segunda-feira, 31 de outubro de 2022

OLHANDO PARA A CRUZ

 

OLHANDO PARA A CRUZ

 

Mt.27:17 – “Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus. Porque sabiam que por inveja o haviam entregado.”

Estamos assistindo novamente a escolha do povo: Um presidiário tornará ao comando, e nós atônitos com a perspectiva de que o país vai voltar a ser assaltado pelos malfeitores.

Realmente nosso povo tem a memória curta, e quando conseguimos avançar alguns passos para frente, retornamos  à mediocridade de um governo pífio, onde a impunidade prevalece, assim como o roubo, a mentira e a corrupção.

O que podemos esperar?

- Restituiremos o que não nos deram e voltamos à escravidão e a servidão tomará conta de nossa impotência, nos penalizando por aquilo que não fizemos. A injustiça prevalecerá  diante de um tribunal corrupto e malfazejo.

Sl 37:20 – “O ímpio toma emprestado e não paga, mas o justo se compadece e dá.”

Este pensamento me leva a olhar diretamente para a cruz.

Aos olhos do povo incrédulo, Jesus se tornou nosso remidor, sem que nele houvesse qualquer transgressão.

Is.53:5,6 – “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”

Mesmo diante de todo o opróbrio ao qual foi exposto Jesus se recusou de fazer acusações contra  aos que estavam ferindo:

Lc.23:34 – “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”

Suspenso na cruz recusou-se a fazer uso de seu poder, como ilho de Deus, para castigar seus opositores e suplicou também pelos seus discípulos para que sua fé não enfraquecesse. A humilhação, o sofrimento da crucificação nos aponta a qualidade de seu amor por nós, e temos a resposta vinda diretamente dos céus.

Sl.37:39,40 – “Mas a salvação dos justos vem do Senhor; ele é a nossa fortaleza no tempo da angústia. O Senhor os ajudará e os livrará; porquanto confiam nele.”

Nossa vida está sobre o controle do Senhor, que pode transformar nossa instabilidade emocional momentânea com à expectativa de dias melhores.  

Jo,3:16 – “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito, para que todos os que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

O INCOMUM DE DEUS

At.10:15 – “Não chames de comum ao que Deus purificou.”

Quando Pedro recebeu esta repreensão do Senhor ainda vivia preso às tradições religiosas. O Senhor não faz acepção de pessoas e seu maior anseio e que todos o conheçam e recebam a salvação.

A conseqüência da visão que Pedro teve estava diretamente ligada à salvação de Cornélio e seus familiares e amigos, mas Pedro, só depois de alertado por Deus reconheceu esta verdade.

At.10:34 – “E, abrindo Pedro a boca disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o tema e obra o que é justo.”

Mesmo assim Pedro precisou se justificar perante toda a igreja que o criticava:

At.11:3 – “Entraste em casa de incircuncisos e comeste com eles.”

A circuncisão distinguia os judeus dos demais, mas Deus quer que esta marca de circuncisão seja dentro de nossos corações!

Jesus também sofreu em diversos momentos este tipo de crítica.

Mt.9:10,11 – “E aconteceu que estando ele em casa sentado a mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isto, disseram aos seus discípulos: Porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”

Mt.9:12 – “Jesus porém ouvindo disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.”

Não podemos ficar presos à tradições e costumes, precisamos entender o que é expandir o reino de Deus, sem discriminar as pessoas!

Mt.9:13 – “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.”

A justiça própria não levam ao conhecimento da grandeza e do amor de Deus. No sermão do monte o Senhor falou:

Mt.5:20 – “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrarás no reino dos céus.”

Até João Batista, primo de Jesus, que o havia batizado nas águas do Jordão, mesmo diante da grande manifestação do Espírito Santo mandou seus discípulos se certificarem se realmente Jesus era o Messias prometido.

Mt.11:2 – “ E, João, ouvindo do cárcere falar dos feitos de Cristo enviou dois discípulos a dizer-lhe: és tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?”

Os feitos ou os milagres de Jesus eram extraordinários, não havia motivo algum para que fosse colocado à prova, porque eram incomuns.

Mt.11:4 – “E Jesus respondendo-lhes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados e aos pobres  é anunciado o evangelho.”

