quarta-feira, 30 de abril de 2008

VALOR DA MULHER

Pr.18:22 – “O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor.”
A lei do Antigo Testamento sempre valorizou a mulher, dando-lhe muitos direitos e respeito da opinião pública.
Deus, a partir da criação do homem Adão, percebeu que não era bom que este estivesse só, então disse:
Gn.2:18 – “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma ajudadora idônea, que esteja como diante dele.”
Diante dele, como se fosse seu espelho, sendo usada por Deus em pé de igualdade, participante de todo o restante do processo criativo de Deus, ajudando a nomear as criaturas já existentes. O Senhor não criou a mulher para ser excluída e separada das atividades do homem. A união entre estes dois seres seria abundantemente abençoada.
Pv.5:18 – “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher de tua mocidade.”
A mulher sempre teve um papel importante na vida familiar, embora muitas vezes os homens não reconheçam tal fato. A mulher participa das mesmas bênçãos que o homem e é herdeira das mesmas promessas.
Gl.3:26 e 28 – “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”
A mulher é reconhecida por prestar bons serviços não só aos seus familiares, como também a sua congregação, mesmo com atividades muitas vezes diferenciadas. No antigo Testamento, eram elas que cuidavam das plantações, dos rebanhos, dos filhos, fiavam, teciam, buscavam água na fonte, além de instruir seus filhos nas doutrinas religiosas. Deus capacitou a mulher para gerar vidas, maior disposição de se doar e de suportar dores. Se não fosse assim, haveria somente filhos únicos.
Pv.1:8 – “Filho meu, ouve a instrução do teu pai, e não deixe a doutrina de tua mãe.
As mulheres da bíblia também desempenharam papel de apaziguadoras e muitas evitaram grandes conflitos.
Abigail, mulher de Nabal, ao perceber que seu marido se recusou a atender um pedido de Davi, rei de Israel, tratou de justificá-lo, levando provisão alimentar para a tropa que estava em guerra, aplacando a ira do rei. Ao que Davi respondeu:
I Sam.25:34 – “Porque na verdade, vive o Senhor rei de Israel, que me impediu que fizesse mal, que se tu não te apressaras, e me vieras ao encontro, não ficaria a Nabal até a luz da manhã nem mesmo um menino.”
Rute, sogra de Noemi, mesmo sendo moabita, seguiu sua sogra quando esta decidiu voltar à sua terra e reconquistou a sua herança, casando-se com o remidor, Boaz, de onde proveio Davi, descendente direto de Jesus.
Ester conseguiu a reabilitação de seu povo, condenado à exterminação pelo decreto do rei, instigado por Hamã.
Em Provérbios 31, encontramos a verdadeira ode às mulheres:
Pv.31:10,30 – “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.
O coração de seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela faz bem, não mal, todos os dias de sua vida.
Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.
É como um navio mercante; de longe trás o seu pão.
Ainda de noite se levanta e dá mantimento à sua casa, e a tarefa as suas servas.
Examina sua herdade, e adquire-a: planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força e fortalece seus braços.
Prova e vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende suas mãos no fuso; e as palmas de suas mãos pegam na roca.
Abre sua mão ao aflito e ao necessitado estende suas mãos.
Não temerá por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.
Faz para si tapeçaria; de linho fino, e de púrpura é o seu vestido.
Conhece-se seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra
Faz panos de linho fino, e vende-os e dá cintas aos mercadores.
A força e a glória são os seus vestidos, e ri-se do futuro.
Abre sua boca com sabedoria e a lei da beneficência está na sua língua.
Olha pelo governo de sua casa, e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamam-na de bem-aventurada; como seu marido também, que a louva dizendo:
Muitas filhas obraram virtuosamente; mas tu a todas és superior.
Enganosa é a graça e vaidade é a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.”
Que assim possamos nos sentir valorizadas por todos os nossos queridos.

