quinta-feira, 30 de agosto de 2012

AVANTE, GUARDIÃES DA FÉ!

I Tim.4:1 – “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.”
Basta! O diabo não pode roubar, matar e destruir aquilo que Deus nos deu. Temos que levantar uma voz uníssona contra a destruição que o inimigo tenta promover em nossas casas, em nossas famílias, nossos bens e nossa vida.
É tempo de intercessão, é tempo de criarmos firmes fundamentos de fé para a resistência de qualquer força contrária.
Hb.11:1 – “Porque fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”
Nossa vida é preciosa diante do Altíssimo e nenhuma arma formada contra nós pode prevalecer (Is.54:17), porque nossas armas não são carnais, mas são poderosas em Deus para nos defender contra todas as setas inflamadas do maligno e contra toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, destruindo todas as fortalezas e minando as forças contrárias até que sejam extinguidas.
Não fomos chamados para qualquer posto sem importância: fomos convocados pelo Rei dos Reis, pelo Senhor dos Senhores; portanto: avante!, a guerra está aí. Mas em Cristo somos mais que vencedores.
Nossa fé está sucateada; agimos como crianças quando somos afrontados e corremos para o colo do Pai.
Precisamos nos revestir de toda a armadura de Deus (Ef.6:2) e colocar Satanás e toda a sua horda infernal para correr. Ele não pode mais ter acesso a nossos arraiais.
Fil.4:13 – "Tudo posso naquele que me fortalece.”
E, se posso todas as coisas, nada me é impossível.
Temos exemplos de grandes homens de fé que sofreram afrontas, mas conquistaram a vitória. Entre eles, Jó, que proclamou em alta voz contra a opressão de seus supostos amigos:
Jó 13:15 – "Ainda que Ele me mate, nele esperarei.”
Satanás já perdeu, mas não sabe, e tenta levantar dúvidas contra o que já foi conquistado e é direito nosso: uma vida santa, uma família santa e uma promessa santa: a eternidade com Deus.

sábado, 18 de agosto de 2012

JERICÓ

Hb.11:30 – “Pela fé ruíram as muralhas de Jericó.”
Jericó era uma cidade fortificada. Além de seus muros externos, as muralhas interiores tinham quatro metros de profundidade, sua espessura era de dois metros, o que a tornava praticamente indestrutível.
Durante toda nossa vida, construímos barreiras para nos proteger das investidas malignas que nos fustigam. Queremos um lugar de refúgio para que nada possa nos atingir; mas isto não nos afasta apenas dos homens, mas também nos separa de Deus. Quando não reconhecemos sua presença em nossas vidas, tornamo-nos resistentes à sua Palavra e à sua voz; e, com nossos corações endurecidos, recusamos até de receber suas bênçãos.
Precisamos quebrar estas resistências para as muralhas caírem. Nossa atenção precisa ser redobrada, porque o inimigo age quando encontra nosso coração endurecido.
É o exercício de nossa fé que determinara a queda destas barreiras e determinará que estamos reagindo dentro da vontade perfeita de Deus.
Dos doze espias que foram conhecer a Terra Prometida, somente  dois, Calebe e Josué, trouxeram resultado positivo.
Não é por acaso que enfrentamos circunstâncias desfavoráveis. Em tudo há um propósito e, para tudo há um tempo e um modo.
Ecl.3:1 – “Tudo tem seu tempo determinado, e há um tempo para todo o propósito debaixo do céu.”
Ecl.8:6 – “Porque para todo o propósito há um tempo e modo, porque o mal do homem é grande sobre ele.”
Seja para nosso crescimento espiritual ou para aprendizado, precisamos corresponder às expectativas do Senhor, agindo através de nossa fé, mesmo sem vislumbrar o horizonte.
Hb.11:1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, é a certeza das coisas que se não veem.”
Nunca devemos ceder ao nosso desejo de duvidar, murmurar e nos encher de autopiedade quando confrontados com situações-limite. Precisamos ter a certeza de que, crendo, seremos conduzidos a um lugar seguro.
Vozes exteriores precisam ser caladas e os argumentos de derrota anulados.
Estar aberto para ouvir e obedecer ás ordens do Senhor, firmados na fé, é a forma de as muralhas caírem e tomarmos posse de Canaã.
Temos que servir a Deus e não aos homens; servir somente a Deus e não a uma visão da Igreja.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SÍNDROME DA PERFEIÇÃO

