terça-feira, 29 de novembro de 2011

TRANSPORTE DA ARCA DE DEUS

I Sam.7:2.6 – “E sucedeu que desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram até vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel após o Senhor.”
Para os israelitas, a arca de Deus representava a sua presença, mas, depois de uma batalha sangrenta contra os filisteus, onde trinta mil homens perderam a vida, os filisteus tomaram a arca como troféu por sua vitória, mas não conseguiram ficar com ela por muito tempo, pois durante os sete meses que com ela ficaram, foram assolados por grandes pragas e resolveram levá-la para uma cidade próxima, onde havia um povo temente a Deus.
I Sam.5:6 – “A arca de Deus trouxe aflição aos filisteus.”
A arca havia sido levada durante o reinado de Saul. Davi se preocupava com a falta  da arca em seu meio,  e convocou o povo para deliberar quando a trariam de volta.
I Cr.13 –  E disse Davi a toda a congregação de Israel: se bem vos parece, e que vem do Senhor nosso Deus, tornemos a trazer a arca de Deus para nós, porque não a buscamos nos dias de Saul.”
Depois que todos concordaram, fizeram um carro novo para transportá-la para Jerusalém,  e todos se alegraram cantando hinos e louvores.”
II Sam.6:3 – “E puseram a arca de Deus em um carro novo e a levaram a casa de Abinadabe, que está em Gibeá, e Uza e Aio, filhos de Abinadabe, a guiavam no carro novo.”
No meio do caminho, o carro pendeu e Uzá tentou segurar a arca com suas mãos, mas o Senhor estendeu sua mão contra Uzá, e ele foi morto.
II Sam.6:7 – “Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá.”
Davi foi tomado de grande temor quando viu que o que o Senhor havia feito, e questionou como e quando poderia trazer a arca de volta: Como virá a mim a arca de Deus?
O que ele não havia colocado dentro de seu coração é que as ordens de Deus são imutáveis, e tanto a mão estendida de Uzá como o transporte da arca já estavam deliberados nos mandamentos de Deus!
Ex.37 :5 – “E meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para levar a arca.”
A imprudência de Uzá foi tocar na arca, e o meio de transporte usado não poderia ser o dos filisteus!
Não podemos usar os meios do inimigo para finalizar as obras de Deus.






terça-feira, 22 de novembro de 2011

PORTAS DO PERDÃO


O acesso ao nosso Pai Celestial só é livre quando nos arrependemos de nossos pecados. Nada toca mais o coração de Deus que o nosso arrependimento.
O que impede de chegarmos ao trono da graça é falta de santidade!
Deus nos fala: Sede santos porque eu sou santo. Precisamos nos identificar com esta santidade.
Como é difícil, as vezes, devido nossa pequenez, nos desembaraçarmos dos fardos de nossas culpas, mágoas e ressentimentos. Mas podemos lançar mão do socorro de nosso Deus e através dele liberarmos as pessoas que estão prendendo as bênçãos a que temos direito, ao mesmo tempo anistiando-as para que sigam seu caminho.
As portas do perdão precisam estar abertas para que flua a graça de Deus em nossas vidas.
Jesus disse que veio para nos dar vida, e vida em abundância, mas o desfrute desta vida abundante só é recebido quando estamos livres para receber.
I Jo.1:9 – "Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar."
Perdoar não significa esquecer, perdoar é não doer!
Embora possamos lembrar de algumas experiências amargas, temos que ter em nosso coração a meta da reconciliação.
Não podemos apagar de nossa memória coisas que nos aborreceram e afetaram nossa vida secular, seja na área familiar, sentimental, financeira ou até mesmo espiritual, com alguma discordância com nossos irmãos de fé; pois não somos computadores para bastar apertar o botão de delete. Mas, podemos, sim, nos apropriar das promessas existentes na Bíblia.
Rm.5:10,11 – "Pois se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando reconciliados, seremos salvo pela sua vida. Não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem agora alcançamos a reconciliação."
Se por fé recebemos a nossa oportunidade de reconciliação com nosso Pai Celestial, por que não estender esta mesma justificação ao nosso próximo?
Precisamos ter em nosso coração a certeza de que somos cidadãos do céu, e que nada pode nos separar do amor de Deus que através de Jesus fez esta obra de reconciliação!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

