segunda-feira, 23 de maio de 2011

O QUE É BENIGNIDADE

Sl.77.7,9 – “Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa que veio de geração em geração? Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou as suas misericórdias em sua ira? E eu disse: Isto é enfermidade minha.”
Por que somos atacados por pensamentos que fogem totalmente dos padrões de Deus? É a nossa própria insatisfação que nos leva a duvidar de seu amor.
Todos os atributos de Deus, seu amor, sua graça, sua benignidade e misericórdia são eternos e imutáveis.
Benignidade é a predisposição de fazer o bem. É a benignidade que nos faz ajudar ao próximo voluntariamente e que age em nosso interior, dentro de nossos corações, com ações de livramento, socorro e salvação. Vemos diariamente pessoas que arriscam suas vidas em favor dos outros sem pensar nas consequências que lhe podem acarretar.
II Sam.9:1 – “E disse Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas?”
Davi era um homem que exercia a benignidade, isto é, ele não era apenas bom, mas tinha em mente o desejo de fazer o bem e nunca se esquecia daqueles de quem tinha obtido algum favor. De alguma forma, Davi buscava cumprir a aliança feita com Jônatas, filho de Saul. E conseguiu achar Mefibosete, único filho sobrevivente de Jônatas, que se mantinha escondido por medo de alguma retaliação por parte do rei, pois sabia como o rei Davi havia sido perseguido por seu avô Saul.
II Sam.9:7 – “E disse-lhe Davi: Não temas, porque decerto usarei contigo de benignidade por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu comerás pão à minha mesa.”
Muitas vezes, nossos atos de benignidade podem ser mal-interpretados. Mefibosete, no primeiro momento, teve dificuldade para entender a bondade de Davi, devido à sua baixa auto-estima, e disse ao rei:
II Sam.9:8 – “Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?”
Assentar-se à mesa com o rei tem um significado profundo, pois assentados ficamos em igualdade de posição, podendo olhar olhos nos olhos. A partir deste momento, Mefibosete passou a viver na casa do rei como se fora um de seus filhos.
Pv.20:28 – “Benignidade e bondade guardam o rei; é com benignidade que se sustenta o trono.”

segunda-feira, 16 de maio de 2011

HABITAÇÃO DE DEUS

I Co.3:16 – “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e o que o Espírito de Deus habita em vós?”
Deus não mora em palácios, mas habita dentro de cada um de nós. O edifício que o Senhor quer construir e habitar é o nosso coração.
Davi desejou construir um templo para que o Senhor nele habitasse, pois havia feito uma casa para ele, mas Natã, o profeta, ao consultar a Deus recebeu a seguinte palavra:
II Sam.7:5,6a – “Edificar-me-ias tu casa para a minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até o dia de hoje.”
Para manter estabelecida a Casa de Davi o Senhor permitiu que seu filho Salomão construísse um templo, que ao ficar pronto se encheu da glória de Deus e onde permaneceu a arca de sua presença. Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, e sua presença e sua glória só permanecem enquanto houver louvor, oração e adoração (I Re.6:8).
Jesus expulsou os vendedores do templo, pois ali seria chamada Casa de Oração (Mt.21:13).
Deut.56:7 – “Também os levarei ao meu santo monte, e os festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada de casa de oração para todos os povos.”
Quando entendemos que também somos casa de oração, temos que priorizar isto em nossas vidas e precisamos estar sempre vigilantes, pois quando a casa está desocupada o inimigo pode tomar conta!
Lc.21:36 – “Vigiai em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que irão acontecer e de estar em pé diante do filho do Homem.”
Quando estamos sobrecarregados com as preocupações do mundo, esquecemos de orar, mas é neste momento que precisamos estar firmados em Deus, o inimigo é mestre em enganos e precisamos estar em pé para não cairmos em tentação.
Temos a nossa disposição todo o arsenal de Deus: armas de defesa, ataque e proteção (Ef.6:11) . Estas armas são para guerrearmos em oração e quem veste toda a armadura de Deus, certamente estará protegido. Nenhuma batalha é ganha se não estivermos devidamente armados e preparados.
ISl.91:1 – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, a sombra do Senhor descansará.”
Quando oramos e vigiamos revestidos de toda a armadura de Deus, certamente o inimigo sairá em retirada.
Ef.2:21 – “Todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo do Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.”

