sexta-feira, 28 de novembro de 2008

TRADIÇÕES, USOS E COSTUMES

Muitas tradições dos povos primitivos foram e continuam sendo passadas para as novas gerações através da oralidade. Usos e costumes são mantidos ordenados pelos ancestrais destas tribos, mesmo por aqueles que andam errantes pelo mundo, como os ciganos. Manter suas tradições é um importante fator para continuidade das novas gerações, sem perderem a sua identidade.
No dito popular, a melhor divulgação é a que é feita boca a boca. E Deus, conhecedor profundo da alma humana; também usa deste recurso e nos deixou a instrução:
Mc.16:15 – Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.”
Toda a criatura está subentendido que todos terão oportunidade de ouvir as boas-novas, até que chegue o momento de sua segunda vinda.
Enquanto este momento não chega, temos que manter o padrão desta divulgação, transmitindo o evangelho a quem quiser ouvir!
Ap.3:6 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Mc.16:16 – “Quem crer e for batizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado.”
Crer no evangelho e aceitar Jesus Cristo como salvador pessoal é uma questão individual e de livre-arbítrio.
Poderá surgir uma indagação: Porque partilhar nossa fé com incrédulos?
Há muitas razões, e vamos destacar algumas:
1 - Obediência à Palavra de Deus
At.1:8 – “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra.”
Ap.22:17 – “E o Espírito e a esposa (igreja) dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha, e quem quiser: tome de graça da água da vida.”
2 - Amor a Deus
Jo.14:15 – “Se me amais, guardai os meus mandamentos.”
3 - Por ser a vontade de Deus
Jo:6:39 – “E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum daqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.”
A missão principal de Jesus era o reavivamento das promessas e dos mandamentos de Deus, que foram transmitidos por ele pessoalmente. O povo precisava ser relembrado do primeiro pacto e se alinhar novamente com a Palavra de Deus, pois estavam perdidos em suas próprias tradições, inventadas de acordo com interesses comuns.
O momento da segunda vinda está sendo adiado para que haja oportunidade de conversão para todos.
I Tess.5:9 – “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a salvação, por Nosso Senhor Jesus Cristo.”
Assim como Ló foi retirado da cidade pecadora antes de sua destruição, Deus retirará sua igreja antes de derramar sua ira sobre a terra.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

FALANDO SOBRE AS ÁGUIAS

Is.40:31 – “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas, como as águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.”
As águias nos dão um exemplo de força, poder e agilidade. Sua visão é ampla e aproveitam para voar, dependendo da força do vento, permanecem planando durante várias horas, não desafiando as forças contrárias. As águias têm determinação, vontade de viver e não teme desafios.
Quando chega o tempo da troca das penas, se aproximam do sol até que as suas penas estejam crestadas e dão um mergulho no oceano, para soltá-las, para que sejam renovadas, depois se choca contra os rochedos para que suas garras e seu bico se tornem novamente afiados, pois estas são suas armas de defesa e sobrevivência.
Este processo dolorido dura até 150 dias, mas sua transformação é radical, pois se não se submetessem a este processo, não teriam como sobreviver.
Sl.103:5 – “Quem enche tua boca de bens, de sorte que a sua mocidade se renova como as águias.”
Precisamos ser constantemente renovados, e este processo muitas vezes também é dolorido, pois temos que nos submeter a desafios que não queremos enfrentar: abandonar o pecado, perdoar quem nos ofendeu, voltar atrás em algumas decisões.
As águias têm um cuidado especial com seus filhotes, faz seus ninhos nos altos montes, para evitar os predadores. Estes lugares são inacessíveis para a maioria das aves, tornando-se próprio para sua proteção e a de seus filhotes. Os ninhos são compostos de três tipos de material: folhas, ou algo macio, pedras e espinhos. Seus filhotes são protegidos até que adquiram maturidade para voar e sobreviver. À medida que seus filhotes crescem, o material macio é retirado, até sentirem o desconforto dos espinhos, pois é chegado o momento de criarem sua autonomia. Para ensiná-los a voar, empurra-os do ninho e dá vôos rasantes para evitar qualquer tipo de queda.
A proteção de Deus por nós é incomparável, mas se deu esta intuição de cuidado para as águias, o quanto mais fará por nós?
Portanto, que possamos aprender com as águias que sabem aproveitar o tempo de espera e renovar nossas forças para alçar altos vôos.
Deus não pode nos usar quando estamos enfraquecidos ou cansados, nossa forças precisam ser renovadas!
“Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que jamais se abalam, são como as águias, que com suas asas estendidas, alcançam as alturas, pela correnteza do Espírito.” (este é o refrão de um lindo cântico, comparando nossa firmeza de fé)

