sábado, 29 de julho de 2017

DILIGÊNCIA



 Diligência é um dos principais princípios da prosperidade.
Pv.21:5 – Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas todo o apressado tão somente à pobreza.
Quando somos determinados a seguir nossos objetivos seremos sempre abençoados. A busca incessante para alcançá-los nos dá firmeza de caráter, esperança e acrescenta-nos fé.
Dt.6:17 – “Diligentemente guardarás os mandamentos do Senhor teu Deus, como também os seus testemunhos, e seus estatutos que se tem mandado.
Esta busca contínua para conhecer o que o Senhor reserva para o diligente que usa todo o seu empenho para o bom uso e o entendimento da palavra de Deus, promovem uma qualificação altamente compensadora.
Lc.15:8 – “Qual a mulher que tendo 10 dracmas e perdê-la não vai procurá-la?”
Esta passagem nos ilustra que a busca constante traz como resultado uma alegria indizível, pois ao achar a moeda perdida esta mulher chamou suas amigas para participarem de sua alegria.
Pv.12:27 – “O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente.”
A determinação para alcançarmos os propósitos de Deus para nossas vidas, quando conquistados, também nos trazem grande alegria.
Lc.15:10 – “Há alegria nos céus diante de um pecador que se arrepende.”
Num jogo de futebol a alegria dos torcedores é o gol feito contra o time adversário e que garante a vitória. Imagine a festa dos anjos por um pecador arrependido.
Na segunda carta de Pedro temos a seguinte admoestação:
II Pe.1:5,9 – “E vós também ponde nisto mesmo toda a diligência, acrescentai a vossa fé a virtude, e a virtude a ciência, a ciência a temperança e a temperança a paciência, e a paciência piedade e a piedade o amor fraternal, e o amor fraternal, caridade. Porque se em vós abundarem todas estas coisas; não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo.”
Este é o segredo de uma vida próspera: diligência – esta é a palavra de ordem.

terça-feira, 25 de julho de 2017

O EXERCÍCIO DO AMOR



 [I Co.13:1,4 a 7 –Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que retine. O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. Não se porta inconvenientemente, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. O amor nunca falha. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Paulo, nesta ode sobre o amor, nos esclarece sobre este dom maior. Esta é uma aula que não deve ser esquecida!
Temos que aprender:
A aceitar as pessoas como elas são, fechando nossos ouvidos para não ouvir palavras ásperas e nos desgastarmos com suas atitudes impensadas.
Precisamos aprender ouvi-las quando percebemos suas angústias e tristezas. Entender o que dizem seus olhos, seus gestos ou suas mãos inquietas.
O amor tem que nos estimular, aguçar nossa sensibilidade, nossa compaixão, sem exigir nada em troca.
É uma tarefa difícil, mas não impossível. À medida que nos dispusermos a exercitar esta qualidade de amor, estaremos nos identificando com a essência de nosso criador.
I Jo.3:16 – E Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esta qualidade de amor nos é dada por Deus; e, se somos agraciados com este dom, precisamos espalhar esta semente, reparti-la com nosso próximo.
Quando indagado por seus discípulos sobre qual seria o mandamento mais importante, Jesus respondeu:
Mc.12:30,1 – Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda as tuas forças. O segundo é: amarás teu próximo como a ti mesmo. Não há outros mandamentos maiores que estes.
Estes mandamentos são o cumprimento de toda a lei, pois quem ama não mata, não rouba, não adultera, não cobiça...
Fica então aqui uma pergunta: Você sabe amar?
O amor de Deus é incondicional, sem barreiras ou preconceitos.]
Na carta de João, o discípulo que mais entendeu o significado do amor de Deus, no capítulo 4 (I Jo),  destacamos os seguintes versículos:
I Jo 4:7 – Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama, é nascido de Deus e conhece Deus.
I Jo 4:11 – No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo lança tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
I Jo 4:16b – Quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
O amor de Deus é perdoador e gera transformação em nossos corações.
Somente quando a luz deste amor penetra em nossos corações podemos lançar fora o medo, a intolerância, nossas ansiedades e nossa indiferença com o próximo.
Jo.16:27 – O mesmo Pai vos ama, visto que me amastes e crestes que vim de Deus.
O nosso amor por Jesus nos leva ao Pai, que nos ama – amor correspondendo ao amor. Paulo, em II Co.5:14 nos fala que o amor de Deus nos constrange, isto é, nos obriga a corresponder com o mesmo amor, porque quando o amor não é correspondido esfria, tornando-nos indiferentes.
Será que estamos dispostos a usufruir desta dimensão do amor de Deus?
- Amor perdoador, amor sem cobranças, eterno, total e divino.
Rom.8:35 – Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada?
Rom.8:38,9 – Pois estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados ou potestades, nem o presente, nem o futuro, nem altura, nem profundidade, nem alguma coisa ou criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Temos que buscar nossa identificação de filhos de Deus através do amor, porque Ele é a essência do amor.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

