domingo, 27 de dezembro de 2009

SENSAÇÃO DE INJUSTIÇA

Pv.28:1a. – “Os ímpios fogem sem que haja ninguém para persegui-los.”
Quantas vezes já nos ocorreu esta sensação de injustiça, esta sensação de que a vida premia a quem não merece?
Vemos cotidianamente esta incoerência de que os que andam retamente são prejudicados pela inoperância dos que deveriam defendê-los.
Pv.28:4 – “Os que deixam a lei louvam os ímpios; porém os que guardam a lei contendem com eles”.
Asafe, um levita compositor nomeado por Davi, descreve este tema no salmo 73.
Sl.73:12 – “Eis que estes são os ímpios, e prosperam no mundo; aumentam suas riquezas”.
Ele reconheceu que sentia inveja por ver o quanto os ímpios prosperavam:
Sl.73:3 “Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios”.
Ele salienta a arrogância de seu poder e seu desdém por Deus.
Sl.73:11 – “E eles dizem: Como o sabe Deus? Ou há conhecimento no Altíssimo?”.
Nossa vida não pode ser baseada no que acontece com os ímpios, porque o sol nasce sobre o justo e sobre o injusto (Mt.5:45).
A presença de Deus nunca deve ser comparada aos benefícios de que os ímpios gozam. Deus é justo, e se o nosso destino está selado no céu, não podemos basear nossas vidas pelas injustiças programadas pelo inferno!
Neste salmo, Asafe coloca toda a sua dor e frustração, até que o Senhor lhe mostra o destino dos ímpios:
Sl.73:17,18 – “Até que entrei no santuário de Deus e então entendi o fim deles. Certamente tu o puseste em lugares escorregadios; tu o lanças em destruição”.
O destino dos ímpios sempre será um terreno escorregadio, e a sensação de segurança não é real, pois não desfrutam da paz, da verdadeira paz que o mundo não dá.
Asafe compreendeu isto e começou o salmo com esta afirmação:
Sl.73.1 – “Verdadeiramente bom é Deus com Israel, para com os limpos de coração“.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

JESUS, O CONVIDADO ESPECIAL

Is.9:6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros, e seu nome será Conselheiro Maravilhoso, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.
Com a proximidade do Natal, voltamos a esta profecia de Isaías, cumprida há 2000 anos.
Jesus, nosso Salvador, veio ao mundo como menino, nascido de uma virgem, identificando-se conosco e crescendo em estatura, conhecimento e graça (Lc.2:52).
Sua trajetória e seu ministério foram revelados a partir de seus 30 anos. Até então, permaneceu incógnito, vivendo de uma forma simples, como qualquer outra pessoa. Sua obra e seus milagres demonstrariam que era ele o Messias esperado.
Maravilhoso Conselheiro – Deus personificado em sua sabedoria.
Deus Forte – Através de sua humanidade, demonstrou sua deidade.
Pai da Eternidade – Como Filho de Deus, revelou sua eternidade.
Príncipe da Paz – Somente Ele foi capaz de nos trazer a Paz, a paz que o mundo não tem.
Jo.14:27 – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
Foi através de sua morte e ressurreição que recebemos a salvação.
O Natal vem se aproximando... E com ele, os preparativos para as festas: ceia, presentes para os familiares, amigo oculto e uma azáfama para que tudo saia perfeito...
Mas tivemos tempo para nosso convidado especial? Aquele que não pode faltar a esta reunião? Lembramo-nos daquele que é Onipotente, Onipresente e Onisciente?
Ele é o único que não invade o seu espaço. Precisa ser convidado para entrar.
Ap.3:20 – “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo”.
Faça uma reflexão e veja se esta pessoa, que deveria ser seu principal convidado, está incluso em sua lista!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PERDENDO A VISITAÇÃO DE DEUS

Jó:33;14,15 – “Antes, Deus fala uma, duas vezes, porém ninguém atenta para isso. Em sonhos, em visão noturna, quando cai o sono profundo sobre os homens e adormecem na cama.”
Somos desatentos à voz do Senhor, e perdemos a sua visitação, mesmo quando nos instrui através de sonhos e visões, e ficamos sem entender seus propósitos.
São muitas as oportunidades que o Senhor nos apresenta: sua visitação é constante, mas poucas vezes a sentimos ou a entendemos.
Lc.10:38 – “E, aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa.”
Vemos aqui um exemplo clássico: Marta recebeu Jesus em sua casa, mas quem se assentou aos seus pés foi Maria, sua irmã. A ocupação de Marta fez com que perdesse o melhor: a visitação de Jesus.
O mesmo aconteceu com os fariseus que oravam pela vinda do Messias. Jesus, no entanto, já estava no meio deles, e perderam sua visitação porque não o reconheceram.
Jesus chorou e se lamentou pelo fato:
Mt.23:37 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os seus profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta seus pintos debaixo de suas asas, e tu não quiseste.”
Em Oséias (4:7), lemos que o povo perece pela falta de conhecimento. Quando não conhecemos a palavra de Deus, perdemos a oportunidade de receber sua visitação. O Senhor não desiste de nós, mas respeita nossa limitação e nossa falta de entendimento.
Deus nunca invade o nosso espaço: espera que abramos a porta para que nos visite, para, então, fazer em nós sua eterna morada.
Ap.3:20 – “Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo.”
Precisamos aprimorar nossa visão e nossa audição espiritual para não recusarmos a sua visitação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A LEI DA RECIPROCIDADE

Lc.6:37 – “Não julgueis, e não sereis julgados, não condeneis, e não sereis condenados; soltai e soltar-vos-ão.”
Se observarmos as palavras de vida contidas no Sermão da Montanha, veremos arroladas as atitudes que, se levadas a sério, nos conduzem a uma vida santa, irrepreensível e agradável ao Senhor (Ef.1:4).
Quando usamos a lei da reciprocidade, não ferimos ninguém, porque agimos da mesma forma que gostaríamos que agissem conosco. A vida nos ensina que palavras e ações impensadas transformam-se em inimizade, em barreiras intransponíveis de ódio e de infelicidade e até em homicídios.
Geralmente não passamos impunes; aquilo que plantamos certamente colheremos, mas à medida que plantamos atitudes sadias, coerentes com a Palavra de Deus, receberemos bênçãos duplicadas.
Lc.6:38 – “Dai, e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada e sacudida, transbordante, vos deitarão no regaço; porque com a medida que medirdes, também vos medirão de novo.”
Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos, e, se usarmos constantemente este princípio, certamente viveremos mais e melhor. Não deixe que sua vida secular se transforme num campo de batalha, porque nunca haverá vencedores.
I Pe.1:4:8 – “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobre uma multidão de pecados”.
O amor cobre uma multidão de pecados, e, se buscarmos a constância do amor de Deus porque Ele é a essência do amor –, receberemos de volta os benefícios de uma vida coerente com o que Ele projetou para nós.
Olho por olho, dente por dente – esta era a forma de se restringir o abuso no Antigo Testamento. Jesus mudou a forma de punição, introduzindo o perdão, mesmo que o perdão seja um grande sacrifício para aquele que o concede!
Quando não nos submetemos à vontade perfeita de Deus, a lei da punição torna a vigorar, porque estamos fora da Nova Aliança, que é a lei da reciprocidade, ou “amar o próximo como a ti mesmo”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ATRAVESSANDO OS VALES SOMBRIOS

Sl.23:4 – “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.”
O Salmo 23 é amplamente conhecido como o salmo de segurança, mas para sentirmos esta segurança, precisamos conhecer quem está conosco, nos protegendo em qualquer circunstância, mesmo quando atravessamos vales sombrios...
Mc.6:45 – “E logo obrigou seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para a outra banda, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão.”
Jesus ficou em terra, tirando um tempo a sós com o Pai, para orar. Vendo que uma tempestade se aproximava, resolveu ir ao encontro de seus discípulos que estavam no meio do mar. Caminhando sobre as ondas aproximou-se do barco, mas os discípulos entraram em pânico ao vê-lo, achando que era um fantasma, mas Jesus lhes falou:
Mc.6:50 – “Tende bom ânimo, não temas, sou eu.”
Precisamos saber reconhecer Jesus em qualquer situação. A nossa certeza de fé é o resultado do conhecimento de quem está se aproximando de nós.
Mesmo que o inferno se levante contra nós, quando reconhecemos que Deus está conosco, não estaremos sozinhos.
Circunstâncias difíceis nos aproximam mais do autor e consumidor de nossa fé, permitindo a ele acalmar qualquer tipo de tempestade.
Mc.6:51 – “E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se quietou, e entre si ficaram assombrados e maravilhados.”
Sl.42:1 –“ Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é meu Deus.”
Ainda... virá o socorro
Ainda... virá o livramento
Ainda... nascerá a salvação
Ainda... virá a libertação
Ainda... O louvarei
Os vales sombrios não podem nos atemorizar porque estaremos ocultos em seu abrigo.
Sl.27:5 –“Porque no dia da adversidade me esconderá em seu pavilhão: no oculto de seu tabernáculo me esconderá: por-me-á sobre a rocha.”
Esta rocha é Jesus, o Filho de Deus.

