sábado, 23 de abril de 2011

UMA QUESTÃO DE FÉ

UMA QUESTÃO DE FÉ



“Eu creio no sol – mesmo quando ele não brilha
Eu creio no amor – mesmo quando ele não é demonstrado
Eu creio em Deus – mesmo quando Ele se cala.”
Estas frases estavam escritas na parede de uma casa abandonada, na Alemanha, por um judeu solitário e desesperado. Esta vítima do Holocausto desenhou abaixo uma estrela de Davi.
Hb.11.1 – “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, é prova das coisas que não se vêem.”
O princípio primordial para acessarmos o trono de Deus é a fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.
No mundo em que vivemos, torna-se a cada dia mais difícil acreditar, porque precisamos ver as coisas serem concretizadas, para então crer... Mas a fé é discordante com nosso mundo material, porque aquilo que vemos é efêmero, passageiro, mas o que não vemos e cremos nos conduzem à eternidade.
Este pensamento pode nos levar a grandes questionamentos:
- Por que crermos em Deus, se não podemos vê-Lo?
A bíblia nos desafia a crermos além da razão, apesar da fé requerer de nós condições racionais e emocionais, pois abrange nosso intelecto e as nossas emoções.
Todos os fatos históricos relatados na Palavra de Deus continuam sendo pesquisados e comprovados através de dados arqueológicos e foram descritos por homens de fé, muitos dos quais foram submetidos a torturas, perderam suas vidas, mas não perderam a fé.
Podemos comparar a fé de alguns cientistas de pesquisas médicas ou nuclerares: - O que os motivou a buscarem novos planetas ou novos tratamentos médicos se não houvesse uma fé estimulante para tais buscas?
- O que nos leva a crer que Jesus ressurgiu dos mortos para nos dar a vida eterna?
Somos movidos por este elemento fundamental para as nossas vidas: a fé, e isto ninguém pode nos tirar...
Crer em Nosso Senhor Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, é uma questão de fé, de vida ou morte espiritual.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

LAMENTAÇÃO SOBRE JERUSALÉM

Lc.19:42 – “Ah! Se tu conhecesses também, ao menos nesse dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te estreitarão de todas as bandas; e te derribarão a ti e aos teus filhos, que dentro de ti estiverem; e não deixarão sobre ti pedra sobre pedra, pois não reconheceram o dia de tua visitação.”
Esta lamentação feita por Jesus foi concretizada setenta anos depois, quando o Templo e os muros de Jerusalém foram totalmente destruídos. Dentro desta profecia, há também uma profecia messiânica, pois até hoje um véu encobre o entendimento dos judeus acerca de quem foi Jesus, e o quanto estamos próximos de sua segunda vinda.
O conflito existente entre judeus e palestinos, cercado de todo o desentendimento global, nos aponta para o “Armagedom”. O cenário está sendo montado e a decisão final está sendo levada a termo. Até quando estes corações endurecidos retardarão a volta de Jesus?
Não sabemos nem o dia nem a hora, mas toda a terra e todo o povo geme diante da expectativa destes acontecimentos.
Jesus chorou. Existem apenas duas passagens que apontam que Jesus chorou: na morte de Lázaro e ao entrar na cidade de Jerusalém.
Sua lamentação trouxe Lázaro de volta à vida, e, depois de liberto de todas as suas ataduras, Lázaro cumpriu seu tempo. Jerusalém foi lamentada pelo Senhor, que está aguardando sua completa rendição, que rasgue o véu de seu entendimento e confesse:
Sl.118:26,27 – “Bendito aquele que vem em nome do Senhor, nós bendizemos desde a casa do Senhor, Deus é o Senhor que nos mostrou a luz, atai o sacrifício da festa com cordas, até as pontas do altar.”
Sacrifícios atados com corda perante o altar significam confissão e arrependimento.
O véu só é tirado quando somos confrontados com a Verdade. Nada pode ficar oculto diante de Deus.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PEREGRINAÇÃO A JERUSALÉM

Desde a saída do Egito, os judeus comemoravam a Páscoa indo a Jerusalém. Esta era e continua sendo uma das principais festas judaicas. Peregrinos judeus espalhados por todo Império Romano convergiam a Jerusalém para relembrar a libertação do cativeiro faraônico. Sua caminhada era feita com grande alegria e com cânticos de louvores a Deus. Mas houve um ano especial: o ano em que Jesus estava entre eles!
Quando Jesus atravessou Jerusalém montado naquele jumentinho, a população aclamava: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Sl.118:26.
Esta era uma expressão comumente usada entre os peregrinos. O povo se aglomerava ao longo da estrada, louvando a Deus, balançando ramos e estendendo suas capas no chão para que Jesus passasse! Uma aclamação típica de um Rei. O povo esperava um líder político que pudesse livrá-los de toda opressão e reinar sobre eles.
Incomodados com todo este prestígio, os líderes políticos tentavam calar a voz da multidão, pois reconheciam o simbolismo deste acontecimento.
Realmente, por um breve tempo, conseguiram calá-lo: Jesus foi crucificado!
Mas foi através de sua morte e ressurreição que a libertação chegou: Ele vive!
Sua missão era a nossa libertação espiritual, para que o reino de Deus fosse restabelecido e solidificado na terra.
Jo 1:11,12 "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem feito filhos de Deus, aos que crêem em seu nome.”
Lc.19:10 – “Porque o Filho do homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido.”
Sofrer toda a humilhação da cruz nos leva a uma profunda meditação do seu grande amor por nós.
Jô 3;16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O valor de nosso resgate foi pago através de seu sofrimento. Será que estamos dispostos a aceitá-lo como nosso Salvador?
É uma decisão pessoal. Esta é uma mensagem poderosa para os que crêem.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TRAÇANDO SEU DESTINO

