terça-feira, 30 de junho de 2020

COMBATENDO A MALDIÇÃO

  Pv.26:2 – “”Como pássaro no seu vaguear, como andorinha no seu voo, assim a maldição sem causa não virá.”
Sempre precisa existir um motivo para a maldição nos alcançar. Todos nós enfrentamos dificuldades, mas isto não quer dizer que fomos amaldiçoados. Existe uma grande diferença entre maldição e aflição.
Jo.16:33 – “Em mim tereis paz, no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo.”
Enfrentamos conflitos e queremos saber onde erramos. Erramos quando pecamos e são estas as brechas que abrimos para que a “maldição” nos alcance: a murmuração, a omissão, a blasfêmia e a desobediência são portas abertas para a ação do maligno.
Portanto é o pecado que abre as portas e não há medida para o pecado, por isso temos que colocar um freio no pecado, porque ele pode causar uma paralisia espiritual.
Tg.1:15 – “ Depois, havendo a concupiscência concebido, dá luz ao pecado; e o pecado sendo consumado, gera a morte.”
Vemos assim que o pecado que nos distancia de Deus e encobre seu rosto para que não nos veja e ensurdece seus ouvidos para que não nos ouça e seus braços se encolhem e não nos alcança.
Is.59:1,2 – “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não nos possa salvar; nem seu ouvido agravado para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus: e os pecados encobrem o seu rosto de vós para que vos não ouça.”
Precisamos combater a causa confessando nossas transgressões com arrependimento sincero.
I Jo.1:9 – “Se confessarmos os nossos pecados, ele e fiel e justo, para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça.”
Para que o resultado aconteça é a causa que precisa ser eliminada!
Ao ser introduzido pelo teto do local onde Jesus estava pregando, Jesus falou ao homem paralítico:  - Homem, os teus pecados estão perdoados (Lc.5:20).
Antes de Jesus te visitar com o milagre, ele quer perdoar os teus pecados!
Deut.28:2 – “E todas as bênçãos te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.”
A maldição está intrinsecamente ligada ao pecado. Se estivermos agindo de acordo com os padrões determinados por Deus ela não poderá nos alcançar, mas as bênçãos sim; e não precisaremos correr atrás dela .

quinta-feira, 25 de junho de 2020

JUÍZES


  Deut.32:31 –“Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; sendo até os nossos inimigos juízes disto.”
Juiz é a pessoa investida do poder  para arbitrar as causas, segundo as provas recebidas para tal julgamento. É necessário que seja uma pessoa idônea e imparcial.
Um tribunal de juízes tem por finalidade de apreciar e distinguir os casos, e as penas que serão aplicadas aos indivíduos que transgridem as leis.
Gn.15:25 – “Não fará justiça o juiz da terra?”
Desde a promessa de Abraão para alcançar a terra prometida o Senhor instituiu a justiça através da lei, como parâmetro para os filhos de Deus.
Gn.18:19 – “Porque eu tenho conhecido que ele há de ordenar a seus filhos e a casa dele para guardarem o caminho do Senhor, para abraçarem com justiça e juízo, para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.”
No episódio da destruição de Sodoma e Gomorra, Abraão preocupado com a vida de seu sobrinho  Ló, intercedeu por ele dizendo:
Gn.18:23 – “Destruirás também o justo e o ímpio?”
Foi desta forma que Ló foi poupado dos juízos de Deus sobre estas cidades pecadoras.
Gn.15:6 – “Abraão creu e isto foi-lhe imputado como justiça.”
Podemos dizer que Moisés foi instituído como o primeiro juiz para concretizar a saída do povo do Egito, segundo as ordens dadas por Deus nas tábuas da lei (Ex.18:13).
Jetro, sogro de Moisés, vendo que este estava sobrecarregado com o julgamento de todos que dele aproximavam com problemas, lhe deu a seguinte sugestão:
Ex.18:21 – “E tu dentre o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade que aborreçam a avareza; e põe-nos eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez.”
Assim foi criado o tribunal de pequenas causas, aliviando o trabalho que estava sendo feito apenas por Moisés.
Ex,18:22 – “Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno, eles o julguem; assim a ti mesmo aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.”
Os juízes precisavam ter uma atitude coerente ao cargo que exerciam, para que houvesse equidade em todo o seu julgamento.
O último juiz foi Samuel, que permaneceu fiel ao Senhor, até que o povo exigisse um rei para julgá-los.
Saul foi o primeiro rei escolhido, mas foi preterido pela sua arrogância e pela inveja que teve de Davi, o segundo rei a reinar em Israel.
Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei e um dos seus julgamentos mais conhecido foi das duas mulheres que disputavam uma criança.
A atitude de um juiz precisa ser ilibada, mas hoje em dia vemos uma distorção de valores que destroem a crença de que um juiz esteja julgando retamente, quando estes se afastam deliberadamente da Fonte da Justiça, que é o nosso Deus.