sábado, 17 de outubro de 2009

LAÇOS DE AMIZADE

Jo.15:13 – “Ninguém tem maior amor que este: de dar alguém sua vida pelos amigos.”
A amizade é um elo de muito valor diante de Deus, são alianças de amor fraterno que são perpetuadas, e um dos grandes exemplos relatado na bíblia, é a amizade de Davi e Jônatas.
I Sam. 18:3 – “E Jônatas e Davi fizeram aliança: porque Jônatas o amava como à sua própria alma.”
Este tipo de amor é semelhante ao amor de Jesus por nós: pois entregou-se a si mesmo, para que fôssemos salvos.
Mc.2:1 – “E não podendo aproximar-se descobriram o telhado onde estavam e baixaram o paralítico.”
Devido á multidão que se aglomerava nesta casa, os amigos deste homem não mediram esforços para que ele pudesse receber sua cura, vemos aí a importância de uma boa amizade!
Jô.5:2 – “Ora, em Jerusalém há, próximo a porta das ovelhas, um tanque chamado em hebreu de Betesda.”
Neste tanque, composto de cinco alpendres, as águas eram agitadas de tempo em tempo por um anjo, e, quem conseguisse descer ali era curado. Havia ali um homem enfermo há 38 anos, que não tinha ninguém para colocá-lo neste mover. Ao passar por ele, Jesus lhe perguntou: queres ficar são?
Todo o ato de fé precisa de uma ação pessoal e este homem necessitava de alguém, um amigo para mergulhá-lo nas águas. Este homem respondeu então a Jesus:
Jo.5:7 – “Senhor, não tenho homem algum, que quando a água é agitada me meta no tanque.”
Não devemos nos isolar, porque temos necessidade um dos outros.
Pv.18:24 – “Há amigos que são mais chegados que irmãos.”
Jesus passava por ali e por seu grande amor curou este homem, mas não devemos desprezar os amigos...
Pv.18:1 – “Busca seu próprio desejo aquele que se separa.”
Deus buscou a Abraão e o considerou seu amigo:
Tg. 2:23 – E cumpriu-se a Escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado com justiça, e foi chamado amigo de Deus.”
Lázaro, foi declarado amigo de Jesus:
Jo:11:11 – “Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.”
Precisamos também despertar para mantermos firmes os laços de amizade.

sábado, 10 de outubro de 2009

RESPEITANDO OS LIMITES DE DEUS

Sl.104.9 – “Limites lhes traçastes que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra.”
Deus nos criou à sua imagem e semelhança e, como tudo o que faz, nos criou em perfeição, mas por um átimo de tempo o homem foi envolvido por um defeito moral: o livre arbítrio permitiu que o homem fizesse a escolha errada...
Gn.6:13 – “Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.”
Não podemos ultrapassar os limites traçados por Deus para nossas vidas. Quando Deus determinou a Noé que construísse a arca, esperou pacientemente (mais de 200 anos) que o homem se convertesse de seu mau caminho. A espera, porém, foi em vão. O juízo veio, e o dilúvio levou de roldão quase toda a criação. Restaram apenas os animais separados em casais e Noé com sua família.
Este relato bíblico nos leva a pensar que se trata de uma história infantil, com a preservação das espécies e dos bons; mas o que realmente aconteceu foi a indignação de um Deus decepcionado com suas criaturas: os limites traçados por Deus haviam sido transgredidos.
Sl 104:30 – “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.”
Deus sempre está pronto para nos renovar. A história da salvação do homem recomeça com a aliança de Deus após o dilúvio.
Gn.9:9 – “E eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós.”
Este era o sinal desta aliança:
Gn.9:13 – “O meu arco tenho posto às nuvens: este será o sinal da aliança entre mim e a terra.”
O arco-íris que vemos nos céus após cada chuva que cai nos lembra quão fiel é o nosso Deus!
Os limites impostos por Deus devem ser respeitados. Precisamos aprender a viver dentro de seus limites, respeitando o tempo e o modo de Deus.
Deus pode ampliar seus termos dentro da motivação correta e segundo a nossa capacitação. Quando oramos certo, nossas tendas são ampliadas e a providência vinda do céu é plena.
Está escrito:
Is.54:2a. e 3a. – “Amplia o lugar da tua tenda e estendam as cortinas das tuas habitações, porque transbordarás para a direita e para a esquerda.”
O limite do Senhor é sempre abundante; vemos isto na pesca milagrosa, quando encheram-se dois barcos de peixes.
Lc.5:7 – “E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.”
Podemos desfrutar de sua abundância se estivermos dispostos a consertar nossos defeitos. O arrependimento é o primeiro passo para a ampliação dos nossos limites.

sábado, 3 de outubro de 2009

QUEM SÃO OS ANJOS

Anjos são seres celestiais que cumprem as ordens de Deus, seja para levar uma mensagem de aviso ou para o cumprimento de uma ação.
Ma’lak é a palavra hebraica para mensageiro, a palavra “anjo” deriva do grego: angelos.
O ministério principal dos anjos, conhecidos como “anjos da guarda” é a nossa proteção.
Sl.91:11 – “Porque aos anjos dará ordens a teu respeito, para que te guarde em todos os teus caminhos.”
Vemos que Satanás usou a citação acima na tentação de Jesus, porque como anjo caído, conhecia muito bem a proteção angelical e tentava confundir Jesus malignamente, através da Palavra verdadeira.
Na bíblia encontramos também diversas citações como: “anjo do Senhor” ou “anjo de Deus”; apesar das mesmas funções, podemos identificá-los como o pré-anúncio da presença de Cristo.
Jz.13:18 – E o anjo do Senhor lhe disse: Porque perguntas o meu nome, visto que é maravilhoso?
Esta foi a resposta do anjo para Manué, pai de Sansão, quando recebeu a promessa que sua mulher conceberia um filho.
Maravilhoso, este é um dos atributos apontados na anunciação do Messias:
Is.9:6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da paz.”
Há quatro qualificações bíblicas para os anjos:
Ma’lak – são os anjos mensageiros conhecidos como anjos da guarda:
Zc.1:14 – “E o anjo que falava comigo me disse: Clama dizendo: Com grande zelo estou zelando por Jerusalém e por Sião.”
Estes foram os anjos enviados como proteção de Israel durante a travessia no deserto:
Ex.23:20 – “Eis que envio um anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado.”
Para retirar Ló e sua família da cidade de Sodoma Deus enviou dois anjos:
Gen.19:1 – “E vieram dois anjos a Sodoma à tarde e estava Ló assentado à porta de Sodoma, e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro, e inclinou-se com o rosto à terra.”
Ma’lak IHWH (YAVE) – ou anjo do Senhor, cumprem as mesmas funções dos outros anjos, porém se expressam nítidamente no lugar de Deus. Foi reconhecido como sendo Deus e recebeu adoração.
Jz.13:20 – “E sucedeu que subindo a chama do altar ao céu, o anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manué e sua mulher, caíram em terra sobre os seus rostos.”
Kerûb – querubim - a palavra se encaixa no idioma acádio e significa aqueles que honram, bendizem, louvam e adoram a Deus. Sua presença é citada como guardadores do Éden depois da expulsão de Adão:
Gn.3:24 – “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do Jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.”
As imagens de ouro de dois querubins foram colocadas em cima da arca da aliança, por ordens expressas por Deus:
Ex.25:22 – “E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho) tudo o que eu ordenar aos filhos de Israel.”
Ezequiel teve várias visões dos querubins e nos faz uma completa descrição no primeiro capítulo de seu livro. São reconhecidos como os guardadores da glória de Deus.
Ez.1:28 – “Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia de chuva, assim era o aspecto do seu resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e vendo isto caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.”
Saraph – ou serafim – A palavra “saraph” significa queimar e está implícita a purificação através do fogo, a santidade.
Is.6,6,7 – “Mas um dos serafins voou para mim trazendo em sua mão uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada e purificado os teus pecados.”
Para finalizar podemos dizer que os anjos, em qualquer situação que nos sejam apresentados, são seres celestiais à nosso serviço.
Hb.1:14 – “Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço e favor dos que hão de herdar a salvação?”
Hb.1:7 – “E quanto aos anjos diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros labaredas de fogo.”

sábado, 26 de setembro de 2009

O TEMPO DE DEUS

Ecl.3:1 – “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.’
Salomão, filho de Davi, considerado o mais sábio dos homens, ao fazer esta reflexão, nos aponta que não precisamos viver numa expectativa de preocupação e de angústia, pois nossas vidas estão intrinsicamente ligada ao tempo e ao modo de Deus.
Ecl.4:6 – “Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.”
Se as sementes lançadas durante a nossa existência forem de boa qualidade, certamente reproduzirá, mesmo fora do nosso tempo.
Na palavra está escrito que “pelos frutos os conhecereis” (Mt.7:10).
Quais os frutos que temos produzido?
Quando a palavra de vida é genuinamente plantada e germinada, certamente os frutos produzidos serão de justiça, paz e alegria, frutos do Espírito Santo em nós.
II Tim.4:2 – “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora do tempo, redargüias, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.”
Muitas vezes nos sentimos incapazes e despreparados para semearmos a palavra de Deus, mas precisamos nos lembrar que temos a essência divina dentro de nós para produzirmos mesmo fora do tempo.
O nosso tempo tem que estar acertado com o “kairós”, isto é, o tempo de Deus.
O nosso relógio espiritual precisa estar ajustado apenas com o relógio de Deus, no mesmo compasso.
Temos um exemplo, no evangelho, quando Maria recebeu a visita do anjo Gabriel anunciando que ela seria o receptáculo do Filho de Deus e ela argüiu:
Lc.1:34 – “ E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço varão?”
Em seu pensamento Maria achava-se incapaz de ser a mãe de Jesus, mas era o tempo de “sua vinda”, e como somos vasos na mão do Oleiro, ela foi escolhida e preparada para isto: receber o fruto bendito...
Lc.1:42 – “E exclamou com grande voz, e disse: Bendita tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre.”
Quem nos prepara é o Senhor e devemos nos deixar amoldar ao seu tempo e ao seu modo.
Ecl.8:5, 6a. – “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o modo. Porque para todo o propósito há um tempo e modo.”

