segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

EXAMINANDO O NOSSO INTERIOR

Se visitarmos os porões de nossa mente, veremos que muitas coisas que estão lá acumuladas e juntando pó, poderiam ser jogadas fora há muito tempo. No nosso íntimo somos acumuladores; e coisas reaproveitáveis, nos desfazemos; e as imprestáveis recolhemos em nosso interior, para que, de alguma maneira continuarmos sofrendo com aquilo que já não deve mais interferir em nossas vidas.

Realmente somos seres estranhos...

Porque guardamos o baú das mágoas?

Os dias passam e nunca sabemos o que será do amanhã. Patinamos na lama dos ressentimentos por que esquecemos que existe o arrependimento e o perdão. Deixamos coisas importantes de lado e nos lançamos no abismo da solidão e da tristeza. Não precisamos viver desta maneira. A única forma de podermos enfrentar e dominar é a decisão de entregarmos estes fardos pesados a nosso Deus “deixando de lado as coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim” (Ef.3:13).

A parábola do filho pródigo exemplifica bem o que é voltar para a casa do Pai. O Pai sempre está disposto a receber seu filho de volta, mas muitas vezes a nossa autopiedade, o orgulho e a vaidade impedem de tomarmos esta decisão.

Perdemos tempo demais alimentando nosso ego e regando plantas malignas que não trazem nenhum refrigério para nossa alma. Para vivermos bem, precisamos nos levantar contra todos estes dominadores que insistem em nos afirmar que não merecemos o que nos é dado gratuitamente: a Graça de Deus para bem viver.

Temos aqui uma relação dos dominadores interiores que nos afastam da graça de Deus:

1 – Vontade Própria – nossa vontade é um fator principal para nos afastarmos do Senhor.

Jo.5:30 – “Eu não posso por mim mesmo fazer alguma coisa, como ouço, assim julgo, porque não busco a minha vontade mas a vontade do Pai que me enviou.”

2 – Orgulho – O orgulho é o alimento de nosso ego.

Fil.2:4 – “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo.”

II Co.12:6 – “Por que se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade, mas deixo isto de lado, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou ouve.”

Pv.27:2 – “Louve-te o estranho, e não a tua boca, o estrangeiro e não teus lábios.”

3 – Interesse Pessoal – Agir de acordo com aquilo que possa gerar benefícios próprios.

Fil. 2:21 – “ Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo.

II Co.13:4,5 – “O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita do mal.”

4 – Autocomplacência – Este gigante nos leva a passividade: em não se esforçar para melhorar suas atitudes: estou bem assim e isto basta.

II Co.8:2 – “Mas, se alguém cuida sabe alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.

Gal.6:3 – “Porque se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.”

5 – Presunção – A ostentação e a vangloria impedem a ação de Deus.

Jer.9:23 – “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio em sua sabedoria, nem se glorie o rico em suas riquezas.”

6 – Autossuficiência – Confiar na carne e na força humana, independência total de Deus: eu posso, eu faço, esquecendo-se do EU SOU.

Jo.5:30 - “Eu não posso por mim mesmo fazer alguma coisa; como ouço julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco fazer a minha vontade, mas a vontade de meu Pai, que me enviou.”

7 – Egolatria – O nosso ego prevalece e apronta ciladas para nos afastar de Deus e de todos os seus mandamentos, nos levando a conflitos para agirmos em negação ao que nos leva a progredir no conhecimento de Deus.

Lc.6:32 – “E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.”

Mt.16:22 – E, Pedro tomando-o à parte começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor tem compaixão de ti, de maneira nenhuma te acontecerá isso.”

Mt.16:23 – “Disse-lhe Pedro: Ainda que seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos fizeram o mesmo.”

Sua maneira pessoal de enfrentar o que Jesus estava revelando que aconteceria distanciaram da verdade efetiva, levando-o a negação. E sabemos qual foi o resultado, a maioria dos discípulos se afastaram do seu Mestre e Pedro O negou três vezes.

Estes são alguns dos dominadores que habitam em nosso interior e que precisam ser reconhecidos, para que possamos combatê-los e nos livrarmos desta carga pesada.

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

REGENERAÇÃO

II Co 5:17 –“ Assim que se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram; eis que tudo se fez novo.”

Antes de sermos regenerados precisamos ser convertidos. A conversão é apenas o primeiro passo. Temos que nos despir do velho homem, abandonando os velhos hábitos...

Nosso alvo tem que ser o verdadeiro arrependimento de nossos pecados, a aceitação da salvação e do senhorio de Cristo em nossas vidas, sentir que fomos perdoados por Deus e pelos homens, e a convicção de que as coisas velhas se passaram e que nada poderá nos separar do amor de Cristo.