O PODER DO QUE FALAMOS



 Lc.6:45 – “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal,  porque da abundância do seu coração fala a boca.”
Tg.1:26 – “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana seu coração, a religião deste é vã.”
Devemos pesar as palavras que dizemos. Muitas vezes falamos o que não queremos e sofremos a conseqüência deste ato impensado.
A língua é um membro pequeno, mas pode incendiar os corações (Tg.3:5).
Paulo em sua sabedoria fala que com a língua podemos bendizer ou maldizer (Tg.3;9).
Todo homem sábio consegue fazer bom uso de suas palavras. Manter a boca fechada, em certas circunstâncias, traz benefícios inimagináveis.  A vida de uma pessoa pode ser destruída através da maledicência e de fofocas, mas isto pode e deve ser evitado se usarmos o mesmo critério usado por Davi:
Sl.141:3 – “Põe Senhor uma guarda em minha boca, guarda a porta de meus lábios.”
Fomos criados para o louvor e a glória do Senhor, para levarmos as boas novas e a mensagem do amor de Deus por nós, portanto precisamos evitar palavras torpes e vãs. Se a sua conversa não está edificando o próximo, conserve sua boca fechada. Se você não consegue dar uma palavra de esperança para alguém que está atravessando uma situação difícil, refreie sua língua, pois temos controle sobre ela!
Quando formos julgados por Deus, teremos  que prestar conta daquilo que tivermos dito.
Mt.12:36,37 – “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.”
Não devemos falar demais (Pv.10:19)
Não devemos usar palavras frívolas (Mt.12:36)
Não devemos dar falsos elogios (Pv.29:5)
Precisamos ser verdadeiros e coerentes e não falar além do necessário. Seja seu sim, sim; seu não, não; o que passa disto, provém do maligno.
Através da Palavra, Jesus nos ensina:
Mc.11:23 – “Qualquer que disser a este monte: ergue-te e lança-te ao mar e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz: será feito o que disser.”
Precisamos entender este princípio bíblico, pois tudo foi criado através do comando dado por Deus, através da Palavra: Haja luz!  (Gn.1:3)
A nossa vitória está em crermos no poder que há de proferirmos a palavra certa, determinando assim as bênçãos para nossas vidas.
Este canal de vida precisa estar sempre aberto e limpo para que sempre façamos o bom uso daquilo que falamos!

terça-feira, 18 de julho de 2017

Estudo da Carta aos Efésios - 2ª parte


Pensávamos que sabíamos alguma coisa a respeito das influências e das circunstâncias que nos levaram a nos tornarmos cristãos, pela crença em Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Mas não! Quando lemos a história da salvação, chegamos à conclusão de que nada sabíamos; que a história real, as fontes e as forças que produziram a nossa fé atingem um passado sem data que não depende de nós.

1.  Narrativas pré-históricas:

GÊNESIS – Os antecedentes da terra como o lar do homem.
JOÃO – Os antecedentes de Cristo como o Salvador do homem.
EFÉSIOS – Os antecedentes do cristão como os redimidos de Deus. Efésios nos apresenta a gênese da nossa própria alma. Pois sabemos de onde viemos e a quem atribuir nossa existência.

2.  A obra tríplice do Deus Triuno:
   
a) A parte do Pai em nossa redenção:
Ef.1:3,6 – Bendito seja  Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais, nas regiões celestiais em Cristo. Pois nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor, nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade, para louvor da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.
Ele nos escolheu antes que o mundo tivesse início (passado).
Por essa eleição, temos a posição de filhos (presente).
E estamos certos de sermos aceitos no Amado (futuro).

b) A parte do Filho em nossa redenção:
Ef.1:7-12 – Nele temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que ele derramou profundamente sobre nós em toda a sabedoria e entendimento. E desvendou-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, a fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo.
Ele obteve a nossa redenção através do seu sangue (passado).
Ele está realizando em nós sua sabedoria e sua vontade por revelação (presente).
Ele nos assegura uma herança (futuro).

c) A parte do Espírito Santo em nossa redenção:
Ef.1:13,14 – É também nele que vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação. Tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da vossa herança, para redenção da propriedade de Deus, em louvor da sua glória.
Nossa fé foi despertada pela escuta da Palavra de Deus (passado).
Ele nos tem selado com o Espírito Santo da promessa (presente).
Este é o penhor de nossa herança até a redenção plena final (futuro).


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Estudo da Carta aos Efésios - 1ª Parte

Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: provavelmente entre 60-64 A.D.
Base histórica: Atos 19-20:17,38.