sábado, 19 de abril de 2008

POR QUE SONHAMOS

Jó33:14,16 – “Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso. Em sonho e visão, de noite quando cai o sono profundo sobre os homens e adormecem na cama. Então abre seus ouvidos e lhes sela a instrução.”
Quantas vezes durante nosso sono somos alertados de perigos iminentes? Creio que isto já aconteceu com a maioria das pessoas.
Por que isto acontece?
Acontece porque, com as nossas almas em descanso e nossos sentidos entorpecidos, Deus pode se manifestar!
Nossas emoções, quando estamos em alerta, impedem a ação de Deus, e Ele, em sua grande misericórdia, nos mostra soluções através de nossos sonhos. Quando Deus se apresenta durante nosso período de repouso, é para refletir a sua luz, não para trazer confusão.
Quando somos guiados pelos nossos sentimentos, não ouvimos a voz de Deus, e sua instrução não pode ser selada.
Peça sempre a direção de Deus, mesmo por meio de sonhos: assim, desarmados, não interferiremos na vontade perfeita do Senhor. Nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir todas as fortalezas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus (II Co.10:4).
José, desposado de Maria, intentou abandoná-la quando soube de sua gravidez, mas foi alertado em sonho para não deixá-la.
Mt.1:18,20 – “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se juntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.”
No Antigo Testamento, a maioria dos sonhos tem natureza profética, e homens de Deus eram usados para transmitir ao povo ordens específicas de Deus acerca de acontecimentos futuros.
José, filho de Jacó, é conhecido como José, o sonhador, pois foi assim chamado por seus irmãos. Foi através de sonhos que José pôde realizar os desejos do Senhor e preservar sua família em período de fome, para que se cumprissem as promessas de Deus: o de formar uma nação tão numerosa como as areias do mar.
Gn.37:19 – “E disseram uns aos outros: Eis lá vem o sonhador-mor.”
Em Joel, lemos sobre a promessa da efusão do Espírito sobre todas as criaturas:
Jl.2:28 – "E há de ser que depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos e vossos mancebos terão visões.”
Portanto, permanece de pé a promessa de que Deus continuará falando a seus filhos até a consumação dos séculos através de sonhos, profecias e visões.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

HERANÇA CELESTIAL

Sl.16:5,6 – “O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice; tu és o arrimo da minha sorte. Caem-me as divisas em lugares amenos.”
Se quisermos desfrutar da alegria e da paz que há em Cristo Jesus temos que tomar posse da nossa herança, da parte que por direito de filiação recebemos.
São estes os lugares amenos que podemos descansar!
As divisas são os galardões que recebemos, pois estamos apoiados nos muros da salvação. Nossa sorte não é lançada como se fosse um jogo de loteria, mas é o destino daqueles que tem como conselheiro; aquele que nos instrui mesmo quando estamos dormindo.
Sl.16:11 – “Tu me farás ver os caminhos da vida. Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.”
O resultado da nossa salvação são que as nossas divisas sempre caem em lugares de refrigério. São lugares seguros e de descanso para nossas almas, pela certeza que nossos nomes estão arrolados no livro da vida.
Sl.23:2,3 – “Em verdes prados me faz descansar, refrigera-me a alma e me traz aos lugares de descanso.”
Os créditos da nossa salvação são: alegria, paz, saúde e livramento de todas as ciladas do inimigo.
Nosso débito é o ide – anunciando e proclamando as boas novas, expandindo o reino de Deus e a nossa disponibilidade de prosseguirmos nesta conquista, mesmo sendo cordeiros em meio de lobos.
Jesus, no seu ministério terrestre, enviou para a propagação do reino de Deus, primeiro, seus apóstolos, e depois, mais 70 discípulos.
Lc.10:1,3 –“E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todos lugares e cìdades em que havia de ir. E dizia-lhes: grande é a seara, mas os obreiros são poucos. Ide, eis que vos mando como cordeiros no meio de lobos.”
A instrução seguinte foi:
Lc.10:6 – “E, se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz, e, se não, voltará para vós.”
Ao voltarem, cheios de alegria, seus discípulos comentaram: Senhor, pelo teu nome os demônios se nos sujeitam!
A resposta do Senhor foi: "Alegrai-vos antes por vossos nomes estarem arrolados nos céus!"
É esta a porção da nossa herança celestial, nossa salvação, nosso nome inscrito no livro da vida.

sábado, 12 de abril de 2008

ALTAR

Desde a antiguidade altares tem sido construídos por povos cristãos e não cristãos.
O termo hebraico para altar, mizbeath, significa lugar de matança ou lugar de sacrifício.
No Antigo Testamento o primeiro altar construído que se tem notícia foi o de Noé, depois de passado o dilúvio.
Gn.8:20 – “E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo, e de toda a ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.”
Durante toda sua peregrinação, após sair de sua terra, Abraão construiu diversos altares, como símbolo de posse da terra.
Gn.12:7 – “E apareceu o Senhor a Abrão, e disse:A tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.”
Nas cidades de Betel, Aí e Hebron, Abrão também levantou altares para sacrificar animais e invocar o nome do Senhor.
O último altar edificado por Abraão foi em Moriá, quando levou Isaque, seu filho, para o sacrifício, em obediência a uma ordem de Deus.
Gn.22:9 – “E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.”
Esta foi a primeira troca feita por Deus. Devido sua atitude, Deus providenciou um cordeiro para a substituição de seu filho Isaque.
Durante toda a travessia no deserto para alcançar a Terra Prometida, Moisés também levantou altares dentro do Tabernáculo, composto de dois tipos: altar do holocausto, onde se sacrificavam os animais, e altar do incenso, para que o aroma enchesse todo o tabernáculo apresentando assim todos os pecados e petições do povo de Deus.
Saul, Davi, Salomão também edificaram altares para sacrifícios, louvores e adoração ao Senhor.
No Novo Testamento só há uma menção de um altar erigido ao “Deus Desconhecido”, em Atenas.
At.17:23 – “Porque passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que vos anuncio.”
Hb.13:10 – “ Possuímos um altar...”
Afirmamos que este altar refere-se ao sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário; pois nele foi feita a segunda grande troca, o Cordeiro de Deus foi imolado: Sua vida pela nossa vida.
É neste altar que temos que depositar nosso sacrifício: a morte do nosso eu...