Atualmente recorremos à ajuda de psicólogos e psiquiatras para nos livrar de lembranças que nos perseguem e que impedem nosso crescimento, nossa maturidade, nossa liberdade de ação e que atravanca nosso desejo de nos amar e de amar ao próximo. Todos esses impedimentos são provocados pela insatisfação e pela castração que sofremos quando ficamos cativos em nossas dores.

Rom.3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

Temos que ter consciência que somos pecadores e que necessitamos do perdão e do amor de Deus.

À medida que tivermos esta consciência e reconhecermos nossa condição de pecadores ainda estaremos vivos para Deus.

Ef.2:1 –“ E vos vivificou estando vós mortos em ofensas e pecados.

Nossas mentes cauterizadas pelos pecados nos distanciam dos padrões de Deus, mas este mesmo Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo muito amor que nos amou, nos vivificou, juntamente com Cristo, e nos fez assentar nos lugares celestiais. (Ef.2:4.6)”

Mensagens mornas sem a convicção de nossa condição como pecadores, levam muitos a uma conversão de fachada. Neste tipo de conversão não existe um arrependimento real. Apenas levam as pessoas a se enganarem achando que são verdadeiros filhos de Deus, quando não passam simplesmente de criaturas de Deus.

Sem arrependimento verdadeiro não existe mudança. Deus nos aceita como estamos, mas não quer que permaneçamos do mesmo jeito, seu desejo é que nos moldemos e sigamos seus padrões, em justiça, santidade e amor.

Se continuarmos militando na carne, continuaremos vivos para o pecado mas mortos para Deus. O que em nós tem que operar é a lei da vida e do espírito para podermos desfrutar da presença de Deus.

Rom.8:1,2 –“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou do pecado e da morte.”

 

 

 

 

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

OS INSONDÁVEIS CAMINHOS DE DEUS

Rm.11:33 – “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus. Quão insondáveis são os teus juízos e quão inescrutáveis são os teus caminhos! Quem primeiro deu a Ele, para depois receber? Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas; glória pois a Ele, eternamente.”

Nada temos a oferecer a Deus, a não ser nossa disponibilidade de servi-lo com inteireza de coração, o pouco que tivermos disponível, pode ser usado para produzir grandes milagres em nossas vidas.

Em II Reis 4, relata-se a história de uma viúva endividada que estava a ponto de perder seus dois filhos, que serviriam de escravos ao seu credor. Desesperada, foi pedir socorro ao homem de Deus, Eliseu, que lhe perguntou: O que tens em casa?

Ela respondeu-lhe: Uma botija com azeite. O profeta então lhe orientou para que providenciasse mais botijas com a vizinhança e todas as vasilhas foram cheias de azeite.

Quando a viúva anunciou este milagre ao homem de Deus, este tornou a orientá-la para que vendesse todo o azeite, pagasse a dívida e o restante seria para sua sobrevivência familiar.

Deus é um Deus de abundância e pode multiplicar aquilo que temos!

Na multiplicação dos pães, foram usados dois peixes e cinco pães, este milagre se originou desta pequena porção que alimentou uma multidão.

A viúva de Sarepta (I Re.17:9) foi abençoada quando ofereceu sua última refeição ao profeta e não lhe faltou alimento até o fim da estiagem.

Na oferta lançada pela viúva que tinha apenas duas moedas, Jesus falou que ela havia dado mais que todos, e que isto jamais seria esquecido (Lc.21:3). O nardo puro derramado nos pés de Jesus, foi de um valor inestimável para ele (Jo.12:3).

Deus está interessado em nós e a nossa disponibilidade de entrega jamais será desprezada.

Olhar para o invisível de Deus, para o sobrenatural nos leva a desfrutar de sua abundância. Investir no reino de Deus é ter certeza de lucros eternos.

Que adianta o homem ganhar o mundo e perder sua alma?

Olhe além das circunstâncias, porque o que agora vemos é temporal.

Riquezas eternas, este é o projeto de Deus para nós.

 

 

 

domingo, 16 de janeiro de 2022

FORTALECIDOS POR DEUS

Dn.11:32 – “Mas o povo que conhece seu Deus, se tornará forte e ativo.”

Conhecer a Deus é crer na força de seu poder. É Ele que nos capacita e nos reveste para resistirmos firmes contra qualquer cilada do inimigo.

Ef.6:10 – “Revesti-vos de toda a armadura de Deus.”

Para suportarmos qualquer tipo de ataque, quando estamos enfraquecidos, podemos contar com o Espírito Santo, que habita em nós.

