ATRAVESSANDO O JORDÃO

Jo.6:37 – Tudo o que meu Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

Para Deus não somos descartáveis. Deus nos aceita como somos, mas seu desejo é que a cada dia sejamos transformados em vasos de justiça.

A medida de nossa mudança está relacionada com nosso desejo de segui-lo. Livre-se dos fardos pesados do seu passado, perdoe e sinta-se perdoado pelo Senhor. Renove sua fé e o busque através de sua Palavra.

Para obtermos vitória precisamos parar de olhar para o retrovisor!

As feridas precisam ser cauterizadas, embora tendo deixado cicatrizes. As cicatrizes servem para nos lembrar o quanto o Senhor é bom, nos livrando do mal.

Para obtermos vitória neste novo empreendimento, temos que seguir a metodologia de Paulo:

I Tess.11:12 – E procureis viver quietos e tratar dos nossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vô-lo tenho mandado; para que andeis honestamente para os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.

Ficar quietos -  Quem não se intromete na vida alheia, livra-se de grandes apuros. Não caia na armadilha que possa desestabilizar a sua fé.

Cuidar dos próprio negócios – Não negligencie as coisas que só competem a ti, pois se é de sua responsabilidade, assuma seu compromisso.

Trabalhar com as próprias mãos – Use sua habilidade e seus dons, esforce-se para receber o  melhor de Deus, pois todas as bênçãos  já estão reservadas para quem tem um compromisso sério com o Senhor.

Lembre-se: O Jordão só é atravessado pelos próprios pés.

 

 

APAGUE O FOGO

Pv.26:20 – “Sem lenha o fogo se apagará; e, não havendo maldizente , cessará a contenda.”

Não podemos servir de combustível para suscitar contendas,     nos irritamos facilmente com questões banais, que poderiam ser amenizadas se recorrêssemos ao Príncipe da Paz.

Viver em harmonia é a base de um bom relacionamento com os homens e com Deus.

Quantas vezes ferimos com nossa espada oral aqueles que mais amamos?

Pedro ao não concordar com os sofrimentos pelos quais Jesus iria passar, reprendeu-o; achando-se capaz de que a sua aliança e proteção poderia redundar no Seu livramento.

A resposta de Jesus foi clara: Afasta-te de mim Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são do homem. (Mt.16:23)

O cálice de amargura que Jesus tomou não poderia ser evitado, pois era o cumprimento da lei; para que nós, seus beneficiários, pudéssemos obter a salvação e a vida eterna, através de sua crucificação e morte.

Shama Israel! Esta frase é dita diversas vezes na Palavra de Deus. Significa: Ouça Israel, presta  atenção!

Para evitarmos tropeços precisamos prestar atenção em nosso foco principal: Jesus, o autor e consumador de nossa fé.

Hb.12:2 – “Olhando para Jesus, autor e consumador de nossa fé o qual pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à direita do Pai.

À medida que nos aproximamos do trono da graça podemos nos regozijar de estarmos nos transformando numa nova criatura!

A EFICÁCIA DA PALAVRA DE DEUS

 Hb.4:12 – “A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.

A palavra de Deus é o meio de conhecermos a vontade e os propósitos de Deus para nossas vidas. Ela representa todas as suas ordenanças e é a forma que Deus usa para podermos conhecê-Lo. Podemos afirmar que a palavra de Deus é nosso manual de instrução, sem o qual não funcionamos de forma adequada!

Quando obedecemos e agimos de acordo com suas instruções, podemos ter certeza de que alcançaremos a vitória.

A palavra de Deus representa seu compromisso para conosco, e está disponível para nosso uso. Temos que reconhecer o poder criador desta Palavra, pois foi através dela que o mundo foi criado e tudo o que nele há. É ela que nos fornece a luz necessária para nossa caminhada diária. Ela é a “lâmpada para nossos pés e luz para meus caminhos”(Sl.119:105).

A falta de temor à palavra de Deus impede o recebimento de suas bênçãos.

Não podemos contradizer o “que está escrito”, e na bíblia está escrito:

Jer.1:12 – “Eu velo  sobre a minha palavra para cumpri-la.”

