quinta-feira, 26 de julho de 2012

ALCANÇANDO O PÓDIO

I Co.9:24 – “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos na verdade correm, mas só um leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.”
Estamos nos aproximando das Olimpíadas, e os atletas se preparam almejando alcançar o grande prêmio tão disputado para atingirem o pódio. Para sermos bons atletas, precisamos de disciplina, dieta especial, preparo físico, vestimentas adequadas.
A preparação é fundamental: exercícios até a exaustão e nenhuma carga extra que impeça o alcance do objetivo. A disciplina é um fator importante para forjar um vencedor e é necessário abrir mão de muitas coisas de que gostamos: passeios, boa comida ou horas a mais de sono.
O olhar e a concentração precisam estar postos no alvo correto: a vitória.
O sucesso só é obtido se deixarmos de lado todos os embaraços.
Hb.12:1,2 – “Deixando de lado todo o embaraço, corramos com paciência a carreira que nos está proposta.”
Paralelamente, para estarmos aptos para o reino de Deus, também dependemos de um preparo espiritual e, mesmo quando estamos desanimados, abatidos e cansados, precisamos continuar lutando para alcançar o pódio.
Faço esta comparação com a corrida para os braços de Deus, e esta é a fórmula da corrida da fé. Temos o privilégio de contar com testemunhos de grandes homens de Deus registrados na Palavra (Hb.12.1).
Qual é o prêmio?
O prêmio é a salvação de nossas almas, mas a nossa coroa é incorruptível e nos leva para a vida eterna. Entre o nosso desejo de obtê-la e a nossa vontade carnal deve haver o nosso anseio pela vida eterna. A linha de chegada só é cruzada quando estamos aptos. O percurso é longo na corrida da fé e os impedimentos quase sempre são externos.
Gl.5:7 – “Corríeis bem, quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?”
Se nosso alvo é Jesus, nada pode nos impedir de chegar à reta final.
O pecado nos assedia diariamente, mas se estivermos bem disciplinados e paramentados com a armadura de Deus, o inimigo não conseguirá nos seduzir, mesmo que estas forças contrárias tentem nos impedir de chegar ao destino determinado.
Não podemos nos perder em atividades que o Senhor não nos pediu para fazer; temos que correr a carreira que o Senhor nos propôs. Precisamos correr direito, e o pecado é um peso desnecessário com o qual não devemos nos comprometer – o pecado é real e não abstrato.  Hb.12.1,2a – “O pecado que tão perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta: Olhando para Jesus, autor e consumador de nossa fé.”
'Livra-nos do mal e não nos deixes cair em tentação', diz-nos a oração do Pai Nosso.
Nossa luta é espiritual, e mesmo quando nossa intenção é boa, não há espaço para distração. Se não estivermos dentro do propósito de Deus, nos fatigaremos à toa e os resultados serão nulos. Nossa vida com Deus é uma corrida, não uma correria; todo excesso é prejudicial. Para cruzarmos a linha de chegada e obtermos o prêmio, precisamos manter os padrões arrolados na Palavra de Deus, com nosso olhar posto em Jesus, autor e consumador de nossa fé.
Com persistência, paciência e o exercício da fé, temos todos os ingredientes necessários para alcançar a vitória e subir ao pódio.

