sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

CONVOCADOS POR DEUS

Ed.1:2 –" Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá."
Deus levanta para fazer sua obra quem estiver disponível, e, para reerguer o templo em Jerusalém, deu ordens expressas à Ciro, rei da Pérsia:
Is.44:8 – "Quem diz de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Sê edificada; e ao templo: Funda-te."
Depois de grandes conquistas a Pérsia foi nação dominante, e Ciro, o grande, permitiu que os judeus libertados do seu cativeiro, retornassem às suas terras e reconstruíssem o templo, dando-lhes para tanto toda a provisão necessária.
Is.45:1 – “Assim diz o Senhor ao seu ungido Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.”
Ciro, por sua virtude e justiça foi o único rei pagão a receber unção e ordens de Deus e ficar à sua direita, lugar privilegiado.
Is.45:13 – “Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei: ele edificará a minha cidade, e soltará os meus cativos, não por preço nem por presente, diz o Senhor dos Exércitos.”
A obra da reconstrução do templo foi iniciada e Esdras, escriba e sacerdote foi convocado para tomar a frente deste trabalho.
Ao término desta reconstrução, Ciro devolveu todos os tesouros que haviam sido tomados pelo rei Nabucodonosor, e Esdras e seus assessores acharam os livros dos grandes feitos e as escrituras e prostrou-se no chão orando, consciente de todos os pecados cometidos por seu povo, envergonhado com tanta transgressão, mas maravilhado com a longanimidade do Senhor.
Ed.9:7,8 – “Desde os dias de nossos pais até o dia de hoje estamos em grande culpa por causa da nossa iniqüidade fomos entregues, nós, os nossos reis, nossos sacerdotes, nas mãos dos reis das terras, à espada, ao cativeiro e ao roubo, e a confusão do rosto, como hoje se vê. E agora, como por um pequeno momento, se nos fez graça da parte do Senhor nosso Deus, para nos deixar que alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos; ó Deus nosso, e para nos dar uma pouca de vida na nossa servidão.”
Somos um povo separado por Deus e sempre sobreviverá um remanescente fiel, que, embora transgredindo creêm no amor e na fidelidade de Deus.
II Co.5:14 – “O amor de Deus nos constrange.”
Ed.9:9 – “Porque servos somos; porém na nossa servidão não nos desamparou nosso Deus; antes estendeu sobre nós sua beneficência perante os reis da Pérsia, para revivermos, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações; e para que tivéssemos uma parede em Judá e em Jerusalém.”
Durante todo o período da reconstrução do templo o povo de Deus foi afrontado pelos inimigos que não queriam que esta obra fosse concluída, mas a determinação de Esdras, juntamente com Neemias, foi preponderante para sua conclusão. Toda a obra que é feita sobre a ordem e a guarda do Senhor nosso Deus tem seu término garantido, porque a fidelidade do Senhor dura para sempre.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ENFRENTANDO A TEMPESTADE

Mc.4:35 – “E naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.” Depois de uma exaustiva pregação, Jesus deu esta ordem aos seus discípulos: Passemos para o outro lado. Uma tempestade repentina apanhou-os de surpresa, mas Jesus estava descansando, adormecido sobre uma almofada. Ao ser despertado pelos discípulos, repreendeu o mar e o vento dizendo: Aquieta-te.
Quando estamos no mesmo barco com Jesus e sob o seu comando obedecendo sua palavra, podemos descansar. Bastava que os discípulos repreendessem severamente esta tempestade e haveria bonança. Temos que aprender a exercer a autoridade que já nos foi outorgada.

Mt.10:1 – “E chamando os seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo mal.”

Mc.5:40 – “E disse-lhes: Porque sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?”

Quando enfrentamos uma tempestade não devemos chorar e se lamentar, pois isto não resolve. O que resolve é a ação imediata e o poder do nome de Jesus, pois, diante deste nome as forças do inferno não prevalecerão. Quando estamos em desobediência, ficamos sujeitos as intempéries.

Jn.1:12 – “E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me no mar, e o mar se aquietará; porque sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.”

Vemos neste exemplo de Jonas que ele não quis se submeter a uma ordem do Senhor para que pregar em Nínive, uma cidade destinada a destruição por causa dos pecadores. Jonas fugiu, pegou um navio em direção contrária e foi apanhado por uma grande tempestade e acabou nas entranhas de um peixe. Só foi expelido pela boca do peixe, quando teve consciência de sua desobediência.

Jn.2:9,10 – “Mas eu te oferecerei sacrifício com voz de agradecimento, o que votei pagarei: do Senhor vem a salvação.”

Nossa vida está ligada a presença de Deus, quando nos afastamos e somos desobedientes enfrentamos tempestades, precisamos de Jesus em todas as circunstâncias, mesmo quando enfrentamos dificuldades, somos sustentados, pois com ele o mar se aquietará.

Is.43:2 – “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”

O Senhor é sempre presente quando depositamos total confiança em suas promessas, que possamos agir e falar como Moisés: sem a tua presença, não sairemos daqui.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ISRAEL

II Cr.9:8 – “Bendito seja o Senhor teu Deus, que se agradou de ti para te pôr como rei sobre o seu trono, pelo Senhor teu Deus: porquanto teu Deus ama a Israel, para o estabelecer perpetuamente; e pôs-te como rei sobre eles para fazeres juízos e justiça.”
Esta foi a maneira encontrada pela Rainha de Sabá para não só exaltar os feitos de Salomão, como engrandecer o Deus de Israel que o constituiu como rei.
De Gênesis a Apocalipse, os olhos do Senhor estão sempre voltados não só para Israel, como para seu povo.
Gen.12:1,7 – “Ora, o Senhor disse a Abraão: Sai da tua terra e de tua parentela e da casa de teu pai para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
A partir do momento em que Abraão se separou de seu sobrinho Ló (Gen.13:14), Deus começou a mostrar-lhe a terra prometida.
Gen.13:14”,15 “E disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se apartou dele: Levanta teus olhos, e olha desde o lugar onde estás para a banda do Norte, e do Sul, e do Oriente e do Ocidente, porque toda a terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente para sempre.”
Aos olhos de Ló, havia ele escolhido a melhor parte: verdes campinas, próximas do rio Jordão, bem regadas como o jardim do Éden (Gen.13:11). Mas era diante dos olhos de Deus que estava estendida a terra de seus escolhidos:
Gen.13:17 – “Levanta-te, percorre esta terra que vês, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti te darei.”
Israel é e continuará sendo a terra escolhida pela vontade de um Deus soberano.
Surge então uma pergunta: Por que Israel é assunto diário nos jornais do mundo inteiro e sofre perseguição da maioria dos povos?
A resposta é esta: Porque Israel é a única nação fundada por um ato espontâneo e soberano de Deus, prometida a Abraão e a seus descendentes.
Hb.11:9 – "Pela fé, Abraão habitou na terra da promessa como em terra alheia, morando em cabanas, com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa."
Ez.38:23 – “Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.”
Deus quer que reconheçam a sua escolha: Ele tem um compromisso de defesa com Israel e continuará sempre lutando a seu favor.
Ez.39:22 – “E saberão os da casa de Israel que eu sou o Senhor seu Deus, desde aquele dia em diante.”
Sl.121:4 – “Eis que não tosquenajará nem dormitará o guarda de Israel.”
Embora aos olhos do mundo haja uma tendência de que o nome e a nação de Israel será extirpada, aos olhos do Deus, Israel é e será sempre uma nação perpétua, porque seu compromisso é com o Deus Eterno, que dura de eternidade a eternidade.
Is.41:8 – “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abrão, meu amigo.”
Ouve, ó Israel! Deus faz este apelo e esta advertência: é tempo de este povo ouvir a voz do Senhor.
O tempo da colheita se aproxima, e Israel continua adormecido e com o coração endurecido. Grandes coisas Deus tem reservado para seu povo, mas sem arrependimento nada pode acontecer.
O povo escolhido está perecendo por falta de conhecimento (Os.4:6).
Nossa esperança é que Israel não deixe novamente passar o tempo de visitação!
Jer.4:1 e 4 – “Se voltares, ó Israel, diz o Senhor; para mim voltarás; e se tirares todas as abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando. Circundai-vos para o Senhor, e tirai os prepúcios de vossos corações, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que minha indignação não venha a sair como fogo e arda de modo que ninguém o apague por causa da malícia de vossas obras.”
Amigo dura para sempre, jamais será esquecido: assim é o coração de Deus para com Israel.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

NATAL FESTA DA FAMÍLIA

Aos 25 de dezembro festejamos o Natal como se fora para celebrar o nascimento de Jesus Cristo de Nazaré, o filho de Deus.
Considero o Natal uma festa da família, onde nos reunimos para comermos, bebermos e trocarmos mimos. Mas será que nos lembramos de Jesus? Do seu nascimento, da sua missão, do seu sofrimento, morte e ressurreição?
Se nos ater à data, veremos que seria impossível Jesus ter nascido em dezembro, numa manjedoura e exposto à intempérie, pois no hemisfério norte é época de um frio intenso. No capítulo 2 de Lucas relata-se a história do nascimento de Jesus:
Lc.2:1 – “E aconteceu que naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo mundo se alistasse”.
Este recenseamento não poderia acontecer num inverno rigoroso, pois as famílias se deslocavam para suas cidades de origem.
Esta data foi escolhida pelo papa Libério de Roma, no ano 440, cristianizando uma das grandes festas pagãs já existentes, e, neste dia: a festa da mitraica, que celebrava o natalis invictus solis (nascimento do sol vitorioso) ou o comumente conhecido solstício de inverno.
Lc.1:31 – “E eis que em teu ventre, conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus”.
Lc.1:36 – “E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e este é o sexto mês para aquela que era chamada estéril”.
Biblicamente podemos afirmar que Jesus foi gerado no sexto mês da gravidez de Isabel, mãe de João Batista, cujo pai, Zacharias, sacerdote do Senhor, tinha seu turno no mês de Tamuz, ocasião em que lhe foi dada profecia sobre o nascimento de seu filho. Esta data corresponde no calendário gregoriano ao período de 15 de junho a 15 de julho o que corresponderia que Jesus foi gerado entre o mês de dezembro/janeiro e seu nascimento ocorreu entre setembro/outubro.
Jo.1:14 – “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Is.9:6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, príncipe da Paz.”
Todas as profecias da bíblia foram ou serão cumpridas.
Não é meu desejo, com o exposto acima que se deixe de festejar o Natal, mas que esta se torne uma festa de grande importância cristã, de união familiar, reconciliação, perdão e uma festa direcionada para louvor e adoração do autor e consumador de nossa fé: JESUS.

