terça-feira, 30 de setembro de 2008

APOIADOS EM DEUS

Jer.1:11 – “Ainda veio a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês Jeremias? E eu disse: uma vara de amendoeira. E disse o Senhor: Viste bem, porque eu velo pela minha palavra para a cumprir.”
Neste caso, após Deus ter falado ao profeta qual era seu chamado ministerial (Jer.1:10), o Senhor mostrou-lhe uma vara de amendoeira, dando o testemunho de sua presença e da promessa que poderia contar com seu apoio incondicional.
A vara de amendoeira também foi usada por Deus como testemunho para identificar o sacerdócio e a escolha da tribo de Levi, através de Aarão.
Nm.17:8 – “Sucedeu pois que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Aarão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovo e dera amêndoas.”
Ex.4:2 – “E o Senhor disse-lhe: o que é isto em tua mão? E ele disse: Uma vara.”
Esta vara apontada pelo Senhor a Moisés, serviria de apoio para que mostrasse prodígios e maravilhas não só diante do Faraó, mas também diante de todo o povo, para apontar grandes milagres durante a travessia no deserto.
Nestes casos, vemos o Senhor demonstrando aos servos escolhidos para grandes obras, em quem deveriam se respaldar, sendo a vara apenas um simbolismo de Sua Presença.
E nós? Porque temos tanta dificuldade de nos aproximar do trono de Deus, quando estamos abalados no meio de tribulações, com o que ocorre em nossa vida secular?
Em vez de recorrermos a Deus, buscando sua direção, procuramos nos apoiar em pastores, pessoas que tenham mais fé e com orações poderosas, ou até outros recursos que não agradam a Deus.
Mas não deve ser assim! Deus ama a todos incondicionalmente, embora seja atendido com mais prontidão aqueles que O buscam com maior freqüência, fé e retidão, dividindo seus fardos com quem realmente possa ajudá-los.
O apoio circunstancial muitas vezes é necessário: quando quebramos uma perna, precisamos de muletas e muitas vezes cadeiras de rodas, mas isto é temporário. Nada deve nos impedir de nos aproximar daquele que tudo pode!
Sl.71:5b,6 – “Tu és a minha confiança desde a mocidade. Por ti tenho sido sustentado desde o ventre. Tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.”
Neste salmo Davi demonstra em quem se apoiava, por isso foi reconhecido como o homem que tinha um coração segundo o coração de Deus.
Deus pode transformar o mal em bem, porque tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus.
Deus tem que ser seu arrimo, seu porto seguro, sua fé precisa estar alicerçada em Jesus.
O apoio de uma mão amiga não deve ser desprezado, mas sempre será circunstancial, por um breve tempo, até que fortificados na fé possamos nos aproximar ao trono de Deus, com ousadia e confiança.

domingo, 28 de setembro de 2008

RECEBENDO O TOQUE DE JESUS

Quando recebemos o toque de Deus somos transformados!
A santidade, a cura e a ousadia provêm deste toque. Sentimos como que uma descarga elétrica de seu poder, recebendo novo vigor, nova energia e novo alento.
Jeremias recebeu este toque e transformou-se em um dos maiores profetas da nação. Embora temeroso e alegando falta de maturidade, pois era muito jovem, o Senhor lhe falou:
Jer.1:7,9 – “Não digas 'eu sou uma criança', porque aonde quer que eu te enviar, irás, e tudo o que eu te disser, dirás. Não temas diante deles: porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras em tua boca.”
Isaías, outro profeta usado poderosamente por Deus, ao receber o toque de uma brasa em seus lábios, sentiu-se purificado e pronto para obedecer e se submeter ao comando de Deus.
Is.6:8 – “Depois disso, ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.”
Daniel, depois de jejuar e orar insistentemente por vinte e um dias, aguardando uma resposta de Deus, recebeu a visita de um anjo, que veio para lhe fortalecer a fé.
Dn.10:18 – “E como uma semelhança de um homem me tocou outra vez, e me confortou, e disse: Não temas, homem mui desejado, paz seja contigo, anima-te sim, anima-te. E, falando ele comigo, esforcei-me, e disse: Fala meu Senhor, porque já me confortaste.”
Temos também grandes exemplos de transformação provocada por um simples toque de Jesus no Novo Testamento.
A mulher que sofria de uma hemorragia crônica ficou curada quando tocou as vestes de Jesus (Mt.9:21).
A sogra de Pedro, acamada e com febre, recebeu um toque em sua mão e levantou-se, completamente curada para servi-lo (Mt.8:15).
Jairo tinha certeza de que bastava um toque de Jesus para que sua filha revivesse (Mt.9:18).
Os dois cegos que o acompanhavam, clamando pela misericórdia do filho de Davi, também receberam o toque de Jesus e foram curados (Mt.9:29).
As crianças eram trazidas para que o Senhor as tocasse! (Lc.18:15).
Temos uma grande promessa do Senhor: quando recebemos seu toque, o inimigo perde o direito de nos assediar, pois o Senhor envia seus anjos para nos defender:
Zac.2:8 – “Aquele que tocar em ti, toca na menina dos meus olhos”.
Sl.105:15 – “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”.
ICr.16:22 – “Não toqueis nos meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal.”
Quando aceitamos Jesus como nosso Salvador, nos submetendo à sua vontade, tornamo-nos intocáveis perante o inimigo, porque nossas mãos tocaram a Palavra da Vida.
I Jo:1,1 – “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.”

