quarta-feira, 30 de julho de 2008

RETIDÃO

Para sermos participantes da vida de Cristo precisamos identificar com seu caráter. A retidão é um conceito moral e faz parte do caráter de Deus. Viver em santidade, justiça e obediência é seguir os padrões estabelecidos por Deus.
Sl.89:14 – “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.”
Por que temos que andar em retidão?
Porque o mundo nos observa, assim como satanás, que está sempre de olho, para que ao menor deslize nosso, possa nos atacar, por achar legalidade.
Distrair de nosso alvo principal que é Jesus, é uma das armas mais importantes usadas pelo inimigo.
Precisamos nos manter aos pés de Jesus, como Maria, irmã de Marta fez.
O convite para visitá-las partiu de Marta, mas quem deu atenção para Jesus foi Maria.
Lc.10:38 – “E aconteceu que, indo eles a caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.”
Tenha cuidado para não se distrair, mesmo quando estamos servindo ao Senhor, como no caso de Marta.
Lc.10:40 – “Marta, porém, andava distraída com muitos serviços, e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe pois que me ajude.”
Marta estava criticando sua irmã por não ajudá-la a servir, mas o Senhor a repreendeu dizendo:
Lc.10.41,42 –“Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. Mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte que não lhe será tirada.”
Muitas vezes somos envolvidos por tantos afazeres que esquecemos que a melhor parte e estarmos em sintonia com nosso Salvador. Que adianta ganharmos o mundo e perdermos a nossa salvação?
O Senhor nos disciplina, ensina o caminho onde devemos andar. Sempre temos novas chances para recuperarmos o tempo despendido com coisas que pouco importam; mas um coração rebelde e insubmisso não pode ser restaurado.
O poder de Deus está sempre disponível aos que o buscam!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

CLAMOR

Sl.120:1 – “ Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu.Senhor livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.”
Clamor é o tipo de oração que usamos quando todos os nossos recursos humanos falharam. Posso dizer que é a oração dos desesperados, que não conseguem mais orar devido ao seu abatimento físico e espiritual. Nossa alma angustiada não consegue extrair ou articular palavras ou pensamentos para se dirigir a Deus.
Sl 142: 5,6 – “A ti Senhor clamei, eu disse: Tu és meu refúgio a minha porção na terra dos viventes. Atende meu clamor, porque estou muito abatido. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes que eu.”
Clamor não são gritos vazios que se perdem no espaço, mas reflexo de uma alma sequiosa pela presença de Deus!
Deus jamais rejeita este tipo de oração, pois um coração abatido, nunca é rejeitado. (Is:57:15)
Na bíblia está escrito:
II Co.12:10b – “Porque quando estou fraco, então sou forte.”
Quando admitimos nossas fraquezas, não dependendo de nossos esforços pessoais, Deus pode usar seus recursos para nos ajudar.
Paulo, o grande apóstolo, por três vezes pediu livramento de algo que muito lhe abatia fisicamente, mas o Senhor lhe respondeu:
II Co.12:9 – “ A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza.”
Quando clamamos é porque o limite das nossas forças já se esgotou, e é aí que o Senhor pode entrar com toda a provisão que necessitamos.
Sl.34:19 – “Muitas são as aflições dos justos, mas o Senhor as livra de todas.”

quinta-feira, 17 de julho de 2008

TIRAI A PEDRA!

