sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

CONVOCADOS POR DEUS

Ed.1:2 –" Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá."
Deus levanta para fazer sua obra quem estiver disponível, e, para reerguer o templo em Jerusalém, deu ordens expressas à Ciro, rei da Pérsia:
Is.44:8 – "Quem diz de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Sê edificada; e ao templo: Funda-te."
Depois de grandes conquistas a Pérsia foi nação dominante, e Ciro, o grande, permitiu que os judeus libertados do seu cativeiro, retornassem às suas terras e reconstruíssem o templo, dando-lhes para tanto toda a provisão necessária.
Is.45:1 – “Assim diz o Senhor ao seu ungido Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.”
Ciro, por sua virtude e justiça foi o único rei pagão a receber unção e ordens de Deus e ficar à sua direita, lugar privilegiado.
Is.45:13 – “Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei: ele edificará a minha cidade, e soltará os meus cativos, não por preço nem por presente, diz o Senhor dos Exércitos.”
A obra da reconstrução do templo foi iniciada e Esdras, escriba e sacerdote foi convocado para tomar a frente deste trabalho.
Ao término desta reconstrução, Ciro devolveu todos os tesouros que haviam sido tomados pelo rei Nabucodonosor, e Esdras e seus assessores acharam os livros dos grandes feitos e as escrituras e prostrou-se no chão orando, consciente de todos os pecados cometidos por seu povo, envergonhado com tanta transgressão, mas maravilhado com a longanimidade do Senhor.
Ed.9:7,8 – “Desde os dias de nossos pais até o dia de hoje estamos em grande culpa por causa da nossa iniqüidade fomos entregues, nós, os nossos reis, nossos sacerdotes, nas mãos dos reis das terras, à espada, ao cativeiro e ao roubo, e a confusão do rosto, como hoje se vê. E agora, como por um pequeno momento, se nos fez graça da parte do Senhor nosso Deus, para nos deixar que alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos; ó Deus nosso, e para nos dar uma pouca de vida na nossa servidão.”
Somos um povo separado por Deus e sempre sobreviverá um remanescente fiel, que, embora transgredindo creêm no amor e na fidelidade de Deus.
II Co.5:14 – “O amor de Deus nos constrange.”
Ed.9:9 – “Porque servos somos; porém na nossa servidão não nos desamparou nosso Deus; antes estendeu sobre nós sua beneficência perante os reis da Pérsia, para revivermos, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações; e para que tivéssemos uma parede em Judá e em Jerusalém.”
Durante todo o período da reconstrução do templo o povo de Deus foi afrontado pelos inimigos que não queriam que esta obra fosse concluída, mas a determinação de Esdras, juntamente com Neemias, foi preponderante para sua conclusão. Toda a obra que é feita sobre a ordem e a guarda do Senhor nosso Deus tem seu término garantido, porque a fidelidade do Senhor dura para sempre.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ENFRENTANDO A TEMPESTADE

Mc.4:35 – “E naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.” Depois de uma exaustiva pregação, Jesus deu esta ordem aos seus discípulos: Passemos para o outro lado. Uma tempestade repentina apanhou-os de surpresa, mas Jesus estava descansando, adormecido sobre uma almofada. Ao ser despertado pelos discípulos, repreendeu o mar e o vento dizendo: Aquieta-te.
Quando estamos no mesmo barco com Jesus e sob o seu comando obedecendo sua palavra, podemos descansar. Bastava que os discípulos repreendessem severamente esta tempestade e haveria bonança. Temos que aprender a exercer a autoridade que já nos foi outorgada.

Mt.10:1 – “E chamando os seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo mal.”

Mc.5:40 – “E disse-lhes: Porque sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?”

Quando enfrentamos uma tempestade não devemos chorar e se lamentar, pois isto não resolve. O que resolve é a ação imediata e o poder do nome de Jesus, pois, diante deste nome as forças do inferno não prevalecerão. Quando estamos em desobediência, ficamos sujeitos as intempéries.

Jn.1:12 – “E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me no mar, e o mar se aquietará; porque sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.”

Vemos neste exemplo de Jonas que ele não quis se submeter a uma ordem do Senhor para que pregar em Nínive, uma cidade destinada a destruição por causa dos pecadores. Jonas fugiu, pegou um navio em direção contrária e foi apanhado por uma grande tempestade e acabou nas entranhas de um peixe. Só foi expelido pela boca do peixe, quando teve consciência de sua desobediência.

Jn.2:9,10 – “Mas eu te oferecerei sacrifício com voz de agradecimento, o que votei pagarei: do Senhor vem a salvação.”