terça-feira, 23 de setembro de 2008

NINGUÉM PODE NOS SEPARAR DE JESUS

Sl.34:19 – “Muitas são as aflições dos justos, mas o Senhor os livra de todas.”
Atualmente enfrentamos dificuldades em todas as áreas: situação econômica, desarmonia no lar, violência. A rapidez com que as más notícias chegam, nos tiram do prumo.
Ameaças constantes de guerras e calamidades; é com o que convivemos diariamente, gerando medo e nos aprisionando na angústia.
Mas quem pode nos separar do amor de Cristo?
Rom.8:35 – “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”
Paulo, em sua carta aos romanos faz este questionamento, nos garantindo que não há nada, nem ninguém que possa nos separar do amor de Cristo. Repito: não há nada nem ninguém que pode reter aquilo que já foi conquistado através de nossa fé. O mundo pode nos pressionar, mas não pode mudar nossa posição.
Os jovens que foram lançados na fogueira ardente não retrocederam em sua fé diante do edito do rei.
Dn.3:14 – “É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abedenego, que não servis aos meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?”
Curvar diante dos decretos que não procediam de Deus não fazia parte dos planos destes jovens, que preferiram a punição a trair sua fé.
Nabucodonozor chegou a argumentar:
Dn.3:15 – “Quem é o Deus que vos livrará de minhas mãos?
Quando nos firmamos nas promessas de Deus, já estamos vivendo em vitória. É a fé que nos livra do mal e foi isto que aconteceu com estes jovens.
Mt.6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas.”
Quando colocamos o autor e consumador de nossa fé em primeiro lugar, reconhecendo sua presença em nossas vidas, certamente seremos reconhecidos por ele, pois nada pode interferir neste relacionamento profundo.
Jó passou por muitas tribulações, mas em momento algum deixou de crer que Deus era com ele e proclamou:
Jó 19:25 – “ Eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.”
Em momento algum devemos permitir que as dificuldades nos afastem do amor de Deus por nós. Se estamos N’Ele, mesmo que não entendamos seus processos, não devemos questionar este amor.
I Co.13:12 – “Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então o veremos face a face, agora eu conheço em parte, mas então o conhecerei, como também sou conhecido.”
Que possamos ter como exemplo a vida de Jó, que ao ter a revelação de quem era Deus falou:
Jô 42:5– “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te contemplam.”

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O QUE ESTAMOS PLANTANDO?

Is.61:11 – “Porque a terra produz seu renovo e como o horto faz brotar aquilo que nele semeia, assim o Senhor fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.”
O que estamos plantando?
Diz o ditado popular: “quem semeia ventos colhe tempestades (Os.8:7)”.
A boa colheita advém daquilo que semeamos. Se não quisermos ficar para sementes, temos que plantar.
Jo.12:24 – “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo em terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
O processo da germinação só acontece quando a semente é lançada em terreno fértil, e o solo só se torna fértil se houver tratamento: tirar a acidez da terra, remover as pedras e afofá-la.”
O nosso território tem que permanecer limpo para ser produtivo.
Jo: 15:3 – “Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira: e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais frutos.”
Já foram removidos todos os entulhos que atrapalham o bom desenvolvimento da semente de seu território?
Quando damos oportunidade do Grande Agricultor trabalhar em nossa seara, certamente os frutos da semente plantada serão de boa qualidade.
A chance de uma boa produção está ligada à promessa de Deus, se obedecermos aos seus mandamentos e semearmos a sua Palavra.
Is.30:21 e 22a – “ E os teus ouvidos ouvirão a palavra de que está por detrás de ti dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. Então te dará a chuva sobre a tua semente, com que semeares a terra, como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia.”
II Tim.1:6 – “O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.”
A expectativa de quem planta é colher e desfrutar daquilo que se plantou – e isto é dom de Deus.
Ecl.5:19 – E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazendas e lhes deu o poder delas comer e tomar a porção do seu trabalho, isto é dom de Deus.”
O resultado daquilo que plantamos e do esforço feito tem que haver retorno.
O suor de nosso trabalho sempre será recompensado, pois com o Senhor não trabalhamos em vão.

