sábado, 30 de agosto de 2008

CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

I Cr.22:6 – “Então chamou Salomão seu filho e lhe ordenou que edificasse uma casa ao Senhor Deus de Israel.”
Davi, rei de Israel, apesar de ser um homem amado por Deus, não teve permissão para construir um templo para o Senhor, pois, por ser também um homem de guerra e ter havido grande derramamento de sangue durante o seu reinado, o Senhor queria que este templo fosse erigido por um homem pacificador e o escolhido foi Salomão, filho de Davi (I Cr.28:3,5).
Mesmo sabendo disto, Davi queria que a edificação fosse feita com esmero, pois em seu coração buscava sempre oferecer coisas excelentes, para agradar a Deus.
I Cr.22:5 – “ Porque dizia Davi: Salomão meu filho, ainda é moço e tenro, e a casa que se há de edificar para o Senhor se há de fazer magnífica em excelência para nome e glória em toda a terra.”
Davi propôs em seu coração de providenciar o material necessário para esta construção. O trabalho para a construção do templo em todos os seus detalhes, foi determinado por Davi; desde os primeiros pregos até a função dos turnos dos levitas, sacerdotes, porteiros, guardas do tesouro; e também suas funções durante todo o ano.
Davi tinha uma visão ampla daquilo que estava dentro do coração de Deus.
Além do projeto e do desenho do templo que Davi entregou para seu filho Salomão, também levantou ofertas entre os príncipes do povo para que houvesse fundos necessários e não faltasse nenhuma provisão. E todos participaram com alegria e voluntariamente.
I Cr.29.9 – “E o povo se alegrou do que deram voluntariamente; porque com o coração perfeito voluntariamente deram ao Senhor: e também o rei Davi se alegrou com grande alegria.”
De toda esta explanação, podemos perceber que para darmos o melhor para o Pai, precisamos também habilitar nossos filhos, não só com a provisão material, mas também com a provisão espiritual, fazendo-os também participantes da mesma comunhão com o Senhor.
Devemos ser espelhos para nossos filhos onde possa ser refletida a glória do Senhor.
Salomão construiu o templo e também conquistou a simpatia de todo o povo. Foi considerado durante todo seu reinado o homem mais rico e mais sábio da terra.
I Cr.29:25 – “E o Senhor magnificou a Salomão grandissimamente, perante os olhos de todo o Israel; e deu-lhe majestade real, qual antes não teve nenhum rei em Israel.”

domingo, 24 de agosto de 2008

PLENITUDE DE VIDA

Ecl.5:19 – “E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazendas, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.”
A vida é um bem precioso quando podemos vivê-la com ações de graça! Mesmo quando enfrentamos dificuldades, tudo se torna mais fácil se conseguirmos enxergar através da tribulação, a chamada luz no fundo do túnel.
Só colhemos aquilo que plantamos e se plantarmos a semente da esperança e dermos crédito que a tribulação será leve e passageira, assim se dará.
II Co.4:17 – “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno mui excelente.”
Eclesiastes, o livro escrito por Salomão no entardecer de seus dias, contém a sabedoria que obteve através dos anos vividos em opulência, em fraqueza, e distantes do Criador.
Ecl.7:12 – “Porque a sabedoria serve como sombra, como sombra serve o dinheiro, mas a excelência da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor.”
Desfrutar dos bens que temos é saber valorizar a vida familiar e batalhar para que todos os propósitos de Deus para as nossas vidas venham a ser concretizados.
O segredo para esta vida plena é a oração.
A constância da nossa aproximação ao trono da graça nos leva à grandes conquistas, como resultado de nosso esforço pessoal e da nossa fé.
Sl.127:1 – “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”
A pedra angular de nossas vidas precisa ser Jesus. Este alicerce nunca será desmoronado.
Se estabelecermos um plano de oração diária, receberemos este benefício; pois, a palavra de Deus nos conduz a uma vida de vitória, mesmo quando atravessamos algum revés, porque o acesso entre o céu e a terra estará sempre aberto para que as nossas petições sejam atendidas e o quadro que pode parecer negativo é transformado.
Ecl.8:1 – “Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto muda.”
A plenitude de vida só é conquistada através de nossa submissão a Deus e à sua Palavra.
Ao finalizar este livro, Salomão nos deixou este recado:
Ecl:12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarde os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.”