Rom.8:26 – “O espírito de Deus, vem em nosso socorro, pois não sabemos orar como convém.”

A vitória na batalha é a consequência da força adquirida através do Espírito Santo.

Jz.14:5 – “Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnata, e chegando às vinhas de Timnata, eis que um filho de leão, rugindo lhe saiu de encontro.”

Sansão era um homem revestido do poder de Deus, e quando foi ameaçado pelo leão, através da ação sobrenatural de Deus, o despedaçou como se fosse um cabrito (Jz.5:6). Sansão exemplifica muito bem o que é andar na força e na unção do Espírito Santo.

Jz.15:12 – “E disseram: Descemos para te amarrar e te entregar nas mãos dos filisteus.”

Sansão foi amarrado com cordas pelos seus irmãos de Judá e entregue aos inimigos, sabendo disto, os filisteus (cerca de mil homens), se aproveitando de tal situação, vieram felizes achando que a vitória já estava prevista e ganha; mas, novamente Sansão foi revestido pela força de Deus.

Sl.91.7 –“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.”

Somente quando estamos enfraquecidos espiritualmente é que somos derrubados.

Rom.8:28 – “Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daquele que ama a Deus, daqueles que são chamados pelo seu decreto.”

Deus nos escolhe para que cumpramos o seu propósito e nos fortalece através do Espírito Santo, que nos habilita a vencer qualquer tipo de batalha.

A força de Sansão não estava apenas no comprimento de seus cabelos, mas sim na unção do Espírito, quando estava submetido ao controle de Deus. Apesar de todo o zelo de Deus sobre sua vida, transformou-se num crente cego e desfigurado, por ser escravo de seus desejos, mas mesmo assim, foi revestido de poder nos últimos instantes de vida, cumprindo o propósito de Deus, na destruição dos filisteus.

Jz.16:28 – “Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus; peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora, só desta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.”

 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

JUÍZES

Deut.32:31 –“Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; sendo até os nossos inimigos juízes disto.”

Juiz é a pessoa investida do poder  para arbitrar as causas, segundo as provas recebidas para tal julgamento. É necessário que seja uma pessoa idônea e imparcial.

Um tribunal de juízes tem por finalidade de apreciar e distinguir os casos, e as penas que serão aplicadas aos indivíduos que transgridem as leis.

Gn.15:25 – “Não fará justiça o juiz da terra?”

Desde a promessa de Abraão para alcançar a terra prometida o Senhor instituiu a justiça através da lei, como parâmetro para os filhos de Deus.

Gn.18:19 – “Porque eu tenho conhecido que ele há de ordenar a seus filhos e a casa dele para guardarem o caminho do Senhor, para abraçarem com justiça e juízo, para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.”

No episódio da destruição de Sodoma e Gomorra, Abraão preocupado com a vida de seu sobrinho  Ló, intercedeu por ele dizendo:

Gn.18:23 – “Destruirás também o justo e o ímpio?”

Foi desta forma que Ló foi poupado dos juízos de Deus sobre estas cidades pecadoras.

Gn.15:6 – “Abraão creu e isto foi-lhe imputado como justiça.”

Podemos dizer que Moisés foi instituído como o primeiro juiz para concretizar a saída do povo do Egito, segundo as ordens dadas por Deus nas tábuas da lei (Ex.18:13).

Jetro, sogro de Moisés, vendo que este estava sobrecarregado com o julgamento de todos que dele aproximavam com problemas, lhe deu a seguinte sugestão:

Ex.18:21 – “E tu dentre o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade que aborreçam a avareza; e põe-nos eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez.”

Assim foi criado o tribunal de pequenas causas, aliviando o trabalho que estava sendo feito apenas por Moisés.

Ex,18:22 – “Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno, eles o julguem; assim a ti mesmo aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.”

Os juízes precisavam ter uma atitude coerente ao cargo que exerciam, para que houvesse equidade em todo o seu julgamento.

O último juiz foi Samuel, que permaneceu fiel ao Senhor, até que o povo exigisse um rei para julgá-los.

Saul foi o primeiro rei escolhido, mas foi preterido pela sua arrogância e pela inveja que teve de Davi, o segundo rei a reinar em Israel.

Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei e um dos seus julgamentos mais conhecido foi das duas mulheres que disputavam uma criança.

A atitude de um juiz precisa ser ilibada, mas hoje em dia vemos uma distorção de valores que destroem a crença de que um juiz esteja julgando retamente, quando estes se afastam deliberadamente da Fonte da Justiça, que é o nosso Deus.

 

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

ALERTA PARA OS FINAIS DO TEMPOS

Jd.  17 – “Mas vós amados. Lembrai-vos das palavras que foram preditas pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, os quais diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo suas ímpias concupiscências.”

