segunda-feira, 27 de abril de 2009

CONTENDO A IRA

Tg.3:2 – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para refrear todo o corpo.”
Somos seres imperfeitos e estamos em processo de atingirmos o maior equilíbrio de todas as nossas emoções através de nossas ações. É muito difícil conter nossa ira quando somos assolados por afrontas imerecidas ou julgados injustamente, e, geralmente usamos nossa boca para proferir palavras que não estão de acordo com o que Deus nos ensina, através de sua Palavra.
Estas palavras de ira, proferidas nestes momentos, podem ser transformadas em uma reação maligna no mundo espiritual, pois Satanás vai tentar tirar proveito deste nosso momento de fraqueza.
Mas dentro da própria Palavra de Deus temos um grande recurso:
Ef.4:26 – “Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira.”
Isto significa que, caso isto ocorra, no momento seguinte ao nosso descontrole, voltemos para Deus pedindo perdão e a anulação do que falamos, não postergando, isto é, fazê-lo em outro dia, pois não podemos dar espaço de ação para o inimigo de nossas almas.
I Pe 5:8 – “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda ao derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.”
Não podemos permitir que o inimigo venha a destruir nossa comunhão com Deus e a proteção dos anjos.
Sl.34:7 – “O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem, e os livra.”
A amargura, o ressentimento e a falta de perdão promovem palavras insensatas que saem da nossa boca, mas se sabemos que o inimigo está ao derredor, mas que os anjos estão ao redor nos protegendo, ao confessarmos estaremos frustrando seus planos malignos de nos atingir, porque Deus é fiel e justo para nos perdoar.
A nossa confissão é uma ponte para voltarmos ao caminho de Deus.
Sl.32:1 – “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.”
Deus nos dá está cobertura quando confessamos nossas transgressões.
Sl.32:5 – “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri: Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoastes a maldade do meu pecado.”

domingo, 26 de abril de 2009

VASOS NA MÃO DO OLEIRO

Fil.1:6 – Tendo por certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará, até o dia de Jesus Cristo.”
Diante de Deus somos a sua obra mais importante, muitas vezes precisando de reforma, ajustes e reconstrução, mas precisamos entender que o Senhor nunca desiste de nós, e a medida que nos deixamos amoldar, vamos atingindo os seus parâmetros.
Quando nos submetemos às mãos do oleiro, nossos temperamentos vão sendo transformados.
Jer.18:6 – “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel, diz o Senhor; eis que como o barro nas mãos do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.”
O inimigo sempre tenta nos paralisar dentro dos propósitos que o Senhor tem para nossas vidas, esta é uma estratégia freqüente para nos desanimar e Deus não tem prazer em quem não termina aquilo que começou.
Por que eu pararia a obra?
Na reconstrução do Templo em Jerusalém, Sambalate, Tobias e Gesém tentaram distrair Neemias para que deixasse a obra e fosse encontrá-los, ao que Neemias respondeu:
Nee.6:3 – E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?
Toda a edificação perfeita não pode ter brechas e os muros levantados servem de proteção, nos livrando de qualquer investida. A decisão de reconstrução parte do princípio de não nos distrair nem desanimar diante dos obstáculos. O foco principal não pode ser desviado, não se permitindo atrasos.
I Pe.5:8 – “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, o vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.”
A resposta para qualquer tentativa de desvio tem que ser NÃO. Valorize a obra que Deus tem para você e em você, nosso tempo é precioso e não pode ser desperdiçado, mesmo quando somos pressionados.
Ecl.9:10 – “Tudo o que vier a tua mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.”
Nossa esperança não está na terra, mas na nossa morada celestial.
Ef.2:21 – “No qual todo o edifício bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual, também vós, juntamente, sois edificados para morada de Deus, em Espírito.”
Quando nos submetemos como vasos na mão do Oleiro temos a promessa de recebermos de sua herança até a eternidade!
Is.60:21 – “E todos os do teu povo, serão justos, para sempre herdarão a terra; serão plantados por mim, obra de minhas mãos, para que eu seja glorificado.”