sábado, 21 de julho de 2012

MIOPIA OU CEGUEIRA

Mc.8:22 – “E chegou em Betsaida e trouxeram-lhe um cego para que o tocasse.”
Mesmo depois de ser tocado por Jesus, este cego continuava com uma visão distorcida.
Mc.8:24 – “Vejo homens como se fossem árvores que andam.”
Para termos uma visão límpida, precisamos enxergar como Jesus nos vê: o ser humano não pode ser confundido com coisa. Só quando temos uma visão clara fazemos distinção entre homens e árvores.
II Re.6:8 – “E o rei da Síria fazia guerreia com Israel.”
Nesse episódio do Livro de Reis, o rei da Síria estava inconformado com a estratégia do rei de Israel, que se antecipava sempre ao seu cerco. Irritado, enviou espias para descobrirem onde estavam os israelitas, e, quando descobriram, enviaram todo o exército para o combate.
Assustado ao ver o exército de carros, cavalos e cavaleiros, o ajudante do homem de Deus falou:
II Re.6:15 – “Ai, meu Senhor, o que faremos?”
O servo de Deus lhe respondeu:
II Re.6:16 – “Não temas, porque são mais os que estão conosco do que os que estão com eles.”
O inimigo havia jogado pesado ao enviar todo o exército contra Israel, pois pretendia dominá-lo com um cerco completo. A resposta do homem de Deus abriu os olhos de seu servo para que visse o exército preparado por Deus, com cavalos, anjos e carros de fogo!
Seu problema de cegueira espiritual só foi resolvido quando teve as visões de Deus. Precisamos de uma nova visão para enxergarmos o sobrenatural de Deus.
Eis a história de Paulo, antes de sua conversão:
At.9:1 – “Saulo, respirando ainda ameaças de morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.”
Paulo foi pedir autorização ao sumo sacerdote para eliminar os discípulos: era um inimigo declarado dos cristãos e, em sua cegueira espiritual, perseguia-os, achando que estava defendendo a Deus. Ao se aproximar de Damasco (At.9:3), diante de um clarão, ouviu uma voz que lhe dizia:
At.9:4 – “Saulo, Saulo, por que me persegues?”
Algumas pessoas só têm os olhos abertos quando caem do cavalo. As quedas, muitas vezes, despertam para uma nova vida e abrem os olhos para uma nova dimensão.
Quando alguém se levanta contra você, pode ser que estejam perseguindo a Cristo, que habita em você.
Paulo perdeu totalmente a visão ao ver o clarão de Deus e recebeu uma nova ordem: 'Levanta-te e entra na cidade'.
Para recuperar a visão e apagar aquela sentença de morte aos cristãos, Paulo precisou de uma queda e da luz divina. Desde o instante em que Paulo foi visitado pela presença do Senhor, prostrou-se orando, ficando sem beber ou comer.
Ananias, um servo de Deus, recebeu este recado: 'Levanta-te e vai a rua Direita'...
Ananias, apesar de certa restrição, por conhecer a antiga história de Paulo, obedeceu.
At.9:15 – “Disse-lhe o Senhor: Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel."
Entrando na casa em que Paulo se encontrava, Ananias impôs-lhe as mãos disse:
At. 9:17 – “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.”
Sua visão foi restaurada e transformou-o no apóstolo enviado por Deus aos gentios.
Se a sua visão é distorcida ou se sofre de cegueira espiritual, peça ao Senhor que restaure sua visão, para que enxergue da mesma maneira que Deus te enxerga: filho precioso, digno de cumprir o seu propósito.
Davi viu o gigante Golias com os olhos de Deus...
Calebe e Josué enxergaram Canaã como a terra que mana leite e mel.
Somos vasos escolhidos para cumprirmos os propósitos de Deus. Ao recebermos uma nova visão, veremos como Jesus vê, e poderemos ter a certeza de que a vitória está próxima. Olhos bons, visão renovada: este é o propósito de Deus. Se nossos olhos forem bons, poderemos andar em cima das ondas do mar.
Mt.6:22 – “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que se seus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.”