Nossa vida está ligada a presença de Deus, quando nos afastamos e somos desobedientes enfrentamos tempestades, precisamos de Jesus em todas as circunstâncias, mesmo quando enfrentamos dificuldades, somos sustentados, pois com ele o mar se aquietará.

Is.43:2 – “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”

O Senhor é sempre presente quando depositamos total confiança em suas promessas, que possamos agir e falar como Moisés: sem a tua presença, não sairemos daqui.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ISRAEL

II Cr.9:8 – “Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti para te pôr como rei sobre o seu trono, pelo Senhor teu Deus: porquanto teu Deus ama a Israel, para o estabelecer perpetuamente; e pôs-te como rei sobre eles para fazeres juízos e justiça.”
Esta foi a maneira encontrada pela Rainha de Sabá para não só exaltar os feitos de Salomão, como engrandecer o Deus de Israel que o constituiu como rei.
De Gênesis a Apocalipse, os olhos do Senhor estão sempre voltados não só para Israel, como para seu povo.
Gen.12:1,7 – “Ora, o Senhor disse a Abraão: Sai da tua terra e de tua parentela e da casa de teu pai para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
A partir do momento em que Abraão se separou de seu sobrinho Ló (Gen.13:14), Deus começou a mostrar-lhe a terra prometida.
Gen.13:14”,15 “E disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se apartou dele: Levanta teus olhos, e olha desde o lugar onde estás para a banda do Norte, e do Sul, e do Oriente e do Ocidente, porque toda a terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente para sempre.”
Aos olhos de Ló, havia ele escolhido a melhor parte: verdes campinas, próximas do rio Jordão, bem regadas como o jardim do Éden (Gen.13:11). Mas era diante dos olhos de Deus que estava estendida a terra de seus escolhidos:
Gen.13:17 – “Levanta-te, percorre esta terra que vês, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti te darei.”
Israel é e continuará sendo a terra escolhida pela vontade de um Deus soberano.
Surge então uma pergunta: Por que Israel é assunto diário nos jornais do mundo inteiro e sofre perseguição da maioria dos povos?
A resposta é esta: Porque Israel é a única nação fundada por um ato espontâneo e soberano de Deus, prometida a Abraão e a seus descendentes.
Hb.11:9 – "Pela fé, Abraão habitou na terra da promessa como em terra alheia, morando em cabanas, com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa."
Ez.38:23 – “Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.”
Deus quer que reconheçam a sua escolha: Ele tem um compromisso de defesa com Israel e continuará sempre lutando a seu favor.
Ez.39:22 – “E saberão os da casa de Israel que eu sou o Senhor seu Deus, desde aquele dia em diante.”
Sl.121:4 – “Eis que não tosquenajará nem dormitará o guarda de Israel.”
Embora aos olhos do mundo haja uma tendência de que o nome e a nação de Israel será extirpada, aos olhos do Deus, Israel é e será sempre uma nação perpétua, porque seu compromisso é com o Deus Eterno, que dura de eternidade a eternidade.
Is.41:8 – “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abrão, meu amigo.”
Ouve, ó Israel! Deus faz este apelo e esta advertência: é tempo de este povo ouvir a voz do Senhor.
O tempo da colheita se aproxima, e Israel continua adormecido e com o coração endurecido. Grandes coisas Deus tem reservado para seu povo, mas sem arrependimento nada pode acontecer.
O povo escolhido está perecendo por falta de conhecimento (Os.4:6).
Nossa esperança é que Israel não deixe novamente passar o tempo de visitação!
Jer.4:1 e 4 – “Se voltares, ó Israel, diz o Senhor; para mim voltarás; e se tirares todas as abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando. Circundai-vos para o Senhor, e tirai os prepúcios de vossos corações, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que minha indignação não venha a sair como fogo e arda de modo que ninguém o apague por causa da malícia de vossas obras.”
Amigo dura para sempre, jamais será esquecido: assim é o coração de Deus para com Israel.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

