segunda-feira, 28 de abril de 2014

SENSAÇÃO DE NUDEZ


Gen.3:9 – “E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi o soar de tua voz no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.”
A autoconsciência de Adão foi despertada através da desobediência, e ele perdeu a inocência e a santidade que era comparável à santidade de Deus, pois o Senhor o havia criado à sua imagem e semelhança. Como se enxergasse diante do espelho, Adão viu sua nudez, e sentindo-se culpado pela sua desobediência, não só tentou se esconder como também encobrir seu corpo. Este sentimento de culpa foi transferido a todo homem desde então, e, geralmente, quando nos olhamos em um espelho, não nos agradamos do que vemos, e tentamos nos esconder...
Culpa é o resultado de nossos pecados, é um estado interior negativo; e o pecado é o caminho oposto ao da direção de Deus. Precisamos aprender através de nossos erros a nos aceitar e nos perdoar.
O pecado nos torna insensíveis às determinações da Palavra de Deus.
O Pai-Nosso nos apresenta a fórmula: perdoai os nossos pecados, assim como nós perdoamos aos pecadores.
Não podemos lidar com o pecado por nossos esforços pessoais; necessitamos da intervenção de nosso único mediador entre Deus e os homens, Jesus, para retomarmos a nossa antiga posição.
Rom. 3:23 – “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”
O sentimento de culpa tenta arraigar-se em nossos corações e muitas vezes queremos manter este peso extra em nossas vidas em vez de confessar nossos pecados, nos arrepender e nos desvencilhar desta carga. Isto é uma estratégia do inimigo para nos subjugar e assim nos distanciar cada vez mais de Deus.
Quando recebermos uma ordem expressa de Deus, precisamos nos apressar em atendê-lo, porque o Senhor só dá ordens especificas àqueles com quem tem intimidade, e se o seu grau de comunhão com Deus é este, não se recuse em responder, porque as consequências virão: isto se constitui em desobediência, que podemos chamar de síndrome de Adão.
Lc.12:47 – “E o servo que soube a vontade do seu Senhor, e não se aprontou e nem fez conforme a sua vontade será castigado com muitos açoites.”
Adão perdeu o conforto da vida no Éden, onde se encontrava com Deus todo fim de tarde, foi banido do paraíso e precisou trabalhar para obter seu sustento.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA COMEMORAR A PÁSCOA


A Páscoa no seu sentido original significa passagem e cobertura.
A Páscoa era a primeira das três grandes festas do povo israelita e celebrava o sacrifício do cordeiro para a saída do povo escravizado por Faraó, do Egito.
A ordem expressa de Deus era para que o sangue do animal abatido fosse colocado sobre os umbrais e as vergas das portas, que impediriam que o “anjo da morte” destruísse os primogênitos dos hebreus.
A saída rápida e a consequente cobertura pelo sangue do cordeiro assegurava a proteção de Deus sobre este povo. Ao sair apressadamente, aproveitariam uma brecha do faraó fragilizado pela perda de seu primogênito.
Sem deixar nenhum vestígio, não deixando sobras para trás: eram estes os princípios básicos para a libertação. Prontos para sair, abandonavam a antiga vida de escravidão.
Para nós, cristãos, esta festa é a celebração da ressurreição de Jesus. A crucificação de Cristo foi um marco de passagem da morte de Jesus à sua ressurreição.
Rom.8:2 “Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou do pecado e da morte.”
Jesus foi crucificado na cidade de Jerusalém durante uma celebração de Páscoa, que era feita anualmente.
Os princípios básicos para a comemoração, paralelamente, pela fé cristã são:
- Comer a carne do Cordeiro: alimentar-se de Jesus, nosso Cordeiro imolado, através da Sua Palavra, fortalecendo nossa área espiritual. Fé viva precisa ser alimentada.
- Pães ázimos:
Lc.12:1 – “Acautelai-vos do fermento dos fariseus.”
Os fariseus eram cumpridores da lei, mas entre eles havia muita hipocrisia, dissimulando o que realmente sentiam.
I Co.5:7,8 – "Alimpai-vos pois do velho fermento, para que sejais uma nova massa.”
Para não macular nossa fé é necessário pureza e santidade, e não pode haver mistura, para que sejamos transformados em novas criaturas.
- Ervas amargas:
A vida sem Deus é amarga; e temos que estar cientes da obra redentora de Jesus. De onde ele nos tirou? Nunca podemos esquecer o que Jesus fez por nós.
I Tim.2:6 – “O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.”
Semelhante ao sangue do cordeiro que trouxe livramento para o povo hebreu, o resultado do sacrifício pascal feito por Jesus trouxe o nosso resgate para a vida eterna.
II Co. 5:21 -  “Aquele que não conheceu o pecado, o fez por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”
Jesus tomou nosso lugar como pecadores, sendo crucificado por nós. Portanto, celebremos esta data com júbilo e alegria por estarmos mortos para o pecado, mas vivos para Deus.

