quarta-feira, 28 de março de 2012

MEDITAÇÕES SOBRE A VIDA

“Ando devagar, pois já tive pressa...”
Esta é uma frase de uma música de nosso cancioneiro popular que me leva a meditar sobre o capítulo 3 de Eclesiastes:
Ecl.3:1 – “Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.”
Quando somos jovens, queremos que nossos sonhos sejam concretizados num espaço mínimo de tempo, porque temos pressa...
A ansiedade para conquistarmos as boas coisas que o mundo nos oferece muitas vezes atropela os planos que Deus tem para nós.
Pv.16:1 – “Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta certa.”
À medida que os anos passam, a maturidade chega e vamos aprendendo a controlar nosso ímpeto de mergulhar de cabeça em projetos oníricos. Quando deixamos Deus controlar nosso ritmo, podemos obter excelentes resultados.
Ecl.3:11 – “Tudo fez formoso ao seu tempo, também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.”
Qual o proveito que estamos tirando da vida que Deus nos oferece?
Quando paramos para meditar sobre isso, entendemos que precisamos respeitar o tempo e o modo de Deus, pois tudo tem seu tempo determinado e prestaremos contas de nossas obras diante do Justo Juiz.
Ecl.3:14,15 – “Eu sei que tudo o que Deus fez durará eternamente, nada lhe pode acrescentar, e nada lhe pode tirar; e isto Deus fez para que haja temor diante Dele. O que é, já foi, e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que já passou.”
No seu trono, a perspectiva de Deus é do passado, do presente e do futuro. Para termos grandes expectativas do futuro, precisamos desfrutar o presente como “um presente” de Deus.
Ecl.3:22 – “Assim tenho visto que não há cousa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque esta é a sua porção; porque quem o fará voltar para ver o que será depois dele?”
A porção que Deus nos dá é para ser desfrutada, não somente para ser armazenada para o futuro.
Ecl.5:18,19 – “Eis aqui o que vi, uma boa e bela cousa: comer e beber e gozar cada um do bem de seu trabalho debaixo do sol todos os dias de sua vida que Deus lhe deu, pois esta é a sua porção. E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e fazenda e lhe deu o poder para delas comer e tomar sua porção e gozar do seu trabalho; isto é dom de Deus.”
Que possamos aprender através da sabedoria que Salomão nos deixou, para vivermos mais e melhor, porque isto é dom de Deus.

sexta-feira, 16 de março de 2012

CONFRONTANDO OS INIMIGOS

Deut.20:1 – “Quando saíres à peleja contra teus inimigos, e vires cavalos e carros, e povo em maior número do que tu, deles não terás temor; pois o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, está contigo.”
Esta era uma das leis de guerra. O sacerdote se colocava à frente do povo, instando-o a se fortificar na fé, dizendo:
Deut.20:4 – “Não tremais, nem temais, nem vos aterrorizeis.”
Mesmo assim, Deus respeitava os tímidos, e os que não tomavam parte nas batalhas:
- Os que haviam construído uma nova casa e não tinham desfrutado desta bênção.
- Os que haviam plantado uma vinha e não tinham provado seus frutos.
- Os recém-casados que ainda não haviam coabitado.
Para o enfrentamento com os inimigos, precisamos de coragem, crendo que o Senhor está conosco.
Deut.20:4b – “Pois o Senhor vosso Deus é que vai convosco a pelejar contra vossos inimigos, para salvar-vos.”
Gideão, quando foi convocado por Deus para livrar Israel dos midianitas, no primeiro momento, além de se achar incapaz, fez provas com Deus para se certificar de que era mesmo o Senhor que o estava convocando para a batalha.
Por achar que precisava de um grande exército, convocou um povo composto de 32 mil homens. O Senhor, ao ver esta multidão, lhe falou:
Jz.7:3 – “Apregoa aos ouvidos deste povo dizendo: Quem for covarde e medroso, volte.”
Deste exército sobraram 10 mil homens; 22 mil homens retrocederam.
Jz.7:4 – “E disse o Senhor a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei.”
Este foi o momento para o Senhor provar que Ele, o Senhor dos Exércitos, vai adiante de nós em todas as batalhas! Somente 300 homens estavam aptos para a guerra, e o Senhor, mais uma vez, demonstrou sua soberania para vencer nossas pelejas.
Por medo de enfrentar os gigantes, para alcançar a terra prometida, milhares foram prostrados no deserto durante 40 anos. Os únicos corajosos foram Josué e Calebe, que alcançaram a terra prometida com a nova geração.
Saul internamente era um rei medroso, e por isso perdeu seu reinado!
Davi demonstrou sua coragem ao enfrentar Golias; foi um rei valente e corajoso, que temia apenas ao Senhor.
Coragem não é não ter medo: é seguir em frente, mesmo com medo, na certeza de que o Senhor está na linha de frente conosco.
Jer.20:11 – “Mas o Senhor está comigo como poderoso guerreiro, por isso tropeçarão meus perseguidores, e não prevalecerão, serão sobremodo envergonhados.”
Não devemos temer o mal que não nos sobreveio. Deus só age na nossa medida de fé. A nossa certeza só será restabelecida quando crermos no Deus do impossível.
Is.41:10 – "Não temas, porque eu sou contigo: não te assombres, eu sou teu Deus".




