quarta-feira, 31 de março de 2010

O RIO QUE ATRAVESSA O TRONO DE DEUS

Ap.22:1 – “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como o cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.”
Esta visão de Ezequiel, nos remetem para visão apocalíptica do rio que atravessa o trono de Deus.
Ez.47:1 – “Depois disso me fez voltar à entrada da casa, e eis que saiam umas águas debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham debaixo, desde a banda direita da casa, da banda sul do altar.”
Sabemos que a água é um elemento essencial para nossas vidas e sem ela entramos em estado de inanição e morte.
Nesta visão, por onde este rio passava, tudo se transformava, era uma visão panorâmica do futuro com Deus!
O Mar Morto não produz vida, mas se as águas purificadoras adentrarem neste mar, ele se tornará saudável e todo o excesso de sal e de enxofre serão diluídos.
Esta comparação está relacionada com a nossa vida espiritual! Qual a área de sua vida que está morta?
Quando os rios de água viva atingem nosso interior, a fonte é renovada!
Onde este rio chega há abundância e enxame de peixes, há a transformação de águas salgadas para águas saudáveis.
Jo. 7:38 – “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.”
O rio de Deus é de transformação e de abundância, junto a este rio nasce toda a sorte de árvores cujos frutos servirão de alimentos e suas folhas de remédio.
Ez.47:12 – E junto a este ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda a sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá seu fruto: nos seus meses produzirá novos frutos, porque suas águas saem do santuário; e seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio.”
No rio de Deus há cura, não somente física, mas também espiritual, mas para entrar neste rio existem três etapas:
Águas nos artelhos – significa oração.
Águas pelos joelhos – significa responsabilidade.
Águas pelos lombos – vida espiritual até completar a imersão.
Mergulhe totalmente neste rio e que permaneça apenas a glória de Deus.
Através da oração teremos não apenas o senso da responsabilidade, mas também a plena certeza da presença de Deus.

quarta-feira, 24 de março de 2010

COMPARANDO O MONTE SINAI AO MONTE SIÃO

Monte é lugar de revelação, de oração, de adoração, de sacrifício e de entrega.
Ex.19:1 – “Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia vieram ao deserto de Sinai.”
Os filhos de Israel, depois de peregrinar pelo deserto, acamparam-se defronte ao Monte Sinai e aí, pela primeira vez, Deus fala a Moisés para transmitir seu recado ao povo.
Ex.19:5 – “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes o meu concerto, então sereis minha propriedade particular dentre todos os povos.”
Foi no Monte Sinai que Deus, revelando-se a Moisés, ofereceu aos seus eleitos a oportunidade de se aproximar Dele e ser transformado em um povo santo, constituído de reis e sacerdotes.
Ex.19:6 – “E vós me sereis um reino de sacerdotes e um povo santo.”
A dificuldade de se aproximar de Deus é provocada pelo medo, e vemos que a aproximação mesma tinha um limite:
Ex.19:12 – “E marcarás um limite do povo em redor dizendo: Guardai-vos que não subais ao monte nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar no monte certamente morrerá.”
O povo estava disposto a obedecer e todos responderam: Tudo o que o Senhor disser, faremos (Ex.19:8).
Precisamos sempre de limites. Até mesmo em nosso relacionamento secular de pais e filhos, há a necessidade de mantermos uma linha de disciplina.
O povo aguardava a direção de Deus com muito temor: a visão do monte fumegando trovões e relâmpagos, o sonido das buzinas os aterrorizava. Ficaram esperando Moisés descer do Monte Sinai com todas as instruções ditadas por Deus. No Monte Sinai, Deus impôs suas regras. A visão era tão terrível que até Moisés temeu e tremeu (Hb.12:21).
Os israelitas, aterrorizados, não quiseram receber as ordens diretamente de Deus e clamaram:
Ex.20:19,20 – “E todo o povo viu os trovões e relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando, e o povo vendo isto retirou-se e pôs-se de longe e disseram a Moisés: Fala tu conosco e ouviremos, e não fale Deus conosco para que não morramos.”
A aliança feita no Monte Sinai era para que o povo pudesse identificar a soberania de Deus. As leis impostas preparavam o povo para a disciplina e a observância, cujo objetivo era preparar a salvação que nos é dada através da fé (Hb.12:1,11).
Podemos dizer que as leis transmitidas a Moisés serviram de aio para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé (Gal.3:21,24).
Por isso, para chegarmos ao Monte Sião, precisamos do Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Monte Sião representa a Nova Aliança, um novo tempo. Em Sião, Deus não impôs limites para nos aproximarmos do trono da graça: temos o livre acesso que nos foi aberto por Jesus, “o mediador da Nova Aliança”.
A graça de Deus é para quem quer recebê-la; não existe nada que possamos fazer para merecermos sua atenção. Nada nos vem por mérito, mas exclusivamente por graça.
O marco deste novo tempo é o sangue de Jesus derramado na cruz, fato que mudou a nossa história.
Hb.12:22 – “Mas chegaste ao Monte Sião e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém Celestial.”
As estruturas mundiais podem ser abaladas pois são transitórias, mas o reino de Deus para seus filhos é inabalável, eterno. O percurso pode ser longo, mas podemos pertencer a este reino, pois assim Deus nos constituiu.
Ap.1:5,6 – “E da parte de Jesus Cristo, que é fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou e em seu sangue nos lavou de todos os pecados e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai. A ele a glória e o poder para sempre. Amém.”

