segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O DIA DO JULGAMENTO


Sl.96:10 e 13 – “Adorai ao Senhor na beleza de sua santidade: tremei diante dele todos os povos da terra. Dizei entre as nações: O Senhor reina; o mundo também se firmará para que se não abale. Ele julgará o povo com retidão. Ante a face do Senhor, porque ele vem, ele vem a julgar a terra, julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.”
Estamos nos aproximando do dia do julgamento; e o Senhor irá julgar a terra e todos os seus habitantes. Diante destas expectativas temos a certeza que o Senhor e longânimo e que suas misericórdias precedem à sua justiça.
Em todas as dispensações, o homem criado à imagem e semelhança de Deus não correspondeu ao projeto de seu criador, sendo rebelde à sua palavra.
No livro do profeta Ezequiel está escrito:
Ez.14:3 – “Ainda que estivessem no meio dela estes três homens: Noé, Daniel e Jô, eles pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor.”
Sabemos que a salvação é individual e que temos livre-arbítrio para escolhermos entre o bem e o mal. Estes homens, reconhecidos como intercessores, mesmo que estivessem vivos, nada poderiam fazer, porque a responsabilidade é individual.
Entre as qualidades destes homens de Deus podemos destacar:
Noé – o único crente de sua época que obedeceu ao comando do Senhor para construir a arca que livraria ele e sua família do grande dilúvio. Tinha retidão de caráter e era agradável aos olhos do Senhor.
Gen.6:8,9 – “Noé porém achou graça aos olhos do Senhor. Noé era varão justo e reto em suas gerações. Noé andava com Deus.”
Daniel – Grande estadista e sábio que enfrentou a oposição e a opressão babilônica, sendo resistente e fiel aos princípios de Deus, não se deixando contaminar pela idolatria, mesmo com a ameaça de ser lançado na cova dos leões, permaneceu firme no propósito de adorar a um só Deus, criador dos céus e da terra. Teve o privilégio de receber grandes revelações para os finais dos tempos.
Dn.6:4 – “Então os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele vício nem culpa.”
– Podemos enfatizar que este homem, submetido à diversas provações como a perda de seus filhos, de seus bens, sua saúde e de quase todos os seus amigos, jamais deixou de crer e esperar em Deus, sem qualquer tipo de murmuração.
Jó:13:15 – “Ainda que ele me mate, nele esperarei.”
Jó:19:25 – “Porque eu sei que meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne, verei a Deus.”
A capacidade destes homens de crer naquilo que não viam, mas que esperavam, era a maior prova de seu reconhecimento da soberania de Deus sobre suas vidas, não importando quais seriam as conseqüências destes atos de fé. Obediência, esperança, fé e fidelidade são qualidades agradam ao nosso Deus até  o dia do julgamento.
 


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CONTABILIZANDO OS GANHOS


A própria vida nos ensina que à medida que crescemos, tanto espiritualmente como fisicamente e monetariamente, sofremos perdas, mas não temos que nos deter nas perdas, mas sim nos ganhos.
Nascemos totalmente dependentes de nossas mães, para sermos nutridos, limpos e tratados. À medida de nosso crescimento, vamos aprendendo a nos libertar desta dependência a aos poucos perdendo o excesso dos cuidados maternais: vestimos, nos alimentamos e caminhamos sozinhos. Uma nova fase se anuncia: pois começamos a dialogar, ter certas vontades pessoais e a discernir qual é a nossa melhor opção. Nesta etapa do crescimento é  que mais necessitamos de orientação, pois é aí que se inicia a verdadeira formação do caráter é quando começamos a contabilizar os ganhos.
Pv.22:6 – “Ensina a criança o caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
A rebelião da adolescência tem como sentido o aprimoramento das escolhas. Bons amigos é o resultado de uma boa orientação.
Mais tarde vem a escolha da profissão e, quando estamos focados não só pelos sonhos, às vezes impossíveis, mas buscando primeiramente a direção de Deus, certamente creditaremos ganhos.
Mt. 6:33 – “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”
A escolha do cônjuge também precisa de uma resposta vinda do coração de Deus, porque nem sempre aquele que desperta uma paixão avassaladora é a pessoa certa. Perde-se na paixão, mas ganha-se no amor.
Todas as dificuldades que enfrentamos nos traz uma lição de que nossas lutas não foram vãs, pois nos levaram a valorizar o que temos, e mais uma vez, saímos ganhando. 