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DEUS, O CONTROLADOR DE TODAS AS ÁGUAS

Sabemos que a água é a fonte vital para nossas vidas. Comprova-se cientificamente que sem água não poderia existir vida em nosso planeta. Através de muitas buscas interplanetárias, o homem tenta descobrir algum outro lugar que tenha água.
Sabemos que a água é um dos elementos da criação do mundo:
Gn.1:2 – “A terra era sem forma e vazia e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.”
Gn.1:6,7 –“E disse Deus: Haja firmamento e a separação entre águas e águas. Fez Deus o firmamento, e fez a separação entre as águas que estavam debaixo do firmamento e as águas que estavam em cima do firmamento.”
Podemos dizer que as águas contidas acima do firmamento correspondem ao manancial de Deus que nos propiciam as chuvas em tempos próprios.
Gn.1:9,10 “E disse Deus: Ajuntem-se as águas que estão debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim foi. Chamou Deus a porção seca de terra, e ao ajuntamento das águas, mares.”
Atualmente, estamos assistindo e ouvindo seja pelo rádio, televisão ou quaisquer outros meios de comunicação, que precisamos ter muito cuidado economizando água, porque a água vai acabar.
Reconheço a veracidade disto, mas mesmo com todas estas previsões caóticas, não precisamos temer as calamidades, pois quem está no controle de todas as águas é o Senhor nosso Deus. Quando nos submetemos à soberania de Deus, não devemos ficar ansiosos com tais previsões.
Vemos nos versículos acima citados que quando aprouve a Deus, na reconstrução do mundo, ele mesmo separou as águas!
Através da história de Noé, observamos que Deus exerceu sua justiça contra o povo rebelde, que se opunha aos seus mandamentos, mesmo diante da perspectiva que seriam submersos nas águas que cairiam dos céus.
Gn.6:17a – “Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus.”
Até aquele momento nunca havia chovido, pois a terra era regada com um vapor, durante a noite.
Gn.2:6 – "Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra”
Mas Noé achou graça aos olhos do Senhor e obteve a promessa de salvação e restauração de seus familiares, como também a aliança de que Deus jamais destruiria novamente seu povo através das águas.
Gn:9:11, – “E eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa semente depois de vós, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.”
Agar, mãe de Ismael, quando foi despedida da casa de Abraão, vendo que seu odre de água estava vazio, achou que iria morrer de sede, mas o Senhor abriu-lhe os olhos para que visse o poço que iria dessedentar a ela e ao seu filho.
Gn.21:19 – “E, abrindo-lhe os olhos, e viu um poço de água e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de beber ao moço.”
Mais uma vez vemos aqui a provisão de Deus para seus filhos!
Quando Abraão determinou ao seu servo que fosse buscar uma esposa para seu filho Isaque, Rebeca, sua futura esposa, foi encontrada à beira de um poço, dando água para seus animais e se ofereceu para dessedentar os animais do servo de Abraão.(Gn.24:13)
Jesus falou para a samaritana que quem bebesse de sua água, jamais teria sede.
Jo.7:37,38 – “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz as escrituras, rios de água viva correrão de seu ventre.”
Portanto, não devemos temer o que possa ocorrer no futuro, apenas devemos crer que do nosso manancial, Jesus, nunca faltará água para dessedentar aos que crêem.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

OS FILHOS CRESCEM

Os filhos crescem...Casam-se e saem de nossas casas deixando o ninho em que foram abrigados até então. Nós como mães, nos sentimos sem chão, como se parte de nosso corpo fosse arrancado. Aí nos damos conta que foi neste momento que verdadeiramente o cordão umbilical foi cortado.
Esquecemos que a matemática de Deus é diferente da nossa, que é preciso dividir para multiplicar!
A história da águia é muito interessante e cabe muito bem neste caso:
Ao construir o ninho para receber seus filhotes, a primeira camada é composta de espinhos, a segunda de pedras e a terceira de um material macio e quente para recebê-los. À medida que vão crescendo, os filhotes vão sendo tirados de sua zona de conforto e é eliminado primeiramente, o material macio, ficando as pedras e os espinhos para que se sintam incomodados a saírem do ninho.
Na primeira tentativa de alçar vôo, são empurrados pela mãe águia, que com vôos rasantes não permite que seus filhotes se firam.
Este é nosso papel de mãe, deixar que nossos filhos alcancem as alturas, na sua individualidade e no seu crescimento pessoal.
Resta-nos ficar disponíveis para acolhê-los em suas necessidades. Esta é a verdadeira sabedoria, baseada no seguinte versículo:
Pv.:9: 10 – “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”

sábado, 12 de setembro de 2009

SANSÃO, O SUPER-HERÓI

Sansão foi um homem nascido pela vontade de Deus. Seu nascimento foi anunciado pelo anjo do Senhor, pois sua mãe era estéril.
Para se manter dentro dos padrões exigidos por Deus para ser um nazireu, isto é, um homem dedicado aos propósitos divinos, não poderia beber vinho, bebidas fortes nem cortar os cabelos. No entanto, por conviver com seus vizinhos filisteus, foi atraído pelo pecado!
Casou-se primeiramente com uma filistéia, mesmo sabendo que isto era contrário ao que a lei determinava.
Era um homem de uma força surpreendente e seus feitos são comparados aos de um super-herói.
Depois de convencer seus pais a acertarem seu casamento, no caminho encontrou um leão, que matou com suas próprias mãos. Ao retornar a casa, notou que a carcaça do leão continha uma colméia e bebeu de seu mel.
Vaidoso, durante seu casamento propôs um enigma aos jovens participantes, para que decifrassem seu feito:
Jz.14:14 – “Do que come saiu comida, e do forte saiu açúcar.”
Sua esposa, instigada pelos filisteus, acabou convencendo-o a contar-lhe o segredo do enigma: Sansão perdeu a aposta, que consistia de trinta vestimentas. A fim de pagar a aposta, foi a uma cidade próxima e matou trinta filisteus, tomando-lhes as vestes. Assim pôde pagar sua dívida. Ao retornar à casa de sua esposa, com a qual ainda não coabitara, viu que seu pai a havia entregue a outro jovem. Isto provocou-lhe tamanha ira que capturou trezentas raposas, e, amarrando-as de duas em duas pelas caudas, ateou-lhes fogo e soltou-as nas plantações dos filisteus, destruindo trigais, olivais e vinhas.
Este incidente familiar acabou se transformando em uma guerra. Por habitarem na mesma terra, então sob o jugo dos filisteus, os filhos da tribo de Judá resolveram entregar Sansão a fim de aplacar a ira dos inimigos. Ataram-no e entregaram-no aos filisteus, mas Sansão, na força do Espírito do Senhor, desvencilhou-se, e com uma queixada de jumento feriu mil homens.
A partir daí, Sansão julgou Israel por vinte anos.
Indo para Gaza, os gazitas, conhecendo seu poder e sua força, tentaram colocar-lhe armadilhas para destruí-lo, empregando espias para vigiá-lo. Para termos noção da força descomunal deste super-herói, Sansão arrancou os portais de Gaza, carregando-os até o cume do monte, a cerca de setenta quilômetros de distância.
Depois disto, Sansão, novamente atraído pelo pecado, apaixonou-se por Dalila, uma prostituta de Gaza, persuadida por seus conterrâneos a descobrir a origem de sua força. Foi atraído e traído por Dalila, que descobriu seu segredo e entregou-o nas mãos dos filisteus, que lhe cegaram os olhos e o submeteram à escravidão.
Sansão foi transformado num crente deformado, não só fisicamente, como espiritualmente. Exposto à humilhação pública, foi levado ao templo de Dagon, onde fez sua última oração: pediu que o Senhor restaurasse sua força para que pudesse libertar seu povo da opressão inimiga.
Foi atendido, e o templo de Dagon, deus dos filisteus, foi destruído, caindo sobre os seus príncipes e todo o povo que nele havia.
Jz.16:29,30 – “Abraçou-se Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre ela com sua mão direita em uma e com sua mão esquerda na outra. E disse Sansão, morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou em sua morte do que os que matara em vida.”
Mesmo diante de tantos erros, o Senhor cumpriu o seu propósito na vida de Sansão, que teve a oportunidade de ser restaurado diante de Deus em seus últimos momentos de vida.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A LEI DO DESCANSO

