Neste único capítulo desta carta escrita por
Judas, o meio-irmão de Jesus, o foco foi desviado da salvação e concentrado na batalha pela fé.
Assim como ocorre nos dias atuais, a fé de
Deus estava sendo destruída por falsos mestres que se introduziam nas igrejas com
a pretensão de semear descrença e discórdia.
Gl.2:4 – “E por causa dos falsos irmãos que
se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que
temos em Cristo Jesus, para nos pôr em escravidão."
O ímpio despreza a palavra de Deus, germina
contendas e confusão e, quando são introduzidos em nosso caminho, procuram
meios de desviar nossa fé usando os conceitos de graça e misericórdia para
esconder seus verdadeiros intuitos.
É de nosso conhecimento que sem fé é
impossível agradar a Deus; e é primordial que não deixemos que o desânimo tome
conta de nosso coração. O inimigo atua de diversas formas, e uma delas é nos
distrair, desviando nossa atenção para barrar e obstruir nosso entendimento.
Precisamos saber distinguir entre a “fé em Deus”
e a “fé de Deus”. A “fé em Deus” muitas vezes se torna inconsistente, quando é
movida apenas através de nossas emoções, mas a “fé de Deus” é aquela que nos faz
confiar plenamente na ação do Deus do impossível e torna possíveis todas
as coisas.
Precisamos estar alerta para saber que os
ímpios, quando infiltrados em nossos caminhos, tentarão nos impedir o avanço rumo ao prêmio celestial, que é a nossa salvação.
Nesta batalha constante que temos que
enfrentar, esta erva daninha precisa ser totalmente extirpada, porque intenta
matar a nossa fé de Deus e o propósito que Ele tem para cada um de nós.