Fatos que pareçam sem valor, ou pessoas que nos passam despercebidas, não permanecem incógnitas para Deus, porque delas também pertence  o reino dos céus.

 

 

 

domingo, 23 de outubro de 2022

ELEIÇÕES - COMO ESCOLHER SEU CANDIDATO

 

ELEIÇÕES – COMO ESCOLHER SEU CANDIDATO...

 

 

Nós cristãos temos por obrigação, ao escolhermos nossos candidatos para as próximas eleições, verificarmos quão próximo estes candidatos estão de cumprirem seus mandatos de acordo com os princípios de Deus, segundo sua palavra.

São princípios éticos que indicarão o procedimento correto para que o propósito de Deus seja estabelecido nesta cidade, em nosso estado e em nosso país.

Sabemos que estamos numa época de grande turbulência política, de violência, de deseducação e de vastos problemas sociais. Por isso, temos que tratar as eleições com seriedade e já que temos o direito de votar, temos o direito de colocar nos postos de autoridade homens e mulheres que tenham suas vidas embasadas nos princípios bíblicos.

Abaixo, relacionamos alguns de nossos direitos, com respaldo da Palavra de Deus:

  1. Dignidade da vida humana

O direito à vida é garantido:

Ex.20:13 – Não matarás.

O sexto mandamento proíbe o homicídio deliberado, intencional. No Novo Testamento não se condena apenas o homicídio, mas também o ódio, que leva a desejar a morte de alguém.

  1. Dignidade da mulher

Ex.21:10 – Mas, se ao desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito das filhas.

Apesar do papel submisso da mulher na sociedade, a lei conferia direitos a ela de ser tratada como filha pela nova família, ao casar-se.

  1. Dignidade pessoal

Lev.19:13,16 – Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás, a paga do jornaleiro não ficará contigo até à manhã. 14 – Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço diante do cego: mas terás temor do teu Deus. Eu sou o Senhor. 15 – Não fareis injustiça no juízo, não favorecerás o pobre, nem comprazerás do grande, com justiça julgarás o teu próximo 16 – Não andarás como mexeriqueiro entre teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor.

A ninguém era facultado o direito de maltratar, explorar ou oprimir o seu próximo, pois a fraternidade é o ideal da lei divina.

4.Castigo proporcional à falta cometida.

Dt. 25:1 – Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo para que os juízes os julguem, ao justo justificarão e ao injusto condenarão.

O castigo imputado ao réu não podia ser excessivo, para que não fosse humilhado.

5.Propriedade e herança

A lei garantia o direito a propriedade.

Sl.115:16 – Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.

O direito à propriedade era salvaguardado ao proprietário, mesmo                           quando este a vendia, depois de 50 anos (no ano do jubileu), tinha o direito de resgatá-la para garantir aos descendentes a devolução e evitar o acúmulo de bens aos ricos, às custas do necessitado.

 

6. Trabalho

Lev.19:13 – Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás: a paga do jornaleiro não ficará até à manhã.

Todos tinham direito de receber a justa remuneração pelo trabalho executado e seu serviço tinha que ser pago diariamente, para que pudessem garantir seu sustento.

7. Proteção aos desamparados

Lev.19:10 – Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-lo-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Lev.23:22 – E, quando segardes a sega da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do seu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Havia provisão necessária para se assistir o órfão, a viúva, o estrangeiro e o que havia caído na miséria. Podemos analisar este cuidado de Deus se lermos a história de Rute.

   8. Descanso

Ex.23:12 – Seis dias farás negócios, mas ao sétimo dia, descansarás: para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho de tua escrava e o estrangeiro.

Todos deviam observar este dia de repouso semanal, para que pudessem ser restauradas as forças tanto dos animais como dos homens. Nos dias de hoje, a maioria das pessoas acumulam atividades e não tiram um dia da semana para se recuperarem e nem percebem que isto as leva ao stress.

9. Ecologia

Lev. 25:1 – Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra guardará um sábado ao Senhor.

O sábado de descanso era o tempo em que a terra deveria permanecer em repouso a cada três colheitas, para que estas não se tornassem improdutivas. Era uma maneira para que os recursos naturais fossem protegidos.