Gn.2:2 – “E havendo Deus acabado no dia sétimo, a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.”
O descanso é sempre necessário e até mesmo na criação do mundo, o Senhor Deus descansou.
Quando nossas forças se exaurem precisamos de um tempo para descansar. Cansados nossos pensamentos e nossos reflexos são diferentes. Vemos que este princípio bíblico norteou desde a criação que é estendida não só ao trabalhador, como também à terra.
Lev.23 3a. – “Seis dias de trabalho se fará, mas o sétimo será o sábado de descanso.”
Lev.25 3a. e 4a.- “Seis anos semeará a tua terra, porém ao sétimo dará descanso para a terra.”
Até a terra precisa de descanso para que produza mais e melhor!
II Sam.21:15 – “Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel: e desceu Davi e com ele seus servos: tanto pelejaram contra os filisteus que Davi se cansou.”
Desde a mais tenra idade Davi estava acostumado a enfrentar grandes desafios e, por ser um homem de guerra, nunca fugia ao combate. Sua vida foi marcada por grandes conquistas, mas após anos seguidos de enfrentamento e com o peso da idade, Davi estava vulnerável e cansado...
II Sam.21:16 – “E Isbi- Bosete, que era dos filhos do gigante e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi.”
Gigantes nunca havia sido problema para Davi, pois desde que abatera Golias com uma funda e em nome de Deus, nada o amedrontava.
II Sam.21:17 – “Porém Abisai, filho de Zeruia o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou, então os homens de Davi juraram dizendo: Nunca mais irás a peleja conosco, para que não se apague a lâmpada de Israel.”
Não podemos desanimar quando enfrentamos grandes batalhas, porém, quando estamos cansados precisamos ter com quem contar! A intenção do inimigo e sempre nos ferir e aproveita a ocasião quando estamos cansados, porque quando estamos bem, enfrentamos com galhardia as dificuldades. Neste caso, vemos que o inimigo usou o gigante (Isbi-Bosete) mas Deus usou Abisai, para dar o livramento a Davi.
Sl.46:1 –“Deus é nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
Para sobreviver, quando estamos cansados temos um recurso especial:
Sl.91:1 – “Aquele que habita no Esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.”
Deus nos guarda em nossos momentos de cansaço e fraqueza e o nosso lugar de descanso é o Esconderijo do Altíssimo!
Jesus, depois da primeira multiplicação dos pães convidou seus discípulos para um momento de descanso:
Mc.6:31 – “E disse-lhes: Vinde vós aqui, à parte, a um lugar deserto e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo de comer.”
Precisamos de tempo de descanso e refrigério para renovar nossas forças, sem que nos falte o óleo do Espírito, que é a unção de Deus sobre nós.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PERSEVERAR OU RESISTIR

Rom.8:31 – “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Todos os nossos planos, projetos e sonhos, pra serem concretizados, precisam estar alinhados com a Palavra de Deus.
Muitos projetos naufragam por resistência maligna; mas para prevalecer, precisamos saber contra quem estamos lutando. Como saber se estamos lutando contra a maré ou quando devemos perseverar ou resistir?
I Re.22:49 – “E fez Josafá navios de Tarsis para irem a Ofir por causa do ouro; porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Géber.”
Por que isto aconteceu?
Os navios haviam sido construídos com a melhor madeira de Tarsis; o destino, Ofir, era onde havia ouro em abundância, mas o que estava errado era que o Senhor não estava aprovando este investimento pela aliança feita entre Josafá e Acabe, rei de Israel, que estava completamente fora dos padrões de Deus, desde que se casara com Jezabel.
Precisamos ser sensíveis para saber contra quem estamos lutando: se é contra Deus ou contra o inimigo.
O inimigo está sempre em ação buscando uma brecha para nos atacar, mas ao repreendermos, na autoridade do nome de Jesus, certamente ele fugirá de nós.
Mc.4:38 – “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no dizendo: Mestre, não te dá que pereçamos? E ele despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.”
Toda a tempestade vinda do maligno precisa ser repreendida. O Senhor sempre nos aponta o local que podemos aportar. Não devemos nadar, nadar e morrer na praia...
Paulo, ao ser mandado para Roma a fim de ser julgado, falou ao comandante do navio que a navegação seria perigosa, mas não lhe deram crédito.
At.27:14,15 – “Mas não muito tempo depois deu nela um pé de vento, chamado euro-aquilão, e sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir a toa.”
Não podemos medir força contra o vento, mesmo que nos pareçam brandos (At.27:13). Nossos barcos não podem ficar à deriva, precisamos saber ao certo com quem estamos lutando. Se for contra o inimigo teremos armas para combatê-lo, mas se for contra Deus, provavelmente não obteremos vitória.
Só devemos persistir se tivermos a direção certa de Deus, senão, devemos resistir.
Tg.4:7 – “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O INCOMUM DE DEUS

At.10:15 – “Não chames de comum ao que Deus purificou.”
Quando Pedro recebeu esta repreensão do Senhor ainda vivia preso às tradições religiosas. O Senhor não faz acepção de pessoas e seu maior anseio e que todos o conheçam e recebam a salvação.
A conseqüência da visão que Pedro teve estava diretamente ligada à salvação de Cornélio e seus familiares e amigos, mas Pedro, só depois de alertado por Deus reconheceu esta verdade.
At.10:34 – “E, abrindo Pedro a boca disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o tema e obra o que é justo.”
Mesmo assim Pedro precisou se justificar perante toda a igreja que o criticava:
At.11:3 – “Entraste em casa de incircuncisos e comeste com eles.”
A circuncisão distinguia os judeus dos demais, mas Deus quer que esta marca de circuncisão seja dentro de nossos corações!
Jesus também sofreu em diversos momentos este tipo de crítica.
Mt.9:10,11 – “E aconteceu que estando ele em casa sentado a mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isto, disseram aos seus discípulos: Porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”
Mt.9:12 – “Jesus porém ouvindo disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.”
Não podemos ficar presos à tradições e costumes, precisamos entender o que é expandir o reino de Deus, sem discriminar as pessoas!
Mt.9:13 – “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.”
A justiça própria não levam ao conhecimento da grandeza e do amor de Deus. No sermão do monte o Senhor falou:
Mt.5:20 – “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrarás no reino dos céus.”
Até João Batista, primo de Jesus, que o havia batizado nas águas do Jordão, mesmo diante da grande manifestação do Espírito Santo mandou seus discípulos se certificarem se realmente Jesus era o Messias prometido.
Mt.11:2 – “ E, João, ouvindo do cárcere falar dos feitos de Cristo enviou dois discípulos a dizer-lhe: és tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?”
Os feitos ou os milagres de Jesus eram extraordinários, não havia motivo algum para que fosse colocado à prova, porque eram incomuns.
Mt.11:4 – “E Jesus respondendo-lhes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados e aos pobres é anunciado o evangelho.”
Fatos que pareçam sem valor, ou pessoas que nos passam despercebidas, não permanecem incógnitas para Deus, porque delas também pertence o reino dos céus.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A VINDA DO CONSOLADOR

Jo.13:3a. – “Filhinhos, ainda por um pouco tempo estarei convosco.”
Jo.14.1a. – “Não se turbe o vosso coração.”
É terrível a sensação de abandono! Quando Jesus anunciou aos seus discípulos que iria voltar para o Pai, todos ficaram aturdidos. A insegurança e o medo tomaram conta de seus corações, mas Jesus fez uma promessa:
Jo.14:16 – “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.”
Jesus nunca nos abandona, podemos ter a certeza que não estaremos sozinhos, pois a presença de Deus através do Espírito Santo estará sempre dentro de nós.
Antes de sua partida, Jesus ainda declarou:
Lc.24:49 – “E eis que sobre vós, envio a promessa de meu Pai, ficai porém na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
Esta promessa teve seu cumprimento quando estavam reunidos em Jerusalém, questionando os últimos acontecimentos: morte, ressurreição de Jesus e suas aparições.
At.1:8 – “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.”
Para sermos testemunhas do Deus Vivo e Ressurreto, precisamos estar plenos da virtude e do poder do Espírito Santo.
At.2:1 – “E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, encheu a casa e todos os que estavam assentados.”
De repente – este é o tempo da ação de Deus e este é o seu momento de ser cheio de sua presença. A ordem é essa: Enchei-vos do Espírito!
Algo acontece de novo quando somos alcançados por Deus. Quando somos atingidos pela ação poderosa do Senhor somos selados, mas para que este poder possa fluir em nossas vidas temos necessidade de buscar: pedi e recebereis!
Lc.11:13 – “Se vós sendo maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo aqueles que pedirem.”
Só seremos identificados como filhos de Deus se a terceira Pessoa da triunidade estiver habitando em nós.
Rom.8:14 – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”
É através desta plenitude de Deus em nós que podemos clamar: Aba Pai (Rom.8:15), que significa: paizinho.
Chuva de benção só atinge aos que crêem, é simples como o ar que respiramos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A UNÇÃO DE SAUL

Is.10:27 – “E acontecerá naquele dia que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo será quebrado por causa da unção.”
Em outra tradução está escrito: o jugo será quebrado por causa da unção.
Desde o Antigo Testamento, a unção feita com óleo santo é usada não só para transmitir autoridade e poder para reis e sacerdotes como também para curar.
A unção de Saul, o primeiro rei de Israel, deu-se da seguinte forma: Samuel, o último juiz, foi convocado por Deus para ungir um rei que deveria governar sobre o povo. Apesar de sua relutância, aguardou pacientemente para saber quem o Senhor indicaria para exercer tal função.
Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, foi intimado por seu pai a encontrar algumas jumentas que haviam se dispersado do grupo. Depois de longa procura sem êxito, quase desanimando, seus empregados sugeriram que Saul voltasse para que seu pai não ficasse preocupado (I Sam.9:5).
Mas Saul foi levado a procurar um homem de Deus que indicaria o caminho para achar as jumentas.
I Sam.9:6 – “Eis que há um homem de Deus nesta cidade, e homem honrado é, tudo o que diz, infalivelmente acontece.”
As perdas nos aproximam de Deus e nos levam a buscar uma solução. Saul ainda argumentou que não tinha quase nada para pagar ao homem de Deus, esquecendo-se de que as bênçãos e a unção de Deus são gratuitas, não têm preço.
Os planos do Senhor nunca são adiados: o profeta Samuel foi avisado de que Saul, da tribo de Benjamim, receberia a unção para reinar.
I Sam.9:16 – “Amanhã a estas horas enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará meu povo das mãos dos filisteus.”
A unção de Deus transfere autoridade para reinar em qualquer circunstância, mesmo diante de batalhas.
I Sam.9:20 – “E quanto às jumentas que há três dias se perderam, não ocupe teu coração com elas, porque já se acharam.”
Deus não quer encontrar as jumentas somente, mas quer se encontrar com você para ungi-lo com uma unção que quebra todo jugo, dando-lhe não só autoridade, mas saúde e poder.
I Jo:2:27 – “E a unção que vós recebeste Dele fica em vós.”

