quarta-feira, 30 de agosto de 2017

FAZENDO BOM USO DE NOSSOS TALENTOS



  Mt.25:15 – “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, segundo a sua capacidade;
Nosso Deus é doador de todos os talentos que possuímos. Ao distribuir estes talentos, para correspondermos à sua bondade, temos que fazer bom uso deles.
O Senhor não exige nada além de nossa capacidade, mas também não se agrada quando aquilo que nos é dado gratuitamente seja desperdiçado. Desperdício é uma palavra fora do contexto de Deus!
Vemos isto claramente quando houve a multiplicação dos pães; que foi recolhido tudo o que sobejara:
Mt.14:20 – “E comeram todos, e saciaram-se; levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.
Mt.15:37 – “E todos comeram e se saciaram; e levantaram do que sobejou. Sete cestos cheios de pedaços.”
Os dons (charismas) podem também ser revelados pela nossa disposição de servirmos ao próximo. A partir daí somos habilitados por Deus para que estes dons sejam aperfeiçoados.
A finalidade é que à medida que seguirmos os padrões de Deus, consigamos expandir seu reino.
A parábola dos talentos nos ensina que através do exercício de nossos dons, nossa capacidade também é aumentada e poderemos administrar mais e melhor nossas aptidões.
Mt.25:22 – “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra pois no gozo do teu senhor.”
Quando andamos em obediência o resultado é de abundância e gozo. Não podemos ser negligentes com os recursos e os meios que nos são apresentados por Deus através dos dons, porque teremos que prestar contas daquilo que deixamos de usar!
Mt.25:24,25 – “Mas chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste: e atemorizado, escondi na terra o teu talento, aqui tens o que é teu.”
Este servo, devido ao seu medo de enfrentar a disciplina, ficou paralisado, deixando de lado, ou enterrando, aquilo que por direito já era seu. Sua atitude, além do medo, denota a falta de compromisso com as coisas de Deus. Sua negligência fez com que perdesse aquilo que Deus tinha de melhor para sua vida.
Somos mordomos de todos os bens que recebemos em vida, mas precisamos ser zelosos. Além de cuidar, o Senhor nos permite multiplicar e prosperar naquilo que nos é entregue.
Paulo, em sua carta à Timóteo exorta:
I Tim.4:14 – “Não desprezes o dom que há em ti”.
Estes dons acima especificados são dons de serviço, isto é, a capacitação que nos é dada para melhor servi-Lo, um privilégio concedido gratuitamente aos que querem permanecer ligados à Rocha.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

REINANDO NAS PRISÕES



 Você acredita que somente os pássaros vivem em gaiolas?
Não é bem assim, talvez eles desfrutem de uma liberdade que nós mesmos não temos, talvez eles cantem até melhor...
Somos aprisionados por nossas dificuldades, por nossos preceitos e preconceitos.
Somos submetidos a vários tipos de prisões, tantas,  que nem suspeitamos. Nossos medos, nossas limitações e divergências nos aprisionam. Como gostaríamos de ter asas para voar, esquecendo nossos compromissos e obrigações, como fazem as águias com longos vôos, ao sabor do vento.
Na bíblia temos uma grande lição: a história de José:
Mesmo levando uma vida coerente com todos os padrões de Deus foi levado à prisão. Motivo: não quis trair seu patrão quando sua mulher tentou seduzi-lo. Durante o período que esteve preso, através de seu dom de interpretação de sonhos livrou um de seus companheiros da sentença de morte. Este homem demorou vinte anos para retribuir-lhe o benefício. Mesmo preso, sua determinação e seu perfil de retidão fez com que ajudasse os próprios carcereiros a administrar a prisão e a tomar conta dos demais presos.
Seu período de aprisionamento fez com que se tornasse ainda mais organizado e determinado a seguir seus próprios sonhos e visões, que teve desde a mais tenra infância. Este compasso de espera foi necessário para a sua preparação.
Dentro de um plano de construção ou de reforma, há sempre um tempo de espera.
A graça de Deus nos alcança através de nossa fé, fidelidade e perseverança. Um dos meios de libertação de nossas prisões é a oração.
At.12:11 – “Agora sei verdadeiramente que o Senhor me livrou das mãos de Herodes, e de tudo que o povo dos judeus esperava.”
Pedro estava preso e sentenciado à morte, mas os demais discípulos oravam incessantemente para a sua libertação, e as cadeias foram rompidas (At.12:6).
Não conseguimos enumerar os milagres que nos acontecem diariamente! Não damos conta, Deus cuida de nós! Imerecidamente recebemos sua atenção.
At.16:23 – “E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando aos carcereiros que os guardassem com segurança.”
Prenderam Paulo e Silas e mesmo sendo presos injustamente esta adversidade não os impediu de louvarem e adorarem ao Senhor e isto fez com que as portas da prisão fossem abertas.
At.16:26 – “E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.”
Nesta fração de tempo, através do louvor e da adoração os céus foram abalados e as prisões foram abertas.
Quando entramos em adoração, entramos no nível da ação de Deus e não há cadeia que resista. Isto é aprender a reinar, mesmo no período de aprisionamento.



