segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PERSEVERAR OU RESISTIR

Rom.8:31 – “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Todos os nossos planos, projetos e sonhos, pra serem concretizados, precisam estar alinhados com a Palavra de Deus.
Muitos projetos naufragam por resistência maligna; mas para prevalecer, precisamos saber contra quem estamos lutando. Como saber se estamos lutando contra a maré ou quando devemos perseverar ou resistir?
I Re.22:49 – “E fez Josafá navios de Tarsis para irem a Ofir por causa do ouro; porém não foram, porque os navios se quebraram em Eziom-Géber.”
Por que isto aconteceu?
Os navios haviam sido construídos com a melhor madeira de Tarsis; o destino, Ofir, era onde havia ouro em abundância, mas o que estava errado era que o Senhor não estava aprovando este investimento pela aliança feita entre Josafá e Acabe, rei de Israel, que estava completamente fora dos padrões de Deus, desde que se casara com Jezabel.
Precisamos ser sensíveis para saber contra quem estamos lutando: se é contra Deus ou contra o inimigo.
O inimigo está sempre em ação buscando uma brecha para nos atacar, mas ao repreendermos, na autoridade do nome de Jesus, certamente ele fugirá de nós.
Mc.4:38 – “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no dizendo: Mestre, não te dá que pereçamos? E ele despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.”
Toda a tempestade vinda do maligno precisa ser repreendida. O Senhor sempre nos aponta o local que podemos aportar. Não devemos nadar, nadar e morrer na praia...
Paulo, ao ser mandado para Roma a fim de ser julgado, falou ao comandante do navio que a navegação seria perigosa, mas não lhe deram crédito.
At.27:14,15 – “Mas não muito tempo depois deu nela um pé de vento, chamado euro-aquilão, e sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir a toa.”
Não podemos medir força contra o vento, mesmo que nos pareçam brandos (At.27:13). Nossos barcos não podem ficar à deriva, precisamos saber ao certo com quem estamos lutando. Se for contra o inimigo teremos armas para combatê-lo, mas se for contra Deus, provavelmente não obteremos vitória.
Só devemos persistir se tivermos a direção certa de Deus, senão, devemos resistir.
Tg.4:7 – “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O INCOMUM DE DEUS

At.10:15 – “Não chames de comum ao que Deus purificou.”
Quando Pedro recebeu esta repreensão do Senhor ainda vivia preso às tradições religiosas. O Senhor não faz acepção de pessoas e seu maior anseio e que todos o conheçam e recebam a salvação.
A conseqüência da visão que Pedro teve estava diretamente ligada à salvação de Cornélio e seus familiares e amigos, mas Pedro, só depois de alertado por Deus reconheceu esta verdade.
At.10:34 – “E, abrindo Pedro a boca disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação o tema e obra o que é justo.”
Mesmo assim Pedro precisou se justificar perante toda a igreja que o criticava:
At.11:3 – “Entraste em casa de incircuncisos e comeste com eles.”
A circuncisão distinguia os judeus dos demais, mas Deus quer que esta marca de circuncisão seja dentro de nossos corações!
Jesus também sofreu em diversos momentos este tipo de crítica.
Mt.9:10,11 – “E aconteceu que estando ele em casa sentado a mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isto, disseram aos seus discípulos: Porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”
Mt.9:12 – “Jesus porém ouvindo disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.”
Não podemos ficar presos à tradições e costumes, precisamos entender o que é expandir o reino de Deus, sem discriminar as pessoas!
Mt.9:13 – “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque não vim para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.”
A justiça própria não levam ao conhecimento da grandeza e do amor de Deus. No sermão do monte o Senhor falou:
Mt.5:20 – “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrarás no reino dos céus.”
Até João Batista, primo de Jesus, que o havia batizado nas águas do Jordão, mesmo diante da grande manifestação do Espírito Santo mandou seus discípulos se certificarem se realmente Jesus era o Messias prometido.
Mt.11:2 – “ E, João, ouvindo do cárcere falar dos feitos de Cristo enviou dois discípulos a dizer-lhe: és tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?”
Os feitos ou os milagres de Jesus eram extraordinários, não havia motivo algum para que fosse colocado à prova, porque eram incomuns.
Mt.11:4 – “E Jesus respondendo-lhes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados e aos pobres é anunciado o evangelho.”
Fatos que pareçam sem valor, ou pessoas que nos passam despercebidas, não permanecem incógnitas para Deus, porque delas também pertence o reino dos céus.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A VINDA DO CONSOLADOR