sábado, 6 de dezembro de 2008

TIMÓTEO, O DISCÍPULO DE PAULO

II Tim.1:3 – "Dou graças a Deus, a quem sirvo com consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia.”
Timóteo foi um companheiro fiel a Paulo a partir de sua segunda viagem missionária Teve um papel de grande relevância, pois compartilhava com Paulo todos os seus bons e maus momentos, inclusive quando o apóstolo esteve preso em Roma.
Era considerado seu filho na fé, e na carta a ele dirigida, Paulo compara sua fidelidade a Deus à deste servo, incentivando-o a buscar a cada dia o conhecimento do alto.
Buscar o conhecimento de Deus é um dom que já existe em nós, foi-nos dado, mas permanece adormecido em nosso interior. Somos trazidos à realidade quando alguma fatalidade acontece; mas não deve ser assim!
II Tim.1:6 – “Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti.”
Nas circunstâncias de calamidade, clamamos: Meu Deus! Jesus! Esquecemos que Deus é um Deus presente em todas as circunstâncias. É quando estamos à beira do precipício que clamamos pelo socorro daquele que conhecemos só de ouvir falar (Jó 42:5).
Quando entendemos a importância de quem está à frente de nossas batalhas, temos ousadia para qualquer tipo de enfrentamento, pois contamos com aquele dom que já foi despertado em nós.
O Senhor tem um exército de anjos para lutar em nosso favor.
II Re.6:16 – “Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.”
Esse exército só esta disponível para os que crêem e conhecem quem está batalhando a nosso favor. Quando escolhemos, conhecemos e reconhecemos quem é o nosso General, já estamos a um passo da vitória. O exército de Deus é composto de anjos e homens e mulheres valentes, fortes no espírito e ousados na fé.
A batalha acirrada permite que Deus se apresente como ele é realmente: O Senhor dos Exércitos. Ele e nós formamos um todo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ESTERILIDADE

No Antigo Testamento, a esterilidade era considerada um castigo, um mal, uma desgraça enfim: a falta da graça de Deus. Isso faz muito sentido se pensarmos que, já que o princípio da Criação, Deus deu este mandamento ao homem: “crescei e multiplicai-vos”.
A mulher estéril sentia-se discriminada pelas demais e angustiava-se com sua situação.
Uma história comovente relatada na Bíblia em I Samuel é a de Ana: casada com Elcana, um dos sacerdotes, ela não se conformava com a esterilidade. Além desse fardo, Ana ainda tinha de sofrer as zombarias da outra mulher de Elcana, Penina, que tinha filhos. Seu marido tentava consolá-la dizendo:
I Sam.1: 8 – “Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? Por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?”
Seu sofrimento era tão intenso que, prostrada, clamava com prantos e gemidos por um filho, e fez um voto de que, se concebesse, o entregaria ao Senhor. Seu clamor foi ouvido pelo profeta Eli, que pensou que estivesse embriagada, tamanho era seu fervor. Ao ouvi-la, porém, entendeu sua amargura e profetizou:
I Sam 1:17- “Vai em paz: e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.”
E assim nasceu Samuel, que se tornou o primeiro juiz de Israel.
Nessa época, a monogamia não era seguida com fidelidade, e as mulheres estéreis eram motivo de chacota das outras esposas produtivas. Por esta mesma razão, Sara, mulher de Abraão, precipitou-se em dar-lhe um filho, oferecendo sua escrava para gerá-lo. Ismael nasceu, mas não era dele que os descendentes das futuras gerações de Israel proviriam.
Rebeca, esposa de Isaque, também era estéril. Ele orou a Deus, que, ouvindo suas orações, fez que Rebeca concebesse os gêmeos Esaú e Jacó.
Gn.25:21 – “E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril, e o Senhor ouviu suas orações e Rebeca, sua mulher, concebeu.”
Raquel, esposa preferida de Jacó, também foi angustiada pela esterilidade, e espezinhada por sua irmã Léia, a aborrecida, que gerava filhos continuamente (teve quatro filhos seguidos). Teve inveja da fecundidade da irmã e usou do mesmo expediente de Sara: apresentou sua serva Bilha para que concebesse em seu lugar.
Gen.30:5 – “E concebeu Bilha, e deu a Jacó um filho.”
Toda vez que atropelamos os desígnios de Deus, temos que arcar com as consequências. A competição, o ciúme e a inveja não fazem parte dos planos do Senhor para as nossas vidas.
A dificuldade de gerar torna vulneráveis e sensíveis mulheres que tentam de alguma forma interferir nos projetos de Deus. Mas, em sua misericórdia, Deus sempre atende à oração do justo, e estas mulheres receberam a graça e o poder de Deus sobre elas, conceberam e deram à luz filhos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A HISTÓRIA DE RAABE

A tarefa transferida a Josué para tomar posse da terra prometida para os filhos de Israel , levou-o a enviar dois espias a cidade de Jericó, para obter estratégias de dominá-la.
Em Jericó habitava uma prostituta de nome Raabe, conhecida e conhecedora de todos os habitantes da cidade, e foi para lá que se dirigiram os dois espias.
Por ser notório todos os acontecimentos de milagres e livramentos com os filhos de Israel, esta mulher pagã temeu a Deus.
Jericó era uma cidade fortificada e logo que os guardiões do rei souberam que havia homens de Israel rondando a cidade, foram até a casa de Raabe para prendê-los.
Apesar de seu currículo não ser dos melhores, Raabe era uma mulher piedosa e resolveu esconder estes homens, procurados pela guarda real, não antes de fazê-los prometer que se a cidade fosse destruída, ela e seus familiares estariam à salvo.
Js.2:9 – “E disse aos homens: Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós. Agora pois, jurai-me, vos peço, pelo Senhor, pois que vos fiz beneficência, que vós também fareis beneficência ã casa de meu pai.”
Dentro de seu coração, Raabe já tinha um propósito de mudança de vida, para sair de suas tradições pagãs e pecaminosas.
Deus sempre recompensa aqueles que estão dispostos a mudar e não foi diferente com esta mulher, porque Ele não faz acepção de pessoas.
At.10:34 –“Ë, abrindo a boca, Pedro disse: Reconheço que Deus não faz acepção de pessoas.”
Raabe, através de sua disposição de esconder os espias, demonstrou uma fé espantosa, pois corria o risco de ser descoberta e sofrer os danos de seu ato.
Raabe era uma mulher pecadora, vivia no meio de um povo pagão, mas passou a crer no Deus de Israel como Deus verdadeiro e criador do céu e da terra, abandonando a idolatria.
Hb.11:31 –“Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.”
Por sua atitude e fé teve o privilégio de ter sua história citada em cinco livros da bíblia: Josué, Mateus, Hebreus,Tiago e Salmos.
Agiu como intercessora daqueles que cuidou e obteve a salvação através de sua fé e renunciou à sua vida antiga. Da cidade de Jericó, somente sua casa, que ficava em cima do muro, permaneceu intacta.
Raabe teve o direito de receber nova identidade e foi contada entre os israelitas.
Casou-se com Salmon, príncipe em Israel e veio a ser ancestral do Messias, entrou para a genealogia de Jesus (Mt.1:5). Foi restaurada física e espiritualmente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

TRADIÇÕES, USOS E COSTUMES

Muitas tradições dos povos primitivos foram e continuam sendo passadas para as novas gerações através da oralidade. Usos e costumes são mantidos ordenados pelos ancestrais destas tribos, mesmo por aqueles que andam errantes pelo mundo, como os ciganos. Manter suas tradições é um importante fator para continuidade das novas gerações, sem perderem a sua identidade.
No dito popular, a melhor divulgação é a que é feita boca a boca. E Deus, conhecedor profundo da alma humana; também usa deste recurso e nos deixou a instrução:
Mc.16:15 – Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.”
Toda a criatura está subentendido que todos terão oportunidade de ouvir as boas-novas, até que chegue o momento de sua segunda vinda.
Enquanto este momento não chega, temos que manter o padrão desta divulgação, transmitindo o evangelho a quem quiser ouvir!
Ap.3:6 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Mc.16:16 – “Quem crer e for batizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado.”
Crer no evangelho e aceitar Jesus Cristo como salvador pessoal é uma questão individual e de livre-arbítrio.
Poderá surgir uma indagação: Porque partilhar nossa fé com incrédulos?
Há muitas razões, e vamos destacar algumas:
1 - Obediência à Palavra de Deus
At.1:8 – “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra.”
Ap.22:17 – “E o Espírito e a esposa (igreja) dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha, e quem quiser: tome de graça da água da vida.”
2 - Amor a Deus
Jo.14:15 – “Se me amais, guardai os meus mandamentos.”
3 - Por ser a vontade de Deus
Jo:6:39 – “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum daqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.”
A missão principal de Jesus era o reavivamento das promessas e dos mandamentos de Deus, que foram transmitidos por ele pessoalmente. O povo precisava ser relembrado do primeiro pacto e se alinhar novamente com a Palavra de Deus, pois estavam perdidos em suas próprias tradições, inventadas de acordo com interesses comuns.
O momento da segunda vinda está sendo adiado para que haja oportunidade de conversão para todos.
I Tess.5:9 – “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a salvação, por Nosso Senhor Jesus Cristo.”
Assim como Ló foi retirado da cidade pecadora antes de sua destruição, Deus retirará sua igreja antes de derramar sua ira sobre a terra.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