sábado, 8 de agosto de 2009

O SIGNIFICADO DOS QUATRO VENTOS

O poder de Deus atinge todas as áreas. Tudo está sujeito a Ele, pois foi quem criou os céus, os mares, a terra e tudo o que nela há.
Am.4:13 – “Porque é ele que formou os montes e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e pisa os altos da terra, o Senhor, o Deus dos Exércitos é o seu nome.”
Nos tempos antigos, não eram conhecidas com a precisão de hoje todas as condições climáticas, mas eram reconhecidos os quatro ventos: o do oriente, ocidente, norte e sul.
Os ventos são os movimentos naturais do ar que indicam procedência, condições e variações do tempo.
O vento norte é conhecido pelos árabes como "simum”, cuja tradução significa “veneno”. Trata-se de ventos abrasadores que levantam grandes tempestades de areia e causam fortes dores de cabeça, febre e nevralgia.
Pv.25:23 – “O vento norte afugenta as chuvas.”
O vento oriental, que sopra do deserto, interfere nas plantações, chamuscando os grãos (Gn.41:6 e 23,24) e secando as vinhas (Ez.17:9). A praga dos gafanhotos trazida pelo vento oriental causou a destruição de toda a erva da terra.
Ex.10:13 – “Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e aconteceu que, pela manhã, o vento oriental trouxe os gafanhotos.”
O vento leste é signo de devastação e da justiça divina. A ventania que assolou a casa de Jó e matou seus filhos proveio de um vento oriental. As naus de Társis foram destruídas pelo vento oriental. Foi o mesmo vento oriental que abriu o Mar Vermelho. As codornizes que saciaram o desejo de carne do povo hebreu foram trazidas também por forte vento do Oriente (Nm.11:31).
Sl:48:7 – “Tu quebras as naus de Társis com o vento oriental.”
Ex.14:21 – “Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco e as águas foram partidas.”
Ez.19:12 – “Foi arrancada com furor, foi abatida até a terra, e o vento oriental secou o seu fruto, quebraram-se e secaram-se as suas fortes varas, e o fogo as consumiu.”
O vento leste aporta rajadas violentas e faz secar as fontes de água.
Os.13:15 – “Ainda que dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis.”
O vento leste também é comparado a um grito de guerra e de justiça.
Is.27:8 – “Com medida contendeste com ela quando a rejeitaste, ele a tirou com o seu vento forte, no tempo do vento leste.”
O vento ocidental traz a umidade do mar. Foi ele o responsável pela retirada dos gafanhotos do Egito e pelo fim do longo período de estio profetizado por Elias. O vento do Ocidente indica livramento.
I Re.18:45 – “E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva.”
Os ventos provindos do sul, conhecidos pelos árabes como “siroco”, são ventos suaves e calmos que sopram na primavera.
Lc.12:55 – “E quando sopra o vento sul dizeis: Haverá calma, e assim sucede.”
Os ventos permeiam os juízos de Deus sobre a terra. Simbolicamente, os ventos significam o sopro da vida de Deus em nós. Pessoas de fé duvidosa são comparadas a quem é levado pelo vento de qualquer doutrina (Ef.4:4).

terça-feira, 4 de agosto de 2009

LIGUE-SE NO CÉU

Mt.18:18a – “Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu.”
Se você está incomodado com o que acontece em sua vida, sem entender a razão, algo está faltando!
O Senhor sempre está no comando de qualquer situação. Para Ele, não existem surpresas, nem mesmo no momento de grandes calamidades.
Sl.57:1 – “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque minha alma confia em ti, e à sombra de tuas asas me abrigo até que passem as calamidades."
A vontade de Deus está expressa em todas as Escrituras. Sua vontade é absoluta e está totalmente dentro do seu controle.
Is.45:6,7 – “Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas, eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.”
Jonas tentou contestar as ordens de Deus e foi parar no ventre de uma baleia Quando percebeu seu erro, clamou ao Senhor e foi devolvido ao mar para que o propósito de Deus para sua vida fosse cumprido.
Queremos estar sempre no controle de nossas vidas, somos rebeldes e insistimos nas nossas próprias decisões, e, como conseqüência, reclamamos de nossa infelicidade. Pagamos um alto preço pela desobediência e pela falta de um compromisso sério com nosso Deus.
Se analisarmos as Escrituras, veremos que Deus é o Oleiro, e nós, o barro; somos servos, e Ele é o Mestre; somos ramos, e Ele, a Videira. Por que não deixarmos nossas vidas entregues na mão daquele que nos criou?
Nada acontece por acaso: o Senhor não nos criou para sermos joguetes em suas mãos. Dentro de sua vontade absoluta, sempre tem o melhor reservado para nós, mas muitas vezes, o melhor de Deus não é o melhor sonhado por nós.
Rom.8:28 – “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”
Os planos de Deus não devem ser alterados porque Sua vontade absoluta apresenta quatro qualidades:
- é incontestável
- é imutável
- é incondicional
- é perfeita
Quando nos submetemos totalmente à Vontade divina, não somos frustrados, porque Sua vontade é santa, justa, boa e perfeitamente adequada para nós.
Rom.12:2 – “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

sexta-feira, 31 de julho de 2009

RESGATE

A palavra ga’al (resgatador) ou padah (pagador), no hebraico, significa salvação de um refém mediante pagamento. No sentido geral, vemos equipes de resgate que buscam perdidos ou acidentados. Podemos também resgatar títulos de dívidas e ficarmos quites com nossos credores.
No Antigo Testamento, a palavra resgate refere-se a um ato legal praticado por um parente, 'o resgatador'.
Rute, nora de Noemi, conseguiu resgatar as terras de sua sogra ao casar-se com Boaz, o resgatador.
Rt.3.9 – “E disse ele: Quem és tu? E ela disse: sou Rute, tua serva; estende tua aba sobre mim, porque tu és o remidor.”
O conceito de resgate no Antigo Testamento, além de aplicado a propriedades, referia-se também a animais ou pessoas que, de alguma forma, encontravam-se aprisionados. Através de um pagamento, tornavam-se livres de seus opressores.
Dt.15:15 –“E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou.”
A sunamita, cujo filho foi ressuscitado pela oração de Eliseu, recebeu suas terras de volta através da exposição deste milagre, levado ao conhecimento do rei de Israel por Geazi, ajudante do homem de Deus.
II Re.8:6 – “E o rei perguntou à mulher e ela lho contou: então o rei lhe deu um eunuco, dizendo: Faze-lhe restituir tudo quanto era seu, e todas as rendas da terra desde o dia que deixou a terra até o dia de hoje.”
Estas histórias são pequenas ilustrações do que Jesus, nosso resgatador, fez por nós. O Novo Testamento enfatiza o preço pago pela nossa libertação: o precioso sangue de Jesus.
I Pe 1:18,19 – “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis como a prata e o ouro que fostes resgatados de vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”
O resultado deste resgate, além da remissão de nossos pecados, é a motivação de uma vida de santidade e a liberdade de servirmos ao Senhor dos Senhores: Jesus.
Jo.8:36 – ”Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
Jesus, através da sua crucificação e morte, nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós. Ele veio para rasgar nossos títulos de dívida e comprar nossos direitos de salvação.
Gl.3:13 – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós: porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.”
Col.2:14 – “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”
Podemos afirmar, usando as mesmas palavras de Jó: 'O meu Redentor vive!' (Jó:19:25).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A HISTÓRIA DE ESTER