Éfeso: Capital da Ásia Menor, cidade importante da época, com aproximadamente 50 mil habitantes. Grande centro comercial, político e religioso, situado próximo à confluência dos rios Caister e Meandro, que desemboca no mar Egeu.
Como quase todas as cidades da antiguidade, Éfeso era profundamente religiosa. Sua principal deidade era Diana (Ártemis), deusa da fertilidade. Lá se encontrava o Templo de Diana, cuja imagem media 140 metros de comprimento por 79 metros de largura. Era um templo suntuosíssimo; sua construção demorou mais de 30 anos. As mulheres de Éfeso venderam suas jóias para arrecadar fundos para a construção, além dos reis de muitas nações que enviaram suas doações para esta obra magnífica. Foi considerada uma das sete maravilhas do mundo. Segundo o mito, esta imagem caíra de Júpiter. Este templo foi fechado em consequência do grande avivamento havido na época de Paulo.
Paulo trabalhou arduamente durante três anos para a formação desta igreja cristã, considerada a mais forte do primeiro século. Seu trabalho foi tão eficaz que os crentes “que tinham praticado artes mágicas trouxeram seus livros e os queimaram na frente de todos (At.19,19)”.
A igreja cresceu muito em fé e em número, e no fim do primeiro século havia quase 60 mil convertidos. Foi considerada a igreja mais espiritual de todos os tempos.
Paulo passou dois anos ensinando a Palavra na escola de Tirano, e todos os habitantes da Ásia ouviram a Palavra, tanto judeus como gregos.
A carta aos Efésios faz parte das três cartas chamadas espirituais, sendo a mesma a primeira, Colossenses a segunda, e Filipenses a terceira.
A base desta carta é a unidade cristã e a plenitude do conhecimento de Deus:
Ef.4:13: Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura e da plenitude de  Cristo.
Devido ao seu grande crescimento e conhecimento, graças ao ensino difundido de casa em casa e na escola de Tirano, esta igreja transformou-se no modelo das igrejas.
Esta carta foi escrita durante o período em que Paulo estava aprisionado em Roma: seu portador foi Tíquico, que também levou as cartas de Tito e Filemon.
A igreja de Éfeso foi celeiro missionário para toda Ásia. Lá havia uma liderança plural exemplar, onde estavam em evidência todos os ministérios dados à Igreja: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres.
Por este motivo, talvez, as maiores e mais profundas doutrinas se encontram nesta carta, como, por exemplo, as doutrinas sobre predestinação, eleição, e outras, doutrinas estas que até hoje são objeto de grandes controvérsias entre os teólogos. No entanto, os cristãos de Éfeso as entenderam e aceitaram, pois não encontramos na Bíblia outra carta de Paulo para esclarecer a primeira, prova do crescimento na fé e no conhecimento do Senhor.
Este é o segredo da igreja crescida, da igreja espiritual. Esta é a base e o fundamento de uma igreja local. Este fundamento não pode ser negligenciado.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

O QUE É O JEJUM?

Que é o jejum e como é usado como disciplina espiritual? A Bíblia nos diz em 2 Crônicas 20:3: “Então Jeosafá teve medo, e pôs-se a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá”.
O jejum é uma forma de demonstrar a Deus a nossa grande necessidade da Sua ajuda. A Bíblia nos diz em Esdras 8:21: “Então proclamei um jejum ali junto ao rio Ava, para nos humilharmos diante do nosso Deus, a fim de lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos pequeninos, e para toda a nossa fazenda”.
O jejum não deve ser usado para causar boa impressão nos outros. A Bíblia nos adverte acerca disso em Mateus 6:17-18 “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
O jejum pode ser uma privação que nos purifica e prepara para um ofício ou revelação, como em Daniel 10:2-3: “Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas completas”. 

Jesus, antes de iniciar sua pregação pública, passou 40 dias jejuando no deserto: "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome" (Mt 4:2). Como ainda nos mostra Jesus, o jejum é arma contra as tentações; e é por isso que o Inimigo procura nos atacar durante esse período: "E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4, 3-4).