FALANDO SOBRE AS ÁGUIAS

Is.40:31 – “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas, como as águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.”
As águias nos dão um exemplo de força, poder e agilidade. Sua visão é ampla e aproveitam para voar, dependendo da força do vento, permanecem planando durante várias horas, não desafiando as forças contrárias. As águias têm determinação, vontade de viver e não teme desafios.
Quando chega o tempo da troca das penas, se aproximam do sol até que as suas penas estejam crestadas e dão um mergulho no oceano, para soltá-las, para que sejam renovadas, depois se choca contra os rochedos para que suas garras e seu bico se tornem novamente afiados, pois estas são suas armas de defesa e sobrevivência.
Este processo dolorido dura até 150 dias, mas sua transformação é radical, pois se não se submetessem a este processo, não teriam como sobreviver.
Sl.103:5 – “Quem enche tua boca de bens, de sorte que a sua mocidade se renova como as águias.”
Precisamos ser constantemente renovados, e este processo muitas vezes também é dolorido, pois temos que nos submeter a desafios que não queremos enfrentar: abandonar o pecado, perdoar quem nos ofendeu, voltar atrás em algumas decisões.
As águias têm um cuidado especial com seus filhotes, faz seus ninhos nos altos montes, para evitar os predadores. Estes lugares são inacessíveis para a maioria das aves, tornando-se próprio para sua proteção e a de seus filhotes. Os ninhos são compostos de três tipos de material: folhas, ou algo macio, pedras e espinhos. Seus filhotes são protegidos até que adquiram maturidade para voar e sobreviver. À medida que seus filhotes crescem, o material macio é retirado, até sentirem o desconforto dos espinhos, pois é chegado o momento de criarem sua autonomia. Para ensiná-los a voar, empurra-os do ninho e dá vôos rasantes para evitar qualquer tipo de queda.
A proteção de Deus por nós é incomparável, mas se deu esta intuição de cuidado para as águias, o quanto mais fará por nós?
Portanto, que possamos aprender com as águias que sabem aproveitar o tempo de espera e renovar nossas forças para alçar altos vôos.
Deus não pode nos usar quando estamos enfraquecidos ou cansados, nossa forças precisam ser renovadas!
“Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que jamais se abalam, são como as águias, que com suas asas estendidas, alcançam as alturas, pela correnteza do Espírito.” (este é o refrão de um lindo cântico, comparando nossa firmeza de fé)

sábado, 15 de novembro de 2008

UM CORAÇÃO AGRADECIDO

II Cr.31:2b – “Estabeleceu Ezequias as turmas dos sacerdotes e levitas para ministrarem, louvarem e cantarem as portas dos arraiais do Senhor.”
Em nossa vida de oração precisamos enfatizar nossas orações de ações de graças. Um coração agradecido jamais será rejeitado!
Fil.4:6 – Não estejais inquietos por cousa alguma; antes que as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de graças.
A medida de nossa grandeza espiritual é proporcional a nossa atitude de gratidão.
Lc.17:12 – “E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe de encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.”
Neste versículo está explícito que estes dez homens buscaram a Jesus para receberem cura. Jesus curou a todos, mas somente um deles voltou-se para agradecer e louvar a Deus por sua cura.
Lc.17:16 – “E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças, e este era um samaritano.”
Esta atitude de gratidão anda tão esquecida que achamos que aquilo que recebemos não passa de obrigação que os outros ou Deus nos deve! O único leproso agradecido era um samaritano. Este estrangeiro tinha esta pré-disposição de dar graças em tudo, um princípio básico recebido de seus pais. Podemos compará-lo ao bom samaritano da parábola, ao qual acudiu o homem que estava ferido caído a beira do caminho por ter sido assaltado. Mesmo pertencente ao grupo dos excluídos, usou de misericórdia, pois em tudo era agradecido a Deus, por isso manifestava sua compaixão ao próximo, como uma maneira de agradecer a Deus uma oportunidade de se doar naquilo que já havia recebido.
Quando temos um coração agradecido temos esta disponibilidade para atendermos aos que se encontram a beira do caminho e com necessidades específicas.
Ação de graças envolve todas as benesses que temos recebido de Deus, veja esta oração de Davi:
I Cr.29:10,14n – “Bendito és Senhor, tu, Senhor Deus de Israel, nosso pai de eternidade em Eternidade. Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. E riquezas e glória vêm diante de Ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo. Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos, e louvamos o nome da tua glória. Porque quem sou eu, e quem é meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntáriamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu te damos.”
Que nossas orações de ação de graças possam se assemelhar a esta oração de Davi, o homem segundo o coração de Deus.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A REVELAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

Deut.29:29 – “As cousas encobertas são para o Senhor nosso Deus; as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre, para cumprirmos toda a palavra desta lei.”
Revelação é o método que Deus usa para comunicar ao homem suas verdades que não seriam entendidas de outra forma. Uma vez revelada, a palavra de Deus tem o poder de liberar a vontade perfeita de Deus.
Deut.30:11 – “Porque este mandamento que hoje eu te ordeno, te não é encoberto, e tão pouco está longe de ti.”
O meio mais usado é a sua Palavra escrita, que homens, divinamente inspirados, registraram as instruções reveladas por Deus.
II Tim.3:16 – “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.”
O acesso para seu uso é: crer no coração e confessar com sua boca.
Deut.30:14 – “Porque a palavra esta mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração para a fazeres.”
Pela voz de comando de Deus o mundo foi reorganizado. Separação das águas, das trevas e da luz, criação das aves, plantas e animais; e sua principal criação: o homem, feito à sua imagem e semelhança. Através disso vemos que todo o processo criativo se originou desta voz, pois o mundo foi criado pela palavra proferida por Deus.
Is.55:11 – “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia.”
Esta arma nos foi dada para que possamos usá-la como espada afiada, para vencermos qualquer tipo de batalha. Quando usamos corretamente liberamos o poder criativo e o resultado virá, à medida que falarmos.
Somos profetas de Deus, quando usamos a nossa boca para proferir a palavra de Deus convenientemente, portanto, profetizar é usar esta espada aguda, para falarmos a palavra de Deus.
O Velho Testamento nos aponta dois montes: Ebal e Gerezim (Deut.27:12,13) – Ebal, onde eram lançadas as maldições e Gerezim, as bênçãos. Muitas vezes usamos nossa boca para amaldiçoar nossa própria vida e liberamos este mal. Temos que aprender a falar apenas aquilo que Deus quer para nossas vidas: bênçãos, não maldições.
Somos dominados pelo desânimo por muitos barulhos e vozes exteriores que nos induzem a desistir de nossos projetos. Se estivermos submetidos a Palavra de Deus, não temos motivos para recuar, porque o Senhor cumprirá a sua parte – sua palavra não voltará vazia.
Nossa boca tem que ser um instrumento maleável na mão de Deus.
Deus sempre nos livra do mal, mesmo quando estamos enfraquecidos na fé.
Tg.3:2 – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça na palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para refrear todo o corpo.”

sábado, 8 de novembro de 2008

A VOLTA AO PRIMEIRO AMOR

Ap.2:4 – “Tenho, porém, contra ti que deixaste o primeiro amor”.
A rotina muitas vezes desgasta uma relação. O que antes era tão importante vai se tornando banal e esquecemos o que é mais vital para um bom entendimento. A atenção, a alegria, a dedicação e a vontade de satisfazer ao menor dos desejos da pessoa amada já não movem mais o coração. Isto também acontece em nosso relacionamento com Deus, e esta é a queixa registrada no versículo acima. Afastamo-nos daquele que nos ama acima de todas as coisas, ama-nos com amor incondicional, amor ágape.
Nunca abandone seu primeiro amor!
Pv.26:20 – “Sem lenha, o fogo se apagará e não havendo maldizente cessará a contenda.”
A fogueira da contenda, esta sim, precisa ser apagada.
Camões escreveu: “Amor é fogo que arde sem se ver“. Este fogo é que precisa ser alimentado para permanecer aceso. Manter acesa a chama de nosso amor por Deus é nossa responsabilidade. Assim como acontece com o passar do tempo em um casamento, precisamos também reacender o fogo de nossa intimidade em nossa vida com Cristo.
Mt.24:12 – “A iniqüidade se multiplicará e o amor de muitos esfriará.”
Nós podemos fazer a diferença! Muitos não quer dizer todos. Não podemos ser indiferentes à presença de Deus, pois o inimigo tenta extinguir o fogo do amor por Deus. A frieza de nosso coração nos leva à indiferença, e esta palavra é o antônimo do amor.
Na parábola das dez virgens, cinco não conseguiram manter acesas as suas candeias. Suas lâmpadas se apagaram e quando o noivo chegou não puderam recebê-lo. A reserva de combustível tem que estar sempre disponível para reacender o fogo.
No último capítulo de Atos, relata-se a chegada de Paulo à Ilha de Malta depois de um naufrágio. Paulo foi-se aquecer numa fogueira, e ao realimentar o fogo com alguns gravetos, foi picado por uma víbora:
At.28:3 – "E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.”
Quando tentamos reacender nosso amor por Deus, uma víbora pode tentar dar um bote para apagá-lo, mas Deus, que é um fogo consumidor, acabará destruindo esta víbora.
A reaproximação com Deus reaviva nossa chama de amor. O amor, sendo realimentado, consome o inimigo.
Como disse anteriormente, o amor de muitos esfriará, e está escrito que os mornos serão vomitados. Somos responsáveis pela chama continuar ardendo em nossos corações, mesmo que o inimigo tente apagar nossa fé para esfriar nosso amor.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O PACTO DO SAPATO

