quinta-feira, 22 de abril de 2010

PALAVRA DA JUSTIÇA

Is.45:23 – “Por mim mesmo tenho jurado, saiu da minha boca a palavra da justiça, e não tornará atrás: que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua.”
Deus tem um compromisso irrevogável com a sua Palavra!
Is.55:11 – “Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.”
Um dia, todos nós seremos julgados, porque nada está oculto diante de Deus, nem nossos pensamentos, ações ou obras, o bem e o mal que praticamos já está descortinado diante de nosso Justo Juiz.
A palavra enviada por Ele, desde o princípio será mantida, e nem um jota ou um til pode ser tirado ou acrescentado.
Mt.5:18 – “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”
Diante desta evidência até os demônios crêem e temem. (Tg.2:19)
Rom.14:11 – “Porque está escrito: diante de mim todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará a Deus.”
Está escrito, é determinante! Todos haveremos de comparecer ante o tribunal de Cristo. (Rom.14:10b)
Na palavra todos, está implícito: não há exceção!
Sl.96:13 – “Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar toda a terra e julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.”
Prostrar de joelhos significa total rendição, é a aceitação dos desígnios que nos está proposto.
Fil.2:10 – “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra e debaixo da terra.”
Aqui está a prova! Vivos ou mortos, anjos ou demônios, o julgamento atinge a toda criação.
É tempo de reflexão, é tempo de limparmos todos os canais de acesso ao trono de Deus, porque todo aquele que se arrepende e confessa que Jesus é o Senhor receberá o veredito:
Mt.25:34 – “Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Temos livre-arbítrio, somos nós que escolhemos onde queremos passar a eternidade.

sábado, 17 de abril de 2010

REVESTIDOS DA AUTORIDADE DE DEUS

Ex.3:10 – “Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tire meu povo (os filhos de Israel) do Egito.”
Desde o seu chamado para o livramento do povo do cativeiro Moisés, se sentia incapaz de corresponder a esta ordem e disse ao Senhor:
Ex.3:11 – “Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?”
Quando recebemos uma convocação de Deus, não podemos temer, porque Ele nos capacita.
Moisés ainda tentou argumentar:
Ex.4:1 – “Mas eis que não me crerão, nem ouvirão minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.”
Então o Senhor apontou-lhe a vara que usava para conduzir o rebanho de seu sogro e lhe disse:
Ex.4:2,3 – “Que é isto que tens na mão? E ele lhe disse:uma vara. E Ele lhe disse: lança-a na terra e ele a lançou e a vara transformou-se numa cobra, e Moisés fugia dela.”
O Senhor nos prepara e nos dá os instrumentos para enfrentarmos o inimigo. A vara representava a autoridade de Deus transferida a Moisés, e quando estamos preparados, não podemos fugir do inimigo, porque temos autoridade para resistir. Nossa resistência é sobre o inferno e nada nos causará dano.
Mc.10:19 –“ Eis que vos dou autoridade para pisardes serpentes, escorpiões e toda a força do inimigo e nada vos fará dano algum.”
Quando somos revestidos do poder de Deus, nada pode nos impedir de realizar sua obra: não existe gagueira (caso de Moisés) nem pouca idade (caso de Jeremias).
Jeremias foi um grande profeta e também foi revestido da autoridade de Deus, apesar de sua pouca idade:
Jer.1:6 – “Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar, por que sou uma criança!”
A resposta do Senhor foi:
Jer.1:10 – “Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e para derribares; para destruíres e arruinares; e também para edificares e para plantares.”
A vara do Senhor nos aponta não apenas para a autoridade como também para mostrar a sua fidelidade e o peso de sua palavra.
Jer.1:11 – “Ainda veio a mim a palavra do Senhor dizendo: Que é que vês Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-lhe o Senhor: Viste bem, porque eu velo pela minha palavra para a cumprir.”
Em qualquer tipo de missão que o Senhor nos alista, ele nos capacita e nos dá seu aval para podermos repreender qualquer tentativa do inimigo, em seu nome.
Ao convocar os setenta discípulos para a propagação do evangelho, quando estes retornaram estavam todos maravilhados.
Lc.10:17 – “E voltaram os setenta com alegria dizendo: Senhor, pelo teu nome até os demônios se nos sujeitam.”
A autoridade também já nos foi dada, mas a atitude tem que partir de cada um de nós, e se o cajado estiver em nossas mãos, temos que corresponder com ação. O inimigo tem enganado a muitos minando a fé e a autoridade que já foi dada.
Na travessia do Mar Vermelho o Senhor falou a Moisés:
Ex.14:16 – “E tu, levanta a tua vara e estende a tua mão sobre o mar.”
Há momentos de oração, mas há momentos de ação.
Anteriormente a esta situação, o povo de Deus estava encurralado pelos egípcios e a única rota de fuga era o mar, e o Senhor chamou a atenção de Moisés:
Ex.14:15 – “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.”
O Senhor já havia revestido Moisés com a sua autoridade e esperava somente a sua ação. Se recebermos a autoridade de Deus precisamos corresponder e fazer bom uso dela nos momentos de dificuldades.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O BOM TESOURO