sábado, 13 de setembro de 2008

A SARÇA ARDENTE

Ex.3:2,3 – “E apareceu-lhe o anjo do Senhor do meio de uma sarça: e eis que olhou e a sarça ardia no fogo e não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.”
Depois de sua fuga para o deserto, durante quarenta anos Moisés viveu a expectativa de que algo de novo lhe aconteceria... Ao deparar com a sarça ardente, sentiu que estava recebendo uma visão de Deus, pois esta não se consumia.
Ao pisar neste território santo, Deus passou a dar-lhe instruções para tirar o povo que estava no cativeiro. A instrução e a autoridade dada a Moisés eram a única forma de vencer o império do Egito.
Ex.3:10 – “Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.”
Ao receber esta autoridade, Moisés estava tomando posse da Terra Prometida.
Somente o fogo ardente, que não pode ser apagado, é capaz de destruir o fogo estranho. O império das trevas não pode resistir ao fogo de Deus.
Eli, sacerdote do Senhor, tinha dois filhos que queimavam fogo estranho diante do altar de Deus e eram considerados filhos de Belial.
I Sam.2:12 – “Eram porém os filhos de Eli filhos de Belial, não conheciam ao Senhor.”
O reino das trevas tenta inutilmente imitar com fogo estranho o fogo eterno de Deus. Magos e feiticeiros, durante todo o processo das pragas do Egito, tentaram imitar as pragas enviadas por Deus para que Faraó se submetesse e libertasse o povo do cativeiro.
Ex.10:1 – “Os filhos de Aarão, Nadabe e Abiu, tomaram cada um seu incensário e puseram nele fogo, e colocaram incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara.”
Deus não aceita ofertas impuras e não divide sua glória com ninguém. Apesar de os filhos de Aarão pertencerem à classe dos sacerdotes, desobedeceram aos preceitos e foram mortos diante do altar. Não foi sequer permitido a seu pai e irmãos lamentar suas mortes.
Ex.10:6 – “E Moisés disse a Aarão e seus filhos Eleazar e Itamar: não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis as vossas vestes, para que não morrais nem venha grande indignação sobre toda a congregação; mas vossos irmãos e toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.”
Uma das manifestações de luto era raspar a cabeça e rasgar as vestes. Este caso de grave desobediência mereceu punição severa: a proibição do luto público.
Ex.30:9 – “Não oferecereis sobre ele (o altar) incenso estranho, nem holocausto, nem oferta, nem derramarei sobre ele libações.”
Estas ordens eram dadas a Arão e seus filhos, pois eram sacerdotes da casa de Deus, e os que não cumprissem suas determinações estavam condenados a morte. A punição severa fazia parte da disciplina do povo de Deus, que tinha grande dificuldade com a obediência.
O reino de Deus não pode ser abalado por fogo estranho.
Hb.12:28 – “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual servimos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade.”
O santo e o profano não podem ser misturados. Diante de um Deus santo e puro, o impuro fica fora de seus arraiais.

sábado, 6 de setembro de 2008

OS VENDILHÕES DO TEMPLO

Jo.2:13:14 –“E estava próxima a páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombos e os cambiadores assentados.
Ao ver este quadro, Jesus, indignado, fez um azorrague de couro expulsando tais comerciantes,dizendo:
Jo.2:16 – “Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai uma casa de venda.”
A igreja não pode ser transformada numa casa de comércio, precisamos ter zelo pela casa do Senhor!
Sl.69:9 – “Pois o zelo de tua casa me devorará.”
Este foi o versículo lembrado pelos discípulos diante desta atitude de Jesus.
A casa de Deus não pode ser transformada em um shopping center. Uma casa de oração não pode ser comparada a um covil de ladrões, os vendedores e cambistas precisam ser expulsos.
Somos o templo do Espírito Santo que habita em nós, e para manter esta doce presença, precisamos manter este templo limpo, por isso precisamos expulsar todos os intrusos que tentam negociar com a nossa fé.
Se observarmos todo este texto do evangelho veremos que quem sofreu maior repreensão foram os vendedores de pombos, porque eles eram os portadores do Espírito Santo!
Jo.1:32 – “E João testificou dizendo: Eu vi o Espírito Santo descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele.”
Como portadores do Espírito Santo temos que ter seriedade em nosso relacionamento com Deus. Esta terceira pessoa que habita em nós precisa ser reconhecida e valorizada, porque é privilégio dos filhos de Deus – dom de Deus – para desfrutarmos de seus benefícios.
Quem comercializa o dom de Deus é sempre repreendido, porque Deus disciplina a quem ama.
At.8:18 – E Simão, vendo que pela imposição de mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro.
At.8:20 – “Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.”
Depois desta repreensão Simão se arrependeu e foi perdoado. O perdão tem livre acesso para quem se arrepende.
O templo de Deus, que somos nós tem que permanecer limpo para podermos ouvir a mesma voz que Jesus ouviu ao ser batizado:
II Pe 1:17 – “Este é meu filho amado, em quem me comprazo.”
A única moeda de negociação com Deus é a nossa fé, a igreja que subirá é a igreja pura, limpa, sem mácula nem ruga.