10. A família, o matrimônio e o temor ao Senhor.

Dt. 6: 1,2 – Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus. Para vos ensinar, para que os fizésseis na terra que passais a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da vida; e que teus dias sejam prolongados.

Os mandamentos, de uma forma geral protegiam os vínculos familiares, o respeito ao próximo e à natureza.

Se discorrermos entre Levítico, Êxodo e Deuteronômio confirmaremos todos os tópicos usados neste texto.

Estes princípios não só serviram de meta para o Antigo Testamento, mas continuam sendo atuais na Dispensação da Graça. São princípios bíblicos que não devem cair no desuso, nem no esquecimento.

 

O temor do Senhor, é podermos reconhecer a santidade de nosso Deus, sua justiça e retidão, compreendermos sua natureza, sua bondade, graça e misericórdia e através deste contato com o Deus de toda a criação respeitarmos tudo aquilo que temos em nosso redor, e a melhor forma de respeitarmos tudo que aqui foi exposto devemos, através do direito de escolha a nós outorgados, colocarmos pessoas dignas  para executar os cargos públicos disponíveis e que estas pessoas correspondam ao que esperamos para termos uma sociedade mais digna.

Por tudo isto devemos votar com consciência de que nosso voto seja uma real atitude de cidadania e respeito.

 

 

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

SAINDO DA MENINICE

 

Os.11:1 – “Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito o chamei a meu filho. Todavia, eu o ensinei a andar a Efraim: tomei-os pelos seus braços, mas não entenderam que eu os curava. Atrai-os com cordas humanas, com cordas de amor, e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as queixadas; e lhes dei mantimento.”

Quando reconhecemos Jesus como nosso salvador pessoal, renascemos espiritualmente. Diante de Deus somos apresentados como meninos recém-nascidos. Esta experiência foi relatada a Nicodemos, quando buscou ao Senhor Jesus na calada da noite, para entender o que ele representava diante de Deus.

Jo:3,3 – “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”

O Senhor quer nos formar, nos ensinar, mas para conhecê-lo, precisamos partir do ponto zero, como uma criança recém-nascida, desde o primeiro choro, da comunicação do olhar, das primeiras palavras, do andar e receber e obedecer as primeiras ordens.

Mc.10:15 – “Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.”

A criança sempre se espelha no pai, querendo se assemelhar a ele. O pai será sempre o modelo que o menino quer seguir.

I Co:13:11 – “Quando era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

A criança é dependente e precisa de certos cuidados até poder caminhar por si mesmo. Deus nos quer crescidos, mas sem perder a essência da criança dentro de nós. A inocência, a pureza, a confiança e a dependência D’Ele, isto é, a sua direção correta.

Sl.37:5 – “Entrega teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.”

Quando somos independentes, desprezamos o caminho de Deus.

I Pe.2:2,1 – “Desejai ardentemente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado para que por ele vades crescendo. Deixando toda a malícia, e todo o engano e fingimentos, e invejas e todas as murmurações.”

Todo pai corrige ao filho que ama, e se formos submissos ao Senhor, aceitaremos a disciplina, sem questionamentos.

Hb.12:6 – “Porque o Senhor corrige ao que ama e disciplina a qualquer que recebe por filho.”

Quem ama deseja o melhor para seu filho, não podemos deixar que as mazelas cotidianas nos afastem daquele que nos escolheu para sermos a geração eleita, comprada por alto preço. Um coração puro e contrito, Deus jamais rejeitará.

Mc.9:35.36 – “E lançando mão de um menino, pô-lo no meio deles e tomando-o nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber um destes meninos em meu nome a mim recebe; e qualquer que a mim receber, recebe, não a mim, mas a quem me enviou.”

 

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

ABALANDO OS CÉUS

 At.4:31 – “E, tendo orado moveu-se o lugar onde estavam reunidos, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”

Quando a igreja primitiva se reunia para orar, o chão tremia e os céus eram abalados, tamanha era a unção derramada naquele lugar. Porque será que nos dias atuais vemos muito pouco tais manifestações?

Segundo a carta à igreja de Éfeso, em Apocalipse (Ap.2:4), é devido ao abandono do primeiro amor. O Senhor quer as nossas primícias: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e a demais coisas vos serão acrescentadas (Mt.6:33).”