Sl.60:8 – “Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom, lançarei o meu sapato; alegra-te, ó Palestina, por minha causa.”
Este salmo nos fala da excelência das promessas de Deus e das vitórias que obtemos quando estamos alicerçados em sua Palavra.
Lançar o sapato, no versículo acima, significa retomar a posse dos bens perdidos. Edom andou errante, mas Deus aqui se compromete em resgatá-lo.
Era costume em Israel que, quando alguém cedia seu direito de terras ou possessão a um parente, tirava o sapato e o entregava ao parente como testemunho do acordo.
Um exemplo disto se encontra no livro de Rute, a qual, apesar de moabita, casou-se com um dos filhos de Israel. Ao ficar viúva, em vez de retornar ao seu povo de origem, preferiu seguir com sua sogra para servir ao Deus que conhecera e no qual crera. Esta estrangeira, através de sua fé, conseguiu resgatar, por intermédio de Boaz, as terras que haviam sido abandonadas por seu sogro em ocasião de aperto e fome.
Rt.4:7 – “Havia, pois, já há muito tempo este costume em Israel, quando a remissão e contrato, para confirmar todo o negócio, que o homem descalçava o sapato e o dava ao seu próximo: e isto era por testemunho em Israel.”
Para que um nome de família tivesse continuidade, era comum que a mulher que enviuvasse antes de ter um filho casasse com o cunhado: desse modo, o nome do marido morto não seria apagado da história. Se o cunhado se recusasse a assumir este compromisso, a viúva, diante dos anciãos, descalçaria o cunhado e lhe cuspiria na cara, chamando-o de “o descalçado”.
Era um ato de humilhação contra aquele que se rebelava ante os mandamentos de Deus.
Deut.25:9,10 – “Então sua cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão; e o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado.”
Tirar os sapatos também significa submissão, como ao entrar em lugares santos. Moisés foi alertado pelo Senhor quando tentou se aproximar da sarça ardente:
Ex.3:5 –“Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.”
Josué, antes da tomada de Jericó, foi avisado de que antes de receber as instruções do anjo do Senhor deveria tirar as sandálias:
Js.5:15 – “Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo.”
O gesto de descalçar-se também denota respeito às autoridades superiores. Na casa de indivíduos abastados era comum haver um criado designado para desatar as sandálias de convidados, participantes de banquetes ou visitantes. Para entrar no Tabernáculo e no Templo, os sacerdotes tiravam os sapatos, pois estavam pisando em território santo.
João Batista, o precursor de Jesus, declarou:
Mc.1:7 – "Após mim vem aquele que é mais forte que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia de suas alparcas.”
Diante da presença de Deus, em seus lugares santos, precisamos estar descobertos e descalços.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O GRANDE AMOR DE DEUS

Jó 7:16,17 – “Que é o homem para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e a cada manhã o visites, e a cada momento o ponhas à prova?”
O principal foco de Deus ao nos criar era a nossa permanente comunhão com ele. Em seu projeto, fomos feitos à sua imagem e semelhança, para seu louvor e glória.
Sl.8:5,6 – “Fizeste-o, no entanto, um pouco menor do que os anjos, e de glória e honra o coroaste, dando-lhe domínio sobre toda a obra de tua criação, tudo puseste debaixo de seus pés”.
Apesar deste projeto, o Senhor nos criou com livre-arbítrio, isto é, podemos agir de acordo com nossa vontade própria. Este livre-arbítrio nos distanciou de Deus, pois enredados pelo desejo e pela desobediência, submetemo-nos à vontade de Satanás, entregando-lhe o domínio que nos havia sido outorgado.
Sl.115:16 – “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele a deu aos filhos dos homens.”
O homem, por desobediência, perdeu seu direito de dominá-la. Para que houvesse reconciliação entre Deus e os homens, foi enviado Jesus, para que através dele fôssemos resgatados e purificados de todos os pecados.
Fil2:7,8 – “Esvaziou-se a si mesmo. Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.”

Jesus foi humilhado:
1 – pela nação
2 – pelos religiosos
3 pelos discípulos
4 – pelos gadarenos
5 – pelo povo de Nazaré
6 – pelos ricos e fazendeiros
7 – por seus familiares

Será que podemos avaliar a grandeza deste amor?
Jesus deixou seu trono de glória e magnitude e todos seus atributos celestiais para poder se identificar conosco em todos os sentidos, até mesmo nas nossas fraquezas.
Hb.2:5 – “Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro.”
Os anjos não suportariam passar o que Jesus passou para a restauração do homem.
Hb.1.4,5 – “Feito tanto mais excelente que os anjos, quanto herdou um nome mais excelente que o deles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei. E outra vez: Eu lhe serei por pai e tu serás meu filho.”
Jesus também foi submetido à ação de Satanás:
Mt.4.2 – “E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães. Ele, porém, respondeu-lhe: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.”
Jesus foi tentado em todas as áreas: corpo, alma e espírito, mas em todas foi vencedor!
Tg.1:12 – “Bem-aventurado o varão que sofre a tentação, porque quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”
Na refinaria de Deus, só permanecem os provados e aprovados. Mas muitas vezes os homens preferem ser escravos de Satanás a servir ao Senhor.
Mc.10:45 – “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos.”
Jesus enfrentou todos os níveis de guerra, pois era o Príncipe da Paz e seu projeto é o resgate em nível mundial.
Antes de retornar à Casa do Pai, deixou-nos exemplos:
Jo.13:4,5 – "Levantou-se da ceia, tirou os vestidos, e, tomando uma toalha, cingiu-se; depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos."
Jo.13:16 – “Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.”
Ao morrer na cruz, Jesus declarou: “Está consumado”... Tetelestai – esta palavra grega referia-se ao carimbo colocado no documento de compra de um escravo...
O escravo que tivesse este documento não poderia ser vendido novamente.
O preço de nosso resgate foi pago de uma vez para sempre!
Jo.3:15 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

sábado, 1 de novembro de 2008

HIPOCRISIA E CORRUPÇÃO

Hb.1,2 – “Até quando, Senhor, clamarei e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não me salvarás? Por que razão me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite à contenda e ao litígio? Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta: porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.”
Esta foi uma explosão de indignação do profeta Habacuque diante da situação de seu povo, que enfrentava a tirania dos assírios: os nobres submetiam, oprimiam, extorquiam e escravizavam os mais pobres. O silêncio de Deus o levou a este clamor desesperado. Geralmente, Deus se silencia antes de promover um grande livramento: 'Cale-se diante de Deus toda a terra!'.
Sl.46:9,10 – “Ele faz cessar as guerras até o fim da terra, quebra o arco, corta a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus.”
Ap.8:1 – “E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu por quase meia hora”.
Vivemos atualmente uma situação semelhante, vendo os nossos “nobres” nos oprimindo e escravizando, e os valores reais sendo totalmente distorcidos por uma hipocrisia desmedida.
O que é ser um hipócrita?
Hipócrita é alguém que, além de simular virtudes que não tem, tenta enganar os outros e até a si mesmo. Suas atitudes de “bom moço” levam-no a crer que está agindo corretamente, sempre desejando que tudo seja “cumprido rigorosamente” dentro da lei.
Estamos cansados desta farsa!
Diariamente somos expostos a este teatro de pessoas proeminentes ditando ordens que nunca serão cumpridas por eles, e impondo uma escravidão à qual não se submetem.
Até quando veremos esta situação? Será que esta multidão de mascarados nunca removerá seus disfarces?
Minha maior decepção no momento é com os maiorais (ou amorais) da justiça que ocupam cargos de relevância; sendo muito bem pagos, roubam o direito dos menos favorecidos com o maior descaso, sem o mínimo pudor.
A impunidade crassa em nosso país. Como retomar a lei e a ordem se os exemplos que vemos nos deixam aturdidos? 
Apesar desse cenário lastimável, não podemos nos esquecer de que a justiça humana não é nada se não está fundamentada na justiça divina. Essa talvez seja uma pista para entender por que as coisas parecem estar tão erradas em nosso país...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