sábado, 15 de novembro de 2008

UM CORAÇÃO AGRADECIDO

II Cr.31:2b – “Estabeleceu Ezequias as turmas dos sacerdotes e levitas para ministrarem, louvarem e cantarem as portas dos arraiais do Senhor.”
Em nossa vida de oração precisamos enfatizar nossas orações de ações de graças. Um coração agradecido jamais será rejeitado!
Fil.4:6 – Não estejais inquietos por cousa alguma; antes que as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de graças.
A medida de nossa grandeza espiritual é proporcional a nossa atitude de gratidão.
Lc.17:12 – “E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe de encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.”
Neste versículo está explícito que estes dez homens buscaram a Jesus para receberem cura. Jesus curou a todos, mas somente um deles voltou-se para agradecer e louvar a Deus por sua cura.
Lc.17:16 – “E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças, e este era um samaritano.”
Esta atitude de gratidão anda tão esquecida que achamos que aquilo que recebemos não passa de obrigação que os outros ou Deus nos deve! O único leproso agradecido era um samaritano. Este estrangeiro tinha esta pré-disposição de dar graças em tudo, um princípio básico recebido de seus pais. Podemos compará-lo ao bom samaritano da parábola, ao qual acudiu o homem que estava ferido caído a beira do caminho por ter sido assaltado. Mesmo pertencente ao grupo dos excluídos, usou de misericórdia, pois em tudo era agradecido a Deus, por isso manifestava sua compaixão ao próximo, como uma maneira de agradecer a Deus uma oportunidade de se doar naquilo que já havia recebido.
Quando temos um coração agradecido temos esta disponibilidade para atendermos aos que se encontram a beira do caminho e com necessidades específicas.
Ação de graças envolve todas as benesses que temos recebido de Deus, veja esta oração de Davi:
I Cr.29:10,14n – “Bendito és Senhor, tu, Senhor Deus de Israel, nosso pai de eternidade em Eternidade. Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. E riquezas e glória vêm diante de Ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo. Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos, e louvamos o nome da tua glória. Porque quem sou eu, e quem é meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntáriamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu te damos.”
Que nossas orações de ação de graças possam se assemelhar a esta oração de Davi, o homem segundo o coração de Deus.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A REVELAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