JERUSALÉM, A CIDADE ETERNA


Ed. 1:3 – “Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.”
Deus escolheu Israel como nação e a cidade de Jerusalém como “a cidade de seu coração”.
Desde Abraão, quando o Senhor determinou sua saída de Ur, a promessa desta nação já se constituía numa realidade para Deus.
Gn.12:1,2a – “Sai da tua terra e de tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação.”
No capítulo 13, de Gênesis, o local escolhido é mostrado a Abraão:
Gn.13:14,15 – “E disse o Senhor a Abraão: Levanta agora os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do Norte e do Sul, e do Oriente e do Ocidente; porque esta terra que vês, te hei de dar a ti, e a tua semente, para sempre.”
Depois, a posse da Terra Prometida foi transferida para Isaque, filho de Abraão.
Gn.26:3b – “Porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, seu pai.”
Novamente esta terra foi transferida, desta vez para Jacó (Israel).
Gn:28:13 – Eu sou o Senhor Deus de Abraão e de Isaque, esta terra que estás deitado, darei a ti e a tua descendência.”
Todas as promessas de Deus são irrevogáveis, eternas e transferíveis aos herdeiros desta promessa, portanto é um direito inquestionável: Jerusalém é a cidade constituída por Deus e pertencente aos filhos de Deus.
Jerusalém tem sido palco constante de disputas, não há nenhuma cidade que se lhe assemelhe, sua beleza, seu clima e atualmente uma força industrial. Esta é a cidade que Deus escolheu para sua habitação.
II Cr.6:6 – “Porém escolhi a Jerusalém para que ali estivesse o meu nome, porei o meu nome para sempre.”
Cantada em verso e prosa por Davi, o homem segundo o coração de Deus, que conquistou esta cidade expulsando os jebuseus que lá habitavam, ali reinou, e deixou assim escrito:
Sl.137:5,6 – “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça a minha direita de sua destreza. Se eu me esquecer de ti, apegue-se a minha língua ao meu paladar, se eu não preferir a Jerusalém à minha maior alegria.”
Os filhos de Corá, também deixaram seu registro de louvor:
Sl.48:1,2 – “Grande é o Senhor mui digno de louvor, da cidade de nosso Deus, seu santo monte, a alegria de toda a terra.”
Sabemos que Jerusalém ainda será motivo de grandes controvérsias e haverá conflitos para dominá-la, será o epicentro desta disputa.
Jerusalém foi conquistada e reconquistada por 48 vezes. Em 1948, durante a Guerra dos Seis Dias foi retomada pelas forças israelenses; mesmo assim continua sendo disputada entre judeus, árabes, católicos e muçulmanos. Citada 811 vezes na Bíblia, foi lamentada por Jesus, quando não foi reconhecido como o Filho de Deus.
Lc.13:34 – “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedrejas os que te são enviados.”
Além disso, Jesus tem um encontro marcado para sua volta à Jerusalém, quando todos disserem: Bendito é aquele que vem em nome do Senhor.
Jerusalém também será o Centro Universal, no milênio.
Zac.14:16 – “Todos os que restarem, de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos e para celebrarem a Festa dos Tabernáculos.”
E ainda nos resta uma promessa maior, se não conseguirmos visitá-la durante nossa peregrinação terrestre, pois certamente conheceremos a Jerusalém Celestial.
Hb.12:12 – “Mas chegastes ao Monte Sião, a cidade do Deus vivo, à Jerusalém Celestial.”
João tem uma visão panorâmica desta cidade:
Ap.21:2,3 – “E eu João vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia dos céus, adornada como uma esposa para o seu marido, e ouvi uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, eles serão o seu povo e o mesmo Deus estará com eles e será seu Deus.”
Nesta nova cidade não haverá nem lágrimas nem dor; as coisas velhas já se passaram; não haverá necessidade do sol ou da lua, pois a nossa iluminação virá da glória e do resplendor do nosso Deus, do nosso Criador, o Alfa e do Ômega, o Princípio e o Fim.
Ap.21:7 – “Quem vencer herdará todas estas coisas;e eu serei o seu Deus, e ele será meu filho.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

RUMO CERTO


Jer.42:3 – “Para que o Senhor teu Deus nos ensine o caminho por onde devemos andar e aquilo que havemos de fazer.”
Diariamente tomamos decisões que são determinantes em nossas vidas, que são frutos de nossas ações movidas pelos nossos instintos.
Não podemos deixar que nossos instintos predominem, principalmente porque erros cometidos no passado podem impedir nosso caminhar com Deus para atingirmos um alvo melhor para o futuro. O passado pode se tornar uma carga muito pesada, um peso inútil que nos paralisa.
Paulo nos exorta: “Deixando de lado as coisas que para trás ficam...”
Reter mágoas, ressentimentos, medo e ódio impedem a nossa caminhada!
Jer.17:9 – “Enganoso é o coração do homem, mais que todas as coisas, quem o conhecerá?”
Somente o Senhor, conhecedor de todas as coisas nos conhece.
- “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins.”
O homem carnal age de acordo com seus instintos, no intuito de satisfazer à sua própria vontade, mesmo sendo conhecedor da palavra de Deus, mas isto não basta! É preciso obedecer.
O homem espiritual toma suas decisões segundo o coração de Deus, através do Espírito Santo.
- “Sem mim nada podeis fazer.” Disse Jesus.
É mais fácil Deus agir nas pessoas que tem um coração simples; porque o arrogante e o soberbo não querem se submeter a Deus.
- “No mundo tereis aflições.”
O caminho indicado pelo Senhor, mesmo não sendo de acordo com nossos planos nos levam ao rumo certo.
Pv.21:1 – “Como ribeiro de águas, assim é o coração do rei nas mãos do Senhor, e tudo quanto quer o inclina.”
Nossa conexão com o Senhor tem que ser de 24 horas. Se o coração do homem não está inclinado na direção apontada por Deus não adianta, porque a nossa resistência é sempre satisfazer nossa própria vontade e Deus só pode ser Senhor quando consegue alterar nossos caminhos.
Frustração é um dos resultados da desobediência e da falta de submissão. Deserto e tribulação não nos é agradável, mas se esta for a direção de Deus, o resultado será sempre positivo.
Nem sempre o caminho mais curto é o melhor, apesar de ser o mais fácil.
Pv.3:5 – “Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos e ele endireitará as tuas veredas.”