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

CONTABILIZANDO OS GANHOS



 A própria vida nos ensina que a medida que crescemos, tanto espiritualmente , fisicamente e monetariamente, sofremos perdas, mas não temos que nos reter nas perdas, mas sim nos ganhos.
Nascemos totalmente dependentes de nossas mães, para sermos nutridos, limpos e tratados. À medida de nosso crescimento, vamos aprendendo a nos libertar desta dependência a aos poucos perdendo o excesso dos cuidados maternais: vestimos, nos alimentamos e caminhamos sozinhos. Uma nova fase se anuncia: pois começamos a dialogar, ter certas vontades pessoais e a discernir qual é a nossa melhor opção. Nesta etapa do crescimento é  que mais necessitamos de orientação, pois é aí que se inicia a verdadeira formação do caráter é quando começamos a contabilizar os ganhos.
Pv.22:6 – “Ensina a criança o caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
A rebelião da adolescência tem como sentido o aprimoramento das escolhas. Bons amigos é o resultado de uma boa orientação.
Mais tarde vem a escolha da profissão e, quando estamos focados não só pelos sonhos, às vezes impossíveis, mas buscando primeiramente a direção de Deus, certamente creditaremos ganhos.
Mt. 6:33 – “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”
 A escolha do cônjuge também precisa de uma resposta vinda do coração de Deus, porque nem sempre aqueles que são despertados por uma paixão avassaladora é a pessoa certa. Perde-se na paixão, mas ganha-se no amor.
Todas as dificuldades que enfrentamos nos traz uma lição que nossas lutas não foram vãs; pois nos levam a valorizar o que temos, e mais uma vez, saímos ganhando. 

domingo, 20 de agosto de 2017

FERINDO A ROCHA



  Num.20:8 – ‘Toma a tua vara e falai a rocha.”
Durante toda a travessia do deserto Moisés enfrentou situações difíceis, mas ao atravessar o deserto de Zim, não havia água, e o povo se revoltou contra Moisés e Araão.
Poucos respeitam seu momento de dor;  Moisés e Araão estavam bastante abalados com a morte de sua irmã Miriã. Mesmo assim, Moisés consultou ao Senhor que lhe falou:
Num.20:8 –  “ Toma a vara, ajunta a congregação, tu e Araão, teu irmão e falai a rocha.”
A ordem dada por Deus era para falar à rocha, mas Moisés com seu estado emocional abalado excedeu-se em seu discurso contra a rebelião do povo  e, cheio de indignação, ao invés de falar à rocha, feriu-a por duas vezes.
Num.20:10 – “E Moisés e Araão reuniram a congregação diante da rocha, e disse-lhes: Ouvi agora rebeldes, porventura tiraremos nós água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão e feriu a rocha duas vezes com sua vara, e saíram muitas águas, e bebeu a congregação e os seus animais.”
 Este ato impensado custou-lhe a posse da Terra Prometida.
Com o Senhor não se luta, se obedece, mesmo quando não estamos em nosso equilíbrio normal, os fins não justificam os meios.
Há tempo para tudo, na primeira vez que a congregação murmurou pela falta de água o Senhor havia dado ordem para que a rocha fosse ferida, mas naquele preciso momento, era para apenas falar.
Há tempo para falar, há tempo para calar e há tempo para ferir (Ecl.3).
 Até quando iremos interpretar a vontade do Senhor de nosso modo? Aprender a obedecer literalmente  a palavra de Deus é um exercício  diário.
Para chegarmos ao alvo da conquista precisamos agir de acordo com a vontade de Deus.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