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E O TEU DEUS, ONDE ESTÁ?

Sl.42:3 – As minhas lágrimas me servem de alimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está teu Deus?
Como falou Davi, muitas vezes somos vítimas desta mesma argüição pelos incrédulos. Esta é uma constante na vida dos cristãos. Servimos de opróbrio para nossos vizinhos, parentes e conhecidos, que se acham mais protegidos, confiando em si mesmos, porque no conceito atual da nova era e na maioria das outras seitas e religiões é que nós “somos deuses” e o bem e o mal que nos acontecem, dependem unicamente daquilo que nossa mente produz!
Sl.79:4 – “Estamos feito opróbrio dos nossos vizinhos, o escárnio e a zombaria dos que estão ao nosso redor.”
Sl.79:10ª. –“Porque diriam os gentios: Onde está teu Deus?
Quão enganoso é o coração do homem!
Estas pessoas esquecem-se que estamos sujeitos ao mundo em que vivemos, pois o sol se levanta sobre os justos e sobre os injustos. Quando passamos por aflições ou tribulações não nos estribamos em nossas próprias forças, mas sim na força daquele que nos criou: Jeová El Shadai, que significa o Deus Todo Poderoso.
Jo.16:33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Jesus, o Príncipe da Paz, nos exorta para que ao passarmos por dificuldades, não sairmos de sua presença, mas que continuemos a desfrutar de sua paz.
É natural que nos sobrevenham lutas e dores, mas a nossa força, o nosso apoio e o nosso sustento, não residem aqui na terra, pois os incrédulos não dizem:
Jó:35:10 –“Onde está Deus que me fez, que dá salmos entre a noite; que nos faz mais doutos que os animais da terra, e nos faz mais sábios que as aves dos céus.”
A resposta adequada para quem assim nos questiona é:
- Meu Deus está nos céus, mas também no meu coração, meu Deus é um Deus presente, em todas as tribulações. Ele é vivo, Ele é eterno.Nossa cidadania é celestial, sabemos onde está o nosso Deus, que nos desperta a cada manhã, nos dando a segurança de mais um dia na Sua Presença!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

PERMANECER

A promessa da Terra Prometida era para todos os que haviam visto os prodígios e maravilhas feitos no Egito através de Moisés. Como foram indisciplinados e murmuradores, durante o período da travessia no deserto, foram todos dizimados, com exceção de Josué e Calebe e os nascidos nesses 40 anos.
Deus é um fogo consumidor e não divide sua glória com ninguém. Este povo havia visto a glória de Deus através de todos os sinais manifestos e não receberam a herança e nem conquistaram a terra que foi reservada aos seus descendentes, pois quem vê as maravilhas de Deus e não permanece, também é desligado de suas promessas.
A ação de Deus só se completa através da fé.
Permanecer significa ficar em compasso de espera até que as promessas se cumpram. Quem permanece é aquele que ama e teme a Deus.
Permanecer é virtude de poucos, considerando que para permanecer quando estamos sendo testados e oprimidos, precisamos saber em quem estamos nos apoiando.
Gn.18:22 – “Então viraram aqueles varões o rosto dali, e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou em pé diante do Senhor.”
Mesmo diante do veredito de Deus sobre Sodoma e Gomorra, Abraão se manteve em pé diante do Senhor para clamar pela salvação dos seus queridos, que ali habitavam.
Permanecer também é um ato de obediência, pois a medida que reconhecemos quem estamos seguindo, a espera se torna essencial. Abraão não sabia para onde ia, mas sabia a quem seguia.
Deut.4:8 – “Guardai-os pois e cumpri-os, porque será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão:
Este grande povo é nação sábia e entendida.”
Permanecer exige fé, esperança e paciência. Ao permanecermos estamos sendo maleáveis nas mãos do criador e nos deixando moldar nas mãos do oleiro.
Dario, o rei que decretou que Daniel fosse colocado na cova dos leões, viu a glória e o livramento de Deus e reconheceu a quem Daniel seguia!
Dn.6:26,27 – “Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir, o seu domínio é até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões.”
Para desfrutarmos do grande amor de Deus precisamos conhecê-lo, segui-lo e permanecermos ligados a Ele.
Jo.15:9 – “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e permaneço no seu amor.”