EXALANDO O BOM PERFUME

II Co.2:14,15 – “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o cheiro do seu conhecimento, porque para Deus, somos o bom perfume de Cristo.”
O uso de perfumes era muito comum no meio do povo oriental.
Os perfumes líquidos (óleos aromáticos) ou sólidos, como o incenso, eram amplamente conhecidos e usados nos tempos bíblicos. Fazer perfumes era uma arte muito elaborada. Uma das instruções dada a Moisés, na construção do tabernáculo foi a composição destes perfumes; e Deus habilitou perfumistas para fazerem o óleo da unção e o incenso.
Ex.30:22 – “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Tu pois toma para ti das principais especiarias, da mais pura mirra, quinhentos siclos, e de canela aromática a metade, a saber duzentos e cinqüenta siclos e de cálamo aromático duzentos e cinqüenta siclos, e de cássia, quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. E disto farás o azeite da santa unção.”
Ex,30:35 – “Disse mais o Senhor a Moisés: Toma substâncias aromáticas estoraque, e onicha, e gálbano, estas especiarias aromáticas e o incenso puro de igual peso, e disto farás incenso, um perfume segundo a arte dos perfumistas, temperado, puro e santo.”
Em Neemias, quando este foi designado para reconstrução do templo que havia sido destruído, Deus também não se esqueceu deste detalhe:
Nee.3:8 – “Ao seu lado reparou Uziel, filho de Haraias, um dos ourives e ao seu lado Hananias filho de um dos boticários, e fortificaram a Jerusalém, até o muro largo.”
Os boticários eram os perfumistas aptos a misturarem as essências aromáticas para exalar o bom perfume!
Vemos que o Senhor é Deus de detalhes e nada lhe passa despercebido.
Até hoje é comum nos banquetes oferecidos pelos orientais, principalmente entre os árabes, o hábito de passarem uma bandeja cheia de maçãs para que os convidados desfrutem deste bom aroma.
Pv.27:9 – “Como o óleo e o perfume alegra o coração, assim o amigo encontra doçura no conselho cordial.”
Antes de sua morte, Jesus foi ungido com perfume:
Jo.12:13 – “ Então Maria, tomando de uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos e encheu-se toda a casa com cheiro do perfume de bálsamo.”
Maria, irmã de Lázaro, inspirada pelo Espírito Santo já preparava a unção para que o Senhor Jesus não tivesse o cheiro da morte a que seria submetido.
Jo.12:7 – “Jesus entretanto disse: Deixai-a para que ela guarde isto para o dia que me embalsamarem.”
O perfume que exalamos é a vida de Cristo em nós, através do nosso conhecimento interior da Palavra de Deus. Nossas orações alcançam o trono de Deus como perfume de suave aroma.
Ef.5:2 – “Andai em amor, com o Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta de sacrifício em aroma suave.”
Ct.1:3 – “Para cheirar são bons os teus unguentos, como ungüento derramado é o teu nome, por isto as virgens te amam.”
O nome de Cristo é o perfume derramado em sua noiva, a Igreja.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

TEMPOS DE ÓCIO

Ecl.3:1 – Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Quando aproximamos do tempo da aposentaria, ficamos ansiosos e preocupados de como iremos ocupar este tempo que merecidamente recebemos, pois é fruto de longos anos de trabalho.
Ecl.3:13,14 – Já tenho conhecido que não há cousa melhor para eles do que alegrarem-se e fazerem bem na sua vida. E também que todo o homem coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho: isto é dom de Deus.
Invista em seu tempo de ócio!
Não se permita ficar angustiado nem sentir-se inútil, este é um tempo precioso que pode ser gasto com oração e conhecimento de Deus. Sinta a satisfação de adentrar nos átrios de Deus e derramar-se diante dele.
Não precisamos ser gigantes espirituais. Mas o Senhor pode nos surpreender através de pequenos momentos de intimidade.
Deus é um Deus de propósito e certamente não se esqueceu de você. Sua real intenção é que Ele quer ser conhecido, como nos conhece. E para vivermos estes momentos de intimidade com nosso Criador, precisamos dispor de tempo para este momento de interlúdio!
Com o Senhor temos possibilidades ilimitadas de alcançarmos qualquer objetivo.
Mesmo que sejam breves momentos, tenha a certeza que sua presença tomará conta de seu ser e irá lhe proporcionar uma alegria indescritível, que o mundo não dá.
Portanto aproveite o tempo de ócio, pois o Senhor irá se revelar, porque ele se revela àqueles que O buscam.
Sl.34:14 – “A intimidade do Senhor é para os que o temem, e ele lhes fará saber a sua aliança.”
Que sigamos o exemplo das formigas, que trabalham no verão para descansarem durante o inverno.
Ecl.5:18 –“Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela cousa, comer e beber, e gozar cada um do bem de seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção."
Portanto aproveite bem seu inverno, desfrute deste tempo de ócio, pois como nos deixou escrito Salomão: há tempo para tudo!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ELOGIO NÃO FAZ MAL A NINGUÉM

Sl.150:2 – “ Louvai ao Senhor pelos seus grandes feitos, louvai-o conforme a excelência de sua grandeza.”
O louvor é o reconhecimento dos atos praticados por alguém e é a forma mais correta de nos aproximarmos do trono de Deus. A oração do Pai-Nosso nos traz esta instrução!
Elogio nunca é demais e não faz mal a ninguém. Quando elogiamos alguém com sinceridade de coração, estamos lhe dando o valor que lhe é devido.
Erramos quando somos omissos deixando de reconhecer a excelência dos dons manifestos em outras pessoas. Precisamos aprender a valorizar devidamente a quem merece, muitas vezes o ciúme e a inveja nos impedem de enxergar com nitidez as virtudes dos outros.
Quando Deus se propôs a recriar a terra, depois que tudo estava feito, reconheceu que era bom!
Gn.1:31a. – “ E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que tudo era muito bom.”
Isto não foi um auto-elogio, mas sim para nos mostrar que quando fazemos algo que é bom também temos o direito de nos alegrar.
O elogio nos propulsiona a continuarmos, é um estímulo necessário. Quando não somos valorizados a tendência é desistirmos.
Uma crítica construtiva também pode ajudar, mas se for colocada com amor. Ninguém precisa acrescentar dores a quem quer que seja. Se não pudermos agir de forma construtiva, é melhor não falar nada.
Elogio não faz mal, principalmente quando não deixamos a semente do orgulho germinar.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O SOCORRO DE DEUS

Ex.3:7 – “E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está cativo no Egito; e tenho ouvido o seu clamor por causa de seus exatores, porque conheci suas dores”.
Após longo período de silêncio, o Senhor levantou Moisés para libertar o povo que se encontrava cativo nas mãos de Faraó.
O inimigo nunca se alegra quando Deus se levanta em nosso favor para nos socorrer e se encarrega de encontrar argumentos para desistirmos e desestimular-nos de seguir ao Senhor.
Ex.4:31 –“E o povo creu, e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel, e que vira sua aflição; e se inclinaram e adoraram.”
Ao perceber que todo povo estava se submetendo ao Senhor, enfurecido e temendo perder esta força poderosa de mão de obra, Faraó deu a seguinte ordem:
Ex.5:9 – “Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que eles se ocupem e não confiem em palavras de mentira”.
Quando estamos conquistando nossos espaços nas veredas da vida eterna, o inimigo tenta nos distrair, ocupando nossas mãos e nossas mentes, desviando-nos da fé, roubando nossas esperanças. No mesmo dia em que o povo recebera as palavras de vida e de esperança, Faraó ordenou que seus exatores sobrecarregassem o povo com mais serviço e menos material à disposição para cumprirem sua cota de trabalho. Seu intuito é desviar a atenção das promessas de Deus; e se estamos na mesma sintonia do Senhor ele procura entrar no mesmo canal, para bloquear as bênçãos que já são nossas.
Deus sempre é verdadeiro! (Rm.3:4)
O inimigo tenta nos confundir com palavras mentirosas. Faraó chamou o povo de ocioso, aumentou a servidão e colocou em dúvida as promessas de livramento.
Em João 10;10 está escrito que o diabo só vem para roubar, matar e destruir.
Mesmo que ele tente, levante-se contra todos os seus argumentos, porque o Jesus veio ao mundo para nos dar vida, e vida abundante.
Nunca desista, permaneça firme na fé.
Ex.6:6– “Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com os braços estendidos e com juízos grandes”.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A ESCOLHA DE BONS AMIGOS

Pv..4:14,17 –“Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-os; não passe por ele, desvia-te dele e passa a largo. Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono se não fizerem tropeçar alguém.”
Este provérbio nos ensina que precisamos estar sempre alerta contra os que andam no caminho da injustiça. Não devemos fazer aliança com tais pessoas!
Diz o dito popular: “diz-me com que andas que te direi quem és”. Este alerta é para que nossa atenção seja redobrada quando escolhermos nossos amigos e confidentes. Existem muitos lobos revestidos com pele de cordeiro, que procuram desfrutar e explorar no máximo o ingênuo para então desferir-lhe o golpe fatal!
As más companhias corrompem os bons costumes. A atenção especial é voltada para os jovens que se deixam levar pelas falsas amizades achando que tais “supostos amigos” são ”super legais” e que nada pode restringí-los pois vivem em total liberdade, pois tem permissão para fazer o que lhe vier na telha! Parece-me que tais vilões gozam de um poder de atração tão forte, levando os incautos ao erro de seguirem pelas mesmas veredas, tornando-os réus do que tais amigos os induzem a participar.
No primeiro capítulo de Provérbios tem esta advertência:
Pv.1:10 – “Filho meu, se os pecadores com blandícias te quiserem tentar, não consintas. Se disserem: vem conosco, esprememos o sangue, espreitemos sem razão o inocente, traguemo-los vivos, como a sepultura e inteiros como os que descem à cova.”
A intenção do maligno é sempre destruir os bons, pois os maus já fazem parte do seu rebanho, por isso precisamos desviar de suas veredas.
Sl.1:1 – “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Se ensinarmos nossos filhos a seguir os mandamentos de Deus estamos apontando a direção correta, pois quem é instruído pela palavra, torna-se sábio e terá sempre os recursos certos e à mão para se desviar do mal.
A diligência faz com que nossos filhos não se transformem em delinqüentes. Abaixo segue uma relação de como evitar que isto ocorra:
-Não satisfaça todos os seus desejos, para que não se arvore em achar que o mundo está aos seus pés.
-Não permita que falem bobagens e palavrões, para que não se torne sua linguagem corrente.
-Ensine-os a amar a Deus e ao próximo, o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria.
-Não os culpe por atos que não cometeram, levado por seu estado de ânimo.
-Torne-os responsável pela bagunça que fizerem, incentivando-os a colocar em ordem.
-Examine o que estão lendo e vendo. Hoje o excesso de informação pela internet pode induzí-los ao erro.
-Não se exalte com seu cônjuge na frente de seus filhos, o respeito aos pais é fundamental, e servirá de base quando forem adultos e formarem suas próprias famílias.
-Não substitua o tempo de sua convivência com eles através de dinheiro ou com promessa de prêmios, sem merecimento.
-Deixe que eles aprendam a defender-se e também a desculpar-se quando estiverem errados.
São princípios básicos que evitarão desgostos futuros. Afinal quem escolheu ter filhos, foi você!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