Mq.6:8 – Ele te declarou o que é bom, e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ame a beneficência e ande humildemente com o teu Deus?
Dentro de nossos corações temos armazenadas boas e más coisas.
Mesmo não querendo guardamos fatos maus, que marcaram nossas vidas, e que não podemos simplesmente apagar apertando o botão “delete”, temos que encontrar uma forma correta de lidar com isso, porque certamente, se abrirmos essa “caixa de Pandora” não iremos gostar do que dela possa sair, pois nessa caixa se encontram nossos ressentimentos, amarguras, críticas, desencontros, desenganos, desentendimentos, dores e vingança.
Lc.6:45 – “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem.”
Se não exercitarmos o perdão para quem nos feriu, estas feridas tornarão a sangrar, porque não estarão cicatrizadas.
Na segunda parte do versículo acima está escrito:
Lc.6:45b – “E o homem mau do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a sua boca.”
Quantos erros poderiam ser evitados se antes de falarmos pensássemos duas vezes!
Nossa boca profere o que está abundante em nosso coração, proferimos palavras pesadas atropeladamente, e, na maioria das vezes ferimos as pessoas que mais amamos e com quem mais convivemos.
Sl.34:13,14 – “Guarda a tua língua do mal e os teus lábios de falar enganosamente. Aparta-te do mal e faze o bem, procure a paz e a siga.”
Quando conseguimos separar o mal para fazermos o bem, estaremos trazendo a paz não só para nós, mas também para nossos queridos.
Tg.4:17 – “Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Nunca devemos desanimar de fazer o bem, pois o resultado do bem, sempre redunda no bem.
No Sermão do Monte Jesus falou:
- Bendizei os que vos maldizem
- Daí a quem te pedir
- Amai a quem não te ama
Lc.6:35 – “Amai pois os vossos inimigos e emprestai sem nada esperardes e será grande o vosso galardão e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é benigno até para os ingratos e maus.”
Nem sempre somos maus por pura maldade, somos levados a tomar certas atitudes que não correspondem nem agradam ao nosso Deus porque ainda temos ferimentos profundos que não foram cicatrizados e qualquer pancadinha provoca uma dor intensa...
O antídoto já foi dado: perdão; e só precisamos usá-lo de forma eficaz. Pedro indagou a Jesus: Quantas vezes devemos perdoar?
Jesus lhe respondeu: Setenta vezes sete. Esta foi a forma encontrada por Jesus para lhe ensinar que precisamos perdoar infinitivamente.
“Sempre” esta é a resposta adequada para aqueles que estão aliançados com Cristo. Não importa quanto ou quando fomos feridos, o que importa é o exercício do perdão. Não podemos deixar que nada embarace nosso caminho e cercear nossa fé.
Que nossos lábios falem somente a verdade que está dentro do coração de nosso Deus e perdão é a palavra de ordem.
Mt.6:9,12 –“Perdoa as nossas dívidas assem como nós perdoamos aos nossos devedores.”
Praticar o bem, usar nosso bom tesouro e perdoar, liberando assim as pessoas que de uma forma ou outra nos ofenderam, nos dá livre acesso ao Pai.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ZAQUEU E A NECESSIDADE DE CONHECER JESUS

Lc.19:1,3 – “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e este era o chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.”
A palavra de Deus é a mesma para todos, mas alguns já a estão esperando, receptivos à oportunidade.
Este era o caso de Zaqueu: estava ansioso para conhecer Jesus e já estava preparado para este encontro. Por ser um homem de baixa estatura, Zaqueu subiu em uma árvore, um sicômoro cheio de espinhos, não se importando se iriam feri-lo. O que importava naquele momento era ver o Senhor. A partir deste instante começa sua transformação: de chefe dos publicanos, cobrador de tributos extorsivos, transforma-se num simples adorador de Deus.
Jesus estava de passagem por Jericó, mas mudou seus planos ao perceber a sede de Zaqueu em conhecê-lo.
Ao pedir que Zaqueu descesse da árvore, pois lhe convinha pousar em sua casa, Jesus viu o potencial de fazer um verdadeiro e fiel seguidor.
Ao descer da árvore, este homem se humilhou para ter este encontro com Jesus, reconhecendo todos os erros cometidos e os exageros praticados por suas injustiças.
Quando nos arrependemos verdadeiramente, damos início a uma nova perspectiva de vida, buscando consertar todas as brechas existentes.
Lc.19:8 – “E levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres a metade dos meus bens; e se nalguma coisa defraudei alguém, devolvo quadruplicado."
Lc.19:9 – “E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa.”
Mt.23:12 – “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.”
Nós é que colocamos empecilhos para conhecer a Deus. Jesus nos ensina que para entrarmos no seu reino precisamos ser como meninos, isto é, sem malícia, sem interesses pessoais. O orgulho, a vaidade e a falta de humildade nos distanciam de Deus.
Fil.2:6,7 – “Que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.”
Ao despir-se de todos os seus atributos, o Senhor deixa claro que precisamos estar descobertos de todas as nossas justiças.
Fil.2:8,9 – “E, achado na forma de homem, humilhou-se, obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome.”