sábado, 25 de abril de 2009

TEMPO DE RECICLAGEM

Estamos vivendo uma época em que se fala muito sobre reciclagem. Segundo estatísticas as sobras precisam ser reaproveitadas para evitar o acúmulo de toneladas de lixo que ainda podem ser usado. Alimentos que são jogados fora serviriam para alimentar multidões de famintos. Podemos observar que depois da multiplicação dos pães a ordem expressa dada por Jesus foi:
Jo.6:12 – “Recolhei os pedaços que sobejaram para que nada se perca.”
A reciclagem das sobras ensina-nos uma lição se a compararmos com os acontecimentos vividos por cada um de nós. Muitas experiências que passamos nos deixam destroçados e com o coração aos pedaços e quando analisamos estas experiências podemos entender que elas serviram para nosso crescimento espiritual e nos levaram a confiar mais em Deus.
Rm.8:28 – “E sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”
Se juntarmos nossos cacos veremos que aprendemos e crescemos através das dificuldades. A reciclagem das sobras serve, no mínimo, de lição para não cometermos os mesmos erros, portanto a ordem é: junte o que sobrou e reaproveite!
At.12-1,2 –“ E por aquele tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou a espada Tiago, irmão de João.”
Herodes vendo que tal atitude teve aprovação dos judeus,mandou prender Pedro. Sua intenção era dar o mesmo destino de Tiago, isto é, matá-lo.
Este fato alarmante causou um grande pânico e uma comoção entre todos os irmãos da igreja e foi através disto que toda a igreja se levantou para orar por Pedro e a intercessão poderosa abriu as portas da prisão, pois a oração de todos os santos moveu os céus para o livramento de Pedro.
A lição foi aprendida através deste fato doloroso: a morte de Tiago. Para vermos grandes mudanças em nossas vidas, temos que tirar lição daquilo que estamos passando, aproveitar o que sobrou e continuarmos com esperança de dias melhores. Vencidas as dificuldades, há uma mudança de nível de fé. Para mudarmos de nível, precisamos ser provados e aprovados. A técnica junto com a prática nos dá condições para reciclar qualquer tipo de sobra.
Tg.5:16 – “Muito pode, por sua eficácia, a oração do justo.”

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO

O filme bíblico de maior projeção nestas últimas décadas é Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson. Este filme tenta retratar com fidelidade o sofrimento de Jesus. Alguns críticos disseram que o sofrimento retratado foi exagerado, que nenhum homem suportaria tal dor; mas se crermos no que relata a Palavra de Deus, veremos que foi exatamente assim.
Is.53:4 “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e nossas dores levou sobre si.”
Verdadeiramente – este advérbio de afirmação implica a certeza do que Jesus nos propiciou durante sua crucificação.
A crucificação não demonstra só um ato de sacrifício, mas um ato de amor ágape, isto é, amor de Deus, sem cobranças ou merecimento. A crucificação tem dois lados: a justificação e a reconciliação. A justificação foi o preço imputado pelo sacrifício e a reconciliação foi operada por amor.
Se levarmos em conta o significado deste gesto, poderemos avaliar a qualidade do verdadeiro amor.
Jo.3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Em Romanos, lemos que não há um justo sequer (Rm.3:10).
A única forma de sermos justificados é através da cruz.
Rm.3:4 –“Seja sempre Deus verdadeiro” – a verdade e a fidelidade de Deus não podem ser aniquiladas.
A missão de Jesus na terra foi o anúncio da nossa libertação. Em sua pregação na sinagoga de Nazaré, Jesus, abrindo as Escrituras em Isaías 61:1,2a, falou:
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos quebrantados, enviou-me para restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, pôr em liberdade os algemados e a apregoar o ano aceitável do Senhor.”
Lc.4:20,21 – "Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir."
O cumprimento desta profecia feita por Isaías fazia parte de sua agenda terrena. Jesus é a provisão completa para nossa cura física e espiritual.
Jo.8:31,36 – “Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade os libertará."
Os judeus, mesmo os que criam em Jesus e o seguiam, indagavam-se: como seremos livres? Ao que Jesus lhes responde: 
"Aquele que comete o pecado é servo do pecado. Ora, o servo não fica sempre na casa; o filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
Que promessa magnífica! Deixar de sermos habitação do pecado para sermos habitação do Filho!
Jean-Jacques Rousseau, o filósofo francês, disse: ”O homem nasceu livre, mas por toda parte ele está preso em correntes”.
Sempre arrumamos formas de nos tornar prisioneiros, motivados não só por pecados, mas por preocupação, insegurança, temor e mesmo enfermidades. Isto sinaliza nossa falta de fé.
Precisamos crer na obra realizada por Jesus e tomarmos posse da palavra:
Is.53:5 – “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões. E moído pelas nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Não podemos anular o que foi feito na cruz!