NATAL FESTA DA FAMÍLIA

Aos 25 de dezembro festejamos o Natal como se fora para celebrar o nascimento de Jesus Cristo de Nazaré, o filho de Deus.
Considero o Natal uma festa da família, onde nos reunimos para comermos, bebermos e trocarmos mimos. Mas será que nos lembramos de Jesus? Do seu nascimento, da sua missão, do seu sofrimento, morte e ressurreição?
Se nos ater à data, veremos que seria impossível Jesus ter nascido em dezembro, numa manjedoura e exposto à intempérie, pois no hemisfério norte é época de um frio intenso. No capítulo 2 de Lucas relata-se a história do nascimento de Jesus:
Lc.2:1 – “E aconteceu que naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo mundo se alistasse”.
Este recenseamento não poderia acontecer num inverno rigoroso, pois as famílias se deslocavam para suas cidades de origem.
Esta data foi escolhida pelo papa Libério de Roma, no ano 440, cristianizando uma das grandes festas pagãs já existentes, e, neste dia: a festa da mitraica, que celebrava o natalis invictus solis (nascimento do sol vitorioso) ou o comumente conhecido solstício de inverno.
Lc.1:31 – “E eis que em teu ventre, conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus”.
Lc.1:36 – “E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e este é o sexto mês para aquela que era chamada estéril”.
Biblicamente podemos afirmar que Jesus foi gerado no sexto mês da gravidez de Isabel, mãe de João Batista, cujo pai, Zacharias, sacerdote do Senhor, tinha seu turno no mês de Tamuz, ocasião em que lhe foi dada profecia sobre o nascimento de seu filho. Esta data corresponde no calendário gregoriano ao período de 15 de junho a 15 de julho o que corresponderia que Jesus foi gerado entre o mês de dezembro/janeiro e seu nascimento ocorreu entre setembro/outubro.
Jo.1:14 – “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Is.9:6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, príncipe da Paz.”
Todas as profecias da bíblia foram ou serão cumpridas.
Não é meu desejo, com o exposto acima que se deixe de festejar o Natal, mas que esta se torne uma festa de grande importância cristã, de união familiar, reconciliação, perdão e uma festa direcionada para louvor e adoração do autor e consumador de nossa fé: JESUS.

sábado, 6 de dezembro de 2008

TIMÓTEO, O DISCÍPULO DE PAULO

II Tim.1:3 – "Dou graças a Deus, a quem sirvo com consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia.”
Timóteo foi um companheiro fiel a Paulo a partir de sua segunda viagem missionária Teve um papel de grande relevância, pois compartilhava com Paulo todos os seus bons e maus momentos, inclusive quando o apóstolo esteve preso em Roma.
Era considerado seu filho na fé, e na carta a ele dirigida, Paulo compara sua fidelidade a Deus à deste servo, incentivando-o a buscar a cada dia o conhecimento do alto.
Buscar o conhecimento de Deus é um dom que já existe em nós, foi-nos dado, mas permanece adormecido em nosso interior. Somos trazidos à realidade quando alguma fatalidade acontece; mas não deve ser assim!
II Tim.1:6 – “Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti.”
Nas circunstâncias de calamidade, clamamos: Meu Deus! Jesus! Esquecemos que Deus é um Deus presente em todas as circunstâncias. É quando estamos à beira do precipício que clamamos pelo socorro daquele que conhecemos só de ouvir falar (Jó 42:5).
Quando entendemos a importância de quem está à frente de nossas batalhas, temos ousadia para qualquer tipo de enfrentamento, pois contamos com aquele dom que já foi despertado em nós.
O Senhor tem um exército de anjos para lutar em nosso favor.
II Re.6:16 – “Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.”
Esse exército só esta disponível para os que crêem e conhecem quem está batalhando a nosso favor. Quando escolhemos, conhecemos e reconhecemos quem é o nosso General, já estamos a um passo da vitória. O exército de Deus é composto de anjos e homens e mulheres valentes, fortes no espírito e ousados na fé.
A batalha acirrada permite que Deus se apresente como ele é realmente: O Senhor dos Exércitos. Ele e nós formamos um todo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ESTERILIDADE

