quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A LEI DA RECIPROCIDADE

Lc.6:37 – “Não julgueis, e não sereis julgados, não condeneis, e não sereis condenados; soltai e soltar-vos-ão.”
Se observarmos as palavras de vida contidas no Sermão da Montanha, veremos arroladas as atitudes que, se levadas a sério, nos conduzem a uma vida santa, irrepreensível e agradável ao Senhor (Ef.1:4).
Quando usamos a lei da reciprocidade, não ferimos ninguém, porque agimos da mesma forma que gostaríamos que agissem conosco. A vida nos ensina que palavras e ações impensadas transformam-se em inimizade, em barreiras intransponíveis de ódio e de infelicidade e até em homicídios.
Geralmente não passamos impunes; aquilo que plantamos certamente colheremos, mas à medida que plantamos atitudes sadias, coerentes com a Palavra de Deus, receberemos bênçãos duplicadas.
Lc.6:38 – “Dai, e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada e sacudida, transbordante, vos deitarão no regaço; porque com a medida que medirdes, também vos medirão de novo.”
Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos, e, se usarmos constantemente este princípio, certamente viveremos mais e melhor. Não deixe que sua vida secular se transforme num campo de batalha, porque nunca haverá vencedores.
I Pe.1:4:8 – “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobre uma multidão de pecados”.
O amor cobre uma multidão de pecados, e, se buscarmos a constância do amor de Deus porque Ele é a essência do amor –, receberemos de volta os benefícios de uma vida coerente com o que Ele projetou para nós.
Olho por olho, dente por dente – esta era a forma de se restringir o abuso no Antigo Testamento. Jesus mudou a forma de punição, introduzindo o perdão, mesmo que o perdão seja um grande sacrifício para aquele que o concede!
Quando não nos submetemos à vontade perfeita de Deus, a lei da punição torna a vigorar, porque estamos fora da Nova Aliança, que é a lei da reciprocidade, ou “amar o próximo como a ti mesmo”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ATRAVESSANDO OS VALES SOMBRIOS

Sl.23:4 – “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.”
O Salmo 23 é amplamente conhecido como o salmo de segurança, mas para sentirmos esta segurança, precisamos conhecer quem está conosco, nos protegendo em qualquer circunstância, mesmo quando atravessamos vales sombrios...
Mc.6:45 – “E logo obrigou seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para a outra banda, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão.”
Jesus ficou em terra, tirando um tempo a sós com o Pai, para orar. Vendo que uma tempestade se aproximava, resolveu ir ao encontro de seus discípulos que estavam no meio do mar. Caminhando sobre as ondas aproximou-se do barco, mas os discípulos entraram em pânico ao vê-lo, achando que era um fantasma, mas Jesus lhes falou:
Mc.6:50 – “Tende bom ânimo, não temas, sou eu.”
Precisamos saber reconhecer Jesus em qualquer situação. A nossa certeza de fé é o resultado do conhecimento de quem está se aproximando de nós.
Mesmo que o inferno se levante contra nós, quando reconhecemos que Deus está conosco, não estaremos sozinhos.
Circunstâncias difíceis nos aproximam mais do autor e consumidor de nossa fé, permitindo a ele acalmar qualquer tipo de tempestade.
Mc.6:51 – “E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se quietou, e entre si ficaram assombrados e maravilhados.”
Sl.42:1 –“ Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é meu Deus.”
Ainda... virá o socorro
Ainda... virá o livramento
Ainda... nascerá a salvação
Ainda... virá a libertação
Ainda... O louvarei
Os vales sombrios não podem nos atemorizar porque estaremos ocultos em seu abrigo.
Sl.27:5 –“Porque no dia da adversidade me esconderá em seu pavilhão: no oculto de seu tabernáculo me esconderá: por-me-á sobre a rocha.”
Esta rocha é Jesus, o Filho de Deus.