APOIADOS EM DEUS

Jer.1:11 – “Ainda veio a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês Jeremias? E eu disse: uma vara de amendoeira. E disse o Senhor: Viste bem, porque eu velo pela minha palavra para a cumprir.”
Neste caso, após Deus ter falado ao profeta qual era seu chamado ministerial (Jer.1:10), o Senhor mostrou-lhe uma vara de amendoeira, dando o testemunho de sua presença e da promessa que poderia contar com seu apoio incondicional.
A vara de amendoeira também foi usada por Deus como testemunho para identificar o sacerdócio e a escolha da tribo de Levi, através de Aarão.
Nm.17:8 – “Sucedeu pois que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Aarão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovo e dera amêndoas.”
Ex.4:2 – “E o Senhor disse-lhe: o que é isto em tua mão? E ele disse: Uma vara.”
Esta vara apontada pelo Senhor a Moisés, serviria de apoio para que mostrasse prodígios e maravilhas não só diante do Faraó, mas também diante de todo o povo, para apontar grandes milagres durante a travessia no deserto.
Nestes casos, vemos o Senhor demonstrando aos servos escolhidos para grandes obras, em quem deveriam se respaldar, sendo a vara apenas um simbolismo de Sua Presença.
E nós? Porque temos tanta dificuldade de nos aproximar do trono de Deus, quando estamos abalados no meio de tribulações, com o que ocorre em nossa vida secular?
Em vez de recorrermos a Deus, buscando sua direção, procuramos nos apoiar em pastores, pessoas que tenham mais fé e com orações poderosas, ou até outros recursos que não agradam a Deus.
Mas não deve ser assim! Deus ama a todos incondicionalmente, embora seja atendido com mais prontidão aqueles que O buscam com maior freqüência, fé e retidão, dividindo seus fardos com quem realmente possa ajudá-los.
O apoio circunstancial muitas vezes é necessário: quando quebramos uma perna, precisamos de muletas e muitas vezes cadeiras de rodas, mas isto é temporário. Nada deve nos impedir de nos aproximar daquele que tudo pode!
Sl.71:5b,6 – “Tu és a minha confiança desde a mocidade. Por ti tenho sido sustentado desde o ventre. Tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.”
Neste salmo Davi demonstra em quem se apoiava, por isso foi reconhecido como o homem que tinha um coração segundo o coração de Deus.
Deus pode transformar o mal em bem, porque tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.
Deus tem que ser seu arrimo, seu porto seguro, sua fé precisa estar alicerçada em Jesus.
O apoio de uma mão amiga não deve ser desprezado, mas sempre será circunstancial, por um breve tempo, até que fortificados na fé possamos nos aproximar ao trono de Deus, com ousadia e confiança.

domingo, 28 de setembro de 2008

RECEBENDO O TOQUE DE JESUS

Quando recebemos o toque de Deus somos transformados!
A santidade, a cura e a ousadia provêm deste toque. Sentimos como que uma descarga elétrica de seu poder, recebendo novo vigor, nova energia e novo alento.
Jeremias recebeu este toque e transformou-se em um dos maiores profetas da nação. Embora temeroso e alegando falta de maturidade, pois era muito jovem, o Senhor lhe falou:
Jer.1:7,9 – “Não digas 'eu sou uma criança', porque aonde quer que eu te enviar, irás, e tudo o que eu te disser, dirás. Não temas diante deles: porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras em tua boca.”
Isaías, outro profeta usado poderosamente por Deus, ao receber o toque de uma brasa em seus lábios, sentiu-se purificado e pronto para obedecer e se submeter ao comando de Deus.
Is.6:8 – “Depois disso, ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.”
Daniel, depois de jejuar e orar insistentemente por vinte e um dias, aguardando uma resposta de Deus, recebeu a visita de um anjo, que veio para lhe fortalecer a fé.
Dn.10:18 – “E como uma semelhança de um homem me tocou outra vez, e me confortou, e disse: Não temas, homem mui desejado, paz seja contigo, anima-te sim, anima-te. E, falando ele comigo, esforcei-me, e disse: Fala meu Senhor, porque já me confortaste.”
Temos também grandes exemplos de transformação provocada por um simples toque de Jesus no Novo Testamento.
A mulher que sofria de uma hemorragia crônica ficou curada quando tocou as vestes de Jesus (Mt.9:21).
A sogra de Pedro, acamada e com febre, recebeu um toque em sua mão e levantou-se, completamente curada para servi-lo (Mt.8:15).
Jairo tinha certeza de que bastava um toque de Jesus para que sua filha revivesse (Mt.9:18).
Os dois cegos que o acompanhavam, clamando pela misericórdia do filho de Davi, também receberam o toque de Jesus e foram curados (Mt.9:29).
As crianças eram trazidas para que o Senhor as tocasse! (Lc.18:15).
Temos uma grande promessa do Senhor: quando recebemos seu toque, o inimigo perde o direito de nos assediar, pois o Senhor envia seus anjos para nos defender:
Zac.2:8 – “Aquele que tocar em ti, toca na menina dos meus olhos”.
Sl.105:15 – “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”.
ICr.16:22 – “Não toqueis nos meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal.”
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador, nos submetendo à sua vontade, tornamo-nos intocáveis perante o inimigo, porque nossas mãos tocaram a Palavra da Vida.
I Jo:1,1 – “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.”

terça-feira, 23 de setembro de 2008

NINGUÉM PODE NOS SEPARAR DE JESUS

Sl.34:19 – “Muitas são as aflições dos justos, mas o Senhor os livra de todas.”
Atualmente enfrentamos dificuldades em todas as áreas: situação econômica, desarmonia no lar, violência. A rapidez com que as más notícias chegam, nos tiram do prumo.
Ameaças constantes de guerras e calamidades; é com o que convivemos diariamente, gerando medo e nos aprisionando na angústia.
Mas quem pode nos separar do amor de Cristo?
Rom.8:35 – “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”
Paulo, em sua carta aos romanos faz este questionamento, nos garantindo que não há nada, nem ninguém que possa nos separar do amor de Cristo. Repito: não há nada nem ninguém que pode reter aquilo que já foi conquistado através de nossa fé. O mundo pode nos pressionar, mas não pode mudar nossa posição.
Os jovens que foram lançados na fogueira ardente não retrocederam em sua fé diante do edito do rei.
Dn.3:14 – “É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abedenego, que não servis aos meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?”
Curvar diante dos decretos que não procediam de Deus não fazia parte dos planos destes jovens, que preferiram a punição a trair sua fé.
Nabucodonozor chegou a argumentar:
Dn.3:15 – “Quem é o Deus que vos livrará de minhas mãos?
Quando nos firmamos nas promessas de Deus, já estamos vivendo em vitória. É a fé que nos livra do mal e foi isto que aconteceu com estes jovens.
Mt.6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas.”
Quando colocamos o autor e consumador de nossa fé em primeiro lugar, reconhecendo sua presença em nossas vidas, certamente seremos reconhecidos por ele, pois nada pode interferir neste relacionamento profundo.
Jó passou por muitas tribulações, mas em momento algum deixou de crer que Deus era com ele e proclamou:
Jó 19:25 – “ Eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.”
Em momento algum devemos permitir que as dificuldades nos afastem do amor de Deus por nós. Se estamos N’Ele, mesmo que não entendamos seus processos, não devemos questionar este amor.
I Co.13:12 – “Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então o veremos face a face, agora eu conheço em parte, mas então o conhecerei, como também sou conhecido.”
Que possamos ter como exemplo a vida de Jó, que ao ter a revelação de quem era Deus falou:
Jô 42:5– “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te contemplam.”

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O QUE ESTAMOS PLANTANDO?

Is.61:11 – “Porque a terra produz seu renovo e como o horto faz brotar aquilo que nele semeia, assim o Senhor fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.”
O que estamos plantando?
Diz o ditado popular: “quem semeia ventos colhe tempestades (Os.8:7)”.
A boa colheita advém daquilo que semeamos. Se não quisermos ficar para sementes, temos que plantar.
Jo.12:24 – “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo em terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
O processo da germinação só acontece quando a semente é lançada em terreno fértil, e o solo só se torna fértil se houver tratamento: tirar a acidez da terra, remover as pedras e afofá-la.”
O nosso território tem que permanecer limpo para ser produtivo.
Jo: 15:3 – “Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira: e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais frutos.”
Já foram removidos todos os entulhos que atrapalham o bom desenvolvimento da semente de seu território?
Quando damos oportunidade do Grande Agricultor trabalhar em nossa seara, certamente os frutos da semente plantada serão de boa qualidade.
A chance de uma boa produção está ligada à promessa de Deus, se obedecermos aos seus mandamentos e semearmos a sua Palavra.
Is.30:21 e 22a – “ E os teus ouvidos ouvirão a palavra de que está por detrás de ti dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. Então te dará a chuva sobre a tua semente, com que semeares a terra, como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia.”
II Tim.1:6 – “O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.”
A expectativa de quem planta é colher e desfrutar daquilo que se plantou – e isto é dom de Deus.
Ecl.5:19 – E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazendas e lhes deu o poder delas comer e tomar a porção do seu trabalho, isto é dom de Deus.”
O resultado daquilo que plantamos e do esforço feito tem que haver retorno.
O suor de nosso trabalho sempre será recompensado, pois com o Senhor não trabalhamos em vão.