terça-feira, 9 de março de 2010

QUAL É O TAMANHO DE SUA FÉ?

Mc.13:31,32 – “O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem pegando dele semeou em seu campo: o qual é realmente a mais pequena de todas as semente.”
Admiramos as pessoas de grande fé e que se exultam das conquistas alcançadas através dela, e ficamos nos interrogando: por que nossa fé é tão pequena?
A resposta está dentro do próprio evangelho que nos aponta e compara a fé com o pequeno grão de mostarda. Em outro trecho da bíblia está escrito: a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus (Rom.10:17).
Não existe nenhum mistério, apenas a regra estabelecida desde o princípio é que temos que buscar, dentro da Palavra de Deus, o alicerce para firmarmos a nossa fé. Estabelecido tal parâmetro, podemos dar início a uma nova vida de esperança.
Hb.11:1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; é a prova das coisas que não se vêem.”
Não importa o tamanho da nossa fé. Jesus, ao ser inquerido pelos seus discípulos porque eles não haviam conseguido expulsar o demônio de um lunático, lhes falou:
Mt.17:20 – “Por causa da sua pequena fé; porque em verdade vos digo se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar, nada vos será impossível.”
Depois que esta semente está plantada dentro do nosso coração, o processo de crescimento vai acontecendo à medida que exercitarmos nossa fé.
Mt.4:32 – “Mas tendo sido semeado, cresce; e se faz maior que todas as hortaliças e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves dos céus podem aninhar-se debaixo de sal sombra.”
Quando nossa fé é exercitada podemos servir de sombra e abrigo aos que tem menos fé, ajudando-os a permanecer em Deus.
Dentro da Palavra de Deus temos o aval, a garantia que podemos caminhar pelas águas ou sobre o fogo.
Is.43:2 – “Quando passardes pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão, quando passardes pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”
Temos que nos conscientizar que sem fé é impossível agradar a Deus!
Hb.11:6 – “Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam.”
Portanto, se acharmos que o tamanho de nossa fé é pequena, que possamos falar como os discípulos ao serem despertados para a realidade de sua falta de fé:
Lc.17:5 –“Senhor, acrescenta-nos fé.”

