segunda-feira, 30 de agosto de 2010

EDUCANDO FILHOS

Pv.22:6 – “Educa a criança no caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
Criar filhos é a missão mais importante que o Senhor nos dá, não é uma tarefa fácil, mas proporciona grandes alegrias. Para exercermos tal tarefa, precisamos usar da sabedoria vinda de Deus.
Educar, ensinar, nutrir, admoestar são obrigações dos pais.
Todo o pai responsável tem que estabelecer um padrão de obediência, afeto e respeito, e o apoio mútuo entre o casal é fundamental.
Pv.23:13,14 – “Não retires a disciplina da criança porque castigando-a com vara, nem por isso morrerá e livrará a sua alma do inferno.”
Embora nestes versículos pareça um ato de brutalidade a vara da disciplina é para trazer a criança à realidade de que ela precisa entender quem tem autoridade.
Pv.22:15 – “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.”
Atualmente está no congresso a “lei da palmada” que pune os pais que precisam muitas vezes disciplinar seus filhos. Temos que tomar cuidado com a dualidade de Satanás que se apresenta como anjo de luz. Não estou mencionando nem apoiando a violência contra a criança, mas esta lei representa uma dissimulação para que nossos filhos vivam completamente à mercê do seu próprio conselho, sem limites. Como crescer sem disciplina?
Antigamente havia um rigor muito grande, beirando a excessos, mas também havia um respeito sobre a palavra dos pais. É pela correção que somos moldados.
Hb. 12:6 – “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.”
Pai que não corrige não ama o filho. A disciplina faz parte do amor. Dê tudo o que seu filho pede e não terá um filho disciplinado, mas provavelmente um delinqüente.
Pv.13:24 – “O que retém a sua vara aborrece o seu filho, mas o que o ama, a seu tempo o castiga.”
Quem não corrige não educa nem se preocupa com o destino de seu filho.
Sl.23:4 – “A tua vara e o teu cajado me consolam.”
Os instrumentos do bom pastor são a vara e o cajado. A vara era para fustigar a ovelha que tentava se desviar do caminho.
Pv.29:15 – “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha seus pais.”
Não se levante contra a vara da correção porque ela representa a importância que temos para Deus.
Hb.12:5 – “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando fores repreendido.”
Como filhos de Deus devemos querer ser disciplinados.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O PREÇO DO DISCIPULADO

I Co.5:20a – “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo.”
Ser embaixador significa ser representante de algum país perante outras autoridades, e esta foi a qualificação que nos foi dada por Jesus.
II Co.6:4 – “Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias.”
II Co.6:8,10 – Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama: como enganadores, e sendo verdadeiros. Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos, como nada tendo, mas possuindo tudo.”
O preço de seguir Jesus é alto. Será que estamos dispostos a segui-lo?
Quando o Senhor participou da última ceia com seus discípulos surgiu entre eles o questionamento de quem seria o maior, e Jesus respondeu:
Lc.22:25 – “Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que tem autoridade sobre eles são chamados de benfeitores.”
Lc.22:26,29 –“Mas não sereis vós assim, antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é o maior: quem está a mesa, ou quem serve? Porventura, não é quem está a mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. E eu vos destino o reino, como o meu Pai me destinou.”
Jesus sempre teve como princípio a igualdade, para que ninguém se ensoberbecesse e fez esta comparação mostrando que a humildade, a tolerância e o amor prevalecem contra toda a arrogância humana.
Logo após o término da ceia com seus discípulos, despindo-se Jesus de suas vestes, e cingindo-se de uma toalha, tomou uma bacia e começou a lavar os pés de todos eles enxugando-os com sua toalha. Ao aproximar-se de Pedro, este começou a se recusar, achando que esta atitude era incorreta dizendo:
Jo.13:8 – “Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.”
Ao ouvir isto, Pedro exclamou: Não só os pés, mas as mãos e a cabeça! Dizendo isto, queria esclarecer que não queria jamais se apartar de Jesus.
Continuando a instrução, Jesus retomou dizendo:
Jo.13:14, 17 – “Ora, se eu sendo Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vos também deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem aventurados sois se assim o fizerdes.”
A todos nós foi dada a autoridade e o poder, pois para isto Jesus esteve aqui na terra!
Lc.10:19 – “Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.”
A autoridade que nos foi conferida por Jesus é para ser usada em todos os níveis de batalhas, pois já foram vencidas através de sua morte na cruz.”
A nossa autoridade não significa autoritarismo, que é ordem, sem direito a escolha, Um dos melhores exemplos focados através da bíblia é o caso do centurião que foi pedir a Jesus que curasse seu servo e achou-se indigno que o Senhor fosse até sua casa, pedindo que o Senhor enviasse sua palavra de cura para seu servo.
Lc.7:8 – “Porque eu também sou homem sujeito ä autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai; e ele vai; e a outro vem; e ele vem; e ao meu servo: Faze isto; e ele o faz.”
Jesus maravilhou-se pelo fato de que aquele centurião entendesse este princípio de autoridade que só pode ser exercida quando confiamos, quando cremos.
Lc.7:9 – “E Jesus ouvindo isto maravilhou-se dele, e voltando-se para a multidão que o seguia disse: Digo-vos que nem em Israel tenho achado tanta fé.”
Portanto, ouso perguntar: Qual é a sua autoridade, qual é a sua base de fé?
Concluindo, posso afirmar que o preço do discipulado é a nossa submissão, o nosso despojamento dos princípios de hierarquia, e, principalmente a nossa fé!