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus
Mateus 4:4
E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães
Mateus 4:3
E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus
Mateus 4:3,4
E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus
Mateus 4:3,4

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O PACTO DA HONESTIDADE

Ef.4:25,32  - Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos, mas não pequeis: Não se ponha o sol sobre a vossa ira. 27 Não deis lugar ao diabo. 28 Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado. 29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia sejam tiradas de entre vós. 32 Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Eis o pacto:

Eu não vou esconder minhas convicções, mas vou procurar, no tempo do Espírito, conversar francamente e diretamente com todos de modo amoroso e misericordioso, para que as frustrações mútuas não se transformem em amargura. Se isso significa arriscar-me a sofrer, então eu aceito correr o risco, pois sei que quando falamos a verdade em amor, crescemos em tudo em Cristo, que é a cabeça cujo corpo somos nós. Vou tentar refletir com justiça e retidão sobre tudo aquilo que vejo, ouço, sinto, leio. Vou tentar expressar esta honestidade de maneira sincera e controlada, de acordo com as percepções que eu tenha das circunstâncias, guiada pela caridade.

domingo, 2 de julho de 2017

JOSÉ – TIPIFICAÇÃO DE CRISTO



José, 11º filho de Jacó (Israel), nascido de Raquel, sua amada ou preferida, filho de sua velhice.
Gn.37:3ª – Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho de sua velhice.
Ao falar aos seus irmãos de seus sonhos proféticos (Gn.37:6,10), despertou-lhes, além do ciúmes que já sentiam, a ira, e planejaram matá-lo.
Por intervenção de Rubem, atiraram-no num poço, mas depois resolveram vendê-lo por 20 siclos de prata (Gn.37:28).
Apresentaram sua túnica manchada de sangue de cabrito ao pai.
Os midianitas o venderam a Potifar, oficial de Faraó.
Gn39:2 – O Senhor era com José, que veio a ser um homem próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio.
Potifar percebeu que José era íntegro e sábio e que a mão de Deus era sobre ele; e o fez mordomo de todos os seus bens. Além disso, José era formoso de porte e de aparência, o que despertou a atração da mulher de Potifar, que tentou seduzi-lo. (Satanás usou da mulher de Potifar para tentá-lo)
Gn. 39.9b – Como cometeria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus? Mt. 4:7 – Jesus respondeu a Satanás: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Acusado falsamente, como Jesus, foi aprisionado e mesmo durante o período em que esteve preso (Gn.39:21,23), o Senhor era com ele e o fez prosperar e reinar na própria prisão, e isto nos é um grande ensinamento, pois devemos aprender a reinar mesmo estando encarcerados.

Quando o copeiro e o padeiro quiseram a interpretação de seus sonhos, José lhes falou: Porventura não pertencem a Deus as interpretações? Mostrando assim que sua vida era de perfeita comunhão com Deus.
Na interpretação dos sonhos do copeiro e do padeiro, vemos semelhanças com a vida, morte e ressurreição de Jesus:

Padeiro – seu destino foi a morte – referindo-se a Jesus, o pão da vida, que foi moído.
Copeiro – servia o vinho – as uvas foram espremidas e foi servido num copo ao Faraó – o sangue foi derramado – mas o copeiro foi reabilitado em 3 dias. Ressurreição de Cristo – 3 dias.
Pureza pessoal – santificação – não aceitou adulterar com a mulher de Potifar, nem trair aquele que nele confiava.
Sentimento de vingança – A lei era olho por olho, dente por dente, e José não se vingou nem contra sua prisão injusta nem contra seus irmãos.
Prova de fé e obediência – Cria vitória, prosperidade e volta da unidade familiar.
Nem sempre a recompensa à fidelidade é imediata. Em Mt.5:10, Jesus nos diz que seremos perseguidos por causa da justiça, e que somos bem-aventurados por isso.
Paciência – Esperou ainda 2 anos para que o copeiro se lembrasse dele na prisão.
Humildade – Gn.4l:16 – Não está isto em mim; mas Deus dará a resposta favorável a Faraó. José interpretou o sonho de Faraó e foi exaltado.

A probabilidade da elevação de um estrangeiro a um alto cargo no Egito tem sido posta em dúvida, mas os registros egípcios provam que tal acontecimento, embora fosse raro, não foi de modo nenhum excepcional.
Faraó providenciou uma esposa para José, Azenate, que representa a Igreja, chamada para fora do mundo a fim de ser a noiva de Cristo durante o período de rejeição dos seus irmãos.
Gn. 4l:46 – Era José da idade de 30 anos, quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito. Mesma idade que Jesus começou seu ministério e percorreu toda a terra.

Filhos de José: Gn.42 – 51,52:
Manassés – O que faz esquecer – ou o que ensina a perdoar – ou o que perdoa.
Efraim – Fiel – Duplamente frutífero.

São dois povos: O povo escolhido e a Igreja.
Gen. 45:5 – Agora pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vos mesmos por me haverdes vendido para aqui, porque para a conservação da vida Deus me enviou diante de vós.  Deus me enviou adiante de vós, para conservar a sucessão na terra, e para vos preservar a vida por um grande livramento.
Jo.14:1,2 – Não se turbe o vosso coração, crede em Deus e crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vô-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.

O plano de Deus em Jesus é o da reconciliação familiar. Sermos um só povo de um só Deus. José foi antecessor espiritual de Cristo.