Jo.13:3a. – “Filhinhos, ainda por um pouco tempo estarei convosco.”
Jo.14.1a. – “Não se turbe o vosso coração.”
É terrível a sensação de abandono! Quando Jesus anunciou aos seus discípulos que iria voltar para o Pai, todos ficaram aturdidos. A insegurança e o medo tomaram conta de seus corações, mas Jesus fez uma promessa:
Jo.14:16 – “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.”
Jesus nunca nos abandona, podemos ter a certeza que não estaremos sozinhos, pois a presença de Deus através do Espírito Santo estará sempre dentro de nós.
Antes de sua partida, Jesus ainda declarou:
Lc.24:49 – “E eis que sobre vós, envio a promessa de meu Pai, ficai porém na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.”
Esta promessa teve seu cumprimento quando estavam reunidos em Jerusalém, questionando os últimos acontecimentos: morte, ressurreição de Jesus e suas aparições.
At.1:8 – “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.”
Para sermos testemunhas do Deus Vivo e Ressurreto, precisamos estar plenos da virtude e do poder do Espírito Santo.
At.2:1 – “E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, encheu a casa e todos os que estavam assentados.”
De repente – este é o tempo da ação de Deus e este é o seu momento de ser cheio de sua presença. A ordem é essa: Enchei-vos do Espírito!
Algo acontece de novo quando somos alcançados por Deus. Quando somos atingidos pela ação poderosa do Senhor somos selados, mas para que este poder possa fluir em nossas vidas temos necessidade de buscar: pedi e recebereis!
Lc.11:13 – “Se vós sendo maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo aqueles que pedirem.”
Só seremos identificados como filhos de Deus se a terceira Pessoa da triunidade estiver habitando em nós.
Rom.8:14 – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”
É através desta plenitude de Deus em nós que podemos clamar: Aba Pai (Rom.8:15), que significa: paizinho.
Chuva de benção só atinge aos que crêem, é simples como o ar que respiramos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A UNÇÃO DE SAUL

Is.10:27 – “E acontecerá naquele dia que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo será quebrado por causa da unção.”
Em outra tradução está escrito: o jugo será quebrado por causa da unção.
Desde o Antigo Testamento, a unção feita com óleo santo é usada não só para transmitir autoridade e poder para reis e sacerdotes como também para curar.
A unção de Saul, o primeiro rei de Israel, deu-se da seguinte forma: Samuel, o último juiz, foi convocado por Deus para ungir um rei que deveria governar sobre o povo. Apesar de sua relutância, aguardou pacientemente para saber quem o Senhor indicaria para exercer tal função.
Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, foi intimado por seu pai a encontrar algumas jumentas que haviam se dispersado do grupo. Depois de longa procura sem êxito, quase desanimando, seus empregados sugeriram que Saul voltasse para que seu pai não ficasse preocupado (I Sam.9:5).
Mas Saul foi levado a procurar um homem de Deus que indicaria o caminho para achar as jumentas.
I Sam.9:6 – “Eis que há um homem de Deus nesta cidade, e homem honrado é, tudo o que diz, infalivelmente acontece.”
As perdas nos aproximam de Deus e nos levam a buscar uma solução. Saul ainda argumentou que não tinha quase nada para pagar ao homem de Deus, esquecendo-se de que as bênçãos e a unção de Deus são gratuitas, não têm preço.
Os planos do Senhor nunca são adiados: o profeta Samuel foi avisado de que Saul, da tribo de Benjamim, receberia a unção para reinar.
I Sam.9:16 – “Amanhã a estas horas enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará meu povo das mãos dos filisteus.”
A unção de Deus transfere autoridade para reinar em qualquer circunstância, mesmo diante de batalhas.
I Sam.9:20 – “E quanto às jumentas que há três dias se perderam, não ocupe teu coração com elas, porque já se acharam.”
Deus não quer encontrar as jumentas somente, mas quer se encontrar com você para ungi-lo com uma unção que quebra todo jugo, dando-lhe não só autoridade, mas saúde e poder.
I Jo:2:27 – “E a unção que vós recebeste Dele fica em vós.”

