quarta-feira, 28 de agosto de 2013

VENCENDO AS TEMPESTADES


At.25:10 – “Estou perante o tribunal de César, onde convém que eu seja julgado; não fiz agravo nenhum aos judeus, como tu mesmo o sabes.”
Paulo foi transferido para Roma porque apelou para César (At.25:12). Sua viagem foi muito tumultuada; os passageiros enfrentaram calmaria, desvio de rota e tempestades. Paulo foi divinamente avisado sobre todo o incômodo desta viagem e alertou o centurião, que não lhe deu crédito.
At.27:12,13 – “E, como aquele porto não era cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali, para ver se podiam chegar em Fênix, que é um ponto de Creta que olha para a banda, do vento da África e do Coro, e invernar ali. E soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam, e, fazendo-se à vela, foram muito perto costeando Creta.”
A força da natureza muitas vezes nos surpreende: quando achamos que tudo vai bem, um pé de vento pode mudar toda a paisagem.
At.27:15 – “E, vendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, abrindo mão de tudo, nos deixamos ir à toa.”
Não podemos disputar contra a natureza, mas deixar-se ir à toa é perder o comando, é desistir. Precisamos lutar contra todas as tempestades para o barco não afundar!
Este relato continua: aliviaram o barco, e fugiram as esperanças de se salvarem. Neste cenário inquietante de trevas, que trouxe grande desespero e frustração, Paulo, por ter uma palavra de Deus, trouxe um novo ânimo a todos os que estavam no navio.
Somos responsáveis pelos que estão caminhando conosco; por isso, não abandone o navio e leve esperança aos que estão no mesmo barco. Não tente abandonar seu posto e se lançar fora dele porque a profundidade das águas pode te afogar.
At.27:37 – “E éramos por todos no navio duzentos e setenta e seis almas.”
Se o Senhor te colocou neste barco, seja motivo de esperança e ânimo para os demais, e Deus honrará a sua fé.
At.27:44 – “E os demais, uns em tábuas e outros em outras coisas do navio. E assim aconteceu e todos foram salvos.”



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CONCERTO COM DEUS – NOSSA ALIANÇA ESPIRITUAL


At.3:25 – “Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que fez com nossos pais, dizendo a Abraão: na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.”
A aliança representa um compromisso de fidelidade a Deus; é a herança espiritual recebida de nossos antepassados. À medida que entendermos este compromisso de fidelidade e o renovarmos, estaremos multiplicando as bênçãos que já estão reservadas para nós e nossos filhos. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó também é o nosso Deus.
A aliança foi selada através de grandes homens de Deus.
II Cr.15:2 – “Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco enquanto estais com ele, e se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.”
Esta advertência foi dada ao povo que constantemente abandonava o caminho de Deus, contaminando-se com práticas idólatras de outros povos, mas que, no momento da angústia, tornava a buscar o Senhor.
Isso representa bem nosso retrato...Quando estamos desfrutando de uma situação de conforto, esquecemo-nos de Deus.
II Cr.15:5 – “E naqueles tempos não havia paz.”
Israel encontrava-se perdido, sem rumo, pois deixara de seguir a Deus. Não havia nem lei e nem sacerdotes para instruí-los.
II Cr.15:3 – “E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdotes que o ensinasse, e sem lei.”
Havia grande violência nas cidades e irmãos se levantavam contra seus próprios irmãos como se fossem inimigos.
II Cr.15:7 – “Mas esforçai-vos, não desfaleçais as vossas mãos, porque a vossa obra tem recompensa.”
Ouvindo esta profecia, Asa, o rei de Israel, tornou a renovar a aliança com Deus, destruindo todos os altares e abominações.
II Cr.15:12 – “E entraram no concerto de buscar ao Senhor, Deus de seus pais, com todo o coração, e com toda a sua alma.”
Deus nunca rejeita a oração dos aflitos (Sl.9:1).
Quem busca a Deus de nada tem falta. A aliança com Deus é um compromisso sério, e cada vez que relaxamos, sentimos que estamos sendo abandonados: esquecemo-nos de que este elo só perdura se mantemos nossa fidelidade.
Existem muitas bênçãos reservadas para nós e para nossos familiares. Nós as receberemos à medida que buscarmos ao Senhor, porque Deus nunca se esquece de nós.
Is.49:15 – “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho de seu ventre, mas mesmo que esta se esquecesse, eu todavia não esquecerei de ti.”
As alianças feitas com nosso Deus são eternas.


sábado, 3 de agosto de 2013

VIGILÂNCIA


I Co.10:12 – “Aquele pois que cuida estar em pé, olhe para que não caia.”
Precisamos preservar aquilo que conquistamos. Temos uma tendência a desprezar o que já foi conquistado: o troféu ganho perde o valor. Temos que aprender a guardar, valorizar e proteger o que Deus já nos deu, seja um bom emprego, uma família abençoada, amigos ou bens.
Sambalate se indignou com a reconstrução dos muros empreendida por Neemias e tentou barrar seu projeto. É assim que o inimigo age!
Edificar é trabalhoso, exige tempo, disposição e energia. A vontade do inimigo é acabar com o que temos edificado durante tanto tempo, às vezes uma vida inteira.
Nee.4:1 e 3 – “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.”
Sambalate e Tobias se iraram quando as brechas estavam sendo tapadas e os muros restaurados. Os inimigos se levantaram contra o povo de Deus, unindo-se com os demais para desviarem os judeus de seus objetivos.
Nee.4:9 – “Porém oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite.”
Esta é a importância da vigilância: Vigiai e orai é ordem explícita na Palavra de Deus!
Nee.4:17 – “Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que a carregavam, cada um com uma mão faziam a obra e na outra traziam as armas.”
Nossas armas não são carnais, mas são poderosas em Deus para destruir fortalezas e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus (II Co.10:4).
Quando conhecemos o Deus a quem servimos podemos usar das armas disponíveis a nosso favor: o capacete da salvação, o escudo da fé, a couraça da justiça, a espada afiada de dois gumes e os pés calçados com o evangelho da paz (Ef.6:14,17).
II Sam.23:8 – “Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se juntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus, este se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus: e o Senhor obrou grande livramento.”
Samá era um dos valentes do exército de Davi. Com intrepidez, lutou para guardar a sua plantação de lentilhas.
Se Deus te der apenas uma plantação de lentilhas, lute para preservá-la. Temos que ter disposição para defender e valorizar aquilo que possuímos. Quando damos o devido valor ao que temos, o inimigo não pode tomar posse de nossos bens!
Nunca despreze o que Deus já te deu. Valorize seu pai, sua mãe, sua família, seus filhos, seu relacionamento, seu emprego.
Nunca lute sozinho: dependa de Deus e deixe que Ele providencie o livramento.
Lc.21:34,36 – “Vigiai pois em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas as coisas que hão de acontecer.”
SELAH: páre e pense nisso.