domingo, 30 de maio de 2010

CONSELHOS E CONSELHEIROS

Pv.11:14 – “Não havendo sábia direção o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.”
Questiono seriamente se conselho é bom. No dito popular se prega que “se conselho fosse bom não se dava, vendia-se.”
Existem dois tipos de conselhos, e obviamente, dois tipos de conselheiros: os bons e os maus.
Se passearmos pela bíblia, veremos que havia uma montanha conhecida como a Montanha do Mau Conselho, formada num dos picos do Monte das Oliveiras, onde Caifás, o sumo-sacerdorte, se reuniu para determinar a morte de Jesus.
Quando ouvimos e seguimos os maus conselhos, certamente estamos nos distanciando de Deus, e existem muitos conselheiros cuja finalidade é a destruição e o afastamento dos propósitos que o Senhor tem para nossas vidas.
Exemplificamos pela vida de Jó, em sua luta ferrenha entre a luz e as trevas, e suas queixas contra seus conselheiros que o afligiam dia e noite.
Jó 12:5 – “Tocha desprezível é na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a tropeçar com os pés.”
Em sua angústia, Jó percebe que aqueles a quem considerava seus amigos o estava conduzindo a uma depressão ainda maior do que a que já estava passando com a perda de sua família, seus bens e de sua saúde, levando-o a uma culpa exacerbada, quando ele mesmo reconhecia que estava sendo provado por Deus, e ele aponta como seria um bom conselheiro:
O bom conselheiro usaria de sabedoria, dando força e entendimento, livraria dos aprisionamentos, transtornaria os poderosos (Jó:12:12,23).
Neste caso, seriam os anciãos que julgariam a causa retamente, não impondo nenhum castigo ao inocente.
Sl.41:9 – “Até meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comigo comia do meu pão, levantou contra mim seu calcanhar.”
Os argumentos usados por Jó indignaram Elifaz, seu amigo, que com arrogância lhe diz:
Jó 15:7,8 – “És tu porventura o primeiro homem que foi nascido, ou foste gerado antes dos outeiros? Ou ouviste o secreto conselho de Deus e a ti só limitaste a sabedoria?”
Jó rejeita o conselho de seus amigos e lhes responde:
Jó:21:16b – “Esteja longe de mim o conselho dos ímpios.”
Precisamos pedir a direção do Senhor para nos afastar dos maus conselheiros.
Sl.1:1 – “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”
A regra determinante é esta: pedir discernimento ao Senhor para entender por quem estamos sendo aconselhados.
Em Isaías 9:6 este conselheiro nos é apresentado:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.”
Este é o Senhor Jesus, que nos aconselha, mesmo quando estamos dormindo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

VIVENDO EM LIBERDADE

Sl.119:45 – “E andarei em liberdade; pois busquei os teus preceitos”

Quem busca viver uma vida de plena liberdade necessita buscar a Deus e a sua Palavra. A Palavra de Deus exerce um poder libertador sobre nós.
Jo.8:32- “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
Sem o conhecimento da verdade tornamo-nos cativos aos preceitos do mundo e não viveremos de acordo com a vontade de Deus para as nossas vidas!
Is.61:1 – “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; e enviou-me para restaurar os contritos de coração, e a proclamar a liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos.”
Em sua primeira pregação na sinagoga, Jesus transmitiu sua mensagem de libertação. Sua missão primordial além da restauração da comunhão com Deus, era o livramento do cativeiro, curando o corpo, a alma e o espírito, para voltarmos íntegros aos braços do Pai.
Jer.33:6 – Eis que farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.”
Jeremias, um grande profeta, também recebeu este recado de Deus para a libertação de Israel.
Jer.34:8 – “A palavra do Senhor veio a Jeremias, depois que o rei Zedequias fez concerto com todo o povo de Jerusalém, para lhes apregoar a liberdade.”
A intenção do Senhor sempre é que vivamos uma vida de liberdade, sem estarmos sujeitos ao inimigo.
II Co.3:17 – Ora o Senhor é espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há a liberdade.”
Nossa liberdade está intrinsecamente ligada à comunhão com o Senhor.
Gl.5:13 – “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis pois a liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade.”
O pretexto de vivermos de acordo com a nossa vontade carnal nos separa de Deus. A nossa liberdade é condicionada ao plano que o Senhor tem para as nossas vidas. Toda vez que fugimos de seus propósitos, perdemos o melhor de Deus para nós.
O pecado nada mais é do que errarmos o alvo, a direção, o caminho. Muitas vezes, diante de nós se apresentam atalhos, que apesar de serem mais curtos, podem nos desviar do rumo certo.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida, ninguém chega ao Pai, senão por mim.” (Jo.14:6)
Tig.1:25 –“Aquele porém que atenta para a lei perfeita da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem aventurado no seu feito.
Bem-aventurança é sinônimo de felicidade!