Mt.19:21 – “Se quiseres ser perfeito vai, vende tudo o que tendes e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.”
A mania de perfeição nos transforma em críticos severos que, ao menor deslize, tem um dedo em riste apontado para os infratores.
Ninguém é perfeito! Esta síndrome da perfeição nos leva a magoar as pessoas que mais amamos.
Se olharmos bem de perto, sempre acharemos do que reclamar. Haverá sempre um senão para os que sofrem deste mal.
Intolerância e insatisfação tornam as pessoas amargas e fazem-nas esquecer que Deus é misericordioso e que a sua bondade se renova a cada manhã.
A única maneira saudável de viver é mantendo os olhos fixos em Jesus, olhando para o alto, para o autor e consumidor de nossa fé.
Fil.4:8 – “Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for amável, tudo o que for puro,  tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nestas coisas.”
Nossos olhos são o espelho de nossa alma. Se nossos olhos forem bons, refletiremos a luz, e os pontos obscuros não terão nenhum destaque.
Citamos como exemplo os israelitas que atravessaram o deserto: depois de terem assistido a todos os sinais e maravilhas de sua libertação, criticaram Moisés pela falta dos alhos e das cebolas.
A insatisfação pessoal acaba atingindo os que estão mais próximos e cujo desejo é viver bem e pacificamente.
Is.26:3 – “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti, porque confia em Ti.”
Sinceramente, eu gostaria de saber o que passou pela cabeça de Adão e Eva: além de todo o conforto em que viviam no Éden, o que poderia ser melhor do que ser visitado diariamente pelo Senhor? Foi justamente o desejo de achar defeito naquilo que já era muito bom...
Se conseguirmos enxergar o que nos impede de seguir os passos de Jesus e assim alcançarmos a vida eterna, precisamos abandonar nosso desejo de perfeição, deixar os velhos hábitos. E, como sugeriu Jesus, desapegarmo-nos das riquezas antigas, que nos davam prazer e credibilidade, para sermos livres e dignos de simplesmente servir ao Senhor.




sábado, 4 de agosto de 2012

CULPA

Rom.8.1 – “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.”
Culpa é um sentimento arrasador que gera grandes conflitos em nosso interior. Desde Adão, que se recusou a assumir seu pecado de desobediência, vemos a culpa gerando grande tristeza e separação de Deus.
Errar é humano, faz parte de nosso cotidiano. Vivemos numa sociedade em que ninguém gosta de assumir responsabilidades; mas fugindo e não admitindo o erro, nos sentimos ainda mais culpados. 
Jesus falou aos que estavam reunidos para apedrejar a mulher adúltera:
Jo.8:7 – “Aquele que entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”
Vendo que todos fugiram para não assumir seus próprios erros, Jesus perguntou à pecadora:
Jo.8:10,11 – “Mulher, onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
A diferença está em assumirmos nossos erros e confessá-los para podermos ser perdoados. Nada pode nos separar do amor de Cristo.
Sl.32:5 – “Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não te encobri. Dizia eu: confessarei ao Senhor as minhas transgressões e tu perdoaste a maldade do meu pecado.”
Confessar significa reconhecer nossos erros, pois somos passíveis de errar. Ao confessarmos, podemos ter certeza de que diante de um Deus fiel, amoroso e perdoador seremos redimidos de nossas faltas. Ele é poderoso e capaz de nos purificar de toda a injustiça (I Jo.1:9).
Davi, o homem segundo o coração de Deus, também era um pecador e cometeu sérios e graves erros, mas conhecia o Deus a quem servia, e, assumindo sua culpa, reconciliava-se com Deus.
Sl.51:1 – "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão de tuas misericórdias."
Assim como Davi, devemos reconhecer nossos erros para retornarmos a uma comunhão clara e sincera com nosso Pai Celestial.
Quando admitimos o erro, podemos ter a plena convicção de que dos céus o Senhor nos ouvirá e perdoará, e a sensação do peso da culpa será retirado de nós.