Deut.29:29 – “As cousas encobertas são para o Senhor nosso Deus; as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre, para cumprirmos toda a palavra desta lei.”
Revelação é o método que Deus usa para comunicar ao homem suas verdades que não seriam entendidas de outra forma. Uma vez revelada, a palavra de Deus tem o poder de liberar a vontade perfeita de Deus.
Deut.30:11 – “Porque este mandamento que hoje eu te ordeno, te não é encoberto, e tão pouco está longe de ti.”
O meio mais usado é a sua Palavra escrita, que homens, divinamente inspirados, registraram as instruções reveladas por Deus.
II Tim.3:16 – “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.”
O acesso para seu uso é: crer no coração e confessar com sua boca.
Deut.30:14 – “Porque a palavra esta mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração para a fazeres.”
Pela voz de comando de Deus o mundo foi reorganizado. Separação das águas, das trevas e da luz, criação das aves, plantas e animais; e sua principal criação: o homem, feito à sua imagem e semelhança. Através disso vemos que todo o processo criativo se originou desta voz, pois o mundo foi criado pela palavra proferida por Deus.
Is.55:11 – “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia.”
Esta arma nos foi dada para que possamos usá-la como espada afiada, para vencermos qualquer tipo de batalha. Quando usamos corretamente liberamos o poder criativo e o resultado virá, à medida que falarmos.
Somos profetas de Deus, quando usamos a nossa boca para proferir a palavra de Deus convenientemente, portanto, profetizar é usar esta espada aguda, para falarmos a palavra de Deus.
O Velho Testamento nos aponta dois montes: Ebal e Gerezim (Deut.27:12,13) – Ebal, onde eram lançadas as maldições e Gerezim, as bênçãos. Muitas vezes usamos nossa boca para amaldiçoar nossa própria vida e liberamos este mal. Temos que aprender a falar apenas aquilo que Deus quer para nossas vidas: bênçãos, não maldições.
Somos dominados pelo desânimo por muitos barulhos e vozes exteriores que nos induzem a desistir de nossos projetos. Se estivermos submetidos a Palavra de Deus, não temos motivos para recuar, porque o Senhor cumprirá a sua parte – sua palavra não voltará vazia.
Nossa boca tem que ser um instrumento maleável na mão de Deus.
Deus sempre nos livra do mal, mesmo quando estamos enfraquecidos na fé.
Tg.3:2 – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça na palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para refrear todo o corpo.”

sábado, 8 de novembro de 2008

A VOLTA AO PRIMEIRO AMOR

Ap.2:4 – “Tenho, porém, contra ti que deixaste o primeiro amor”.
A rotina muitas vezes desgasta uma relação. O que antes era tão importante vai se tornando banal e esquecemos o que é mais vital para um bom entendimento. A atenção, a alegria, a dedicação e a vontade de satisfazer ao menor dos desejos da pessoa amada já não movem mais o coração. Isto também acontece em nosso relacionamento com Deus, e esta é a queixa registrada no versículo acima. Afastamo-nos daquele que nos ama acima de todas as coisas, ama-nos com amor incondicional, amor ágape.
Nunca abandone seu primeiro amor!
Pv.26:20 – “Sem lenha, o fogo se apagará e não havendo maldizente cessará a contenda.”
A fogueira da contenda, esta sim, precisa ser apagada.
Camões escreveu: “Amor é fogo que arde sem se ver“. Este fogo é que precisa ser alimentado para permanecer aceso. Manter acesa a chama de nosso amor por Deus é nossa responsabilidade. Assim como acontece com o passar do tempo em um casamento, precisamos também reacender o fogo de nossa intimidade em nossa vida com Cristo.
Mt.24:12 – “A iniqüidade se multiplicará e o amor de muitos esfriará.”
Nós podemos fazer a diferença! Muitos não quer dizer todos. Não podemos ser indiferentes à presença de Deus, pois o inimigo tenta extinguir o fogo do amor por Deus. A frieza de nosso coração nos leva à indiferença, e esta palavra é o antônimo do amor.
Na parábola das dez virgens, cinco não conseguiram manter acesas as suas candeias. Suas lâmpadas se apagaram e quando o noivo chegou não puderam recebê-lo. A reserva de combustível tem que estar sempre disponível para reacender o fogo.
No último capítulo de Atos, relata-se a chegada de Paulo à Ilha de Malta depois de um naufrágio. Paulo foi-se aquecer numa fogueira, e ao realimentar o fogo com alguns gravetos, foi picado por uma víbora:
At.28:3 – "E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.”
Quando tentamos reacender nosso amor por Deus, uma víbora pode tentar dar um bote para apagá-lo, mas Deus, que é um fogo consumidor, acabará destruindo esta víbora.
A reaproximação com Deus reaviva nossa chama de amor. O amor, sendo realimentado, consome o inimigo.
Como disse anteriormente, o amor de muitos esfriará, e está escrito que os mornos serão vomitados. Somos responsáveis pela chama continuar ardendo em nossos corações, mesmo que o inimigo tente apagar nossa fé para esfriar nosso amor.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O PACTO DO SAPATO