sábado, 21 de agosto de 2010

JOSUÉ, O PRECURSOR DE MOISÉS

A história de Josué é muito singular. Podemos dizer que ele foi o filho espiritual e principal assistente de Moisés, que lhe mudou o nome.
Num.13:16 – “Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou para espiar a terra. Ora, a Oséias, filho de Num, Moisés chamou de Josué.”
Sua mudança de nome deve-se, provavelmente, ao fato de que Moisés prenunciava que Josué seria seu sucessor.
Josué significa 'o Senhor é salvação'. Nascido no Egito, participou de todos os grandes eventos de sua época: a fuga da escravidão egípcia, a travessia do Mar Vermelho, a instituição da Páscoa, a peregrinação no deserto, a cessação do maná dos céus, a circuncisão do povo após quarenta anos de caminhada, a abertura do rio Jordão para que os sacerdotes atravessassem a arca com os pés secos.
Antes de conquistar a terra prometida, Josué levantou um altar para o Senhor, com 12 pedras retiradas do Rio Jordão, como memorial ao Senhor, representando as doze tribos de Israel.
Josué foi um poderoso e destemido guerreiro obediente às ordens de Deus, por isso foi o escolhido para substituir Moisés no processo de posse e distribuição da herança às tribos de Israel.
Js.11:15 – “Como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez, nem uma palavra tirou de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés.”
Como guerreiro, sempre dependente de Deus, conquistou as terras de norte a sul, anulando o poder de 31 reis. A primeira e principal conquista foi a cidade fortificada de Jericó, com a derrubada de seus muros.
Outro acontecimento de grande importância na sua vida foi quando cinco reis amorreus vieram guerrear contra ele, e Josué e pediu para o Senhor que o sol e a lua fossem detidos até que seu exército prevalecesse e tomasse posse das terras.
Js.10:13 – “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. O sol, pois, deteve-se no meio do céu, e não apressou-se a pôr-se quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel.”
Js.11:23 – “Assim, Josué tomou toda a terra; conforme tudo o que o Senhor tinha dito a Moisés; Josué deu a herança aos filhos de Israel, conforme suas divisões, conforme as suas tribos, e a terra repousou da guerra.”
Quando Moisés enviou os doze espias para observarem as terras de Canaã, somente Josué e Calebe vieram com um relatório favorável. Por esta demonstração de fé, foram os únicos da antiga geração que alcançaram a promessa de atravessarem rumo à terra prometida. Os demais foram dizimados por sua própria rebeldia e falta de fé.
Antes de partir para a conquista, para que fosse vencedor em todas as batalhas, Josué acampou em Gilgal, à beira do rio Jordão, para circuncidar o povo que havia nascido no deserto. No acampamento de Gigal, o povo também recebeu as novas estratégias de Deus para suas vidas.
A fortaleza de Jericó só foi conquistada depois que a casa do Senhor estava em ordem. Quem atravessou o Jordão após Gilgal foram os que estavam espiritualmente com seus corações e também com sua carne circuncidados.
Para ter vitória em Jericó, usando um paralelo espiritual para nossas vidas, o processo de Deus é este: acampar em Gilgal, para receber novas estratégias de Deus, e atravessar o rio Jordão para alcançar Canaã. Os que possuíram a terra pertenciam à nova geração, temente e obediente a Deus.
Somos esta nova geração e precisamos nos espelhar em Josué.