Nos envolvemos com tantas coisas que esquecemos de Deus; e o Senhor está em busca dos verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade (Jo.4:23).

Mt.18:1 – “Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus dizendo: Qual é o maior no reino de Deus?”

A competição começava a tomar conta do coração dos discípulos, mas Jesus lhes deu uma grande lição de humildade e pureza de espírito:

Mat.18:3 – “E disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não fizerdes como meninos, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”

A competição, a inveja, o medo, a arrogância impedem nosso crescimento espiritual e tiram a principal qualidade que nos direciona para o céu: a simplicidade de coração.

Mt.10:16 – “Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”

Prudência, simplicidade, perseverança, oração e união eram qualidades inerentes da primeira igreja:

At.2:42,43 – “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações. E em toda alma havia temor e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.”

I Pe.2:1,2 – “Deixando todas as malícias, desejai o leite racional, não falsificado.”

Quando recebemos a palavra de Deus com o coração puro, estamos nos preparando para recebermos o alimento sólido, que é dado para os experimentados.

Hb.5:14 – “Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão dos costumes, tem os sentidos exercitados, para discernir tanto o bem como o mal.”

Portanto, precisamos abandonar o que é mau: malícia, engano, fingimento, inveja, críticas maldosas, murmurações, não fazem parte do plano de Deus!

Cuidado com a murmuração, porque é um vírus facilmente transmissível. Não devemos dar ouvidos ou concordar com os murmuradores: as más conversações corrompem os bons costumes (I Co.15:33).

Se quisermos ver os céus serem abalados através de nossa oração, precisamos de um coração puro e submisso à vontade de Deus.

 

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

A LISURA DE SAMUEL

I Sam.8:5 – “E disseram-lhe: Eis que já estais velho e teus filhos não andam pelos teus .caminhos: constitui-nos pois agora, um rei sobre nós;  para que nos julgue, como o tem todas as nações.”

Samuel foi o último juiz a julgar o povo de Deus. De idade avançada, tentou passar seu cargo aos seus filhos Joel e Abias, que não se comportavam com a mesma dignidade que seu pai, e portanto, foram rejeitados.

I Sam.8:4 – “Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, em Ramá.”

Mesmo surpreendido por esta reação, Samuel consultou ao Senhor, e esta foi sua resposta:

I Sam.8:7 – “Ouve a voz do povo em tudo o que vos disser, pois não estão rejeitando a ti, antes a mim me tem rejeitado, para eu não reinar entre eles.”

O Senhor pediu a Samuel explicar-lhes as consequências de aclamarem um rei:

Sam.8:11 – “Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós: ele tornará vossos filhos e os empregará para seus carros e para seus cavaleiros, para que corram diante de seus carros.”

Samuel tentou explicar que novamente seriam escravizados, mas não atentaram para seu alerta e insistiram:

Sam.8:19 – “Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel, e disseram: Não, mas haverá um rei sobre nós; e seremos como as demais nações, e o nosso rei nos julgará e sairá diante de nós para as nossas guerras.”

Vemos que a jurisdição de Samuel vinha diretamente do trono de Deus, mas todo o livramento que o Senhor lhes proporcionara, não era suficiente. Para variar, o povo queria se espelhar e se conformar com as diretrizes do mundo.

Diante disto, Samuel resignado lhes disse:

Sam.12:3 – “Eis-me aqui, testificai conta mim perante o Senhor e perante o seu ungido: A quem tomei um boi? A quem tomei um jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos; e vô-lo restituirei.

Esta é a verdadeira ‘ficha limpa’ de um juiz,

Então o povo disse:

Sam.12:4 – “Em nada nos defraudaste, nem oprimiste, nem tomaste cousa alguma da mão de ninguém.”

Então Samuel falou:

Sam.12:5 – “ O Senhor seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha de que nada tendes achado em minha mão. E disse o povo: Seja testemunha.”

Mesmo  assim; Samuel não deixou de interceder pelo povo e afirmou:

Sam.12:22 – “Pois o Senhor não desamparará seu povo por causa de seu grande nome, porque aprouve ao Senhor fazer-vos vosso povo. E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor deixando de orar por vós; antes ensinarei o caminho bom e direito.”