sábado, 18 de outubro de 2014

CUIDADO COM AS APARÊNCIAS


II Re.20:12,13  – “Naquele tempo enviou Berodaque Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, carta e um presente para Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente. Ezequias lhes deu ouvidos, e lhes mostrou a casa de seu tesouro...
Ezequias, fragilizado pela sua doença, achou que a atitude do rei da Babilônia era positiva, mostrando por ele grande estima e consideração e, lisonjeado com isso, se expôs mostrando toda a sua riqueza.
Muitas vezes somos enganados com falsas atitudes. Neste caso, o inimigo queria descobrir todas as riquezas do rei de Israel, que era motivo de sua inveja e alvo de suas maquinações para tomar posse de tudo o que o rei possuía.
Temos que saber para quem devemos abrir nossas portas, não só de nossa casa, mas também de nosso coração.
Gl.2:6b –“Deus não aceita a aparência do homem.”
Companheiros - Esta palavra significa aqueles com quem dividimos nosso pão. Um hábito comum entre os judeus até o dia de hoje é que para assentar-se em sua mesa e partilharem de seu pão, são convidados somente aqueles que merecem desfrutar de sua intimidade.
Sl.25:14 – “A intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, a eles fará saber o seu segredo.”
Muitas vezes, por razões desconhecidas, somos levados a dividir nossas lutas
ou nossas conquistas com quem não é digno de tal confiança. Precisamos estar alertas para não sofrermos os danos. Não se deixe impressionar pelas aparências!
Jesus nos ensina que é pelos frutos que conhecemos aqueles que são dignos de nossa confiança. Frutos são ações e atitudes que nos revelam quem é cheio do Espírito Santo.
Os fariseus e saduceus eram religiosos e foram chamados por João Batista de “raça de víboras”.
Mc.11:12 – “E vendo de longe uma figueira que tinha folhas , foi ver se nela achara alguma coisa; e chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.”
Mesmo não sendo tempo de figos a figueira estava cheia de folhas, presumindo-se assim que deveria ter frutos temporões. Apesar da bela folhagem, era uma figueira estéril.
I Sam.16:7 – “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência nem para a altura de sua estatura, porque o tenho rejeitado, porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”
Samuel achou que Eliabe, o filho mais velho de Jessé, seria o escolhido para substituir o rei Saul. Mas não, o escolhido foi Davi, o homem segundo o coração de Deus.
Jo.7:24 – “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.”
Se buscarmos a direção do Senhor, saberemos em quem deveremos confiar. Lembre-se de que entre ser um verdadeiro cristão e estar no meio de cristãos há grande diferença.


domingo, 12 de outubro de 2014

EM QUEM NOS ESPELHAMOS?


II Cr.21:20a – “Jorão começou a reinar com 32 anos, reinou oito anos.”
Jorão era filho de Josafá, que fez o que era reto diante do Senhor e neto de Asa, rei de Judál, que também havia procedido retamente diante de Deus.
II Cr.21:4 – “E subindo Jorão ao reino de seu pai, e havendo-se nele fortificado, matou seus irmãos à espada, como também a alguns príncipes de Israel.”
O que levou este rei a praticar o fratricídio? Não foi certamente o exemplo de seus antecedentes, mas sua maldade foi gerada não só pelo ciúme, pela inveja, pelo desejo do poder, mas por sua convivência com Acabe e Jezabel, seus sogros. Nós nos tornamos semelhantes àqueles em quem nos espelhamos.
II Cr.21:12 – “Então lhe veio um escrito por parte de Elias, o profeta que lhe dizia: Porquanto não andaste nos caminhos de seu pai Josafá, teu pai, e nem nos caminhos de Asa, rei de Judá, mas andastes nos caminhos dos reis de Israel e fizeste corromper a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a corrupção da casa de Acabe e também mataste teus irmãos, da casa de teu pai, melhores que tu.”
Vemos que muitos traços de violência são gerados pela convivência com pessoas corruptas e inescrupulosas. O ditado é antigo: diz-me com quem andas e te direi quem és.
Precisamos evitar o convívio com pessoas malignas e a palavra “não”  dita aos nossos filhos é necessária para desviá-los dos maus caminhos, que na grande maioria das vezes são caminhos de morte.
Cotidianamente vemos adolescentes sendo mortos pelos excessos cometidos pelas drogas, álcool, rachas e assaltos. Isto é fruto da falta de disciplina e da concordância de pais que não se preocupam com quem seus filhos estão andando.
Jorão teve sua morte prematura anunciada pelo Senhor (IICr.21:15).
II Cr.21:20b – “E foi-se sem deixar de si saudades alguma, e sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.”
Esta é a trágica história de um rei que não soube governar e ainda praticou atrocidades inumeráveis que ninguém queria lembrar.
Sl.34:16 – “A face do Senhor está contra os que fazem mal, para desarraigar da terra a memória deles.”

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FALTA DE MINISTRAÇÃO


Pv.29:18 – “Não havendo profecia o povo se corrompe.”
Quando nos afastamos de Deus e de sua palavra, nos conformamos com o mundo e tudo o que ele nos oferece, e nos tornamos frios, egoístas, porque caminhamos em direção oposta aos ensinamentos de Deus.
Ex.24:12 – “O Senhor disse a Moisés: Sobe ao monte, e fica lá e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei e os mandamentos que tenho escrito, para ensinar.”
Moisés ordenou ao povo que aguardasse até a sua volta e designou seu irmão, Aarão, responsável pelo cuidado deste povo que não podia ficar sem orientação.
Por quarenta dias Moisés ficou envolvido com a glória de Deus recebendo suas instruções para ministrar ao povo escolhido. Por sua demora, o inconformismo, a incerteza, a indiferença e a idolatria tomaram novamente conta deste povo, que voltou a se corromper e exigiu que Araão fizesse um bezerro de ouro.
Para aplacar a ira dos insatisfeitos, Araão recolheu ouro para a confecção do ídolo para adoração.
Ex.32:23 “E eles disseram: Faze-nos um deus que vá adiante de nós, porque não sabemos o que sucedeu a este homem, Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito.”
Satanás age rapidamente quando falta a profecia; e quando Moisés desceu do monte, deparou com uma verdadeira orgia diante do bezerro de ouro, e, aturdido, cobrou de seu irmão, Araão:
Ex.32:19 – “O que passou pela tua cabeça?”
Se não fosse a intervenção de Moisés diante de Deus, nem Araão nem o povo seria poupado.
A falta de ministração transforma as pessoas em descrentes, e o reino das trevas tenta dominar os que se afastam da palavra de Deus.