segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

CONFIANÇA



CONFIANÇA


Fil.4:13 – “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
Em qualquer situação podemos confiar com a força de Deus que nos ajuda a enfrentar as intempéries da vida. O Apóstolo Paulo foi experimentado em situações de grandes adversidades, mas ele tinha uma fé inabalável e, através dela, obteve o livramento. Sem murmurar ou desistir, em prisões, naufrágios, ciladas e açoites.
Precisamos almejar este tipo de fé que remove obstáculos, e nos deixam firmes em nossas lutas: isto é batalhar pela fé (Jd.6).
Satanás estava presente na reunião convocada por Deus e, quando o Senhor elogiou o tipo da fé de Jó, Satanás retroucou:
- Será que se ele não tivesse tudo o que tem ele seria fiel?
Foi isto que levou o Senhor permitir que Jó fosse tentado (Jó:2,3 e7) .
Mesmo ameaçado pelo fogo ardente os três jovens não se submeteram à vontade do rei (Dn.3:16).
 Jesus  alertou Pedro da pretensão de Satanás cirandá-lo, e a sua oração foi para que a sua fé não desfalecesse.
Rom.8:35 – Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, perigo ou espada.
Somos expostos à morte todos os dias.
A árvore da vida foi preservada por Deus para não vivermos eternamente no pecado. Nossa segunda chance, está na ressurreição para a vida eterna.
As circunstâncias não podem diminuir ou abalar a nossa fé, que precisa estar firmada em Deus.
Sl.78:40,42 – “Quantas vezes o provocaram no deserto e não se lembraram do poder de sua mão.”
O povo escolhido que atravessou o deserto esqueceu-se de todas as maravilhas que haviam presenciado e recebido durante todo o trajeto.
Somos levados a murmurar mesmo quando muitos milagres já aconteceram em nossas vidas. A insatisfação toma conta de nossos corações, e não somos diferentes desse povo.
Os livramentos que o Senhor nos deu não podem ser esquecidos, pois isto nos leva à incredulidade. Não ofenda à Deus quando estiver enfrentando o deserto.
Deserto é a preparação para o serviço do Senhor.
Moisés permaneceu quarenta anos no deserto antes de ser guia desse povo.
Jesus por quarenta dias foi tentado no deserto e foi aprovado.
Não é fácil enfrentar o deserto, pois a solidão pode nos levar a murmurar e ofender a Deus.
Ex.16:2 – “E toda a congregação dos filhos de Israel, murmurou contra Moisés e contra Aarão.”
Para alcançar a promessa na travessia do deserto não se pode murmurar.
Até passar pela provação no deserto Jesus  não havia feito nenhum milagre. O deserto foi a preparação para seu ministério terrestre, e o diabo não conseguiu fazê-lo duvidar do Pai, mesmo usando a Palavra de Deus de uma forma distorcida.
Estarei convosco todos os dias. – Esta é a promessa para os que confiam.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O INCOMUM DE DEUS




 At.10:15 – “Não chames de comum ao que Deus purificou.”
Quando Pedro recebeu esta repreensão do Senhor ainda vivia preso às tradições religiosas. O Senhor não faz acepção de pessoas e seu maior anseio e que todos o conheçam e recebam a salvação.
A conseqüência da visão que Pedro teve estava diretamente ligada à salvação de Cornélio e seus familiares e amigos, mas Pedro, só depois de alertado por Deus reconheceu esta verdade.
At.10:34 – “E, abrindo Pedro a boca disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o tema e obra o que é justo.”
Mesmo assim Pedro precisou se justificar perante toda a igreja que o criticava:
At.11:3 – “Entraste em casa de incircuncisos e comeste com eles.”
A circuncisão distinguia os judeus dos demais, mas Deus quer que esta marca de circuncisão seja dentro de nossos corações!
Jesus também sofreu em diversos momentos este tipo de crítica.
Mt.9:10,11 – “E aconteceu que estando ele em casa sentado a mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isto, disseram aos seus discípulos: Porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”
Mt.9:12 – “Jesus porém ouvindo disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.”
Não podemos ficar presos à tradições e costumes, precisamos entender o que é expandir o reino de Deus, sem discriminar as pessoas!
Mt.9:13 – “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.”
A justiça própria não levam ao conhecimento da grandeza e do amor de Deus. No sermão do monte o Senhor falou:
Mt.5:20 – “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrarás no reino dos céus.”
Até João Batista, primo de Jesus, que o havia batizado nas águas do Jordão, mesmo diante da grande manifestação do Espírito Santo mandou seus discípulos se certificarem se realmente Jesus era o Messias prometido.
Mt.11:2 – “ E, João, ouvindo do cárcere falar dos feitos de Cristo enviou dois discípulos a dizer-lhe: és tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?”
Os feitos ou os milagres de Jesus eram extraordinários, não havia motivo algum para que fosse colocado à prova, porque eram incomuns.
Mt.11:4 – “E Jesus respondendo-lhes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados e aos pobres  é anunciado o evangelho.”
Fatos que pareçam sem valor, ou pessoas que nos passam despercebidas, não permanecem incógnitas para Deus, porque delas também pertence  o reino dos céus.