sábado, 12 de abril de 2014

GRANDES AMIZADES


Pv.17:17 – “Em todo o tempo ama o amigo: é na angústia que nasce o irmão.”
É muito bom saber reconhecer nossos amigos: é nas horas de provação que conseguimos enxergá-los.
Amigo não cobra nada, apenas é solícito e procura dar o maior apoio quando sofremos os reveses da vida.
Gn.2:18 – “E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele.”
A palavra companheiro significa aquele com quem dividimos nosso pão, e é com ele que podemos contar, mesmo quando comemos o pão da amargura.
A solidão insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
Ecl.4:9,10 – “Melhor é serem dois do que um, porque se um cair o outro o levantará.”
Somos instrumentos usados por Deus para levantar quem está desanimado; o amor de Deus nos conduz a isto.
Lc.8:41 – “E eis que chegou um varão de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga, e prostrando-se aos pés de Jesus rogava-lhe que entrasse em sua casa.”
Jairo estava desesperado pela gravidade da enfermidade de sua filha única, e alguém lhe disse: Não incomodes o Mestre, tua filha já morreu. A atitude deste homem com esta palavra negativa não é de um amigo. Temos que sempre lutar, até mesmo diante da desesperança. Mas neste caso Jesus, o nosso grande amigo, estava presente e lhe disse: Não temas.
O homem que vive isolado não reconhece a presença de Jesus, que sempre nos acolhe! Somos impotentes quando não temos com quem contar para nos ajudar na hora do aperto, mas há alguém que se faz presente em qualquer circunstância:Jesus.
Mc.26;47 – “Amigo – a que vieste? “
Jesus considerava Judas seu amigo, mas ele não era amigo de Jesus.
Sl.55:12 – “Não era um inimigo que me afrontava, então eu teria suportado.”
Quando somos traídos por alguém com quem não temos uma ligação maior é mais fácil suportar a dor da traição.
Sl.41:9 – “Até o meu amigo íntimo levantou o calcanhar.”
Davi teve este tipo de decepção não só com o rei Saul, mas também com seu filho Absalão. A opressão produzida pela traição vai determinar o ciclo de amizade. Mas nem todos são iguais e podemos ter certeza de que sempre haverá amigos leais.
II Sam.21:17 – “Porém Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então os homens de Davi lhe juraram dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não se apague a lâmpada de Israel.”
Estes homens eram verdadeiros e leais amigos de Davi; eles o pouparam de voltar à batalha para que não sofresse nenhum dano. Nossa intimidade só deve ser dividida com quem realmente é nosso amigo.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

O QUE SERÁ DO AMANHÃ


Tg.4:14 – “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã.”
Presumimos quando planejamos o dia de amanhã. Jesus nos exorta: Basta a cada dia seus próprios cuidados.
Quando estamos plenamente dirigidos por Deus, deixamos as preocupações de lado, porque se Deus é por nós, quem será contra nós?
Essa certeza de fé não é algo mítico, são respostas de um coração inclinado aos cuidados de Deus. Precisamos estar sempre preparados para receber uma palavra vinda de Deus, porque amanhã poderá ser tarde.
Mt.6:34 – “Não andeis inquietos, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia seu próprio mal.”
Quantas vezes tomamos a dianteira e atropelamos os planos de um Deus perfeito!
Faraó, quando viu seu povo sendo atingido pela praga das rãs, pediu que Moisés interviesse para cessar esta praga.
Ex.8:8 – “Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo, depois deixarei ir o teu povo para que sacrifiquem ao Senhor.”
Moisés concordou em interceder por Faraó, mas perguntou-lhe:
Ex.8:9 – "Quando orarei por ti?"
Faraó respondeu: Amanhã.
Moisés tinha poder para interferir imediatamente e livrá-lo das pragas, mas a expectativa de Faraó era que houvesse desistência por parte de Moisés. Faraó mostrava-se apenas aparentemente humilde e submisso.
Quando não agimos imediatamente, estamos sujeitos a permanecer na praga.
O ditado popular nos ensina “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", e o Senhor nos cobra esta atitude de obediência.
Hb.3:15 – “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação.”
Zaqueu desceu imediatamente do sicômoro quando Jesus lhe chamou dizendo:
Lc.19:5 – “Zaqueu, desce depressa, porque hoje vou pousar em tua casa”.
A prontidão em atender ao Senhor trouxe salvação para toda a sua família. Precisamos entender que “o hoje é o dia da salvação”!
Deus é o Deus do Já e quando recebemos uma palavra rhema, ela deve ser colocada em prática, porque este é o toque para o seu cumprimento.

domingo, 6 de abril de 2014

A PRÁTICA DO BEM


I Pe.3:11 – “Aparta-te do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.”
A cada dia ficamos mais estarrecidos com a violência e a amoralidade. Vemos que o mal está sendo inoculado nos seres humanos, que agem como bestas-feras, não se importando com quem estejam atingindo. Vingam-se através de inocentes que estão no lugar e na hora errada.
Diante de tais calamidades, ficamos inseguros, tornando-nos cativos dos sentimentos de medo e terror e da inabilidade de conviver diariamente com o perigo. Vivemos como se estivéssemos andando numa corda bamba.
Mas devemos proceder da mesma maneira que nossos opressores, segundo o 'olho por olho, dente por dente'?
Nunca devemos nos arrepender de fazer o bem!
I Pe.3:9 – “Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.”
As lições que nos foram deixadas por Jesus não devem ser esquecidas.
Pela prática do bem podemos calar a boca dos insensatos (I Pe.2:15).
Nosso testemunho tem que ser de amor ao próximo. Não somos participantes deste sentimento de ódio, de rancor, de esfriamento e passividade que está corroendo a humanidade!
I Pe.3:12 – “Porque os olhos do Senhor estão postos sobre os justos; e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra aqueles que fazem males.”
Devemos deixar que o Justo Juiz julgue o proceder daqueles que amam a injustiça e a maldade.
I Pe.4:5 – "Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos.”
O exemplo nos foi dado; mas, para segui-los, temos de exercer o livre-arbítrio. Nunca devemos nos envergonhar do bem que fazemos.
Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus (I Pe.4:14).