Em Apocalipse diz que nada lhe pode ser tirado, nem acrescentado:

Ap.22:18 – “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qualquer cousa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das cousas que se acham escritas neste livro.”

Jesus, quando esteve na terra nos admoestou:

Mt.5:18 – “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, mas para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um “j” ou um “til” jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.”

Lc.16:17 –“E é mais fácil passar o céu e a terra, do que cair um, “til” sequer da lei.”

Talvez muitos não alcancem a magnitude da palavra de Deus e por isso não lhe dão o devido respeito, mas temos vários alertas para que não a transgridamos:

I Co.1:18 – “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”

Nosso maior erro é confessar a palavra de Deus e contradizê-la com nossas ações erradas. Deus é fiel, mas nós temos que permanecer fiéis. São as nossas atitudes que determinam o que poderemos obter do cumprimento das promessas que lá estão arroladas e reservadas para nossas vidas!

“Sl.19:7,8 – “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma, o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração, o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.”

A nossa determinação, a nossa confiança, o nosso temor e nossa perseverança são ingredientes necessários para a realização de nossas esperanças.

Pv.4:20,22 –“ Filho meu, atenta para as minhas palavras: as minhas razões inclina teus ouvidos. Não as deixe apartar de teus olhos. Guarda-as no meio de teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde para seus corpos.”

No salmo 119 temos um verdadeiro ode à respeito da palavra de Deus!

Que em nosso viver diário, possamos fazer esta oração:

Sl.19:l4 –“As palavras dos meus lábios e o meditar de meu coração, sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu”.

Que possamos permanecer e viver firmados na Rocha e na verdade da Palavra de Deus!

 

 

FAZENDO BOM USO DE NOSSOS TALENTOS

 Mt.25:15 – “E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, segundo a sua capacidade;

Nosso Deus é doador de todos os talentos que possuímos. Ao distribuir estes talentos, para correspondermos à sua bondade, temos que fazer bom uso deles.

O Senhor não exige nada além de nossa capacidade, mas também não se agrada quando aquilo que nos é dado gratuitamente seja desperdiçado. Desperdício é uma palavra fora do contexto de Deus!

Vemos isto claramente quando houve a multiplicação dos pães; que foi recolhido tudo o que sobejara:

Mt.14:20 – “E comeram todos, e saciaram-se; levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.

Mt.15:37 – “E todos comeram e se saciaram; e levantaram do que sobejou. Sete cestos cheios de pedaços.”

Os dons (charismas) podem também ser revelados pela nossa disposição de servirmos ao próximo. A partir daí somos habilitados por Deus para que estes dons sejam aperfeiçoados.

A finalidade é que à medida que seguirmos os padrões de Deus, consigamos expandir seu reino.

A parábola dos talentos nos ensina que através do exercício de nossos dons, nossa capacidade também é aumentada e poderemos administrar mais e melhor nossas aptidões.

Mt.25:22 – “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra pois no gozo do teu senhor.”

Quando andamos em obediência o resultado é de abundância e gozo. Não podemos ser negligentes com os recursos e os meios que nos são apresentados por Deus através dos dons, porque teremos que prestar contas daquilo que deixamos de usar!

Mt.25:24,25 – “Mas chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste: e atemorizado, escondi na terra o teu talento, aqui tens o que é teu.”

Este servo, devido ao seu medo de enfrentar a disciplina, ficou paralisado, deixando de lado, ou enterrando, aquilo que por direito já era seu. Sua atitude, além do medo, denota a falta de compromisso com as coisas de Deus. Sua negligência fez com que perdesse aquilo que Deus tinha de melhor para sua vida.

Somos mordomos de todos os bens que recebemos em vida, mas precisamos ser zelosos. Além de cuidar, o Senhor nos permite multiplicar e prosperar naquilo que nos é entregue.

Paulo, em sua carta à Timóteo exorta:

I Tim.4:14 – “Não desprezes o dom que há em ti”.