A epístola de Judas nos traz um alerta sobre os falsos cristãos que serão introduzidos nas igrejas nos finais dos tempos. Estamos nos aproximando deste tempo onde a impiedade, a hipocrisia e o mal estão em destaque e a bruxaria corre à solta, pois nada consegue deter quem pratica tais atos, porque não existe o temor ao Senhor.

Qesem – esta palavra grega significa feitiçaria, engano, adivinhação, bruxaria, magia. Seu alvo é ser controlador à distância através de vários meios, principalmente a mídia e a internet. Seus comandados variam de pessoas  que são usadas e que ignoram totalmente o que estão praticando até as que tem completo entendimento em relação aos poderes das trevas.

O satanismo procura atrair jovens desavisados que estão em buscas de novas experiências e emoções incitando-os à desobediência e rebelião, envolvendo-os com drogas, promiscuidade, roubos, pornografia, sexo ilícito, contra todas as leis dos homens e de Deus, para viverem em completa anomia!

Jd. 11 – Ai deles entraram pelo caminho de Caim, Balaão e Coré.

Caim foi o primeiro fraticida, matou seu irmão por inveja.

Balaão foi corrompido por dinheiro e seduzido pela fama.

Coré provocou um levante enquanto Moises recebia  de Deus a direção para que a tribo de Levi fosse designada para o sacerdócio, dividindo o povo de Deus

Jd. 19 – “Estes são os que causam divisão, sensuais, que não tem o Espírito Santo.”

Não podemos esquecer da traição de Judas Escariotes que entregou Jesus por 30 moedas e Saul que justificou seu ato de desobediência para ofertar no altar de Deus.

Eli, líder em Israel e mentor de Samuel, teve toda sua casa apartada do Senhor pela tolerância com o pecado de seus filhos (I Sam.3:13). Seus filhos eram presumidamente satanistas, pois queimavam fogo estranho no altar de Deus.

A ¨bíblia satânica” em um de seus mandamentos decreta:

- Farás tudo de acordo com sua própria vontade.

Com Jesus não é assim. A obediência sempre foi o principal foco de Jesus, ele foi obediente até a morte e morte de cruz.

A tolerância com tais pecados muitas vezes é escapismo, quem se mistura nesse fraco cenário da neutralidade é morno, não é quente, nem frio. Na palavra está escrito que os mornos serão vomitados!

I Tim.3:1,5 – Sabe, porém isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos, porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos do deleite do que amigo de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

I

 

 

 

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

A IMPORTÃNCIA DA SALVAÇÃO

Mt.24:28 –“ Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.”

Quando os discípulos reunidos com Jesus começaram a lhe indagar sobre os finais dos tempos, Ele os colocou de sobreaviso do que ocorreria, não citando datas, mas sim as manifestações dos acontecimentos.

Além de exortá-los a não seguir qualquer um que se declarasse Cristo, alerta-os sobre os falsos sinais e prodígios de profetas que serão usados pelo inimigo de nossas almas.

O cadáver citado no versículo acima sempre chamou minha atenção! Que cadáver é este?

Significa a morte espiritual, e muitos serão atraídos por esta morte, pois suas mentes cauterizadas pelo pecado estão sob o domínio da carne.

E o que atrai os abutres? – É o cheiro da carne em estado de decomposição.

A cada dia mais e mais as pessoas se deixam envolver pelo pecado. Não há mais restrições, como no tempo da Torre de Babel.

Gn.11:6b – “E agora, não haverá restrição para tudo o que eles quiserem fazer.”

A aceitação do mal, a iniquidade, o ódio  dão ilusão de quem não se submete às leis de Deus, vive mais e melhor.

Mt.8:22 – “Jesus porém disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar seus mortos.”

Ao seguirmos Jesus, aceitarmos sua vida em nós, declarando que estamos mortos para o pecado, mas vivos para Deus!

O Senhor quer despertar esta vida dentro de nós, por isso ele nos fala através de sua palavra:

Ef.5:14 – “ Desperta, tu que dormes e Cristo te iluminará.”

Diversas vezes, Jesus citou o despertamento de pessoas, que aos olhos do mundo já estavam mortas:

Jo.11;11 – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou despertá-lo.”

Lázaro já estava morto havia quatro dias, quando Jesus o ressuscitou.

Mc.5:39 – “E entrando lhes disse: Por que vos alvoroçais e chorais, a menina não está morta, mas dorme.”

Quando despertou Talita, filha de Jairo, de seu sono de morte.