Gal.6:7 – “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer, tudo o que o homem semear, isto também ceifará.”
Sempre recebemos do resultado de nossas ações o fruto daquilo que semeamos.
Nossos fracassos são resultado daquilo que plantamos e do descuido em manter limpo o terreno de nossos corpos, mentes e espíritos. A erva daninha não precisa ser semeada; nasce espontaneamente e se alastra com velocidade ímpar. Logo que brota, deve ser arrancada pela raiz.
Somos responsáveis pelo crescimento destas ervas daninhas. Nosso destino é traçado pelas nossas ações, portanto não devemos desanimar nem nos cansar de fazer o bem. Podemos até receber maus exemplos do meio em que vivemos, mas podemos nos levantar contra todas as más influências.
II Re.21:1a. e2a – “Tinha Manassés doze anos quando começou a reinar e fez o que parecia mau aos olhos do Senhor.”
Apesar de ter recebido boas influências de seu pai, Ezequias, isto não foi suficiente para que Manassés mantivesse a mesma conduta. Seu pai tinha sido um rei temente a Deus e havia colocado a casa do Senhor em ordem. Mas Manassés fez pior do que as nações inimigas que haviam destruído o reino, isto é, fez pior que Sodoma e Gomorra.
II Re.21:19 – “Amom, filho de Manassés, o substituiu, e reinou somente dois anos e seguiu o exemplo de seu pai, e também fez o que parecia mau ao Senhor.”
O reinado de Amom durou apenas dois anos. Ele foi morto pelos seus próprios servos.
Ao subir ao trono, seu filho Josias conseguiu mudar a história:
II Re.22:2 – “E fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou em todo o caminho de Davi.”
Josias, apesar de recebido esta carga negativa de seu avô e de seu pai, seus antecedentes diretos, não procedeu como eles, porque seu coração estava voltado para Deus.
Jer.31:29,30 – “Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos embotaram. Mas nunca mais diga isto. Cada um morrerá pela sua iniqüidade.”
Através destes versículos, vemos que a nossa responsabilidade é individual; fazer o bem ou o mal cabe a nosso livre-arbítrio. A responsabilidade é nossa: quem não se desvia do mal sofre as conseqüências.
Ez.18:4 – “A alma que pecar, esta morrerá.”
I Cr.4:9 – “E foi Jabes mais ilustre do que seus irmãos.”
Vale a pena citar a história deste homem, cujo nome significa 'filho das dores.' Ao ter entendimento do significado de seu nome, clamou a Deus para que fosse abençoado, porque não queria que seu nome influenciasse sua vida. Esta oração é muito conhecida entre os leitores da Bíblia:
I Cr.4:10 – “Porque Jabes invocou ao Deus de Israel dizendo: Se me abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, e a tua mão for comigo, e que do mal não seja aflito...E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.”
Fazemos a diferença quando nos levantamos contra aquilo que pode nos prejudicar, porque temos sempre a oportunidade de modificar uma má influência que nos foi ensinada. Nós omos donos de nossa própria história!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

VIVENDO EM HARMONIA

I Tim.5:8 –“Quem se descuida dos seus parentes e principalmente das pessoas que moram em sua casa, já negou a fé e é pior que incrédulo.”
Precisamos ser tolerantes e generosos com nossos familiares. A vida em comum é difícil e temos a tendência de sermos mais críticos e severos com as pessoas que mais amamos e convivemos.
Todos, sem exceção, temos manias, diferenças de pensamentos e atitudes, mas aquilo que não nos incomoda com os de fora, torna-se um turbilhão de incompreensão com nossos queridos.
Vemos esta constante na vida de muitos casais que toleram e engolem sapos de tanta gente e se mantém calmos e gentis em sua posição estóica, mas quando chegam em suas casas, transformam-se em feras ao menor deslize!
Não dá para entender!
Porque maltratamos aqueles que nos amam?
Ninguém gosta de ser maltratado, humilhado e ferido. Na palavra está escrito que o tolo quando se cala passa-se por sábio. Muitas vezes ficar quieto é a melhor saída para evitarmos brigas, discussões que não alteram as circunstâncias.
Devemos nos esforçar para convivermos pacificamente. O ódio, a intriga e a intolerância não são frutos da árvore da vida.
Jesus instruiu a seus discípulos:
Mt.10:12,14 – “Quando entrardes nalguma casa, saudai-a; e, se a casa for digna desça sobre ela a vossa paz; mas se não for digna, torne para vós a vossa paz. E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.”
Uma casa digna de receber a paz! É nisto que temos em mira. Onde o acordo, a tolerância, a benignidade e a misericórdia sejam exercitados, como fruto do espírito de Deus em nós.
Sacudir os pés era um sinal de ruptura de quem não queria levar nem o pó daquela casa que não tinham aceitado a palavra de Deus.
Segue aqui uma lista de normas da vida cristã:
Rom.12,9 – Que nosso amor seja sincero
Odiai o mal e abraçai o que é bom
Amai-vos uns aos outros
Alegrai-vos na esperança
Perseverai na tribulação
Socorrei os necessitados
Sejais hospitaleiros
Abençoai os que te perseguem
Alegrai com os que se alegram
Chorai com os que choram
Desenvolvei o espírito de concórdia
Não sejais sábios aos seus próprios olhos
Vivei em paz com todos
Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem.
O amor mútuo é o resumo de toda a lei de Deus.