Quais são as pedras que estão no seu caminho?
Pedras da falta de perdão?
Pedras da mágoa?
Pedras da rejeição?
Pedras do ódio?
Pedras do medo?
Pedras da intolerância?
Pedras do ressentimento?
Sabemos que todas estas pedras causam impedimentos para prosseguirmos em nossos caminhos. São pedras colocadas para tropeçarmos, ferindo e nos paralisando, impedindo nosso cântico de vitória, e, frustrando os planos da nossa caminhada.
Isaque, filho de Abraão, prosperou em terras estranhas e os inimigos o invejaram, e atulharam todos os poços que serviam para matar a sede dele e de seu rebanho.
Gn.26:15 – “E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus atulharam.”
Atulhar com terra ou com pedras significa enterrar nossos sonhos, mas quando conseguimos limpar os poços da terra, das pedras e das impurezas, estaremos aplainando o caminho para que os mananciais possam fluir!
Tirar a pedra também significa tirar todo o tropeço de nossa vida para que nosso crescimento espiritual possa aflorar.
Em João 4 conta-nos a história da samaritana que foi tirar água do poço e ali se encontrou com Jesus. Este encontro deixou-a perplexa, pois os judeus não conversavam com os samaritanos, pela dicotomia já existente. À medida que Jesus foi abrindo seu entendimento, seus rancores, seus ressentimentos e suas diferenças foram lavadas pelas águas puras derramadas através das palavras de Jesus.
Jo.4:10 – “Jesus respondeu, e disse-lhe: se tu conheceras o dom de Deus, e quem é que te diz – Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele lhe daria água viva.”
O dom de Deus é o relacionamento pessoal com Jesus!
Na morte de Lázaro, quando Jesus se aproximou de seu túmulo, Jesus falou: Tirai a pedra! (Jo.11:39)
Mesmo diante de todas as argumentações de que Lázaro já estava morto e enterrado há quatro dias, a ordem foi obedecida, e Lázaro ressuscitou.
Quando os anjos visitaram o túmulo de Jesus, removeram a pedra para que ele ressurgisse.
Jo.20:1 – “E no primeiro dia da semana, Maria Madalena, foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
Quando conseguimos desatulhar nossos poços interiores, removendo todo o entulho acumulado por anos de paralisação, podemos ressurgir para uma vida plena de graça e de amor, onde os rios de águas vivas fluam perenemente.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

AS ISCAS DA TENTAÇÃO

Tg.1: 14,15 – Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá luz ao pecado, e o pecado sendo consumado, gera a morte.”
Tentação é o princípio ativo do pecado. Nossos desejos carnais nos levam a pecar, a tentação nada mais é do que um germe introduzido em nossas mentes, mas esta semente plantada, só irá se reproduzir se alimentarmos este desejo, sem refreá-lo. O mesmo ocorre com nossa sede, nossa fome, nossos ódios e nossos amores. Nossas emoções estão ligadas com nossas necessidades físicas ou espirituais. Tando Adão como Jesus foram tentados, mas foi Adão que se engodou no pecado.
As iscas do diabo são lançadas frequentemente, cabe a nós vontade de resistir.
A vaidade, o orgulho, o egoísmo e a inveja tem um papel preponderante, e a arma usada para atingirmos nossa satisfação pessoal é a tentação, atraindo-nos para o pecado.
Quando somos atraídos pelo pecado, fatalmente o inimigo usará desta fraqueza!
Podemos exemplificar o caso de Sansão, homem escolhido desde o ventre materno para ser um nazireu, isto é, um homem escolhido por Deus para ser juiz e livrar o povo do domínio dos filisteus.
Jz.13:5 – “Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha, porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel das mãos dos filisteus.”
Sansão se expôs continuamente ao pecado e por ele foi engodado. Primeiro casou-se com uma filha dos filisteus, depois foi atraído por uma prostituta: Dalila.
Este homem que tinha uma força descomunal mas com esta exposição contínua, enfraqueceu sua resistência, que o levou a destruição e a deformação: morreu escravizado, cego, no meio dos escombros... Mesmo assim, Deus cumpriu o seu própósito, através de sua vida, pois com sua morte, também foram sepultados os seus inimigos.
Porisso, quanto mais rápido nos afastarmos da tentação, melhor nos sairemos. Para formar uma resistência contra o inimigo, precisamos usar a Palavra de Deus.
- Resisti o inimigo e ele fugirá de vós!
Jesus também usou a palavra de resistência quando foi tentado pelo diabo:
- Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus.
Nosso domínio próprio precisa ser exercitado.
- Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém; todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas (I Co.6:12).