Sl.60:8 – “Moabe é a minha bacia de lavar; sobre Edom, lançarei o meu sapato; alegra-te, ó Palestina, por minha causa.”
Este salmo nos fala da excelência das promessas de Deus e das vitórias que obtemos quando estamos alicerçados em sua Palavra.
Lançar o sapato, no versículo acima, significa retomar a posse dos bens perdidos. Edom andou errante, mas Deus aqui se compromete em resgatá-lo.
Era costume em Israel que, quando alguém cedia seu direito de terras ou possessão a um parente, tirava o sapato e o entregava ao parente como testemunho do acordo.
Um exemplo disto se encontra no livro de Rute, a qual, apesar de moabita, casou-se com um dos filhos de Israel. Ao ficar viúva, em vez de retornar ao seu povo de origem, preferiu seguir com sua sogra para servir ao Deus que conhecera e no qual crera. Esta estrangeira, através de sua fé, conseguiu resgatar, por intermédio de Boaz, as terras que haviam sido abandonadas por seu sogro em ocasião de aperto e fome.
Rt.4:7 – “Havia, pois, já há muito tempo este costume em Israel, quando a remissão e contrato, para confirmar todo o negócio, que o homem descalçava o sapato e o dava ao seu próximo: e isto era por testemunho em Israel.”
Para que um nome de família tivesse continuidade, era comum que a mulher que enviuvasse antes de ter um filho casasse com o cunhado: desse modo, o nome do marido morto não seria apagado da história. Se o cunhado se recusasse a assumir este compromisso, a viúva, diante dos anciãos, descalçaria o cunhado e lhe cuspiria na cara, chamando-o de “o descalçado”.
Era um ato de humilhação contra aquele que se rebelava ante os mandamentos de Deus.
Deut.25:9,10 – “Então sua cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão; e o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado.”
Tirar os sapatos também significa submissão, como ao entrar em lugares santos. Moisés foi alertado pelo Senhor quando tentou se aproximar da sarça ardente:
Ex.3:5 –“Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.”
Josué, antes da tomada de Jericó, foi avisado de que antes de receber as instruções do anjo do Senhor deveria tirar as sandálias:
Js.5:15 – “Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo.”
O gesto de descalçar-se também denota respeito às autoridades superiores. Na casa de indivíduos abastados era comum haver um criado designado para desatar as sandálias de convidados, participantes de banquetes ou visitantes. Para entrar no Tabernáculo e no Templo, os sacerdotes tiravam os sapatos, pois estavam pisando em território santo.
João Batista, o precursor de Jesus, declarou:
Mc.1:7 – "Após mim vem aquele que é mais forte que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia de suas alparcas.”
Diante da presença de Deus, em seus lugares santos, precisamos estar descobertos e descalços.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O GRANDE AMOR DE DEUS

Jó 7:16,17 – “Que é o homem para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e a cada manhã o visites, e a cada momento o ponhas à prova?”
O principal foco de Deus ao nos criar era a nossa permanente comunhão com ele. Em seu projeto, fomos feitos à sua imagem e semelhança, para seu louvor e glória.
Sl.8:5,6 – “Fizeste-o, no entanto, um pouco menor do que os anjos, e de glória e honra o coroaste, dando-lhe domínio sobre toda a obra de tua criação, tudo puseste debaixo de seus pés”.
Apesar deste projeto, o Senhor nos criou com livre-arbítrio, isto é, podemos agir de acordo com nossa vontade própria. Este livre-arbítrio nos distanciou de Deus, pois enredados pelo desejo e pela desobediência, submetemo-nos à vontade de Satanás, entregando-lhe o domínio que nos havia sido outorgado.
Sl.115:16 – “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele a deu aos filhos dos homens.”
O homem, por desobediência, perdeu seu direito de dominá-la. Para que houvesse reconciliação entre Deus e os homens, foi enviado Jesus, para que através dele fôssemos resgatados e purificados de todos os pecados.
Fil2:7,8 – “Esvaziou-se a si mesmo. Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.”

