem percebeu quando a jumenta que havia sido preparada para viagem empacou e lhe falou, expondo sua desobediência.
Por conviver no meio de um povo idólatra, este profeta se contaminou e misturou a unção verdadeira com a falsa, pois apesar de nesta ocasião ter acatado a ordem de Deus de não amaldiçoar o povo, procurou encontrar meios de desestruturá-los, o que conhecemos como “doutrina de Balaão.”
II Pe.2:14,15 – “Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos da maldição; os quais deixando o caminho direito, erraram, seguindo a Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.”
A forma encontrada por Balaão para derrotar o povo de Israel, foi misturá-lo casando seus jovens com mulheres moabitas e amonitas.
Nee.13:1 – “Naquele dia leu-se no livro de Moisés, aos ouvidos do povo: e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus.”
Nm.31:16 – “Foram elas que, por conselho de Balaão se tornaram para Israel a causa da infidelidade contra o Senhor, no caso de Peor, por isso houve aquela praga sobre toda a congregação do Senhor.”
As principais características da doutrina de Balaão são: a idolatria, a ganância, a feitiçaria, a indução à fornicação, confusão espiritual e mistura de unções.
Ef.4:14 – “Levados por todo o vento de doutrina.”
Existem muitos falsos profetas sendo levantados nos dias de hoje, mas se fizermos como o povo de Beréia, conferindo aquilo que lhes era transmitido através da Palavra de Deus, nunca seremos enganados.
At.17:11b- “Examinando cada dia nas escrituras se as coisas assim eram.”
Em Judas 11 temos a advertência: se precipitaram no erro de Balaão... Não podemos correr este risco!
Mt.7:15 – Muitos naquele dia hão de dizer: Senhor, Senhor! Porventura não profetizamos no teu nome; e em teu nome expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
Que possamos ser conhecidos e reconhecidos por Deus...
O que nos diferencia entre o falso e o verdadeiro, o que nos distingue entre o santo e o profano, é fazermos a vontade do Pai. 




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

SOLIDÃO


 Lc.8:15 – “E a semente que caiu em boa terra, esses são os que ouvindo a palavra, a conservou  com um coração honesto e bom, e dão frutos com perseverança.”
Se em nossos corações conservarmos resquícios de mágoas e ressentimento, a Palavra de Deus plantada em nós cessará de produzir frutos.
Quando conservamos raízes de amargura deixamos de desfrutar as benignidades do Senhor, porque fechamos nossos corações para recebermos as bênçãos, ficamos encarcerados em nós mesmos, não permitindo que a graça de Deus flua.
Estamos frustrando os desígnios de Deus e os nossos; e nos tornamos solitários espiritualmente, pois perdemos a comunhão com Deus e com os homens, ficamos cheios de egoísmo e auto-piedade.
Essas atitudes deixam também mania de perseguição e de rejeição. A intolerância e a intransigência nos leva a uma vida solitária.
Jo.12:24 – “Se o grão de trigo não morrer, ele fica só.”
Morrer para o nosso “eu” é uma tarefa árdua, que para ser combatida precisa de  uma boa administração...
Pv.18:1 – “O solitário busca seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.”
O solitário se abriga num mundo próprio, pois presume que o seu isolamento o protege de novas feridas e também para que ninguém possa confrontar suas falhas, pois não admite críticas.
É isto que sucede com o anacoreta, que se isola do mundo por não concordar com o que o mundo lhe oferece, como as pessoas agem, reagem, e o que pensam. É o seu inconformismo que o leva a esta solidão.
Fica aqui uma pergunta:
- E você, já morreu hoje?





segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

OUSE EM FÉ



Rm 8, 28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados pelo seu decreto”.
Amar a Deus é um compromisso sério. Se sua mente é forte, você será forte. Não podemos ficar na mesmice, ficar no passado, achando que as coisas a que almejamos cairão dos céus sem tomarmos nenhuma posição ou escolha.
Jo 14, 21: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama”.
Quem verdadeiramente ama a Jesus será também amado pelo Pai. A busca incessante da obediência e do amor nos transforma em filhos amados.
Jó 1, 21: “Jó se levantou e rasgou seu manto, rapou sua cabeça e o adorou”.
Não se deixe prostrar diante de situações desfavoráveis. Levante-se e ouse em fé. O louvor nos leva a um novo patamar de fé. A estratégia de Satanás tem por objetivo nos apartar de Deus e de suas promessas.
Js 1, 6: “Esforça-te e tem bom ânimo, porque farás este povo herdar a terra”.
Mesmo em momentos de crise podemos ter a certeza de que Deus é por nós. Precisamos nos fortalecer para o combate e não podemos anular o que o Senhor já fez por nós. Deus é fiel: podemos antecipar o grito da vitória.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VENDO O INVISÍVEL