domingo, 19 de fevereiro de 2017

AUTO CONTRIÇÃO



 I Co.11:28,a – “Examine-se o homem a si mesmo.”
Todo homem deveria colocar em prática diariamente este exercício. Examinar-se a si mesmo evitaria a repetição de muitos erros. Cada lição aprendida por nosso Mestre, através das escrituras, é matéria dada, mas falta ainda o teste final para sua aprovação.
A responsabilidade de nossos erros é exclusivamente nossa e, envolver terceiros em nossos negócios é falsidade, e tentar justificar nossas culpas e transferir para os outros aquilo que é de nossa alçada.
Jorão, filho de Acabe reinava em Israel e os moabitas se revoltaram contra ele pelos altos impostos exigidos pelo rei. Jorão pediu que Josafá, rei de Judá se aliasse à ele para combatê-los (II Re.3:7).
Josafá era um rei temente a Deus e insistiu com Jorão para que o profeta de Deus fosse consultado, para determinar a direção a ser tomada.
Eliseu, por conhecer quem era Jorão pelas suas maldades e pela sua falta de retidão com o Senhor, lhe respondeu:
- Que tenho eu contigo? Procure os profetas de teu pai e de tua mãe.
II Re.3:13b – Porém o rei de Israel lhe disse: Não, porque o Senhor chamou estes três reis para os entregar nas mãos dos moabitas.
Esta é uma característica bem própria de quem nunca quer assumir suas culpas. Além de acusar os outros, transforma-se em vítima.
Plantamos o que queremos e sempre colheremos o que plantarmos.
A resposta de Eliseu:
II Re.3:14 – “Vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou, que se não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti, nem te veria.”
Não é o Senhor que se afasta de nós, mas somos nós que nos afastamos quando não o buscamos com um coração reto.
Os impedimentos de Deus são de alguma maneira, a forma de nos conhecer, de examinarmos e reavaliarmos nossas atitudes, para nos reaproximarmos Dele.
Foi através de Josafá, cuja presença foi aceita diante de Deus, que houve um grande livramento.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

EVITANDO A MURMURAÇÃO



EVITANDO A MURMURAÇÃO


Fil,2:14,15 –“ Fazei todas as coisas sem murmuração nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus.”
A vigilância de nossos lábios é muito importante, porque nos afasta da murmuração e da fofoca.
Temos que evitar este mal que nos separa de Deus. Um dos maiores pecados durante a travessia do deserto foi a murmuração!
Este povo havia presenciado sinais e maravilhas desde sua saída do Egito, mas mesmo assim continuavam presos ao passado, insatisfeitos, sentido falta dos alhos e das cebolas (Nm.11:5).
A insatisfação nos leva à murmuração!
Deus se mostrara presente em todos os momentos, pois durante os 40 anos que o povo permaneceu no deserto, não houve um doente, seus calçados e suas roupas não se estragaram, e ainda tinham sua porção diária de alimento, mas mesmo assim continuaram reclamando, esquecendo de todas as bênçãos que já haviam recebido.
Nm.21:5 – E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Porque nos fizeste subir do Egito, para que morrêssemos no deserto? pois aqui nem pão e nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão vil.”
Acharam desprezível o sustento de Deus e a direção de Moisés. É muito mais fácil transferirmos a culpa de nossas dificuldades para os outros. Temos receio de assumirmos nossos erros. Crer que no passado a vida sem Deus era melhor é uma grande mentira!
Ex.16:3 – E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos assentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até nos fartar!
Não permita que sua alma tenha fastio de Deus. Quando nos lamentamos e murmuramos abrimos uma brecha para o inimigo inocular seu veneno. Se não vigiarmos, morreremos,  em razão de seu efeito maligno. Afastar-se de Deus, é nadar, nadar, e morrer na praia, usando esse termo bem atual.
Quando admitimos nossos pecados voltamos a trilhar o caminho da salvação, precisamos olhar para o alto, para o autor e consumador de nossa fé: Jesus – este é o grande segredo.