quinta-feira, 5 de julho de 2012

PROCESSO DE CONVERSÃO

Lc.22:32 – “Mas eu roguei ao Pai para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converterdes, confirma teus irmãos.”
Estamos em constante aprendizado: a cada dia novas situações se apresentam e temos que encontrar formas de lidar com os novos fatos.
No versículo acima, Jesus estava alertando a Pedro sobre os próximos acontecimentos. Apesar de Pedro ter acompanhado Jesus por três anos, seu aprendizado não havia atingido o processo de total conversão.
Conversão significa transformação, mudança, domínio perfeito do equilíbrio sobre todos os desejos da alma. Podemos até seguir Jesus, mas não sermos totalmente convertidos e precisamos estar alerta, pois certamente Satanás estará de olho para tirar proveito, se tropeçarmos. A autoconfiança pode ser uma pedra de tropeço, porque Pedro, em seguida a este aviso, falou ao Senhor:
Lc.22:33 – “Senhor, estou pronto para ir contigo até a prisão e a morte.”
A falsa sensação de bem-estar provocada por quem se acha superior em sua fé pode provocar a queda.
Pv.13:13 – “O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado.”
Jesus estava assinalando a Pedro o perigo que estava lhe rondando; e, quando recebemos uma palavra vinda de Deus, precisamos aceitá-la e obedecer.
Lc.22:40 – “Orai para que não entreis em tentação.”
Deixar de orar quando somos tentados é abrir uma brecha para a atuação do maligno.
Lc.22:45 – “E levantando-se da oração, veio aos discípulos, achando-os dormindo de tristeza.”
Dormitar em momentos cruciais é a oportunidade para que o inimigo invada e aja contra nossa saúde, nossos bens, ou atinja nossos queridos, através de suas setas inflamadas.
Quando tudo está bem, deixamos de orar. Precisamos ter disciplina de oração!
Lc.22:50 – “E um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha.”
Sabemos que foi Pedro que tomou esta atitude (Jo.18:10). A ordem não partiu de Jesus, mesmo que ainda seguisse o Antigo Testamento ('olho por olho,dente por dente'). Logo a seguir, Jesus foi preso, e mais uma vez percebemos que Pedro assistiu a sua prisão, seguindo-o de longe.
Pedro estava caindo, pois sua alma não estava completamente submetida ao espírito, e o temor tomou conta de seu coração, o que o levou a negar seu comprometimento com o Mestre.
Lc.22:57 – “Porém ele negou-o dizendo: Mulher, não o conheço.”
Ao cantar o galo, Pedro percebeu que já havia negado a Jesus por três vezes, como o Senhor previra.
Lc.22:34 – "Digo-te, Pedro, que não cantará o galo antes que três vezes me negues.”
A falta de comprometimento e de fé e o medo fizeram com que Pedro chorasse amargamente. Diante de tais fatos, vemos que só estaremos prontos e completos para seguirmos o Mestre quando nossa alma estiver totalmente submetida à ação do Espírito Santo sobre o nosso espírito, o que significa a completa conversão.

terça-feira, 3 de julho de 2012

PERFEIÇÃO DE DEUS

Sl.19:7 – “A lei de Deus é perfeita e refrigera a alma.”
Para realizarmos a vontade de Deus, precisamos obedecer a seus mandamentos e para isso pagamos um preço! Sacrifique a sua vontade para que a vontade perfeita de Deus prevaleça.
Nossa carne tem que morrer; o grão de trigo precisa morrer!
Jo.12:24 – “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
A perfeição de Deus só entra em nossas vidas quando somos capazes de dizer, como Paulo:
Gl.2:20 – “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”
Nicodemos buscava cumprir a vontade de Deus quando foi ao encontro de Jesus no meio da noite e ouviu do Senhor: “Necessário vos é nascer de novo” (Jo.3:7).
A vida espiritual após o novo nascimento passa por diversas fases. Ninguém nasce adulto e, para receber alimento sólido, precisamos crescer. À medida que crescemos, deixamos de lado as coisas de criança.
I Co.14:20 – “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.”
I Co.13:11 – “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”
Foi só depois que Moisés se tornou adulto que percebeu a escravidão de seu povo. Até então, se conformava com o que via, mas quando a realidade dos acontecimentos lhe foi aclarada em seu entendimento, tomou a decisão de satisfazer à vontade de Deus.
Neemias viu os muros da cidade caídos e tomou a decisão de fazer parte de sua reconstrução.
No meio de uma geração corrompida, Noé, movido pelo desejo de agradar a Deus, construiu a arca e foi poupado do dilúvio.
Rom.12:1,2 – “Rogo-vos pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Para que a vontade de Deus seja boa, agradável e perfeita, ela tem que ser compatível com a nossa vontade. Se nosso desejo de satisfazê-la não for real, não correspondemos à perfeição de Deus.
Os questionamentos têm que ficar de fora, para que o Senhor possa adentrar nossos corações com sua vontade perfeita. Necessário é que nossas mentes sejam renovadas, para podermos experimentar as maravilhas propostas por Deus.
Novo coração, novo entendimento, nova vida: é uma grande meta a ser realizada, que depende exclusivamente da nossa vontade.