Assuero reinava desde a Índia até a Etiópia e resolveu dar um banquete aos príncipes e servos e dignitários de todas as províncias para exibir as glórias de seu reino. Esta festa estendeu-se por 180 dias. Ao final deste tempo, quis também mostrar ao povo a rainha Vasti, sua mulher, para que fosse admirada sua beleza. A rainha, contudo, recusou comparecer a esta festa e foi destituída de seu posto, ficando aberta a vaga para a próxima candidata ao cargo. Foram convocadas todas as belas virgens do reino; entre elas, a judia Ester.
O preparo para apresentar-se diante do rei foi de doze meses:
Est.2:12 – "E, chegando já a vez de cada moça para vir a Assuero, depois de que fora feito a cada uma segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias de suas purificações, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias, e com as cousas para a purificação das mulheres)."
O preparo para ser apresentada ao rei pode ser comparado com a apresentação da Igreja (noiva) ao Rei Jesus.
Os seis meses com mirra simbolizam a purificação dos pecados. A mirra serve como esfoliante e emoliente da pele.
Os seis meses com óleos aromáticos simbolizam a unção do Espírito Santo. A noiva a Igreja deve recender ao bom perfume de Cristo.
Pv.27:9 – “O óleo e o perfume alegram o coração.”
II Co.2:15a. “Porque para Deus, somos o bom perfume de Cristo.”
Finalmente, Ester foi escolhida por Assuero:
Est.2:17 – “E o rei amou Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa sobre a sua cabeça, e a fez rainha no lugar de Vasti."
Depois de escolhida, Ester foi submetida a uma grande provação: teria que expor ao Rei o edito de seu principal assessor, Hamã, que pretendia exterminar o povo judeu de todo o reino persa.
Est.2:10 – “Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela; porque Mardoqueu lhe tinha declarado que não o fizesse.”
Mardoqueu, seu tutor, havia lhe instruído que não informasse sua origem, para evitar os preconceitos. Diante da ameaça de Hamã, porém, Mardoqueu foi procurar Ester para que defendesse seu povo.
Ester precisava se apresentar ao rei para que pudesse defender seu povo, mas, para isso, o rei tinha que aceitar recebê-la. Para se aproximar do trono e ser identificada, o cetro do rei era baixado sobre a cabeça do requerente em sinal de aprovação, e a coroa então era colocada sobre sua cabeça. Se o rei não executasse esses gestos rituais, o requerente seria condenado à morte por sua insolência.
Est.4:11 – “Todos os servos do rei e o povo das províncias do rei sabem que a todo homem ou mulher que entrar ao rei, no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro para que viva, e eu nestes trinta dias não sou chamada para entrar ao rei.”
Este argumento de Ester não satisfez a Mardoqueu:
Est.4:14 – “Porque se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virão para os judeus, porém tu e a tua casa perecerão, e quem sabe se para tal tempo não chegaste a este reino?”
Ester percebeu que tinha uma missão, um propósito a cumprir, mesmo com risco à sua vida. 
No desfecho da história, Assuero atendeu ao pedido de Ester, Hamã foi castigado, Mardoqueu foi exaltado e o povo hebreu, liberto.
Hester, a forma hebraica do nome de Ester, significa o que está oculto, escondido. Neste livro, o nome de Deus não é mencionado uma só vez; também está oculto. Reconhecemos a presença do Senhor através da atitude desta rainha que se submeteu a um jejum total de três dias e colocou em risco a própria vida em favor de seu povo. A humildade diante da autoridade real, o período de purificação, a oração e o jejum preparatórios, o apreço pela verdade, o amor ao próximo em detrimento do amor-próprio são comportamentos de Ester que servem de exemplo a qualquer cristão.
Pela libertação obtida pela rainha Ester, os judeus celebram até o dia de hoje a Festa do Purim, uma das principais festividades judaicas.
Est.9:28 – “E que estes dias seriam lembrados e guardados por cada geração, família, província e cidade, e que estes dias de purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente."

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O TEMOR AO SENHOR

Pv.1:7 – “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”
Nos dias atuais vemos que os filhos não temem nem respeitam seus pais. Esquecem-se, motivados pela total liberdade e falta de limites, que necessitam de alguém a quem obedecer e dar satisfação do que fazem.
Não culpo tanto os filhos, mas aos pais, que não se importam de estabelecer limites apropriados de acordo com o crescimento e a maturidade de seus filhos.
Na bíblia relata-se a história de Eli, um sacerdote levantado por Deus antes da saída do Egito. O pacto de Deus com ele seria de um sacerdócio eterno, mas esta aliança foi desfeita, porque Eli não educava corretamente seus filhos.
I Sam.2:30 – Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora, diz o Senhor: longe de mim tal cousa, porque aos que me honram, honrarei, porém aos que me desprezam, serão desprezados.”
A palavra de Deus nos aponta que a correção e a disciplina no momento pode ser desagradável, mas trazem frutos eternos.
Não devemos ser coniventes com o pecado, mesmo que parta de nossos filhos. A autoridade que nos foi dada como pais, é para que a exercitemos, disciplinando com amor.
O cumprimento das promessas de Deus depende de nossa fidelidade e nosso compromisso com Ele. Este sacerdócio foi rompido pela falta de compromisso com a palavra de Deus e pela sua complacência com o pecado. Como resultado destes atos, a tragédia se alastrou sobre estas vidas, pois seriam sacerdotes eternamente.
I Sam.3:13 – “Porque eu já lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os filhos execráveis, não os repreendeu.”
Os.4:6 – “O povo está perecendo pela falta de conhecimento de Deus.”
Esta realidade constatada pelo profeta Oséias é que quando não conhecemos ao Senhor, ficamos entregues à nossa própria sorte.
Temer não significa ter medo, mas respeito, obediência e amor. Quando amamos, respeitamos e obedecemos, estes princípios nos afastam do egoísmo, da tirania e da desobediência.
A preocupação maior dos pais é com o bem estar que possam estar proporcionando aos seus filhos através de seus ganhos, esquecendo-se que o tempo de atenção para eles é muito mais importante do que brinquedos ou roupas de marca.
O dinheiro é muito importante, mas não é tudo. Muitas vezes uma criança que tenha uma situação de vida com menos regalias, mas com mais atenção e amor são as que tem mais equilíbrio emocional e dão valor aquilo que tem e estão mais dispostas a dividir.
Os pais precisam se conscientizar que a qualidade de tempo despendido com seus filhos não é desperdício; precisam ser acordados antes que seus filhos cresçam com conceitos errados quanto às suas responsabilidades de amor ao próximo, respeito aos pais e temor ao Senhor.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MORADA DE DEUS

I Re.6:1 – “E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive (este é o mês segundo) começou a edificar a casa do Senhor.”
Apesar de Davi ter desejado construir um templo como habitação do Senhor, isto lhe foi negado por ter sido um homem de guerra que havia cumprido a ordem de Deus para a expansão do reino.
Esta foi a resposta que Deus lhe deu:
II Sam.7:12,13 – “Quando os teus dias forem completos e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair de tuas entranhas e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa em meu nome, e confirmarei o trono de seu reino para sempre.”
Temos esta promessa de Deus para nossos familiares!
Embora Deus não habite em templos construídos por mãos humanas, mas sim em nossos corações, foi dado a Salomão o direito da construção do templo.
At.7:47,49 – “E Salomão lhe edificou a casa, mas o Altíssimo não habita em templos feito por mãos do homem, como diz o profeta: O céu é meu trono e a terra o estrado dos meus pés.”
A obra de Deus em nós, que somos o templo do Espírito Santo, é feita de dentro para fora e em silêncio, da mesma forma que foi construído o templo feito por Salomão.
I Re.6:7 – E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam edificavam, de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam.”
A comparação é que nós também somos pedras lavradas, preparadas e aperfeiçoadas para morada de Deus, à medida que vamos conhecendo o autor e consumador de nossa fé: Jesus.
Ef.2:21,22 – “No qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo do Senhor, no qual também vós, juntamente sois edificados para morada de Deus, em Espírito.”
O principal fundamento para sermos templo do Espírito Santo é a fé, o alicerce firmado na fé, jamais será abalado.
I Co.3:16 – “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
O Senhor nunca deixa uma obra pela metade, a construção, a reconstrução ou a reforma sempre vai depender de nossa disponibilidade de seguirmos os princípios básicos de Deus, através da fé.
Jd.20 – “Mas vós amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa fé santíssima.”
Vale a pena também lembrar que a obra feita no silêncio é sinal de maturidade cristã.
Fil.1:6 – “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra, a aperfeiçoará até ao dia de Cristo Jesus.”
Temos grandes promessas de Deus através de sua Palavra e se atentarmos para todo o seu conteúdo, não se pode deixar de glorificar o santo nome de Deus.
Is.60:21 – “E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; e serão renovos plantados por mim, obra de minhas mãos, para que eu seja glorificado.”
Nascemos para ser morada de Deus, templos do Espírito Santo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O QUE HERDAMOS DE NOSSOS PAIS

Sl.127:3 – “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do seu ventre o seu galardão.”
Gerar filhos é uma ordem dada por Deus desde o princípio: crescei e multiplicai-vos.
Herdamos de nossos pais habilidades, semelhanças físicas, hábitos, fobias, doenças recorrentes e, principalmente, o DNA., nossa seqüência biológica.
O DNA permanece inalterado, mas muitas coisas podem ser transformadas: nosso comportamento, nossas manias adquiridas, nossos hábitos alimentares e nosso temperamento.
A função dos pais, como mordomos de um bem precioso dado por Deus, é instruir os filhos de acordo com todos os princípios e preceitos de Deus arrolados na Bíblia.
Sl.132:12 – “Se os teus filhos guardarem a minha aliança e os meus testemunhos, que eu lhes hei de ensinar, também os teus filhos se assentarão perpetuamente no meu trono.”
Criança absorve tudo o que vê e ouve. Somos responsáveis pelo seu crescimento físico e espiritual. Devemos desassociar de nossas vidas tudo o que não produz resultados benéficos para seu crescimento. Não é porque alguém teve um pai violento e frio que precisará seguir o mesmo padrão.
A vida em família precisa ser valorizada, e à medida que formos instruindo as crianças a viverem no amor, estaremos transformando o seu temperamento e moldando seu caráter.
Pv.22:6 – "Ensina à criança no caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
Fico abismada ao ver a educação dada por certos pais hoje em dia! Vejo a tirania exercida pelas crianças pela falta de disciplina e de ensino. Criança precisa ser disciplinada e ter limites.
As crianças são reflexo daquilo que sentem e enxergam, e se não tiverem um exemplo de integridade, de amor e de cuidado certamente manifestarão a sua rebeldia.
Nunca pense que é desperdício o tempo usado para atender a seus filhos. Não deixe que o labor atrapalhe bons momentos que não terão volta.
Os filhos crescem, e os melhores momentos vividos com eles devem ser na infância, porque os frutos colhidos quando se tornarem adultos serão a manifestação viva daquilo que foi adquirido quando crianças.