Esta é a importância da salvação. Existe uma esperança e uma motivação para crermos nas promessas de vida eterna.

Jô.5:25 – “Vem a hora , e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que ouvirem viverão.”

Não podemos deixar que a insensibilidade reinante no mundo tenha domínio sobre nós, queremos estar cheirando o bom perfume de Cristo.

Para a Igreja de Sardes, em Apocalipse, Jesus fez a seguinte advertência:

Ap.3:1b,2 – “Tens nome de que vives, mas estás morto. Sê vigilante, e consolida o que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras diante de Deus.”

Ao ouvirmos a sua voz, despertaremos dentre os mortos e Cristo nos iluminará!

Não importa nossa situação atual, o que importa é não negligenciarmos tão grande salvação!.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 2 de janeiro de 2022

DISTINGUINDO O SANTO DO PROFANO

Ez.44:23- “A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo.”

O discernimento é uma qualidade que os filhos de Deus não podem abandonar. É através dele que poderemos evitar misturas que não agradam ao Senhor.

Toda a vez que o povo de Deus se misturou com o povo que seguia outros deuses, houve queda e desarmonia, pois não podemos servir a dois senhores!

Mt.6:24 – “Não podeis servir a Deus e a Mamon.”

O relato bíblico que exemplifica tal fato é a história de Balaão:

Balaão, era um profeta muito usado por Deus e por este motivo foi procurado pelo rei dos moabitas, Balaque, que vendo a prosperidade do povo de Deus, temendo que conquistasse suas terras foi pedir a este profeta que amaldiçoasse este povo.

Nm.22:6 –“Vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais numerosos é do que eu; talvez poderei ferir e lançar fora da terra; por que eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem amaldiçoares, será amaldiçoado.”

O inimigo sempre conhece estratégias para atingir o povo de Deus!

Mas, Balaão, sendo um homem temente a Deus, lhe respondeu que somente com o consentimento do Senhor poderia atendê-lo. A proposta deste rei era muito convidativa, pois envolvia fama e dinheiro.

Nm.22:17 – “Porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo .”

Durante a noite o Senhor veio falar com Balaão:

Nm.22:12 – “Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, que é bendito.”

Israel foi o povo escolhido por Deus e jamais será por ele abandonado!

Devido a insistência do rei e de sua ganância, Balaão tornou a consultar ao Senhor para que ele o deixasse seguir com os homens de Balaque, ao que Deus lhe respondeu:

Nm.22:20 – “Se aquele homens vierem te chamar, levanta-te e vai com eles, mas farás somente o que eu te disser.”

Deus estava dando uma oportunidade para que Balaão pudesse perceber seu erro, mas pela grande vontade de se promover, não viu que estava sendo testado e nem percebeu quando a jumenta que havia sido preparada para viagem empacou e lhe falou, expondo sua desobediência.

Por conviver no meio de um povo idólatra, este profeta se contaminou e misturou a unção verdadeira com a falsa, pois apesar de nesta ocasião ter acatado a ordem de Deus de não amaldiçoar o povo, procurou encontrar meios de desestruturá-los, o que conhecemos como “doutrina de Balaão.”

II Pe.2:14,15 – “Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos da maldição; os quais deixando o caminho direito, erraram, seguindo a Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.”

A forma encontrada por Balaão para derrotar o povo de Israel, foi misturá-lo casando seus jovens com mulheres moabitas e amonitas.

Nee.13:1 – “Naquele dia leu-se no livro de Moisés, aos ouvidos do povo: e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus.”

Nm.31:16 – “Foram elas que, por conselho de Balaão se tornaram para Israel a causa da infidelidade contra o Senhor, no caso de Peor, por isso houve aquela praga sobre toda a congregação do Senhor.”

As principais características da doutrina de Balaão são: a idolatria, a ganância, a feitiçaria, a indução à fornicação, confusão espiritual e mistura de unções.

Ef.4:14 – “Levados por todo o vento de doutrina.”

Existem muitos falsos profetas sendo levantados nos dias de hoje, mas se fizermos como o povo de Beréia, conferindo aquilo que lhes era transmitido através da Palavra de Deus, nunca seremos enganados.

At.17:11b- “Examinando cada dia nas escrituras se as coisas assim eram.”

Em Judas 11 temos a advertência: se precipitaram no erro de Balaão... Não podemos correr este risco!

Mt.7:15 – Muitos naquele dia hão de dizer: Senhor, Senhor! Porventura não profetizamos no teu nome; e em teu nome expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Que possamos ser conhecidos e reconhecidos por Deus...

O que nos diferencia entre o falso e o verdadeiro, o que nos distingue entre o santo e o profano, é fazermos a vontade do Pai.