segunda-feira, 9 de maio de 2011

COM UM PÉ NA TERRA E OUTRO NO CÉU

Mt.16:13 e 15 – "Quem dizem os homens ser o Filho de Deus? E vós, quem dizeis que eu sou?”
Estas foram as indagações feitas por Jesus aos seus discípulos, e Pedro imediatamente lhe respondeu:
Mt.16:16 – “Tu és o Filho do Deus vivo.”
Depois desta grande revelação dada a Pedro e confirmada pelo Senhor, Jesus lhe falou:
Mt.16:17 – “Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi a carne nem o sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.”
Continuando esta passagem bíblica, vemos que Jesus expôs a todos os seus discípulos o que lhe aconteceria quando chegasse a Jerusalém, e novamente Pedro, na dianteira, lhe repreendeu, dizendo:
Mt.16:22 – “Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isto.”
Mas Jesus voltou-se para ele e disse-lhe:
Mt.16:23 – “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as que são de homens.”
Esta era a verdadeira situação de Pedro: tinha um pé na terra e outro no céu.
Do ponto de vista humano, a morte é o fim. Mas encarar a morte sob o prisma de Deus é estar com Ele e ter a vida eterna.
Jesus era conhecedor de seu destino, e para que se cumprissem as Escrituras, era mister passar por todas estas fases: do sacrifício, da crucificação, da morte e da ressurreição. Este mistério é difícil de ser compreendido humanamente, pois o projeto original de Deus a nosso respeito não era este, mas o pecado nos separou do Criador, e o meio de nossa religação com Deus foi a morte vicária de Jesus.
Sl.116:15 – “Preciosa é a morte dos santos.”
A morte era a oportunidade do retorno ao Pai, e era isto que Jesus queria esclarecer.
Depois deste episódio, Jesus tornou a avisar Pedro:
Lc.22:31 – “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como o trigo.”
O inimigo está sempre rondando para nos tirar dos propósitos e dos caminhos de Deus, mas novamente Pedro, devido a seu temperamento sanguíneo, respondeu a Jesus:
Lc.22:33 – “Estou pronto para ir contigo para a prisão ou até a morte.”
E você, está pronto? Pedro não estava pronto nem para ver Jesus ser preso.
Ninguém planeja a morte, mas precisamos estar preparados. Viver mais e melhor é o que planejamos, mas e se Jesus voltar amanhã?
Nossa vida é como a erva que cresce, murcha e morre. Portanto, vamos procurar tirar o melhor proveito de nossa vida, com nossos olhos voltados para o céu.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VENDO FANTASMAS

Mt.14:25,26 – “Mas a quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles caminhando por cima do mar, assustaram-se dizendo: È um fantasma!
Existem cristãos que só enxergam fantasmas: são os problemas, defeitos e adversidades. Deixam que suas emoções dominem totalmente seus corações e naufragam na fé como aconteceu com Pedro, ao querer se aproximar de Jesus no meio do mar.
Mt.14:31 – “E logo Jesus estendeu-lhe a mão e lhe disse: Homem de pequena fé, porque duvidaste?”
Pedro também estava caminhando sobre o mar, mas deixou de olhar para Jesus para olhar as circunstâncias...
Nossos sentimentos muitas vezes atrapalham os milagres. São empecilhos que impedem de ver a glória de Deus.
Jo.11:40 – “Disse-lhe Jesus:Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?”
A condição é esta: precisamos crer para que os milagres aconteçam.
Fil.4:6 – “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus com orações e súplicas, com ações de graças.”
A inquietude de nosso coração é o resultado de nossas emoções desequilibradas. Antes que a preocupação nos domine, devemos entregá-la apresentando-a com fé e ações de graças já estaremos com as respostas certas a nosso favor.
Nosso entendimento e nossa carne precisam saber disso! Mesmo quando em nosso interior sintamos medo e insegurança, precisamos manter o equilíbrio para que nossas emoções não tomem conta, para que nossa certeza de fé não seja abalada.
Deus é bom o tempo todo e sempre haverá uma saída vitoriosa para os que nele confiam.