At.25:10 – “Estou perante o tribunal de César, onde convém que eu seja julgado; não fiz agravo nenhum aos judeus, como tu mesmo o sabes.”
Paulo foi transferido para Roma porque apelou
para César (At.25:12). Sua viagem foi muito tumultuada; os passageiros enfrentaram calmaria, desvio de rota e tempestades. Paulo foi divinamente
avisado sobre todo o incômodo desta viagem e alertou o centurião, que não lhe
deu crédito.
At.27:12,13 – “E, como aquele porto não era
cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali, para
ver se podiam chegar em Fênix, que é um ponto de Creta que olha para a banda,
do vento da África e do Coro, e invernar ali. E soprando o sul brandamente,
lhes pareceu terem já o que desejavam, e, fazendo-se à vela, foram muito perto
costeando Creta.”
A força da natureza muitas vezes nos
surpreende: quando achamos que tudo vai bem, um pé de vento pode mudar toda a paisagem.
At.27:15 – “E, vendo o navio arrebatado, e
não podendo navegar contra o vento, abrindo mão de tudo, nos deixamos ir à
toa.”
Não podemos disputar contra a natureza, mas deixar-se ir à toa é perder o comando, é desistir. Precisamos lutar contra
todas as tempestades para o barco não afundar!
Este relato continua: aliviaram o barco, e
fugiram as esperanças de se salvarem. Neste cenário inquietante de trevas, que
trouxe grande desespero e frustração, Paulo, por ter uma palavra de Deus,
trouxe um novo ânimo a todos os que estavam no navio.
Somos responsáveis pelos que estão caminhando
conosco; por isso, não abandone o navio e leve esperança aos que estão no mesmo
barco. Não tente abandonar seu posto e se lançar fora dele porque a
profundidade das águas pode te afogar.
At.27:37 – “E éramos por todos no navio
duzentos e setenta e seis almas.”
Se o Senhor te colocou neste barco, seja
motivo de esperança e ânimo para os demais, e Deus honrará a sua fé.
At.27:44 – “E os demais, uns em tábuas e outros em outras coisas do
navio. E assim aconteceu e todos foram salvos.”