sábado, 8 de agosto de 2009

O SIGNIFICADO DOS QUATRO VENTOS

O poder de Deus atinge todas as áreas. Tudo está sujeito a Ele, pois foi quem criou os céus, os mares, a terra e tudo o que nela há.
Am.4:13 – “Porque é ele que formou os montes e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas, e pisa os altos da terra, o Senhor, o Deus dos Exércitos é o seu nome.”
Nos tempos antigos, não eram conhecidas com a precisão de hoje todas as condições climáticas, mas eram reconhecidos os quatro ventos: o do oriente, ocidente, norte e sul.
Os ventos são os movimentos naturais do ar que indicam procedência, condições e variações do tempo.
O vento norte é conhecido pelos árabes como "simum”, cuja tradução significa “veneno”. Trata-se de ventos abrasadores que levantam grandes tempestades de areia e causam fortes dores de cabeça, febre e nevralgia.
Pv.25:23 – “O vento norte afugenta as chuvas.”
O vento oriental, que sopra do deserto, interfere nas plantações, chamuscando os grãos (Gn.41:6 e 23,24) e secando as vinhas (Ez.17:9). A praga dos gafanhotos trazida pelo vento oriental causou a destruição de toda a erva da terra.
Ex.10:13 – “Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e aconteceu que, pela manhã, o vento oriental trouxe os gafanhotos.”
O vento leste é signo de devastação e da justiça divina. A ventania que assolou a casa de Jó e matou seus filhos proveio de um vento oriental. As naus de Társis foram destruídas pelo vento oriental. Foi o mesmo vento oriental que abriu o Mar Vermelho. As codornizes que saciaram o desejo de carne do povo hebreu foram trazidas também por forte vento do Oriente (Nm.11:31).
Sl:48:7 – “Tu quebras as naus de Társis com o vento oriental.”
Ex.14:21 – “Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco e as águas foram partidas.”
Ez.19:12 – “Foi arrancada com furor, foi abatida até a terra, e o vento oriental secou o seu fruto, quebraram-se e secaram-se as suas fortes varas, e o fogo as consumiu.”
O vento leste aporta rajadas violentas e faz secar as fontes de água.
Os.13:15 – “Ainda que dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis.”
O vento leste também é comparado a um grito de guerra e de justiça.
Is.27:8 – “Com medida contendeste com ela quando a rejeitaste, ele a tirou com o seu vento forte, no tempo do vento leste.”
O vento ocidental traz a umidade do mar. Foi ele o responsável pela retirada dos gafanhotos do Egito e pelo fim do longo período de estio profetizado por Elias. O vento do Ocidente indica livramento.
I Re.18:45 – “E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva.”
Os ventos provindos do sul, conhecidos pelos árabes como “siroco”, são ventos suaves e calmos que sopram na primavera.
Lc.12:55 – “E quando sopra o vento sul dizeis: Haverá calma, e assim sucede.”
Os ventos permeiam os juízos de Deus sobre a terra. Simbolicamente, os ventos significam o sopro da vida de Deus em nós. Pessoas de fé duvidosa são comparadas a quem é levado pelo vento de qualquer doutrina (Ef.4:4).

terça-feira, 4 de agosto de 2009

LIGUE-SE NO CÉU

Mt.18:18a – “Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu.”
Se você está incomodado com o que acontece em sua vida, sem entender a razão, algo está faltando!
O Senhor sempre está no comando de qualquer situação. Para Ele, não existem surpresas, nem mesmo no momento de grandes calamidades.
Sl.57:1 – “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque minha alma confia em ti, e à sombra de tuas asas me abrigo até que passem as calamidades."
A vontade de Deus está expressa em todas as Escrituras. Sua vontade é absoluta e está totalmente dentro do seu controle.
Is.45:6,7 – “Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas, eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.”
Jonas tentou contestar as ordens de Deus e foi parar no ventre de uma baleia Quando percebeu seu erro, clamou ao Senhor e foi devolvido ao mar para que o propósito de Deus para sua vida fosse cumprido.
Queremos estar sempre no controle de nossas vidas, somos rebeldes e insistimos nas nossas próprias decisões, e, como conseqüência, reclamamos de nossa infelicidade. Pagamos um alto preço pela desobediência e pela falta de um compromisso sério com nosso Deus.
Se analisarmos as Escrituras, veremos que Deus é o Oleiro, e nós, o barro; somos servos, e Ele é o Mestre; somos ramos, e Ele, a Videira. Por que não deixarmos nossas vidas entregues na mão daquele que nos criou?
Nada acontece por acaso: o Senhor não nos criou para sermos joguetes em suas mãos. Dentro de sua vontade absoluta, sempre tem o melhor reservado para nós, mas muitas vezes, o melhor de Deus não é o melhor sonhado por nós.
Rom.8:28 – “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.”
Os planos de Deus não devem ser alterados porque Sua vontade absoluta apresenta quatro qualidades:
- é incontestável
- é imutável
- é incondicional
- é perfeita
Quando nos submetemos totalmente à Vontade divina, não somos frustrados, porque Sua vontade é santa, justa, boa e perfeitamente adequada para nós.
Rom.12:2 – “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”