Hb 11, 1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem”.
A fé é a certeza: é diferente de uma expectativa. Precisamos ser motivados a viver na certeza de que as promessas serão concretizadas.
Hb 11, 8: “Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu sem saber para onde ia”.
A obediência concretizou a promessa feita a Abraão.
Hb 11, 23: “Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido por três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso e não temeram o mandamento do rei”.
O rei havia decretado a morte de todos os primogênitos, e Moisés foi achado nas margens do rio, e criado dentro do palácio do rei como filho de sua irmã. Adulto, ele descobriu sua ascendência, e recusou todas as benesses recebidas de Faraó, pois enxergou além do que seus olhos viram, teve a esperança de sua grande recompensa, viu através do invisível.
Hb 11, 27: “Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei, porque ficou firme, como vendo o invisível”.
Ver o invisível nos parece muitas vezes um sonho impossível. Somente depois de termos nossa visão aclarada podemos escolher entre o santo e o profano.
A fé não se compra; é um dom que nos é dado por Deus, e a adquirimos através de nossa transformação.
A história de Moisés é semelhante à de outros heróis da fé arrolados no capítulo 11 de Hebreus. Esses heróis nos direcionam para a fé.
Embora sendo perseguido pelo Faraó, Moisés não se deixou intimidar, por ter um projeto maior: conhecer a seu Deus. Desde o seu nascimento, já estava predestinado a cumprir os propósitos do Senhor. Não podemos aquilatar seus erros, mas podemos evidenciar suas atitudes, que tiveram um efeito benéfico e o transformaram em “amigo de Deus” – aquele em quem Deus confia para ser o agente de nossa salvação.
Não podemos nos enganar quando percebemos que, apesar de tudo, Moisés não entrou na Terra Prometida. Temos de entender que os juízos de Deus não podem ser contestados. Moisés tinha esse entendimento, porque somos humanos e muitas vezes erramos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

SINCERIDADE DE CORAÇÃO


SINCERIDADE DE CORAÇÃO


Deut.28:1,2 – “O Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as terras. E todas estas benção virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvirdes a voz do senhor vosso Deus.
Se servirmos ao Senhor com sinceridade de coração seremos exaltados, mas nossa vida precisa estar embasada em sua palavra. Nossa vida espiritual e constantemente confrontada entre o bem e o mal, por isso precisamos estar sempre com o coração voltado para seus ensinamentos.
Pv.10:22 – “A benção do Senhor enriquece e não acrescenta dores.”
Somos enriquecidos não apenas financeiramente, mas também espiritualmente.
Então pare! Ouça a sua voz.
Se o Senhor ajudar o fraco, o forte será vencido.
Gen.13:9 – “Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, afasta-te de mim e não haja contenda entre mim e ti.”
Quando se separaram, Abraão deixou seu sobrinho Ló escolher o lado que queria ir. Deus não nos chamou para vivermos em guerra, mas em paz, mas muitas vezes assumimos responsabilidades que não nos pertencem, e este foi o caso de Abraão. Ló era apenas seu sobrinho que havia ficado órfão e seu avô, Terá, pai de Abraão,  o tinha sobre seus cuidados.
O Senhor só começou a abençoar grandemente a Abraão quando se separou de Ló, mesmo tendo ele escolhido as melhores campinas do Jordão.
Gen.13:15 – “E disse o Senhor a Abraão depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte e do sul e do oriente e do ocidente, porque toda esta terra que vês hei de dar a ti e a tua semente, para sempre.”
A família que queremos ter faz parte de nossa escolha. As escolhas de hoje interferem no dia de amanhã, por isso diante de grandes decisões é importante ouvirmos a voz de Deus.
Is.511 – “Ouvi-me vós, os que seguis a justiça, os que buscais ao Senhor. Olhai para a rocha que fostes cortados. Olhai para Abraão e para Sara.”
Deus é justiça, paz e amor e quando nos chama, se ouvirmos a sua voz, certamente prosperaremos.



sábado, 2 de fevereiro de 2019

SE DESLIGANDO DA IDOLATRIA




II Cr.20:34 – “Contudo dos altos, se não tiraram porque o povo não tinha ainda preparado o seu coração, para com o Deus de seus pais.”
Não podemos servir a dois senhores! Provavelmente, à medida que agradarmos um deles, no outro será despertada a ira e o ciúme.
Josafá, rei de Judá, prosperou em seu reino, obteve muitas vitórias porque seguia os passos de seu pai, Asa, que serviu ao Senhor com integridade. Ä medida que seu coração foi se enchendo de orgulho e de ambição, Josafá se aliou com Acazias, rei de Israel, dando início ao seu processo de queda.
O motivo maior de sua queda não foi que não estava servindo ao Senhor com integridade, mas foi permitir que o povo fosse adorar seus ídolos nos altos.
De Deus não se zomba!
Deus nos acolhe como somos, mas a medida que o conhecemos, precisamos buscar a santidade e nos desligarmos daquilo que nos leva a perdição.
Não devemos nos associar com incrédulos.
II Co.6:14 – “Não  vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?”
Josafá, ao se ligar com Acazias, estava se aliando as práticas corruptas, de ocultismo e ganhos ilícitos.
II Cr.20:35 –“Porém, depois disso, Josafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu com  toda a impiedade.”
Se realmente quisermos trilhar as veredas da vida eterna, precisamos nos desligar das práticas passadas, despirmos do velho homem. A nova natureza só é manifesta quando nos despojamos do velho homem e das suas práticas antigas. A nossa renovação é iniciada de dentro para fora, mudando nossos valores, nossas motivações, nosso modo de encarar a vida e tornando-nos novo membro da família de Deus.
Onde está o teu tesouro, aí está o teu coração!
Se em nossos corações estivermos abrigando ídolos, gigantes ou qualquer independência  de Deus estamos nos afastando do alvo.
Se nosso tempo está sendo gasto apenas com vaidades e cuidados com o mundo, preocupações exageradas  com o amanhã, então estaremos fugindo do propósito de Deus.