Estes dons acima especificados são dons de serviço, isto é, a capacitação que nos é dada para melhor servi-Lo, um privilégio concedido gratuitamente aos que querem permanecer ligados à Rocha.

 

 

O USO DAS MÁSCARAS

A máscara é um acessório para cobrir o rosto de maneira total ou parcial. No Antigo Egito foram usadas entre 684 e 535 AC sobre os rostos dos faraós falecidos.

Na China, eram usadas para afastar os maus espíritos. Na Grécia, eram colocadas sobre os rostos dos falecidos na crença da passagem para a vida e

Ao longo da história da humanidade as máscaras foram usadas com os fins mais distintos, de acordo com a cultura e a religiosidade.

A palavra tem origem no latim: mascus ou masca (fantasma)

No árabe a palavra é maskarah (palhaço, homem disfarçado)

Atualmente estamos usando as máscaras para a epidemia do COVID 19, um uso compulsório para evitar a transmissão do vírus. Embora a ciência não possa provar que realmente estamos protegendo de fato a nossa saúde, e das demais pessoas.

Utilizada para cobrir parte ou totalmente o rosto, torna-se impossível identificar a pessoa que as usa, e a sua principal função é o disfarce para esconder quem usa para rituais satânicos e das principais religiões animistas

Em Veneza, até hoje há o tradicional baile de máscaras no carnaval, que tornam as pessoas sem identidade, para divertir-se com os mais nobres nesta festa de gala e carnalidade.

Ex.33:11 – “E falava o Senhor a Moisés cara a cara. Como qualquer fala a seu amigo.”

Estamos sofrendo a síndrome dos mascarados, mas o propósito é bem diferente, não é por diversão, nem para o uso de rituais religiosos (seitas), mas uma imposição destinando-nos a perder toda a nossa espontaneidade  sem podermos expressar nossas emoções, nem sentimentos, submetidos a uma obediência exagerada e ainda com direito de repreensões e multas como se fossemos os verdadeiros transmissores do tão famoso e inacessível vírus, enquanto os verdadeiros urdidores deste plano riem de nosso desespero e colocando-nos confronto  com nossos familiares, tornando-nos solitários para vivermos solidários com o nosso próximo.

A Igreja é uma instituição separada do Estado, mas alguns bispos estão impondo leis mais restritivas do que os líderes civis.

Is.25:7 – “E destruirá neste monte a máscara do rosto de todos os povos que andam cobertos, e o véu que todas as nações se escondem.’

Na crucificação de Jesus os véus do Templo foram rasgados para a revelação do Filho de Deus.

Deus nos criou com corpo e alma. Ambos devem dar glórias à Ele. Esconder o rosto é brincar de esconde-esconde com Deus.

Jacó em sua luta com Deus no Vale de Jaboque disse:

Gn32:30 –“Eu vi Deus face a face, e conservei a vida.”

Há alguma coerência com todas estas exigências, mesmo dentro da Casa de Deus?

Maiores de 60 anos não podem participar dos cultos ou missas, a comunhão entre os irmãos de fé está totalmente comprometida.

A máscara é enfim, uma recusa simbólica de communicatio, de comunhão sobrenatural em coisas sagradas. Do face à  face com Deus e com o próximo.

As exigências de convívio com nosso próximo estão tão limitadas provocando um medo desproporcional ao nos aproximarmos de alguém. O efeito manada está se cumprindo, pois quando há uma oportunidade de fuga todos se aglomeram para desfrutar um pouco da liberdade.

Até quando seremos escravos dos mandantes da Nova Era. Estamos nos submetendo a um jugo desigual e precisamos do socorro do nosso Deus para destruir todas as fortalezas que estão impedindo o povo de Deus de ter o verdadeiro conhecimento destas manobras espúrias.

Este medo irracional está abalando a nossa saúde mental e ao invés de morrermos de COVID, morreremos de loucura ou de solidão.

Tg.4:6 – “Deus resiste aos soberbo e dá graça aos humildes.”

Precisamos resistir mesmo sabendo do alto custo, mas antes temer a Deus, do que aos homens. Não podemos abrir mão do Deus de nossas vidas.