domingo, 28 de junho de 2009

EMANUEL - DEUS CONOSCO

EMANUEL – DEUS CONOSCO


Rom.8:31 – “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Se o Senhor estiver do nosso lado, ninguém poderá nos tocar!
Jz.6:13 – “Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, porque tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as maravilhas que nossos pais nos contaram?
Quando o anjo do Senhor veio anunciar a Gideão que ele livraria o povo das mãos dos midianitas, ele estava tão desanimado diante dos sucessivos ataques do inimigo porque tudo o que plantavam ou criavam servia de sustento para estes, que Gideão chegou a duvidar que esta fosse uma palavra vinda de Deus.
Para ter certeza que o Senhor estava com ele, Gideão colocou o Senhor à prova, e só assim creu. Constantemente, dentro de nosso coração também indagamos: Será que o Senhor está conosco?
Não é porque enfrentamos certas dificuldades que o Senhor nos abandona, geralmente, quando enfrentamos as maiores tribulações é quando o Senhor se faz mais presente. Talvez, neste momento, não percebamos sua mão nos amparando, mas se nos detivermos no que já passou, veremos que quando estávamos exauridos, no limite, fomos anestesiados para não sofrer tanto.
Sl 23:4 – “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
A mão de Deus sempre esteve e sempre estará sobre a nossa vida, não importa as circunstâncias. A fé tem que nos firmar mais em Deus, porque no final a vitória é certa. Mas o Senhor só será comigo se eu estiver com Ele.
Gn.39:2 – “E o Senhor estava com José, e foi varão próspero.”
A inveja dos irmãos de José quase o levou a morte, mas o Senhor o desviou da morte, mas mesmo assim José foi colocado em servidão.
José foi escravo de Potifar, mas prosperou (Gn.39:3). Foi preso por uma falsa alegação da mulher de Potifar, mas mesmo após ter sido encarcerado chegou a governador de Faraó.
Em sua prisão José reinou, pois não estava preso às circunstâncias, porque sabia que o Senhor era com ele.
At.7:9,10 – “E Deus era com ele, livrou-o de todas as suas tribulações e lhe deu graça e sabedoria ante faraó, rei do Egito, que o constituiu governador do Egito e de toda a sua casa.”
Emanuel significa Deus conosco, é sobre este nome que somos guardados: O Senhor é conosco em qualquer circunstância.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O VALE DE BACA

Sl.84:5,6 – “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplainados, que passando pelo vale de Baca faz dele uma fonte.”
Quando foi a última vez que você olhou para o céu contemplando as estrelas, ou olhou para o mar perscrutando o infinito, ouviu os passarinhos cantando, ou o vento ciciando em seus ouvidos?
Quando foi que o silêncio interior proporcionou em ti uma paz que excede o conhecimento humano?
Estes momentos só são produzidos quando estamos em perfeita sintonia com o Criador.
Não permita que as tribulações silenciem o seu louvor e o reconhecimento da presença daquele que te criou.
O vale de Baca era o local de passagem para Jerusalém. Diversas plantas aromáticas ali floresciam, e, por ser um local desértico, as plantas se cristalizavam em formato de lágrimas. Este vale também era conhecido por vale das balsameiras, cujas plantas serviam para produzir bálsamos curativos.
Baca também significa 'terreno árido', mas no tempo do rei Josafá o vale de Baca teve seu nome mudado para vale de Beraca, que significa Vale das Bênçãos.
II Cr.20:26 – "E ao quarto dia se ajuntaram no vale de Beraca, porque ali louvaram ao Senhor; por isso chamaram o nome daquele lugar o vale de Beraca até o dia de hoje. Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Josafá à frente deles, para virem a Jerusalém com alegria; porque o Senhor os alegrara acerca dos seus inimigos.”
Deus pode transformar um vale de lágrimas num vale de bênçãos, convertendo-o em um manancial donde fluem as águas da fonte eterna!
Sl.19:2 – "Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra a sabedoria à outra noite.”
Nem sempre as lágrimas precisam significar dor e sofrimento... As lágrimas podem ser águas curativas, fonte de alívio ou de alegria, e nunca devem ser desconsideradas.
Sl.30:5b – “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
Que o romper de um novo dia possa trazer uma reflexão de louvor, de alegria e de agradecimento por tudo o que o Senhor nos tem feito. Um dia não haverá mais lágrimas nem dor, mas enquanto estivermos peregrinando por aqui, que estas lágrimas possam fluir, purificando nosso interior.
Ap.21:4 – “E Deus limpará todas as lágrimas de seus olhos; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor: porque já as primeiras coisas passaram.”

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O OLHAR DE DEUS

I Sam.16:7 – “Porém, o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza de sua altura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, mas o Senhor olha para o coração.”
Nossa visão é limitada: conseguimos enxergar apenas o que está diante de nossos olhos.
A visão do profeta para a unção do rei que deveria substituir Saul também estava limitada. Ao ver o filho mais velho de Jessé, de boa aparência e experimentado em guerras, já o havia aprovado antecipadamente. Precisou de um alerta de Deus para que fossem abertos seus olhos espirituais: as aparências podem enganar até os grandes homens de Deus.
Aparentemente, Eliabe tinha porte de rei, mas não era ele o escolhido, pois seu coração não correspondia à realidade de Deus: não tinha a autoridade espiritual necessária para reinar.
I Sam.16:11 – “Acabaram-se os moços? E disse o pai: Ainda falta o menor, que está apascentado as ovelhas. Disse pois Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui.”
Davi não estava incluído nem no rol da apresentação dos filhos de Jessé. Para seu pai, Davi não representava grande coisa. Diante de Deus, porém, Davi já havia sido eleito, pois o Senhor que sonda os corações sabia que Davi era um varão com o coração inclinado para as coisas do alto.
Jesus, quando censurou os escribas e fariseus, falou:
Mat.23:27 – “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pois sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos mortos e de toda a imundícia. Assim também vós, exteriormente, parecem homem justos, mas interiormente estão cheios de hipocrisia e iniqüidade.”
Precisamos nos apresentar diante do Senhor com corações limpos para que possamos receber a mesma aprovação que recebeu Davi. Nossa aparência exterior não mostra se somos agradáveis aos seus olhos, que conhecem a predisposição de cada um.
At.13:22b – “Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.”
A justiça de Deus prevalece para quem é justo e verdadeiro diante de seus olhos.
II Cr.16:9a – “Porque, quanto ao Senhor, seus olhos percorrem toda a terra, para mostrar-se forte com aqueles cujo coração é perfeito para com ele.”

quinta-feira, 11 de junho de 2009

OUSE CRER

Ouse crer!
Elias, um grande profeta declarou que haveria uma prolongada seca durante três anos e meio (I Re.17:1).
Passado esse tempo, Elias deu a seguinte instrução ao rei Acabe:
I Re.18:41 – “Sobe, come e bebe, porque ruído há de uma abundante chuva.”
Mesmo não havendo vestígios, num de repente, os céus podem derramar chuvas abundantes.
Depois de um longo período de esterilidade, temos dificuldade de acreditar que as chuvas estão se aproximando...
A maior tragédia de um cristão é perder a fé. Sem fé não podemos caminhar rumo a nossa pátria celestial. Precisamos primeiro crer, para depois ver. O ruído de grandes chuvas só é percebido pelos que crêem, através da palavra que já foi dada!
Rom.10:17 – “A fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus.”
O milagre acontece antes que nossos olhos alcancem, e tudo começa quando cremos.
A nossa ação de fé, através da oração, pode trazer a precipitação da chuva. Enquanto o rei subiu para comer e beber, Elias subiu ao monte para orar (I Re.18:42).
A nuvem pode ser do tamanho de um punho de homem, mas tenha a certeza que as águas serão abundantes. O sinal pode ser pequeno, mas não diminui a dimensão do milagre. A fé é o princípio para atingirmos o meio, é ela que abre o portal da salvação!
Hb.11:6 – “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador daqueles que o buscam.”
Mesmo que alguns digam que a fé é subjetiva, abstrata, nossa vida espiritual só é concretizada através da fé.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

TRAZENDO DE VOLTA A ARCA DE DEUS

I Cr.13:2,3 – “E disse Davi a toda a congregação: Se bem vos parece, e que vem do Senhor nosso Deus, enviemos depressa mensageiros a todos os irmãos da terra de Israel e aos sacerdotes levitas com eles nas cidades e nos seus arrabaldes, para que se ajuntem conosco e tornemos a trazer a arca do nosso Deus, porque não a buscamos nos dias de Saul.”
Saul, o primeiro rei de Israel, esteve vinte anos no poder e não se preocupou com a presença de Deus, isto é, com a Arca. A arca representava a presença de Deus e estava então nas mãos dos filisteus.
I Sam.2:12 – "Eram porém os filhos de Eli filhos de Belial, não conheciam ao Senhor."
O principal sacerdote na época de Saul era Eli, o qual deveria ter insistido com o rei Saul para que a arca de Deus, levada pelos filisteus, retornasse para seu povo. Mas Eli não conseguia nem disciplinar seus filhos, como seria capaz de instruir ao rei?
I Sam.2:30 – "Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente, porém agora, diz o Senhor, longe de mim tal coisa, porque aos que me honrarem, honrarei, mas aos que me desprezam serão envilecidos."
O trato de Deus com Eli era que ele e sua casa serviriam ao Senhor para sempre, mas este pacto foi rompido pelo pecado de seus filhos e pela complacência de Eli. O cumprimento das promessas de Deus depende de nossa fidelidade.
Tg.4:17 – "Aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado."
Não podemos jogar fora nossos compromissos com Deus.
I Sam.3:13 – "Porque já lhe fiz saber que julgarei sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque fazendo seus filhos execráveis, não os repreendeu."
Precisamos ensinar e corrigir nossos filhos para que não soframos dano e condenação, pois somos responsáveis diretos pelas suas vidas.
Quando não estamos disponíveis para os propósitos de Deus, ele levanta outra pessoa para atingir o alvo. E assim foi: Samuel foi o substituto de Eli para cumprir o que já estava predeterminado. E a arca retornou no reinado de Davi, que foi o substituto de Saul.