terça-feira, 23 de junho de 2020

CONVOCAÇÃO DE ORAÇÃO



Is.10:1 – “Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades, para prejudicarem os pobres em juízo, e para arrebatarem o direito dos aflitos de meu povo.”
Estamos vivendo uma situação inusitada, sofrendo ameaças através deste aprisionamento sem fim, deixando-nos reféns de um vírus, produzindo em nós uma neurose absurda, abalando a nossa fé e a esperança de dias melhores.
Até quando seremos subjugados a esta calamidade?
Estamos aguardando uma intervenção do Senhor para que Ele tire o cetro das mãos dos opressores. (Is.14:5)
Is.25:7 – “E destruirá neste monte a máscara do rosto, com que os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.”
A tortura provocada pelo inimigo tem que ter um fim. O Senhor tem todo o poder para nos libertar.
O desânimo provocado por esta pandemia torna-nos ociosos e esquecemos que precisamos levantar um clamor de oração contínuo e renovarmos a nossa fé.
Não podemos deixar que nossas vidas fiquem sobre o contrôle de Satanás.
Mt.11:28 – “Vinde  a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu os aliviarei.”
 A nossa vigilância em oração farão que nossos pés fiquem firmados na Rocha. Por isso,  convoco  a todos os nossos irmãos em fé, que se juntem  com o propósito de retornarmos a nossa vida, na liberdade que Cristo nos deixou.
Jo.8:32 – “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”


sábado, 20 de junho de 2020

OTOQUE DAS TROMBETAS

 I Co.14:7,8 – “Se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que toca flauta, ou com a cítara? Porque se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?”
As trombetas serviam para sinalizar um evento, despertar para a guerra, festa, culto e anunciar a chegada de tropas inimigas. Os sacerdotes a usavam para a marcha de guerra e para o serviço no templo.
Na peregrinação do deserto o som da trombeta convidava o povo a levantar acampamento.
A trombeta também era utilizada para anunciar um novo rei.
A trombeta precisa ter o som preciso para iniciar a batalha. A ordem incisiva é para ser obedecida, segundo o comando dado.
Nm.10:2 – “Faze duas trombetas de prata, de obra batida a farás, e te serão para a com vocação da congregação, para a partida dos arraiais.”
Nossos ouvidos não podem estar agravados, precisam estar atentos ao toque das trombetas, pois é uma convocação para na reunião do povo de Deus, e o apelo atual é não só para ouvirmos a voz do Senhor, como também combatermos em oração
Nm.10:9 – “Quando sairdes para peleja com o inimigo, tocareis a trombeta retinindo.”
Existem várias formas de orar, mas precisamos saber escolher a que dá mais certo. O conceito de autoridade espiritual é sério e não pode ser incerto. A ordem espiritual precisa de uma sequência correta. A palavra tem que ser a expressão da verdade de Deus. Siga sempre a direção que o Espírito Santo lhe der, não ore errado, determine a vitória para que o poder de Deus entre em ação.
É o Espírito Santo que nos habilita a enfrentarmos todas as batalhas e não podemos estar desprovidos de autoridade.
No deserto enfrentamos extremos de frio e de calor, todas as intempéries são enfrentadas quando estamos revestidos de autoridade.
Ao som da trombeta levante-se contra toda as forças malignas que tentam calar o povo de Deus.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

ABALANDO OS CÉUS

 At.4:31 – “E, tendo orado moveu-se o lugar onde estavam reunidos, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
Quando a igreja primitiva se reunia para orar, o chão tremia e os céus eram abalados, tamanha era a unção derramada naquele lugar. Porque será que nos dias atuais vemos muito pouco tais manifestações?
Segundo a carta à igreja de Éfeso, em Apocalipse (Ap.2:4), é devido ao abandono do primeiro amor. O Senhor quer as nossas primícias: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e a demais coisas vos serão acrescentadas (Mt.6:33).”
Nos envolvemos com tantas coisas que esquecemos de Deus; e o Senhor está em busca dos verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade (Jo.4:23).
Mt.18:1 – “Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus dizendo:Qual é o maior no reino de Deus?”
A competição começava a tomar conta do coração dos discípulos, mas Jesus lhes deu uma grande lição de humildade e pureza de espírito:
Mat.18:3 – “E disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não fizerdes como meninos, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”
A competição, a inveja, o medo, a arrogância impedem nosso crescimento espiritual e tiram a principal qualidade que nos direciona para o céu: a simplicidade de coração.
Mt.10:16 – “Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”
Prudência,  simplicidade, perseverança, oração e união eram qualidades inerentes da primeira igreja:
At.2:42,43 – “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações. E em toda alma havia temor e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.”
I Pe.2:1,2 – “Deixando todas as malícias, desejai o leite racional, não falsificado.”
Quando recebemos a palavra de Deus com o coração puro, estamos nos preparando para recebermos o alimento sólido, que é dado para os experimentados.
Hb.5:14 – “Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão dos costumes, tem os sentidos exercitados, para discernir tanto o bem como o mal.”
Portanto, precisamos abandonar o que é mau: malícia, engano, fingimento, inveja, críticas maldosas, murmurações, não fazem parte do plano de Deus!
Cuidado com a murmuração, porque é um vírus facilmente transmissível. Não devemos dar ouvidos ou concordar com os murmuradores: as más conversações corrompem os bons costumes (I Co.15:33).
Se quisermos ver os céus serem abalados através de nossa oração, precisamos de um coração puro e submisso à vontade de Deus.