domingo, 7 de março de 2010

REFREANDO A LÍNGUA

Tg.1:26 – “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana seu coração, a religião desse é vã.”
No livro de Tiago também está escrito que nós colocamos um freio na boca do cavalo para conseguirmos dominar todo o seu corpo, e nós, seres racionais, temos habilidade e poder para também dominar nossa língua!
Mt.12:37 – “ O homem bom tira boas coisas de seu tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.”
Estes versículos sempre me chamaram a atenção. Todas as vezes que os leio, vem em minha mente como precisamos policiar aquilo que dizemos. Embora as palavras frívolas que saem de nossa boca não expressem o desejo profundo de nosso coração, estas podem ferir profundamente a quem amamos. Geralmente, usamos de maior rudeza com quem temos maior intimidade, e é aí que erramos. Com pessoas estranhas, mantemos um certo verniz e engolimos sapos, pois desconhecemos o revide, mas com nossos queridos usamos a espada afiada de nossa língua e somos cruéis.
Pv.12:18 – “Há alguns cujas palavras são como ponta de espada, mas a língua dos sábios é saúde.”
Palavras de desânimo e de derrota interferem no destino das pessoas. Se analisarmos o que determinou na vida de muitos, veremos que a ferida não cicatrizada em suas mentes foram palavras ditas por seus pais, mestres, parentes e amigos que não tiveram sabedoria:
- Menino, você não presta para nada!
- Menino, como você é burro, não aprende nunca!
A língua, este pequeno membro, pode incendiar uma floresta (Tg.3:5).
Se conseguirmos refrear nossos impulsos de irritação momentânea e pensarmos na conseqüência que pode advir de uma palavra mal colocada, estaremos agindo de acordo com os princípios de Deus.
Precisamos pensar também que um dia teremos que prestar contas com o Justo Juiz de todas as palavras vãs que dissemos, e procurar diminuir nosso débito, tentando corrigir e os nossos ditos “mal ditos”. A disposição de Deus, diante de nosso arrependimento, é de nos perdoar, façamos então esta oração:
Sl.19:14 – “Sejam agradáveis as palavras de minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor.”

quinta-feira, 4 de março de 2010

BUSCAR A DEUS EM PRIMEIRO LUGAR

Mt.6:33 – “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Quando estamos angustiados diante de alguma perspectiva de mudança, temos um recurso infalível: buscar a Deus.
A oração tem o poder da salvação, da cura, da libertação.
Em momentos de crise a regra básica é buscar primeiramente o reino de Deus. Não busque o que está lhe faltando, mas busque simplesmente a Deus, que as demais coisas vos serão acrescentadas!
Mt.26:36b – “Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.”
Jesus estava enfrentando a angústia e o peso em seu coração diante da proximidade dos acontecimentos vindouros; apesar da consciência do propósito do Pai.
Mt.26:41 – “Vigiai e orai para que não entreis em tentação: na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
Nossa carne treme diante de situações que não temos o controle, nossa resistência é minada e entramos em conflito entre nossa carne e nosso espírito, mas, se permanecermos na presença de Deus, todas as nossas dúvidas serão dissipadas. Creia, pois Ele fará.
As orações precisam ser feitas sem fingimento ou auto-piedade. Diante de Deus, maquiagem não resolve; um coração sincero e contrito jamais será desprezado.
Alguns passos para obtermos eficácia em nossas orações e a oração do Pai-Nosso é o nosso modelo, mas há varias formas individuais de orarmos a Deus, pois diante Dele somos únicos.
Mt.6:5 – “Quando orardes não sejais como os hipócritas.”
Mt.6:6 – “Entra no teu quarto.”
Deus responde as orações que fazemos no secreto de nosso quarto, pois é nesse momento de total intimidade que recebemos toda a sua atenção.
Mt.6:12 – “Perdoa as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”
No momento que confessamos nossos pecados recebemos o perdão e liberamos nossos inimigos, estamos com o canal aberto para recebermos as respostas de nossas orações.
Não podemos esquecer das ações de graças e da adoração, porque é nesse momento que reconhecemos quem Ele é. Este esquema sempre funciona quando queremos atingir o trono de Deus.