sábado, 5 de abril de 2008

ALIANÇA DE SAL

Lev.2:13 – “E toda a oferta de teus manjares salgarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta o sal do concerto com teu Deus; em toda a tua oferta oferecerás sal.”
O livro de Levítico nos traz instruções detalhadas das leis de Deus dadas a Moisés. A lei acima citada foi dada como determinação aos sacerdotes levitas para a apresentação das ofertas de manjares ao Senhor. Estas ofertas eram apresentadas a Deus como um ato de adoração e simbolizavam a dedicação e o fruto do trabalho de cada pessoa.
Sabemos que Aarão e seus descendentes da tribo de Levi não herdavam possessões de terras, e todos pertenciam à linha sacerdotal, cuidando do Templo e de tudo o que se referia a ele.
A expressão “aliança de sal” é usada aqui para designar esta aliança perpétua entre Deus e a tribo de Levi, estabelecendo que o sustento de toda a tribo viria das primícias e das ofertas alçadas oferecidas ao Senhor.
Nm.18:19 – “Todas as ofertas alçadas das santidades, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, tenho dado a ti e a teus filhos e tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo, concerto perpétuo de sal perante o Senhor, para ti e para tua semente.”
O sal desta aliança simboliza o elemento preservador e durável da lealdade divina.
II Cr.13:5 – “Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania de Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal.”
Vemos esta promessa concretizada através de Jesus, descendente da “raiz de Davi”.
O sal era uma mercadoria de grande importância no mundo antigo. O Império Romano pagava seus soldados com sal: daí surgiu a designação “salário”, usada até os dias atuais. No Oriente Médio, os nômades ainda comem “pão e sal” juntos, a título de fraternidade. Portanto, a aliança de sal significa fidelidade, segurança e durabilidade.
Além de temperar, o sal é usado como purificador dos alimentos.
No Novo Testamento, Jesus convocou seus discípulos a serem o sal da terra.
Mt.5:13 – “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?”
Lc.14:34 – “Bom é o sal, mas se ele degenerar, com que se adubará?”
Como elementos preservadores, nós, cristãos, temos que manter nossas vidas saudáveis para servirmos de estimulação da sede de nossos irmãos!
Cl.4:6 – "A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que sabeis responder a cada um.”
Sl.19:14 – “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante Tua Face.”
O sal provoca a sede, e nossa função como sal da terra é despertar esta sede espiritual!
II Re.2:21 – “Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele, e disse: Assim diz o Senhor: sararei estas águas e não haverá nelas morte ou esterilidade.”
Quando somos salgados, podemos dizer que estamos curados, férteis e com a eternidade garantida.Todo cristão precisa assumir o compromisso de ter uma palavra temperada e agradável para responder àqueles que se aproximam de nós, transmitindo-lhes, como sal da terra, que a cura, a libertação, a salvação e a vida eterna nos foram dadas por Jesus.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

CASAMENTO

Ecl.4:11,12 "Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão, mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa."
A resistência do cordão de três dobras é Jesus.
Nestes versículos, vemos que o Senhor nos favorece em uma união estável. O casamento é uma instituição abençoada por Deus, pois Ele aí está presente.
O primeiro passo para que um casamento dê certo é o exercício do perdão. Geralmente o perdoador não é o culpado, mas o misericordioso. Desde o princípio o Senhor deu a seguinte instrução:
Gn.2:24 "Por isso deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher, tornando-se uma só carne."
Se estivermos em harmonia com a Palavra de Deus e com nosso parceiro, sem que queiramos prevalecer, estaremos usando os princípios familiares para que esta união permaneça estável.
Hb.13:4 "Digno de honra seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, porque Deus há de julgar os impuros e adúlteros."
Quando nos submetemos a Deus, através de Sua Palavra, desfrutamos de todas as suas benesses.
Jesus, sendo nossa terceira dobra, irá apontar a direção que devemos seguir. Os frutos, nossos filhos, têm que saber em quem se espelharão.
Temos que ser o espelho em quem eles possam enxergar!
Ame e trate bem seu próximo esta é a lei , mas o próximo mais próximo é a pessoa que você escolheu para ser a segunda dobra.
Casamentos bem-sucedidos são fruto não da punição dos culpados, mas do perdão dos inocentes.