sábado, 17 de outubro de 2009

LAÇOS DE AMIZADE

Jo.15:13 – “Ninguém tem maior amor que este: de dar alguém sua vida pelos amigos.”
A amizade é um elo de muito valor diante de Deus, são alianças de amor fraterno que são perpetuadas, e um dos grandes exemplos relatado na bíblia, é a amizade de Davi e Jônatas.
I Sam. 18:3 – “E Jônatas e Davi fizeram aliança: porque Jônatas o amava como à sua própria alma.”
Este tipo de amor é semelhante ao amor de Jesus por nós: pois entregou-se a si mesmo, para que fôssemos salvos.
Mc.2:1 – “E não podendo aproximar-se descobriram o telhado onde estavam e baixaram o paralítico.”
Devido á multidão que se aglomerava nesta casa, os amigos deste homem não mediram esforços para que ele pudesse receber sua cura, vemos aí a importância de uma boa amizade!
Jô.5:2 – “Ora, em Jerusalém há, próximo a porta das ovelhas, um tanque chamado em hebreu de Betesda.”
Neste tanque, composto de cinco alpendres, as águas eram agitadas de tempo em tempo por um anjo, e, quem conseguisse descer ali era curado. Havia ali um homem enfermo há 38 anos, que não tinha ninguém para colocá-lo neste mover. Ao passar por ele, Jesus lhe perguntou: queres ficar são?
Todo o ato de fé precisa de uma ação pessoal e este homem necessitava de alguém, um amigo para mergulhá-lo nas águas. Este homem respondeu então a Jesus:
Jo.5:7 – “Senhor, não tenho homem algum, que quando a água é agitada me meta no tanque.”
Não devemos nos isolar, porque temos necessidade um dos outros.
Pv.18:24 – “Há amigos que são mais chegados que irmãos.”
Jesus passava por ali e por seu grande amor curou este homem, mas não devemos desprezar os amigos...
Pv.18:1 – “Busca seu próprio desejo aquele que se separa.”
Deus buscou a Abraão e o considerou seu amigo:
Tg. 2:23 – E cumpriu-se a Escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado com justiça, e foi chamado amigo de Deus.”
Lázaro, foi declarado amigo de Jesus:
Jo:11:11 – “Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.”
Precisamos também despertar para mantermos firmes os laços de amizade.

sábado, 10 de outubro de 2009

RESPEITANDO OS LIMITES DE DEUS

Sl.104.9 – “Limites lhes traçastes que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra.”
Deus nos criou à sua imagem e semelhança e, como tudo o que faz, nos criou em perfeição, mas por um átimo de tempo o homem foi envolvido por um defeito moral: o livre arbítrio permitiu que o homem fizesse a escolha errada...
Gn.6:13 – “Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.”
Não podemos ultrapassar os limites traçados por Deus para nossas vidas. Quando Deus determinou a Noé que construísse a arca, esperou pacientemente (mais de 200 anos) que o homem se convertesse de seu mau caminho. A espera, porém, foi em vão. O juízo veio, e o dilúvio levou de roldão quase toda a criação. Restaram apenas os animais separados em casais e Noé com sua família.
Este relato bíblico nos leva a pensar que se trata de uma história infantil, com a preservação das espécies e dos bons; mas o que realmente aconteceu foi a indignação de um Deus decepcionado com suas criaturas: os limites traçados por Deus haviam sido transgredidos.
Sl 104:30 – “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.”
Deus sempre está pronto para nos renovar. A história da salvação do homem recomeça com a aliança de Deus após o dilúvio.
Gn.9:9 – “E eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós.”
Este era o sinal desta aliança:
Gn.9:13 – “O meu arco tenho posto às nuvens: este será o sinal da aliança entre mim e a terra.”
O arco-íris que vemos nos céus após cada chuva que cai nos lembra quão fiel é o nosso Deus!
Os limites impostos por Deus devem ser respeitados. Precisamos aprender a viver dentro de seus limites, respeitando o tempo e o modo de Deus.
Deus pode ampliar seus termos dentro da motivação correta e segundo a nossa capacitação. Quando oramos certo, nossas tendas são ampliadas e a providência vinda do céu é plena.
Está escrito:
Is.54:2a. e 3a. – “Amplia o lugar da tua tenda e estendam as cortinas das tuas habitações, porque transbordarás para a direita e para a esquerda.”
O limite do Senhor é sempre abundante; vemos isto na pesca milagrosa, quando encheram-se dois barcos de peixes.
Lc.5:7 – “E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.”
Podemos desfrutar de sua abundância se estivermos dispostos a consertar nossos defeitos. O arrependimento é o primeiro passo para a ampliação dos nossos limites.