No Antigo Testamento, a esterilidade era considerada um castigo, um mal, uma desgraça enfim: a falta da graça de Deus. Isso faz muito sentido se pensarmos que, já que o princípio da Criação, Deus deu este mandamento ao homem: “crescei e multiplicai-vos”.
A mulher estéril sentia-se discriminada pelas demais e angustiava-se com sua situação.
Uma história comovente relatada na Bíblia em I Samuel é a de Ana: casada com Elcana, um dos sacerdotes, ela não se conformava com a esterilidade. Além desse fardo, Ana ainda tinha de sofrer as zombarias da outra mulher de Elcana, Penina, que tinha filhos. Seu marido tentava consolá-la dizendo:
I Sam.1: 8 – “Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? Por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?”
Seu sofrimento era tão intenso que, prostrada, clamava com prantos e gemidos por um filho, e fez um voto de que, se concebesse, o entregaria ao Senhor. Seu clamor foi ouvido pelo profeta Eli, que pensou que estivesse embriagada, tamanho era seu fervor. Ao ouvi-la, porém, entendeu sua amargura e profetizou:
I Sam 1:17- “Vai em paz: e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.”
E assim nasceu Samuel, que se tornou o primeiro juiz de Israel.
Nessa época, a monogamia não era seguida com fidelidade, e as mulheres estéreis eram motivo de chacota das outras esposas produtivas. Por esta mesma razão, Sara, mulher de Abraão, precipitou-se em dar-lhe um filho, oferecendo sua escrava para gerá-lo. Ismael nasceu, mas não era dele que os descendentes das futuras gerações de Israel proviriam.
Rebeca, esposa de Isaque, também era estéril. Ele orou a Deus, que, ouvindo suas orações, fez que Rebeca concebesse os gêmeos Esaú e Jacó.
Gn.25:21 – “E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril, e o Senhor ouviu suas orações e Rebeca, sua mulher, concebeu.”
Raquel, esposa preferida de Jacó, também foi angustiada pela esterilidade, e espezinhada por sua irmã Léia, a aborrecida, que gerava filhos continuamente (teve quatro filhos seguidos). Teve inveja da fecundidade da irmã e usou do mesmo expediente de Sara: apresentou sua serva Bilha para que concebesse em seu lugar.
Gen.30:5 – “E concebeu Bilha, e deu a Jacó um filho.”
Toda vez que atropelamos os desígnios de Deus, temos que arcar com as consequências. A competição, o ciúme e a inveja não fazem parte dos planos do Senhor para as nossas vidas.
A dificuldade de gerar torna vulneráveis e sensíveis mulheres que tentam de alguma forma interferir nos projetos de Deus. Mas, em sua misericórdia, Deus sempre atende à oração do justo, e estas mulheres receberam a graça e o poder de Deus sobre elas, conceberam e deram à luz filhos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A HISTÓRIA DE RAABE

A tarefa transferida a Josué para tomar posse da terra prometida para os filhos de Israel , levou-o a enviar dois espias a cidade de Jericó, para obter estratégias de dominá-la.
Em Jericó habitava uma prostituta de nome Raabe, conhecida e conhecedora de todos os habitantes da cidade, e foi para lá que se dirigiram os dois espias.
Por ser notório todos os acontecimentos de milagres e livramentos com os filhos de Israel, esta mulher pagã temeu a Deus.
Jericó era uma cidade fortificada e logo que os guardiões do rei souberam que havia homens de Israel rondando a cidade, foram até a casa de Raabe para prendê-los.
Apesar de seu currículo não ser dos melhores, Raabe era uma mulher piedosa e resolveu esconder estes homens, procurados pela guarda real, não antes de fazê-los prometer que se a cidade fosse destruída, ela e seus familiares estariam à salvo.
Js.2:9 – “E disse aos homens: Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós. Agora pois, jurai-me, vos peço, pelo Senhor, pois que vos fiz beneficência, que vós também fareis beneficência ã casa de meu pai.”
Dentro de seu coração, Raabe já tinha um propósito de mudança de vida, para sair de suas tradições pagãs e pecaminosas.
Deus sempre recompensa aqueles que estão dispostos a mudar e não foi diferente com esta mulher, porque Ele não faz acepção de pessoas.
At.10:34 –“Ë, abrindo a boca, Pedro disse: Reconheço que Deus não faz acepção de pessoas.”
Raabe, através de sua disposição de esconder os espias, demonstrou uma fé espantosa, pois corria o risco de ser descoberta e sofrer os danos de seu ato.
Raabe era uma mulher pecadora, vivia no meio de um povo pagão, mas passou a crer no Deus de Israel como Deus verdadeiro e criador do céu e da terra, abandonando a idolatria.
Hb.11:31 –“Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.”
Por sua atitude e fé teve o privilégio de ter sua história citada em cinco livros da bíblia: Josué, Mateus, Hebreus,Tiago e Salmos.
Agiu como intercessora daqueles que cuidou e obteve a salvação através de sua fé e renunciou à sua vida antiga. Da cidade de Jericó, somente sua casa, que ficava em cima do muro, permaneceu intacta.
Raabe teve o direito de receber nova identidade e foi contada entre os israelitas.
Casou-se com Salmon, príncipe em Israel e veio a ser ancestral do Messias, entrou para a genealogia de Jesus (Mt.1:5). Foi restaurada física e espiritualmente.