Portanto nós, que estamos enfrentando uma batalha nestas eleições, possamos clamar a Deus, nosso justo juiz, que intervenha para que nossa vida seja estabelecida por um bom governo; sem corrupção e sem troca de favores, de acordo com a dignidade de um bom governante.

 

 

 

 

 

domingo, 2 de outubro de 2022

INDIGNAÇÃO COM OS POLÍTICOS

A sucessão de atos corruptos e malignos nos meios políticos nos deixam perplexos!

Diante de tantos deslizes e de tanta ambição vemos que o deus destes senhores é Mamon.

Na Palavra está escrito que não podemos servir a dois senhores. Mamon é o deus das riquezas.

Todos os meios ilícitos de alcançar o objetivo de quanto mais dinheiro melhor desfilam diante de nossos olhos e não sabemos avaliar sequer as cifras mencionadas em mensalões, em extorsões, em compras superfaturadas.

É dinheiro extraviado para drogas, o sistema bancário corrompido por lavagem de tal dinheiro, compra de armamentos para financiar o terrorismo, guerras inventadas com o objetivo de lucro para as empresas que produzem armas. Projeto de combate à fome, mas vemos os famintos morrendo de inanição.

As autoridades sendo corrompidas, a justiça silenciada pelo poder, e quem deve ser defendido, por ser testemunha de algum ato ilegal, passa a ser acusado e se reverte o quadro para réu e culpado.

Onde estão os valores ensinados por nossos pais, onde estão os princípios familiares herdados, de acordo com os quais bastava um fio de barba para que houvesse uma aliança de homens honestos, que cumpriam o que prometiam?

Onde está o senhorio de Cristo sobre estas vidas?

Roubo, falsidade e mentira é o padrão desta nova ordem. A solidariedade, o amor e a lealdade são padrões abandonados, esquecidos num passado distante. Nossas esperanças estão sendo frustradas diante de tantas falcatruas.

Mt.23:1,2 – “Então falou Jesus à multidão dizendo aos seus discípulos:Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e os fariseus.”

Faço um paralelo comparativo com a câmara dos deputados e senadores, que usam do seu poder representativo para emitirem as leis que regem nosso país.

Mt.23:3 – “Observai e praticai tudo o que vos disserem, mas não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não praticam.”

Políticos de forma em geral tem um excelente discurso, mas seu procedimento muitas vezes, não correspondem aquilo que pregam:

É o conhecido façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço...

Estão tão envolvidos em práticas escusas de corrupção e roubo que nem mais nos surpreende suas atitudes.

Mt.23:4 – “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar e os põem aos ombros dos homens, eles porém, nem com o dedo querem movê-los.”

Realmente, o homem trabalhador e honesto é quem assume os encargos sociais, pagando os altos impostos para manter a mordomia desta porção de assaltantes.

Mt.23:5 – “E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens.”

São as obras faraônicas, muitas vezes incompletas e com superfaturamento, fazendo com que os que pagam o preço, se sintam roubados.

Mt.23:6,7 – “Amam os primeiros lugares, saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: Rabi.”

A presunção, o orgulho e a vaidade é o que rege a vida destes que deveriam ser nossos servidores, pois foram homens eleitos pelo povo para assumirem estes postos para representar nossos anseios de uma vida melhor com mais recursos para a saúde, a educação e a boa ordem.

Neste discurso feito por Jesus sobre os escribas e fariseus, chamou-os de hipócritas. Podemos dizer que este cenário nos reporta ao que vivemos em nosso país, quando vemos diante de nossos olhos um desfile de mentiras e hipocrisias que nos deixam sem vontade para votar, pois está sendo muito difícil encontrar “a agulha” no meio deste palheiro.

Mt.23:25 – “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e iniquidade.”

Mais uma vez está chegando o tempo das eleições...

O tempo em que somos obrigados a exercer a cidadania neste país pseudo- democrático, pois se realmente fosse democrático, o voto não seria obrigatório.

Que nesta oportunidade possamos avaliar a qualidade dos candidatos, se é que ainda restem alguns que mereçam nosso voto de confiança. Que possamos ter a sabedoria dos céus para que revertermos o atual estado pelo qual estamos passando.