domingo, 16 de maio de 2010

SEM A DIREÇÃO DE DEUS

Jz.21:25 – “Naqueles dias não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que lhe parecia reto aos seus olhos.”
Depois da morte de Josué o povo de Deus levado a Terra Prometida estavam desnorteados pela falta de liderança, e, apesar de terem sido amplamente instruídos pelos mandamentos de Deus e por todos os eventos ocorridos durante toda a travessia no deserto, esqueceram-se completamente da sua aliança com Deus.
Quando abandonamos a segurança da direção de Deus estamos fadados ao fracasso e temos que sofrer as conseqüências...
Jz.2:20,21 – “Por isso a ira do Senhor se acendeu contra Israel. E disse: Porquanto este povo transgrediu a minha aliança que tinha ordenado aos seus pais e não deram ouvido a minha voz, tampouco desapossarei mais de diante deles a nenhuma das nações, que Josué deixou, quando morreu.”
Mesmo quando não temos um líder, precisamos ser dirigidos por Deus, não devemos seguir apenas nossos instintos, porque temos um Senhor que está no controle de nossas vidas. Ele é o nosso timoneiro que nos leva a aportar em lugares seguros.
Durante todo o período em que Josué esteve no comando, Israel prevaleceu na conquista das terras, na expulsão e no extermínio dos inimigos, apesar de algumas falhas e de algumas trapaças articuladas por eles.
Jz.9:4 – “Os moradores de Gibeon, ouvindo a que Josué fizera com Jericó e Aí, usaram de astúcia, e foram e se fingiram de embaixadores, e levando sacos velhos sobre os jumentos, e odres de vinho velhos e rotos e remendados.”
Os gebuseus, através deste disfarce, conseguiram fazer uma aliança com Josué e por este motivo foram mantidos vivos, porém tornaram-se escravos. Este acordo teve que ser firmado pela falta da direção de Deus.
Jz.9:14 – “Então os homens do povo de Israel tomaram a provisão e não pediram o conselho ao Senhor.”
Este comprometimento teve que ser honrado porque toda a aliança tem seu valor, apesar do Senhor não haver sido consultado. Decisões sérias precisam do aval de Deus. Precisamos consultá-lo, porque Deus respeita as alianças, mesmo que não esteja de acordo. Josué não pode eliminá-los, mas transformou-os em escravos.
Quando saímos do contexto da Palavra de Deus e de suas leis atraímos o mal, bênçãos e maldições estão completamente atreladas ao nosso compromisso com Deus.
Is.24:5 – “Na verdade, a terra está contaminada por causa de seus moradores, porquanto tem transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança
eterna.”
Os mandamentos não são apenas para serem guardados, mas seguidos; é da nossa ação que provém as bênçãos.
Lev.26:3 – “Se andardes nos meus estatutos e guardardes os meus mandamentos e os fizerdes, então eu vos darei as vossas chuvas ao seu tempo, e a terra dará a novidade, e a árvore do campo dará seu fruto.”
Mesmo diante dos inimigos, quando seguimos à risca a direção de Deus, as promessas de Deus são plenamente cumpridas.
Pv.13:13 – “O que despreza a lei perecerá, mas o que a guarda será galardoado.”
Pv.8:9 – “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A SOBERBA DE UZIAS

II Cr.26:1 – “Então todo o povo tomou Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai.”
Uzias foi um dos reis que permaneceu mais tempo no poder: reinou durante cinquenta e dois anos e fez o que era reto diante de Deus, enquanto recebia e aceitava os conselhos de Zacarias, que lhe serviu de tutor e o acompanhou desde sua mocidade.
Alcançou prestígio e fez prosperar suas riquezas. Possuía um exército valoroso e conquistou muitas terras, até que todos estes empreendimentos lhe subiram à cabeça, e tornou-se um homem soberbo e arrogante.
II Cr.26,19 – “Mas, havendo-se fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper e transgrediu contra o Senhor seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso, no altar do incenso.”
Queimar o incenso era uma prerrogativa sacerdotal decretada pelo Senhor, e ninguém pode interferir nas ordens expressas de Deus. Os limites da palavra de Deus não podem ser ultrapassados!
Esta situação assemelha-se ao que acontece atualmente, quando saímos da simplicidade e deixamos que o “status” prevaleça...
Ao ser repreendido pelo sacerdote Azarias, Uzias muito se indignou e atirou o incensário sobre os sacerdotes: no mesmo instante foi tomado pela lepra.
A sua arrogância e presunção foram a causa de sua exclusão e de sua lepra!
Quando tudo parecia estar rumando para um fim próspero, a sua infidelidade o levou ao desterro e à separação da casa de Deus.
II Cr.26:21 – “Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia de sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da casa do Senhor.”
Ecl.7:8 – “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas, melhor é o paciente do que o altivo.”
Para finalizarmos bem, não podemos abandonar a simplicidade e os princípios de Deus; não podemos deixar que a arrogância invada nosso coração. Embora o rei Uzias tenha sido tremendamente abençoado em seu longo reinado, terminou mal quando se afastou dos princípios predeterminados por Deus.

domingo, 9 de maio de 2010

QUERO MINHA MÃE!

Quantas vezes em nosso interior, mesmo depois de adultos, temos este clamor. Reconhecemos a impossibilidade, devido às circunstâncias da perda, ou da distância, mas mesmo assim, invocamos o seu nome.
Li em algum lugar, que paz é ter colo de mãe.
Mãe tem uma capacidade infinita de amar, proteger e se doar, não se importando com o resultado de sua entrega. Através do seu amor, aprendemos a amar, ela sempre será uma força espiritual que regerá nossas vidas.
Sua capacidade de gerar filhos fez toda a diferença entre um homem e uma mulher.
O amor de uma mãe é maior do que a dor, por isso, na maioria das vezes, tem mais que um filho.
Quando Faraó, rei do Egito, determinou que as crianças fossem mortas, por que as parteiras não matavam? Porque eram mães.
A mãe de Moisés, Joquebede, colocou seu filho em um cesto no rio, para que fosse encontrado e assim, preservar-lhe a vida.
Ana, a mãe de Samuel, muito se angustiou enquanto Deus não lhe deu um filho, que o entregou de volta para servi-Lo.
Maria, mãe de Jesus, mesmo correndo o risco de ser difamada e apedrejada, aceitou com alegria esta dádiva vinda de Deus.
Isto é ser mãe!
Não importa a raça, a cor ou o nível social. Este projeto saiu diretamente do coração de Deus, para que a mãe expressasse uma parte do seu amor.