quinta-feira, 8 de março de 2012

ENTENDENDO O SOFRIMENTO

II Co.12:7 – “E, para que não me exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.”
Quem tem uma história com Deus, certamente será alvo de Satanás, que tentará enfraquecer ou destruir a sua fé.
Paulo foi arrebatado ao terceiro céu, onde ouviu palavras inefáveis (II Co.12:3,5); sua total dependência de Deus fez com que recebesse grandes revelações.
Otimismo no momento de grandes lutas nos ajuda a enfrentar qualquer situação, pois sabemos com quem contar, quem está conosco.
Embora Paulo tenha pedido para que este espinho lhe fosse retirado, a resposta de Deus foi:
II.Co.12:9 – “A minha graça te basta, o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
Mesmo na medicina, está comprovado que as pessoas que enfrentam as doenças de um modo positivo têm maiores chances de ser curadas mais rapidamente.
Ef.6:10 – “Fortalecei-vos no Senhor e na força de seu poder.”
Quem está firmado em Deus, qualquer que seja a provação, a enfrentará com melhor disposição, pois as fraquezas que nos tentam tirar o prumo são substituídas pelo poder de Deus.
Jesus, o Filho de Deus, recebeu também esta revelação vinda do Pai.
Se Ele, o filho amado, não foi poupado do sofrimento, apesar de ter clamado que o Pai afastasse o cálice do sofrimento, por que questionamos quando enfrentamos dores semelhantes?
Por que eu? Por que isto está acontecendo comigo?
II Pe.1:17 – “Porquanto ele recebeu de Deus Pai a honra e a glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é meu Filho Amado, em quem tenho me comprazido.”
Jesus foi testado em todo tipo de sofrimento desde sua tentação no deserto; e aí voltamos à mesma indagação: Por que o Filho Amado de Deus teve que passar por todos os tipos de provação?
A resposta é simples: para que o homem espiritual passasse pelas mesmas experiências do homem natural e assim as entendesse, para que expurgasse através deste sofrimento todos os nossos pecados.
Há três tipos básicos de sofrimento:
Físico – quando nosso corpo ou parte dele começa a funcionar mal.
Mental – quando somos angustiados por nossas circunstâncias.
Espiritual – quando provocados pelo inimigo, em sua tentativa de enfraquecer nossa fé.
Qualquer que seja o tipo de sofrimento, não devemos enxergá-lo como se Deus estivesse desistindo de nós ou nos abandonado. O Senhor nunca permite que sejamos provados ou que soframos além do que podemos suportar. Sempre, mesmo com o sofrimento, teremos um suporte. Fé não é sinônimo de imunidade, mas precisamos da fé para seguir em frente.
Tg. 1:2 – “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações.”
Durante a provação, precisamos entender que o Senhor não é a fonte dela; precisamos entender que o amor de Deus é nosso recurso e nosso sustento.