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

TEMPERANÇA

Rom.1:2,3 –“ Porque pela graça que me é dada, digo a cada um de vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida de fé que Deus repartiu com cada um.”
Todo o exagero nos leva a pecar. O equilíbrio é o caminho que nos conduz a sobriedade.
Na palavra de Deus está escrito que o mel é bom, mas devemos comer o que baste, para não vomitarmos (Pv.25:16).
I Co.6:12 – “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém, todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”
Vivemos numa era em que o excesso de informações rápidas nos levam à tentação de sermos gananciosos, poderosos, ricos, prevalecermos sobre os humildes, ou numa linguagem bem atual: puxarmos o tapete de nossos irmãos, levarmos vantagem...
Lembre-se que todas estas coisas nos distanciam de Deus!
Veja o que o excesso pode fazer:
Transforma o descanso em ócio ou preguiça.
O prazer físico, em sensualidade.
A busca da riqueza, em cobiça ou avareza.
O zelo pessoal, em egoísmo.
O prazer do alimento, em glutonaria.
O auto-respeito, em orgulho.
A ira, em ódio.
O julgamento, em crítica.
O medo e a precaução, em incredulidade.
I Jo.2:15 – “Não ameis o mundo, nem as coisas que no mundo há.”
A atração do mundo atinge três pontos básicos:
1 – O pecado da carne - são nossos prazeres físicos.
2 – O pecado dos olhos – são nossos desejos pessoais.
3 – A soberba da vida – que nos leva ao orgulho, a autopromoção, à exaltação.
Na tentação do deserto, Jesus foi testado nestas três áreas:
1 – Quando teve fome, Satanás sugeriu que transformasse as pedras em pães.
2 - Para desafiar o poder de Deus, pular do pináculo do templo.
3 -Para que se sujeitasse ä Satanás, adorando-o, e assim conquistaria o domínio dos reinos, que por ele fora usurpado.
A forma que Jesus resistiu a todas estas tentações foi através do uso da Palavra de Deus.
Ef.6:11e13 – “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Portanto, tomai a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e havendo feito tudo, ficar firmes.”
Nosso revestimento, com o arsenal de Deus, nossa posição de resistência e a temperança, é o que determinam a nossa vitória e o quanto estamos submetidos ao autor e consumador de nossa fé: Jesus.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

SEGUINDO JESUS

Mc.3:7b –“ E seguia-o uma grande multidão da Galiléia e da Judéia, e de Jerusalém, e da Iduméia, e d’além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidon; uma grande multidão, que ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.”
Porque a multidão era atraída por Jesus?
Porque Jesus nunca fez acepção de pessoas, e à medida que você respeita as diferenças, logicamente atrairá pessoas que queiram desfrutar de sua presença.
A multidão que queria ouvir o ensino da palavra fazia parte dos que sabiam que receberiam também a mesma qualidade de amor: a graça vivificadora que provinha do Pai, não importando se eram pecadores, trapaceiros, cheios de demônios, enfermos ou crianças.
Jo.1:14 – “Porque vimos a sua glória como o Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
A principal atitude de Jesus era recebê-los amorosamente, pois todos eram benvindos, pois para isto havia descido dos céus.
Os sacerdotes e os fariseus se espantavam diante desta posição de Jesus se misturar com os pecadores e publicanos; e Ele argumentou:
Mt.9:12,13 - “Jesus porém ouvindo, disse-lhes: Não necessitam médicos os sãos, mas sim os doentes. Ide porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
Quem quer seguir a Jesus precisa entender seu princípio básico: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Não podemos modificar esta ordem que é tão simples!
Da graça provém a verdade, não podemos tentar inverter a ordem das coisas, e uma está intimamente ligada à outra, somente temos que crer.
A justiça de Deus nunca precede à sua misericórdia. Não devemos tentar mudar aquilo que já está escrito, erramos quando tentamos inverter a posição a ser seguida.
Mesmo andando com Jesus diarimente muitas vezes seus discípulos não entendiam este processo, pois se dependesse deles, o cego não veria, a mulher encurvada não seria curada e as crianças não se aproximariam de Jesus.
Lc.4:32 – “E admiravam-se de sua doutrina, porque sua palavra era com autoridade.”
Lc.4:37– “E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca.”
Para agirmos de acordo com a vontade do Pai e continuarmos seguindo os passos de Jesus, precisamos caminhar de acordo com seus princípios.