sábado, 13 de setembro de 2008

A SARÇA ARDENTE

Ex.3:2,3 – “E apareceu-lhe o anjo do Senhor do meio de uma sarça: e eis que olhou e a sarça ardia no fogo e não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.”
Depois de sua fuga para o deserto, durante quarenta anos Moisés viveu a expectativa de que algo de novo lhe aconteceria... Ao deparar com a sarça ardente, sentiu que estava recebendo uma visão de Deus, pois esta não se consumia.
Ao pisar neste território santo, Deus passou a dar-lhe instruções para tirar o povo que estava no cativeiro. A instrução e a autoridade dada a Moisés eram a única forma de vencer o império do Egito.
Ex.3:10 – “Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.”
Ao receber esta autoridade, Moisés estava tomando posse da Terra Prometida.
Somente o fogo ardente, que não pode ser apagado, é capaz de destruir o fogo estranho. O império das trevas não pode resistir ao fogo de Deus.
Eli, sacerdote do Senhor, tinha dois filhos que queimavam fogo estranho diante do altar de Deus e eram considerados filhos de Belial.
I Sam.2:12 – “Eram porém os filhos de Eli filhos de Belial, não conheciam ao Senhor.”
O reino das trevas tenta inutilmente imitar com fogo estranho o fogo eterno de Deus. Magos e feiticeiros, durante todo o processo das pragas do Egito, tentaram imitar as pragas enviadas por Deus para que Faraó se submetesse e libertasse o povo do cativeiro.
Ex.10:1 – “Os filhos de Aarão, Nadabe e Abiu, tomaram cada um seu incensário e puseram nele fogo, e colocaram incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara.”
Deus não aceita ofertas impuras e não divide sua glória com ninguém. Apesar de os filhos de Aarão pertencerem à classe dos sacerdotes, desobedeceram aos preceitos e foram mortos diante do altar. Não foi sequer permitido a seu pai e irmãos lamentar suas mortes.
Ex.10:6 – “E Moisés disse a Aarão e seus filhos Eleazar e Itamar: não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis as vossas vestes, para que não morrais nem venha grande indignação sobre toda a congregação; mas vossos irmãos e toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.”
Uma das manifestações de luto era raspar a cabeça e rasgar as vestes. Este caso de grave desobediência mereceu punição severa: a proibição do luto público.
Ex.30:9 – “Não oferecereis sobre ele (o altar) incenso estranho, nem holocausto, nem oferta, nem derramarei sobre ele libações.”
Estas ordens eram dadas a Arão e seus filhos, pois eram sacerdotes da casa de Deus, e os que não cumprissem suas determinações estavam condenados a morte. A punição severa fazia parte da disciplina do povo de Deus, que tinha grande dificuldade com a obediência.
O reino de Deus não pode ser abalado por fogo estranho.
Hb.12:28 – “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual servimos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade.”
O santo e o profano não podem ser misturados. Diante de um Deus santo e puro, o impuro fica fora de seus arraiais.

sábado, 6 de setembro de 2008

OS VENDILHÕES DO TEMPLO

Jo.2:13:14 –“E estava próxima a páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombos e os cambiadores assentados.
Ao ver este quadro, Jesus, indignado, fez um azorrague de couro expulsando tais comerciantes,dizendo:
Jo.2:16 – “Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai uma casa de venda.”
A igreja não pode ser transformada numa casa de comércio, precisamos ter zelo pela casa do Senhor!
Sl.69:9 – “Pois o zelo de tua casa me devorará.”
Este foi o versículo lembrado pelos discípulos diante desta atitude de Jesus.
A casa de Deus não pode ser transformada em um shopping center. Uma casa de oração não pode ser comparada a um covil de ladrões, os vendedores e cambistas precisam ser expulsos.
Somos o templo do Espírito Santo que habita em nós, e para manter esta doce presença, precisamos manter este templo limpo, por isso precisamos expulsar todos os intrusos que tentam negociar com a nossa fé.
Se observarmos todo este texto do evangelho veremos que quem sofreu maior repreensão foram os vendedores de pombos, porque eles eram os portadores do Espírito Santo!
Jo.1:32 – “E João testificou dizendo: Eu vi o Espírito Santo descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele.”
Como portadores do Espírito Santo temos que ter seriedade em nosso relacionamento com Deus. Esta terceira pessoa que habita em nós precisa ser reconhecida e valorizada, porque é privilégio dos filhos de Deus – dom de Deus – para desfrutarmos de seus benefícios.
Quem comercializa o dom de Deus é sempre repreendido, porque Deus disciplina a quem ama.
At.8:18 – E Simão, vendo que pela imposição de mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro.
At.8:20 – “Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.”
Depois desta repreensão Simão se arrependeu e foi perdoado. O perdão tem livre acesso para quem se arrepende.
O templo de Deus, que somos nós tem que permanecer limpo para podermos ouvir a mesma voz que Jesus ouviu ao ser batizado:
II Pe 1:17 – “Este é meu filho amado, em quem me comprazo.”
A única moeda de negociação com Deus é a nossa fé, a igreja que subirá é a igreja pura, limpa, sem mácula nem ruga.

sábado, 30 de agosto de 2008

CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

I Cr.22:6 – “Então chamou Salomão seu filho e lhe ordenou que edificasse uma casa ao Senhor Deus de Israel.”
Davi, rei de Israel, apesar de ser um homem amado por Deus, não teve permissão para construir um templo para o Senhor, pois, por ser também um homem de guerra e ter havido grande derramamento de sangue durante o seu reinado, o Senhor queria que este templo fosse erigido por um homem pacificador e o escolhido foi Salomão, filho de Davi (I Cr.28:3,5).
Mesmo sabendo disto, Davi queria que a edificação fosse feita com esmero, pois em seu coração buscava sempre oferecer coisas excelentes, para agradar a Deus.
I Cr.22:5 – “ Porque dizia Davi: Salomão meu filho, ainda é moço e tenro, e a casa que se há de edificar para o Senhor se há de fazer magnífica em excelência para nome e glória em toda a terra.”
Davi propôs em seu coração de providenciar o material necessário para esta construção. O trabalho para a construção do templo em todos os seus detalhes, foi determinado por Davi; desde os primeiros pregos até a função dos turnos dos levitas, sacerdotes, porteiros, guardas do tesouro; e também suas funções durante todo o ano.
Davi tinha uma visão ampla daquilo que estava dentro do coração de Deus.
Além do projeto e do desenho do templo que Davi entregou para seu filho Salomão, também levantou ofertas entre os príncipes do povo para que houvesse fundos necessários e não faltasse nenhuma provisão. E todos participaram com alegria e voluntariamente.
I Cr.29.9 – “E o povo se alegrou do que deram voluntariamente; porque com o coração perfeito voluntariamente deram ao Senhor: e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.”
De toda esta explanação, podemos perceber que para darmos o melhor para o Pai, precisamos também habilitar nossos filhos, não só com a provisão material, mas também com a provisão espiritual, fazendo-os também participantes da mesma comunhão com o Senhor.
Devemos ser espelhos para nossos filhos onde possa ser refletida a glória do Senhor.
Salomão construiu o templo e também conquistou a simpatia de todo o povo. Foi considerado durante todo seu reinado o homem mais rico e mais sábio da terra.
I Cr.29:25 – “E o Senhor magnificou a Salomão grandissimamente, perante os olhos de todo o Israel; e deu-lhe majestade real, qual antes não teve nenhum rei em Israel.”

domingo, 24 de agosto de 2008

PLENITUDE DE VIDA

Ecl.5:19 – “E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazendas, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.”
A vida é um bem precioso quando podemos vivê-la com ações de graça! Mesmo quando enfrentamos dificuldades, tudo se torna mais fácil se conseguirmos enxergar através da tribulação, a chamada luz no fundo do túnel.
Só colhemos aquilo que plantamos e se plantarmos a semente da esperança e dermos crédito que a tribulação será leve e passageira, assim se dará.
II Co.4:17 – “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno mui excelente.”
Eclesiastes, o livro escrito por Salomão no entardecer de seus dias, contém a sabedoria que obteve através dos anos vividos em opulência, em fraqueza, e distantes do Criador.
Ecl.7:12 – “Porque a sabedoria serve como sombra, como sombra serve o dinheiro, mas a excelência da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor.”
Desfrutar dos bens que temos é saber valorizar a vida familiar e batalhar para que todos os propósitos de Deus para as nossas vidas venham a ser concretizados.
O segredo para esta vida plena é a oração.
A constância da nossa aproximação ao trono da graça nos leva à grandes conquistas, como resultado de nosso esforço pessoal e da nossa fé.
Sl.127:1 – “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”
A pedra angular de nossas vidas precisa ser Jesus. Este alicerce nunca será desmoronado.
Se estabelecermos um plano de oração diária, receberemos este benefício; pois, a palavra de Deus nos conduz a uma vida de vitória, mesmo quando atravessamos algum revés, porque o acesso entre o céu e a terra estará sempre aberto para que as nossas petições sejam atendidas e o quadro que pode parecer negativo é transformado.
Ecl.8:1 – “Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto muda.”
A plenitude de vida só é conquistada através de nossa submissão a Deus e à sua Palavra.
Ao finalizar este livro, Salomão nos deixou este recado:
Ecl:12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarde os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.”

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E O TEU DEUS, ONDE ESTÁ?

