domingo, 29 de junho de 2008

DESPERTANDO O ENTENDIMENTO DE DEUS

Sl.49:20 – “O homem que está em honra e não tem entendimento, é semelhante aos animais que perecem.”
Muitos buscam a fortuna e a fama como meio de se projetar e receber honras. Às vezes buscam meios ilícitos para se promoverem, usando a “sabedoria do mundo”. Esta sabedoria é esgotável, pois um dia teremos que prestar contas ao Justo Juiz.
Todos nós fomos dotados de capacitação para sermos prósperos em nossos caminhos, mas muitas vezes procedemos como animais irracionais, sem entendimento. Nos perdemos no meio do caminho ou ficamos à beira da estrada, sem saber a quem seguir...
Mc.10:46 “E saindo de Jericó com seus discípulos, e uma grande multidão, Bartimeu o cego, filho de Timeu, estava sentado junto ao caminho, mendigando.”
A Bíblia nos fala deste cego e mendigo à beira do caminho. Quando Jesus passou por ali, Bartimeu teve entendimento suficiente para clamar por misericórdia, e sabia a quem clamava!
Sua fé o trouxe de volta a razão e seus olhos foram abertos.
Mc.10:52 – “E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu e seguiu Jesus pelo caminho.”
Os.4:6 – “O meu povo foi destruído porque lhe faltou entendimento, porque tu rejeitaste o conhecimento, eu te rejeitarei para que não sejas sacerdotes diante de mim; visto que esqueceste da lei do teu Deus, também esquecerei de teus filhos.”
Deus nos criou para sermos reis e sacerdotes, mas como atingiremos este objetivo se não buscarmos o conhecimento de Deus?
Ap.5:10 – “E para nosso Deus os constituístes reis e sacerdotes que reinarão sobre a terra.”
Não podemos ficar no meio ou à beira do caminho, buscando a Deus através de vãs filosofias. O conhecimento só é obtido se buscarmos o ensino contido na Palavra de Deus.
É tempo de despertarmos deste marasmo!
É tempo de entendermos quem é Deus, e por que nos criou.
É tempo de obedecer.
Is.60:1 – “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vem nascendo sobre ti. Porque eis que as trevas cobriram a terra e a escuridão os povos: mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória verá sobre ti.”

quinta-feira, 26 de junho de 2008

BUSCANDO O CONHECIMENTO DE DEUS

Is.34:12 – “Buscai no livro do Senhor e lede; nenhuma destas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a minha própria boca o ordenou e seu espírito mesmo as ajuntará.”
Ninguém é completo se não tiver o conhecimento e a revelação de Deus como único criador dos céus e da terra.
Desde o princípio, quando fomos criados à sua imagem e semelhança, temos a necessidade de sabermos de onde e de quem viemos. Portanto, precisamos entender quem somos...
Fomos criados pelo Supremo Criador que quis se identificar com a criatura, para que pudesse desfrutar da nossa presença e da nossa intimidade.
Sl.25:14 – “A intimidade do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber a sua aliança.”
A única forma encontrada por Deus de nos alcançar foi através de sua palavra e dos profetas.
II Tim.3:16,17 – “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”
Toda a forma de entrarmos na presença de Deus vem através do Espírito Santo que habita em nós.
O primeiro homem que recebeu toda a revelação da criação da terra e de tudo que nela há e que nos deixou por escrito foi Moisés, através dos primeiros cinco livros da bíblia.
O autor de Gênesis nos mostra que o homem foi criado no sexto dia, e se não tivesse recebido esta revelação diretamente de Deus, pois lhe falava face a face, como saberíamos todo o processo da criação?
A maneira mais comum de Deus se revelar vem através de sonhos, profecias e principalmente de Sua Palavra.
Deut.4:5 – “Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos como me mandou o Senhor meu Deus. Guardai-vos pois, e fazei-os.”
Deut.31:12 – “Ajunta o povo, os homens e mulheres e os meninos, os estrangeiros que estão em tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham o cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.”
Recebemos a herança do Velho Testamento pela instrução dada dos profetas aos nossos antepassados. O Novo Testamento não anula obra do Antigo, embora hoje, possamos desfrutar da graça obtida por Jesus que substitui toda a dureza da disciplina de outrora.
Quem tem ouvidos para ouvir que ouça! (Mc:4:23) O chamado é individual e intransferível.
A importância da palavra de Deus é fundamental para nossa vida cristã, pois nada temos que não tenhamos recebido dos céus, do Pai das Luzes, onde não há sombra, nem variação. (Tg.1:17)
Além de nos instruir, a palavra de Deus nos exorta, nos aprimora e nos imprime no nosso caráter as qualidades daquele que nos criou para sua honra e glória.
Precisamos conhecer a Deus e servi-lo com inteireza de coração e esta busca tem que se intensificar. A medida de nosso conhecimento é a mesma que Deus usará para trabalhar em nós. Ef.4:13 – “Até que cheguemos a unidade de fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo.”
O parâmetro com que medimos será o mesmo que seremos medidos. Somente o conhecimento e a busca de nosso Deus e da sua justiça pode elevar nossos patamares de entendimento da sua Palavra.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