domingo, 12 de fevereiro de 2017

RECEBENDO A FILIAÇÃO DE DEUS





 Lc.7:11 – “Pois vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o vosso Pai Celestial, o Espírito Santo aqueles que lhe pedirem.”
Qual é a sua posição diante de Deus: filhos ou criaturas?
Por nascermos com livre-arbítrio temos o direito de escolhermos se o queremos como nosso Pai.
Através de Jesus seu filho Unigênito, tivemos acesso a esta filiação, se aceitarmos que este acesso ao Pai foi feito através de sua morte sacrificial. Jesus se transformou de Unigênito, o único gerado, em Primogênito, o primeiro de muitos; e nossa nova posição nos transforma em co-herdeiros com Cristo.
Rom.8:17 – “E, se somos filhos, somos logo herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que com Ele sejamos glorificados.”
Ao recebermos esta nova filiação, recebemos uma nova vida (Jo.3:3), nos tornando parte desta nova família, recebendo os mesmos cuidados e o mesmo amor (II Pe.1:4).
Como participantes da natureza divina, o nosso Pai Celestial nos faz desfrutar de todo o seu amor: amor absoluto, imutável e intransferível.
Mas, como usufruir do melhor de Deus para as nossas vidas?
Submissão, obediência, entrega: comportamento de crianças dependente de seus cuidados.
I Pe.2:2 – “Desejai ardentemente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo.”
Nosso desenvolvimento depende da não resistência, voltando à condição de crianças que se lançam livremente nos braços do Pai, na certeza que serão amparados.
Lc.18:17 – “Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.”



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

MORTE DE LÁZARO


Jo – 11:1 –“ Estava então enfermo Lázaro de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.”
Apesar da morte de Lázaro ser um fato ocorrido na época de Jesus, e mesmo não havendo nenhuma comprovação de que era leproso, isto nos leva a uma reflexão para o nosso tempo:
Sua morte, seu corpo sendo sepultado, significa a morte do velho homem, com todos os seus pecados.
Sua doença: poderia ter sido a lepra – doença de pele que vai tornando as partes do corpo insensíveis até chegar ao ponto de cair unhas, os dentes se atrofiam para dentro das gengivas, e  as juntas dos dedos, depois de deformadas ficam carcomidas. Internamente, este processo de destruição contínua e vai se alastrando, e em estágios mais graves, as pessoas não conseguem mais falar, pois todas as mucosas são destruídas.
Pouco a pouco esta doença pode ter tomado conta do corpo de Lázaro, causando-lhe a morte!
Assim acontece com nossos pecados porque tem o mesmo poder destruidor em nossas vidas. Começa trazendo insensibilidade e dia a dia vai corroendo até que todos os bons conceitos interiores sejam totalmente apagados.
O motivo pelo qual Jesus não estava presente quando agravou a doença de Lázaro, e nem mesmo quando veio a falecer, foi que através deste fato ficasse manifesta a glória e o poder de Deus.
Quando Jesus chegou e pediu que fosse aberto seu túmulo, Maria obstou dizendo que o defunto já cheirava mal, pois estava morto há quatro dias, mas o Senhor lhe disse:
Jo.11:40 – “ Não te  hei dito, que  se creres, verás a gloria de Deus?”
Em Isaías fala que nossas justiças são trapos de imundícia, refere-se aos mesmos trapos que cobriam os leprosos.
Is.64:6 – “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas como o vento, nos arrebatam.”
Ao se levantar da tumba, Jesus deu a ordem para que tirassem todas as faixas que envolviam o corpo de Lázaro. Lázaro ressurgiu para uma nova vida, mas seus pecados ficaram ali sepultados.
A ressurreição de Lázaro deixa claro o sepultamento do velho homem com todas as suas concupiscências!