Sl.42:3 – As minhas lágrimas me servem de alimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está teu Deus?
Como falou Davi, muitas vezes somos vítimas desta mesma argüição pelos incrédulos. Esta é uma constante na vida dos cristãos. Servimos de opróbrio para nossos vizinhos, parentes e conhecidos, que se acham mais protegidos, confiando em si mesmos, porque no conceito atual da nova era e na maioria das outras seitas e religiões é que nós “somos deuses” e o bem e o mal que nos acontecem, dependem unicamente daquilo que nossa mente produz!
Sl.79:4 – “Estamos feito opróbrio dos nossos vizinhos, o escárnio e a zombaria dos que estão ao nosso redor.”
Sl.79:10ª. –“Porque diriam os gentios: Onde está teu Deus?
Quão enganoso é o coração do homem!
Estas pessoas esquecem-se que estamos sujeitos ao mundo em que vivemos, pois o sol se levanta sobre os justos e sobre os injustos. Quando passamos por aflições ou tribulações não nos estribamos em nossas próprias forças, mas sim na força daquele que nos criou: Jeová El Shadai, que significa o Deus Todo Poderoso.
Jo.16:33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Jesus, o Príncipe da Paz, nos exorta para que ao passarmos por dificuldades, não sairmos de sua presença, mas que continuemos a desfrutar de sua paz.
É natural que nos sobrevenham lutas e dores, mas a nossa força, o nosso apoio e o nosso sustento, não residem aqui na terra, pois os incrédulos não dizem:
Jó:35:10 –“Onde está Deus que me fez, que dá salmos entre a noite; que nos faz mais doutos que os animais da terra, e nos faz mais sábios que as aves dos céus.”
A resposta adequada para quem assim nos questiona é:
- Meu Deus está nos céus, mas também no meu coração, meu Deus é um Deus presente, em todas as tribulações. Ele é vivo, Ele é eterno.Nossa cidadania é celestial, sabemos onde está o nosso Deus, que nos desperta a cada manhã, nos dando a segurança de mais um dia na Sua Presença!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

PERMANECER

A promessa da Terra Prometida era para todos os que haviam visto os prodígios e maravilhas feitos no Egito através de Moisés. Como foram indisciplinados e murmuradores, durante o período da travessia no deserto, foram todos dizimados, com exceção de Josué e Calebe e os nascidos nesses 40 anos.
Deus é um fogo consumidor e não divide sua glória com ninguém. Este povo havia visto a glória de Deus através de todos os sinais manifestos e não receberam a herança e nem conquistaram a terra que foi reservada aos seus descendentes, pois quem vê as maravilhas de Deus e não permanece, também é desligado de suas promessas.
A ação de Deus só se completa através da fé.
Permanecer significa ficar em compasso de espera até que as promessas se cumpram. Quem permanece é aquele que ama e teme a Deus.
Permanecer é virtude de poucos, considerando que para permanecer quando estamos sendo testados e oprimidos, precisamos saber em quem estamos nos apoiando.
Gn.18:22 – “Então viraram aqueles varões o rosto dali, e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou em pé diante do Senhor.”
Mesmo diante do veredito de Deus sobre Sodoma e Gomorra, Abraão se manteve em pé diante do Senhor para clamar pela salvação dos seus queridos, que ali habitavam.
Permanecer também é um ato de obediência, pois a medida que reconhecemos quem estamos seguindo, a espera se torna essencial. Abraão não sabia para onde ia, mas sabia a quem seguia.
Deut.4:8 – “Guardai-os pois e cumpri-os, porque será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão:
Este grande povo é nação sábia e entendida.”
Permanecer exige fé, esperança e paciência. Ao permanecermos estamos sendo maleáveis nas mãos do criador e nos deixando moldar nas mãos do oleiro.
Dario, o rei que decretou que Daniel fosse colocado na cova dos leões, viu a glória e o livramento de Deus e reconheceu a quem Daniel seguia!
Dn.6:26,27 – “Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir, o seu domínio é até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões.”
Para desfrutarmos do grande amor de Deus precisamos conhecê-lo, segui-lo e permanecermos ligados a Ele.
Jo.15:9 – “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e permaneço no seu amor.”

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

TEMPERANÇA

Rom.1:2,3 –“ Porque pela graça que me é dada, digo a cada um de vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida de fé que Deus repartiu com cada um.”
Todo o exagero nos leva a pecar. O equilíbrio é o caminho que nos conduz a sobriedade.
Na palavra de Deus está escrito que o mel é bom, mas devemos comer o que baste, para não vomitarmos (Pv.25:16).
I Co.6:12 – “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém, todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”
Vivemos numa era em que o excesso de informações rápidas nos levam à tentação de sermos gananciosos, poderosos, ricos, prevalecermos sobre os humildes, ou numa linguagem bem atual: puxarmos o tapete de nossos irmãos, levarmos vantagem...
Lembre-se que todas estas coisas nos distanciam de Deus!
Veja o que o excesso pode fazer:
Transforma o descanso em ócio ou preguiça.
O prazer físico, em sensualidade.
A busca da riqueza, em cobiça ou avareza.
O zelo pessoal, em egoísmo.
O prazer do alimento, em glutonaria.
O auto-respeito, em orgulho.
A ira, em ódio.
O julgamento, em crítica.
O medo e a precaução, em incredulidade.
I Jo.2:15 – “Não ameis o mundo, nem as coisas que no mundo há.”
A atração do mundo atinge três pontos básicos:
1 – O pecado da carne - são nossos prazeres físicos.
2 – O pecado dos olhos – são nossos desejos pessoais.
3 – A soberba da vida – que nos leva ao orgulho, a autopromoção, à exaltação.
Na tentação do deserto, Jesus foi testado nestas três áreas:
1 – Quando teve fome, Satanás sugeriu que transformasse as pedras em pães.
2 - Para desafiar o poder de Deus, pular do pináculo do templo.
3 -Para que se sujeitasse ä Satanás, adorando-o, e assim conquistaria o domínio dos reinos, que por ele fora usurpado.
A forma que Jesus resistiu a todas estas tentações foi através do uso da Palavra de Deus.
Ef.6:11e13 – “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Portanto, tomai a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e havendo feito tudo, ficar firmes.”
Nosso revestimento, com o arsenal de Deus, nossa posição de resistência e a temperança, é o que determinam a nossa vitória e o quanto estamos submetidos ao autor e consumador de nossa fé: Jesus.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

SEGUINDO JESUS

Mc.3:7b –“ E seguia-o uma grande multidão da Galiléia e da Judéia, e de Jerusalém, e da Iduméia, e d’além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidon; uma grande multidão, que ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.”
Porque a multidão era atraída por Jesus?
Porque Jesus nunca fez acepção de pessoas, e à medida que você respeita as diferenças, logicamente atrairá pessoas que queiram desfrutar de sua presença.
A multidão que queria ouvir o ensino da palavra fazia parte dos que sabiam que receberiam também a mesma qualidade de amor: a graça vivificadora que provinha do Pai, não importando se eram pecadores, trapaceiros, cheios de demônios, enfermos ou crianças.
Jo.1:14 – “Porque vimos a sua glória como o Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
A principal atitude de Jesus era recebê-los amorosamente, pois todos eram benvindos, pois para isto havia descido dos céus.
Os sacerdotes e os fariseus se espantavam diante desta posição de Jesus se misturar com os pecadores e publicanos; e Ele argumentou:
Mt.9:12,13 - “Jesus porém ouvindo, disse-lhes: Não necessitam médicos os sãos, mas sim os doentes. Ide porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
Quem quer seguir a Jesus precisa entender seu princípio básico: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Não podemos modificar esta ordem que é tão simples!
Da graça provém a verdade, não podemos tentar inverter a ordem das coisas, e uma está intimamente ligada à outra, somente temos que crer.
A justiça de Deus nunca precede à sua misericórdia. Não devemos tentar mudar aquilo que já está escrito, erramos quando tentamos inverter a posição a ser seguida.
Mesmo andando com Jesus diarimente muitas vezes seus discípulos não entendiam este processo, pois se dependesse deles, o cego não veria, a mulher encurvada não seria curada e as crianças não se aproximariam de Jesus.
Lc.4:32 – “E admiravam-se de sua doutrina, porque sua palavra era com autoridade.”
Lc.4:37– “E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca.”
Para agirmos de acordo com a vontade do Pai e continuarmos seguindo os passos de Jesus, precisamos caminhar de acordo com seus princípios.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

RETIDÃO

Para sermos participantes da vida de Cristo precisamos identificar com seu caráter. A retidão é um conceito moral e faz parte do caráter de Deus. Viver em santidade, justiça e obediência é seguir os padrões estabelecidos por Deus.
Sl.89:14 – “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.”
Por que temos que andar em retidão?
Porque o mundo nos observa, assim como satanás, que está sempre de olho, para que ao menor deslize nosso, possa nos atacar, por achar legalidade.
Distrair de nosso alvo principal que é Jesus, é uma das armas mais importantes usadas pelo inimigo.
Precisamos nos manter aos pés de Jesus, como Maria, irmã de Marta fez.
O convite para visitá-las partiu de Marta, mas quem deu atenção para Jesus foi Maria.
Lc.10:38 – “E aconteceu que, indo eles a caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.”
Tenha cuidado para não se distrair, mesmo quando estamos servindo ao Senhor, como no caso de Marta.
Lc.10:40 – “Marta, porém, andava distraída com muitos serviços, e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe pois que me ajude.”
Marta estava criticando sua irmã por não ajudá-la a servir, mas o Senhor a repreendeu dizendo:
Lc.10.41,42 –“Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. Mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte que não lhe será tirada.”
Muitas vezes somos envolvidos por tantos afazeres que esquecemos que a melhor parte e estarmos em sintonia com nosso Salvador. Que adianta ganharmos o mundo e perdermos a nossa salvação?
O Senhor nos disciplina, ensina o caminho onde devemos andar. Sempre temos novas chances para recuperarmos o tempo despendido com coisas que pouco importam; mas um coração rebelde e insubmisso não pode ser restaurado.
O poder de Deus está sempre disponível aos que o buscam!