CERTEZA DE FÉ



  Hb.11:1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e é a prova das coisas que não se vêem.”
Certeza é a plena convicção de que tudo vai dar certo, e quem tem este tipo de fé espera na expectativa de que as coisas acontecerão de maneira positiva. Não é um sonho ou apenas a vontade que assim ocorra, mas sim a certeza de que tudo fluirá para a realização completa daquilo que nos propomos a alcançar através de nossa fé, e nada pode nos intimidar.
Há uma só fé – não uma crença – é diante desta fé inabalável que o Senhor tem a liberdade de atuar.
Mas como alcançar este tipo de certeza?
Rom.10:17  - “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.”
Quando tomamos atitude com nosso próprio entendimento, sem o respaldo da Palavra de Deus, corremos o risco de não dar certo, porém, quando o Senhor nos fala através de sua Palavra (rhema), sempre dará certo. Esta é a certeza de fé.
I Co.12:9 – “Pelo mesmo espírito a fé.”
Fé é um dom recebido através do Espírito Santo.
Quando somos cheios do Espírito Santo, somos reorganizados em nossa fé, conquistamos uma fé superior, que se diferencia da fé simples. Esta é a fé de Deus, coerente com o que o Espírito Santo já fez em nós.
Na cura dos dez leprosos, somente um voltou para agradecer. Sua fé foi superior aos demais, pois além da cura, recebeu também a salvação. Este homem entendeu a prioridade de buscar a Deus em primeiro lugar, e a sua justiça nos leva  a compreender as prioridades, isto é, a ter a certeza de fé.
Os heróis da fé citado em Hebreus capítulo 11 da fraqueza tiraram força, foram açoitados e martirizados, mas receberam a melhor recompensa...
Nossa fé não pode ser superficial, precisamos da certeza de fé, porque a fé simples é muito pouco para quem quer mais e o melhor de Deus.
I Pe.1:7 – “Para que a prova de vossa fé, muito mais preciosa que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor e honra  e glória na revelação de Jesus Cristo.”
Cristo nos gerou de novo mediante a fé, e quando somos provados e refinados, podemos ter a certeza que seremos aprovados estaremos mais próximos do Senhor.

sábado, 12 de agosto de 2017

CORNÉLIO - O CENTURIÃO



  At.10:1,2 – E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte italiana, piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava ao Senhor.
Cornélio era um soldado romano, ciente de toda a idolatria e imoralidade existente em sua época, e foi fortemente atraído por todo ensino judáico e monoteísta. Sua busca contínua em conhecer a Deus, suas orações e suas atitudes denotavam um coração sincero e puro, podemos dizer que ele foi um dos primeiros gentios convertido à fé cristã.
Cornélio não pertencia a nenhum grupo, mas era temente a Deus e sabemos que o Senhor não faz acepção de pessoas, somos aceitos por Ele e nós o aceitamos por fé.
Ao mesmo tempo que o Senhor enviou um anjo a Cornélio, instruindo que buscasse Pedro, que estava na casa de Simão, para que através dele tivesse melhor conhecimento sobre sua fé e salvação, Pedro também estava tendo uma visão de um grande lençol repleto de animais considerados imundos, e uma voz lhe dizia: Mata e come (At.10:13).
No Antigo Testamento a lei proibia comer diversos tipos de animais e quando teve esta visão, Pedro recusou-se veementemente de se alimentar de tais animais. Na verdade, Deus estava tentando mudar sua opinião, que era radical, mostrando à ele que quem cria os preconceitos não é Deus, mas os homens.
A graça de Deus alcança a todos e o Senhor falou com Pedro:
At.10:15b –“Não faças tu comum aquilo que Deus purificou.”
Esta visão se repetiu por três vezes, pois Deus estava tentando frizar que ninguém pode julgar impuro, aquilo que Deus purifica.
Tg.4:12 – “Há um só Legislador e um só Juiz que pode salvar e destruir: Tu porém quem és, que julgas a outrém?”
Enquanto Pedro refletia sobre a tal visão foi abordado pelos homens enviados por Cornélio e lhes perguntou qual a causa  que era procurado. Imediatamente foi advertido pelo Espírito Santo:
At.10:20 – “Vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.”
Cornélio já havia se preparado para receber Pedro como autoridade máxima existente em seu meio, e já havia convidado seus amigos e parentes para receber as boas novas.
Depois de ficar sabendo de toda a história de Cornélio, Pedro falou:
At.10:34 – “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas, mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo.”
Não devemos julgar a quem é especial para o Senhor, e especiais são todos os que creem no senhorio de Cristo.
Rom.14:3,4 – “O que come não despreze o que não come e o que não come não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu, quem és tu que julgas o servo do alheio?”
Fica aqui esta advertência para que possamos respeitar as diferenças...