CULTO RACIONAL

Rom.12:1 – “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que vos apresenteis os vossos corpos, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
Crermos em Jesus como nosso Salvador requer uma fé que não atinja só o nosso intelecto, mas também nossa vontade e as nossas emoções. Não é uma fé existencialista, que satisfaça apenas em aparência. Tem que ter uma razão. A confiança naquele que veio para nos tirar das trevas para alcançarmos sua maravilhosa luz.
I Pe.2:9 – “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.”
Jesus não foi um mito nem uma lenda! Viveu entre nós e provou que era o filho de Deus, vindo dos céus.
Jo. 1:14 – “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua gloria, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Os fatos históricos são comprovados. A bíblia continua sendo investigada e comprovada através de pesquisas literárias e arqueológicas.
Os séculos se passaram e a divulgação da palavra e dos ensinamentos de Jesus estão aí para comprovar a fidelidade de um Deus Eterno.
Por culto racional deve subentender-se que nossas emoções precisam estar submetidas à ação do Espírito Santo de Deus.
O Senhor nos deu livre-arbítrio para que nosso intelecto ficasse sujeito a escolha entre nossa vontade carnal e nosso desejo de agradarmos ao Senhor, por isso, precisamos que nosso corpo esteja agindo sobre o rigor e a disciplina de Deus.
Rom.12;2 – “ E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que saibais, qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
A medida que deixamos nos transformar, não andado de conformidade com o mundo, e entendermos os propósitos de Deus, através de nosso culto racional, poderemos assegurar que aquilo que antes poderia ser chamado de “sacrifício” se transforma em “prazer” de servirmos a um Deus vivo e presente em nossas vidas.
A renovação de nossa mente é um processo diário ao qual devemos nos submeter para vivermos em novidade de vida e em concordância com a vontade perfeita de Deus para nós.

domingo, 8 de junho de 2008

BATISMO

O batismo significa um marco simbólico, um sinal exterior, que deve reproduzir um efeito interior de uma mudança para nossa identificação com Jesus Cristo.
- Aquele que crer e for batizado será salvo.
Mt.3:13 – “ Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.”
O batismo de João, o precursor de Jesus, era para o povo se arrependesse de seus maus caminhos, confessando seus pecados. Representava o mesmo compromisso com Deus que a circuncisão representava no Velho Testamento.
Assim como a circuncisão tem a ver com o ato de cortar o pecado da carne, o batismo nas águas significa o sepultamento do velho homem, e sua recriação como nova criatura.
Para os judeus o ato da circuncisão era e continua sendo o sinal visível de sua aliança com Deus.
Jesus se submeteu ao batismo de João para que se cumprisse a lei, embora não fosse pecador.
Jo.3:5 – “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.”
Este ato de obediência de Jesus nos leva a entender que o batismo nas águas é uma das formas de proclamarmos nossa nova filiação. Porque a nossa regeneração completa nos advém de confessarmos que Jesus é nosso Salvador pessoal.
Rom.10:9 –“ Se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.”
Quando Jesus anunciou aos seus discípulos sua condenação, Tiago e João pediram que lhes dessem um lugar para juntos se assentarem em sua glória. Ao que Jesus lhes respondeu:
Mc.10:38 - “Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?”
Lc.12:50 – “Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo, e como me angustio, até que venha cumprir-se.”
A experiência deste certo batismo para Jesus foi sua morte, sua crucificação e a
sua separação de Deus. Sua entrega resultou em nossa salvação.
Jesus que já desfrutava da eternidade, foi levado a esta experiência de morte e estava angustiado diante de tal expectativa que era inusitada para ele!
Esta é a mesma sensação que temos diante da morte! Por termos sido criados para sermos eternos e perdido esta condição, tememos diante do desconhecido.
Rom.6:4 – “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.”
Nosso temor só passa, quando sabemos que estamos salvos e que a nossa eternidade foi alcançada através da ressurreição de Jesus.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

FAZENDO BOM USO DOS TALENTOS

Mt.25:15 – “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, segundo a sua capacidade;
Nosso Deus é doador de todos os talentos que possuímos. Ao distribuir estes talentos, para correspondermos à sua bondade, temos que fazer bom uso deles.
O Senhor não exige nada além de nossa capacidade, mas também não se agrada quando aquilo que nos é dado gratuitamente seja desperdiçado. Desperdício é uma palavra fora do contexto de Deus!
Vemos isto claramente quando houve a multiplicação dos pães; que foi recolhido tudo o que sobejara:
Mt.14:20 – “E comeram todos, e saciaram-se; levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.
Mt.15:37 – “E todos comeram e se saciaram; e levantaram do que sobejou. Sete cestos cheios de pedaços.”
Os dons (charismas), podem também ser revelados pela nossa disposição de servirmos ao próximo. A partir daí somos habilitados por Deus para que estes dons sejam aperfeiçoados.
A finalidade é que à medida que seguirmos os padrões de Deus, consigamos expandir seu reino.
A parábola dos talentos nos ensina que através do exercício de nossos dons, nossa capacidade também é aumentada e poderemos administrar mais e melhor nossas aptidões.
Mt.25:22 – “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra pois no gozo do teu senhor.”
Quando andamos em obediência o resultado é de abundância e gozo. Não podemos ser negligentes com os recursos e os meios que nos são apresentados por Deus através dos dons, porque teremos que prestar contas daquilo que deixamos de usar!
Mt.25:24,25 – “Mas chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste: e atemorizado, escondi na terra o teu talento, aqui tens o que é teu.”
Este servo, devido ao seu medo de enfrentar a disciplina, ficou paralisado, deixando de lado, ou enterrando, aquilo que por direito já era seu. Sua atitude, além do medo, denota a falta de compromisso com as coisas de Deus. Sua negligência fez com que perdesse aquilo que Deus tinha de melhor para sua vida.
Somos mordomos de todos os bens que recebemos em vida, mas precisamos ser zelosos. Além de cuidar, o Senhor nos permite multiplicar e prosperar naquilo que nos é entregue.
Paulo, em sua carta à Timóteo exorta:
I Tim.4:14 – “Não desprezes o dom que há em ti”.
Estes dons acima especificados são dons de serviço, isto é, a capacitação que nos é dada para melhor servi-Lo, um privilégio concedido gratuitamente aos que querem permanecer ligados à Rocha.