sábado, 9 de maio de 2009

O PÃO DE DEUS

Mt.4:4 – “Esta escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”
Esta foi a argumentação usada por Jesus, na tentação do deserto.
Temos dificuldades de fazer a escolha certa, isto é, priorizar o que deve ser colocado em primeiro lugar.
- Buscar o reino de Deus e a sua justiça –
Os homens buscam servir mais a criatura que ao Criador. Quando damos graças a Deus em primeiro lugar, podemos ter certeza que a sua graça se multiplicará em nossas vidas.
Jo.6:27 – “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece.”
Buscamos o pão de Deus e esquecemos do Deus do pão.
O homem de Deus não vive só do pão!
Jo:6:35 – “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.”
Esta realidade é difícil de ser aceita, buscamos a Deus por interesse, para que nossa fome e nossa sede sejam saciadas.
Quando Jesus se revelou como o pão da vida muitos discípulos deixaram de seguí-lo, pois não aceitaram seu puxão de orelha:
Jo: 6:43 – “Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se meu Pai que me enviou o não trouxer: e eu o ressuscitarei no último dia.”
Pedro, ao ver esta dispersão falou:
Jô.6:60 – Duro é este discurso, quem o pode ouvir?
Jesus vendo que muitos o rejeitavam, deixando de seguí-lo, perguntou aos seus doze discípulos:
Jô:6:67 – “Então Jesus disse aos doze: Quereis vós também retirar-vos?”
Pedro prontamente lhe respondeu:
Jo: 6:68,69 – “Senhor, a quem iremos nós? Tu tens a palavra de vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.”
Ao priorzarmos reconhecendo quem estamos seguindo, buscando e amando a Deus sobre todas as coisas, podemos ter a certeza que nunca nos faltará o pão de Deus.
Esta é uma promessa para os filhos de Deus:
Sl.37:25 – “Fui moço, e agora sou velho, mas nunca vi desamparado o justo e nem sua descendência a mendigar o pão.”

quinta-feira, 7 de maio de 2009

TOMADA DE JERICÓ

Js.6:1 – “Ora, Jericó cerrou-se, e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía ou entrava.”
A cidade de Jericó estava cercada: para conquistá-la, Josué dependia da direção de Deus. Primeiro, preparou o povo, circuncidando-o, pois nenhum dos filhos nascidos durante a peregrinação no deserto fora circuncidado. Depois disso, celebraram a Páscoa.
As estratégias dadas por Deus muitas vezes parecem loucura: em Jericó, determinou que a cidade fosse rodeada pelos homens de guerra durante seis dias. No sétimo dia, após rodearem a cidade, soariam as buzinas e gritariam...
Mesmo que as estratégias pareçam incomuns, o sobrenatural de Deus nos alcança!
Js.6:16 – “E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: gritai porque o Senhor vos tem dado a cidade."
A ordem de Deus era para que somente Raabe e seus familiares fossem poupados, e dos despojos da cidade a prata, o ouro, o metal e o ferro fossem aproveitados e oferecidos a Deus, pois estes materiais não se destroem quando passados pelo fogo.
Assim se passará com nossos galardões: se forem feitos de ouro, prata ou bronze não serão destruídos pelo fogo. A vitória tem que nos estruturar para não perdermos o que já foi conquistado, porque a palha e o feno não se aproveitam. Ao passarmos pelo fogo de Deus, somos purificados, saem todas as escórias, e são lançadas fora todas as maldições.
Js.6:18 – “Tão somente guardai-vos do anátema, para que não vos metais em anátema tomando dela, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o turveis.”
Js.7.1 – “Prevaricaram os filhos de Israel no anátema, porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.”
Anátema significa maldição; prevaricar significa omitir ou ultrapassar as ordens de Deus. Quando permitimos que maldições façam parte de nossas vidas, prevaricamos contra as ordens de Deus. Acã cobiçou e guardou a capa babilônica, duzentos siclos de prata, cunhas de ouro (Js.7:21). Este ato de desobediência interferiu na conquista da cidade de Aí.
– “Israel pecou": essa foi a resposta de Deus a Josué quando não entendeu o que estava ocorrendo!
Precisamos tirar de nosso meio todos os despojos ordenados por Deus, mesmo que sejam atraentes. Flertar com o pecado traz sérias conseqüências. Não esconda nenhum despojo. O inimigo tenta nos seduzir para nos distanciar da palavra de Deus. Qualquer coisa que ocupe lugar em nossa “tenda” que não seja direcionado por Deus é anátema!
Em I Samuel 15, é relatada a desobediência do rei Saul, que deveria destruir todos os amalequitas, desde o rei até crianças e o gado do rebanho. Mas Saul poupou o rei Agague e as melhores ovelhas e gado, e acabou perdendo seu mandato.
Não podemos nos deixar seduzir nem pelas capas babilônicas, nem pelas vacas gordas, para não atrair anátema para nossas vidas. Não podemos atropelar os planos de Deus. Se alguém recebe a direção de Deus e não a cumpre, torna-se responsável por sua atitude: a responsabilidade é individual.
Deus é um Deus de graça e misericórdia e os planos traçados por Ele, quando obedecidos, são concretizados e são para uma vida abundante!

sábado, 2 de maio de 2009

RECEBENDO A FILIAÇÃO DE DEUS

Lc.7:11 – “Pois vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o vosso Pai Celestial, o Espírito Santo aqueles que lhe pedirem.”
Qual é a sua posição diante de Deus: filhos ou criaturas?
Por nascermos com livre-arbítrio temos o direito de escolhermos se o queremos como nosso Pai.
Através de Jesus seu filho Unigênito, tivemos acesso a esta filiação, se aceitarmos que este acesso ao Pai foi feito através de sua morte sacrificial. Jesus se transformou de Unigênito, o único gerado, em Primogênito, o primeiro de muitos; e sua nova posição nos transforma em co-herdeiros com Cristo.
Rom.8:17 – “E, se somos filhos, somos logo herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que com Ele sejamos glorificados.”
Ao recebermos esta nova filiação, recebemos uma nova vida (Jo.3:3), nos tornando parte desta nova família, recebendo os mesmos cuidados e o mesmo amor (II Pe.1:4).
Como participantes da natureza divina, o nosso Pai Celestial nos faz desfrutar de todo o seu amor: amor absoluto, imutável e intransferível.
Mas, como usufruir do melhor de Deus para as nossas vidas?
Submissão, obediência, entrega: comportamento de crianças dependente de seus cuidados.
I Pe.2:2 – “Desejai ardentemente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo.”
Nosso desenvolvimento depende da não resistência, voltando à condição de crianças que se lançam livremente nos braços do Pai, na certeza que serão amparadas.
Lc.18:17 – “Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.”

segunda-feira, 27 de abril de 2009

CONTENDO A IRA

Tg.3:2 – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para refrear todo o corpo.”
Somos seres imperfeitos e estamos em processo de atingirmos o maior equilíbrio de todas as nossas emoções através de nossas ações. É muito difícil conter nossa ira quando somos assolados por afrontas imerecidas ou julgados injustamente, e, geralmente usamos nossa boca para proferir palavras que não estão de acordo com o que Deus nos ensina, através de sua Palavra.
Estas palavras de ira, proferidas nestes momentos, podem ser transformadas em uma reação maligna no mundo espiritual, pois Satanás vai tentar tirar proveito deste nosso momento de fraqueza.
Mas dentro da própria Palavra de Deus temos um grande recurso:
Ef.4:26 – “Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre a vossa ira.”
Isto significa que, caso isto ocorra, no momento seguinte ao nosso descontrole, voltemos para Deus pedindo perdão e a anulação do que falamos, não postergando, isto é, fazê-lo em outro dia, pois não podemos dar espaço de ação para o inimigo de nossas almas.
I Pe 5:8 – “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda ao derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.”
Não podemos permitir que o inimigo venha a destruir nossa comunhão com Deus e a proteção dos anjos.
Sl.34:7 – “O anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem, e os livra.”
A amargura, o ressentimento e a falta de perdão promovem palavras insensatas que saem da nossa boca, mas se sabemos que o inimigo está ao derredor, mas que os anjos estão ao redor nos protegendo, ao confessarmos estaremos frustrando seus planos malignos de nos atingir, porque Deus é fiel e justo para nos perdoar.
A nossa confissão é uma ponte para voltarmos ao caminho de Deus.
Sl.32:1 – “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.”
Deus nos dá está cobertura quando confessamos nossas transgressões.
Sl.32:5 – “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri: Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoastes a maldade do meu pecado.”