sábado, 3 de outubro de 2009

QUEM SÃO OS ANJOS

Anjos são seres celestiais que cumprem as ordens de Deus, seja para levar uma mensagem de aviso ou para o cumprimento de uma ação.
Ma’lak é a palavra hebraica para mensageiro, a palavra “anjo” deriva do grego: angelos.
O ministério principal dos anjos, conhecidos como “anjos da guarda” é a nossa proteção.
Sl.91:11 – “Porque aos anjos dará ordens a teu respeito, para que te guarde em todos os teus caminhos.”
Vemos que Satanás usou a citação acima na tentação de Jesus, porque como anjo caído, conhecia muito bem a proteção angelical e tentava confundir Jesus malignamente, através da Palavra verdadeira.
Na bíblia encontramos também diversas citações como: “anjo do Senhor” ou “anjo de Deus”; apesar das mesmas funções, podemos identificá-los como o pré-anúncio da presença de Cristo.
Jz.13:18 – E o anjo do Senhor lhe disse: Porque perguntas o meu nome, visto que é maravilhoso?
Esta foi a resposta do anjo para Manué, pai de Sansão, quando recebeu a promessa que sua mulher conceberia um filho.
Maravilhoso, este é um dos atributos apontados na anunciação do Messias:
Is.9:6 – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da paz.”
Há quatro qualificações bíblicas para os anjos:
Ma’lak – são os anjos mensageiros conhecidos como anjos da guarda:
Zc.1:14 – “E o anjo que falava comigo me disse: Clama dizendo: Com grande zelo estou zelando por Jerusalém e por Sião.”
Estes foram os anjos enviados como proteção de Israel durante a travessia no deserto:
Ex.23:20 – “Eis que envio um anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado.”
Para retirar Ló e sua família da cidade de Sodoma Deus enviou dois anjos:
Gen.19:1 – “E vieram dois anjos a Sodoma à tarde e estava Ló assentado à porta de Sodoma, e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro, e inclinou-se com o rosto à terra.”
Ma’lak IHWH (YAVE) – ou anjo do Senhor, cumprem as mesmas funções dos outros anjos, porém se expressam nítidamente no lugar de Deus. Foi reconhecido como sendo Deus e recebeu adoração.
Jz.13:20 – “E sucedeu que subindo a chama do altar ao céu, o anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manué e sua mulher, caíram em terra sobre os seus rostos.”
Kerûb – querubim - a palavra se encaixa no idioma acádio e significa aqueles que honram, bendizem, louvam e adoram a Deus. Sua presença é citada como guardadores do Éden depois da expulsão de Adão:
Gn.3:24 – “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do Jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.”
As imagens de ouro de dois querubins foram colocadas em cima da arca da aliança, por ordens expressas por Deus:
Ex.25:22 – “E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho) tudo o que eu ordenar aos filhos de Israel.”
Ezequiel teve várias visões dos querubins e nos faz uma completa descrição no primeiro capítulo de seu livro. São reconhecidos como os guardadores da glória de Deus.
Ez.1:28 – “Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia de chuva, assim era o aspecto do seu resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e vendo isto caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.”
Saraph – ou serafim – A palavra “saraph” significa queimar e está implícita a purificação através do fogo, a santidade.
Is.6,6,7 – “Mas um dos serafins voou para mim trazendo em sua mão uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada e purificado os teus pecados.”
Para finalizar podemos dizer que os anjos, em qualquer situação que nos sejam apresentados, são seres celestiais à nosso serviço.
Hb.1:14 – “Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço e favor dos que hão de herdar a salvação?”
Hb.1:7 – “E quanto aos anjos diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros labaredas de fogo.”