Jesus foi humilhado:
1 – pela nação
2 – pelos religiosos
3 pelos discípulos
4 – pelos gadarenos
5 – pelo povo de Nazaré
6 – pelos ricos e fazendeiros
7 – por seus familiares

Será que podemos avaliar a grandeza deste amor?
Jesus deixou seu trono de glória e magnitude e todos seus atributos celestiais para poder se identificar conosco em todos os sentidos, até mesmo nas nossas fraquezas.
Hb.2:5 – “Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro.”
Os anjos não suportariam passar o que Jesus passou para a restauração do homem.
Hb.1.4,5 – “Feito tanto mais excelente que os anjos, quanto herdou um nome mais excelente que o deles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei. E outra vez: Eu lhe serei por pai e tu serás meu filho.”
Jesus também foi submetido à ação de Satanás:
Mt.4.2 – “E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães. Ele, porém, respondeu-lhe: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.”
Jesus foi tentado em todas as áreas: corpo, alma e espírito, mas em todas foi vencedor!
Tg.1:12 – “Bem-aventurado o varão que sofre a tentação, porque quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”
Na refinaria de Deus, só permanecem os provados e aprovados. Mas muitas vezes os homens preferem ser escravos de Satanás a servir ao Senhor.
Mc.10:45 – “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos.”
Jesus enfrentou todos os níveis de guerra, pois era o Príncipe da Paz e seu projeto é o resgate em nível mundial.
Antes de retornar à Casa do Pai, deixou-nos exemplos:
Jo.13:4,5 – "Levantou-se da ceia, tirou os vestidos, e, tomando uma toalha, cingiu-se; depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos."
Jo.13:16 – “Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.”
Ao morrer na cruz, Jesus declarou: “Está consumado”... Tetelestai – esta palavra grega referia-se ao carimbo colocado no documento de compra de um escravo...
O escravo que tivesse este documento não poderia ser vendido novamente.
O preço de nosso resgate foi pago de uma vez para sempre!
Jo.3:15 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

sábado, 1 de novembro de 2008

HIPOCRISIA E CORRUPÇÃO

Hb.1,2 – “Até quando, Senhor, clamarei e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não me salvarás? Por que razão me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite à contenda e ao litígio? Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta: porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.”
Esta foi uma explosão de indignação do profeta Habacuque diante da situação de seu povo, que enfrentava a tirania dos assírios: os nobres submetiam, oprimiam, extorquiam e escravizavam os mais pobres. O silêncio de Deus o levou a este clamor desesperado. Geralmente, Deus se silencia antes de promover um grande livramento: 'Cale-se diante de Deus toda a terra!'.
Sl.46:9,10 – “Ele faz cessar as guerras até o fim da terra, quebra o arco, corta a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus.”
Ap.8:1 – “E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu por quase meia hora”.
Vivemos atualmente uma situação semelhante, vendo os nossos “nobres” nos oprimindo e escravizando, e os valores reais sendo totalmente distorcidos por uma hipocrisia desmedida.
O que é ser um hipócrita?
Hipócrita é alguém que, além de simular virtudes que não tem, tenta enganar os outros e até a si mesmo. Suas atitudes de “bom moço” levam-no a crer que está agindo corretamente, sempre desejando que tudo seja “cumprido rigorosamente” dentro da lei.
Estamos cansados desta farsa!
Diariamente somos expostos a este teatro de pessoas proeminentes ditando ordens que nunca serão cumpridas por eles, e impondo uma escravidão à qual não se submetem.
Até quando veremos esta situação? Será que esta multidão de mascarados nunca removerá seus disfarces?
Minha maior decepção no momento é com os maiorais (ou amorais) da justiça que ocupam cargos de relevância; sendo muito bem pagos, roubam o direito dos menos favorecidos com o maior descaso, sem o mínimo pudor.
A impunidade crassa em nosso país. Como retomar a lei e a ordem se os exemplos que vemos nos deixam aturdidos? 
Apesar desse cenário lastimável, não podemos nos esquecer de que a justiça humana não é nada se não está fundamentada na justiça divina. Essa talvez seja uma pista para entender por que as coisas parecem estar tão erradas em nosso país...