sábado, 7 de agosto de 2010

ADQUIRINDO MAIORIDADE

Hb.12:7 – “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; por que que filho há que o pai não corrija?”
Por mais austero, exigente e disciplinador que seja, temos uma relação intensa com nosso pai. O respeito que sentimos por aquele que quando fala, e o que fala, é muito sério.
Hoje, percebemos uma inversão de valores, os pais se esforçam para agradar seus filhos, evitando contrariá-los em seus desejos, muitas vezes banais...
Filhos precisam sempre honrar seus pais : é isto que eles esperam.
Honrar pai e mãe e um dos mandamentos que vem com bênçãos programadas.
Deut.5:16 - “Honra teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que prolongues teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus.”
Me lembro, quando criança, bastava um olhar seu e não conseguia continuar, nem nas queixas, nem o que estava fazendo, porque sabia que não estava agradando...
Por que precisamos continuamente de sua aprovação?
Muitas vezes, mesmo depois de adultos, não alcançamos a maioridade, porque sempre buscamos a sua concordância em problemas mínimos.
È esta relação com nosso pai terreno que precisamos também manter com nosso Pai Celestial. O peso da palavra de um pai é muito grande, e a sua experiência de vida sempre nos auxilia.
HB.12:11 – “E, na verdade, toda a correção ao presente, não parece de gozo, mas depois produz fruto pacífico de justiça em nós, se exercitados por ela.”
Nossa dependência sempre é salutar; assim como a palavra de nosso pai tem este valor, a palavra de Deus tem o poder para nos edificar, transformando-nos em varões perfeitos. A disciplina sempre provém de uma paternidade amorosa e queremos ser filhos, não bastardos.
Hb.12:8 – “Mas se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois bastardos, não filhos.”
Como filhos, precisamos manter uma relação íntima, confiante e amorosa, porque este é o verdadeiro sonho de Deus Pai.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O CONFLITO DE HERODES

Mt.6:14 – “E ouviu isto o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório), e disse: João o que batizava, ressuscitou dos mortos, é por isto que estas maravilhas operam nele.”
Para entendermos melhor este versículo temos que repassar a história: A dinastia herodiana foi formada através de Antipatros, de ascendência iduméia, e foi o nome de vários governadores (tetrarcas) da região da Palestina, durante o ministério terreno de Jesus, nos períodos anteriores ao seu nascimento, e após a sua ressureição.
Herodes Antipas iniciou sua tetrarquia na Galiléia e na Pérsia e se apaixonou por Herodias, sua cunhada, mulher de seu meio-irmão Felipe I. Este escândalo amoroso foi seriamente reprovado por João Batista:
Mc.6:18 –“Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.”
Herodes, apesar de admirá-lo como homem de Deus, mandou prendê-lo e depois matá-lo.
O nome de Jesus crescia despertando a curiosidade de Herodes, querendo saber quem ele era, porque seu pecado o perseguia, pois havia executado um homem santo e achava que Jesus era João Batista ressurreto. Se Herodes tivesse seguido os conselhos de João, não estaria enfrentando este conflito, pois dentro de seu coração não desejava a sua morte!
Quando temos o ouvido apurado e preparado para ouvir, evitamos grandes problemas. A dor, o sofrimento e o remorso muitas vezes são causados por atos ou palavras mal interpretadas.
Quando não entendemos os recados dados por homens de Deus, pecamos.
A sedução pela dança de Salomé, filha de Herodias, o levou a pecar e pela palavra dada diante de todos os que participavam do banquete que estava dando por ocasião de seu aniversário, não podia voltar atrás, a não ser que renunciasse ao poder (Mc.6:26).
Melhor é retroceder no pecado para estar bem com Deus.
A opinião alheia não podem interferir; quando estamos obedecendo ao Senhor. Muitos conflitos e culpas poderiam ser evitados se atendêssemos o recado que está sendo transmitido pelos mensageiros de Deus.