domingo, 30 de novembro de 2014

A ARROGÂNCIA DE JUDÁ


Gn.49:10 – “O Cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Silo; e a ele se congregarão os povos.”
Judá, o quarto filho de Léa e de Jacó, tornou-se líder entre seus irmãos, e esta palavra de benção para sua vida foi dada por seu pai, em seu leito de morte.
I Cr.5:2a – “Porque Judá foi poderoso entre seus irmãos, e dele provém o príncipe.”
Quando seu irmão José esteve prestes a ser morto pelos seus próprios irmãos, Judá convenceu-os a vendê-lo para uns mercadores ismaelitas que atravessavam a região, evitando sua morte.
Gn.37:27 – “Vinde, e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja a nossa mão sobre ele: porque é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.”
No período de fome que atingiu Canaã, onde habitava com sua família, Jacó soube que no Egito havia fartura e enviou seus filhos para comprar trigo e demais alimentos, e foi Judá que fez toda a negociação. Tentou ainda livrar Benjamim de chegar à presença de José, para que seu pai não se entristecesse ainda mais, pois não havia reconhecido seu irmão, que era ministro da casa de Faraó. Tornou-se fiador de seu irmão caso algo lhe acontecesse.
Gn.43:9 - "Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás, se eu não to trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre."
Mesmo depois que todos os familiares foram transportados para o Egito, quando ficaram dependentes de José, todo o acordo foi feito através de Judá, por ser um líder nato.
Mas Judá transformou-se numa nação poderosa, orgulhosa e confiante de si mesma, e esqueceu-se do Senhor e contaminou-se com a prática das abominações dos outros povos. O profeta Jeremias, diante de tal situação, levantou um clamor a Deus, mas obteve a seguinte resposta:
Jer.14:11 - "Não rogues por este povo para o bem."
A palavra de Deus é uma espada de dois gumes: divide juntas e medulas, ou seja, separa o bem do mal, é um bem precioso que não deve ser desperdiçado. Para alertá-los de seus pecados, Jeremias foi instruído pelo Senhor a comprar um cinto de linho, amarrá-lo em sua cintura e, depois de uma longa caminhada, enterrá-lo nas margens do rio Eufrates. Quando recebeu ordens de ir apanhá-lo, viu que estava podre e imprestável. Este era o recado do Senhor:
Jer.13:9 - "Assim diz o Senhor: Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá e a muita soberba de Jerusalém."
Diante desta situação de calamidade, o profeta pediu uma explicação, e o Senhor lhe disse:
Jer.14:14 - "E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente em meu nome: nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles profetizam.”
O Senhor nosso Deus é misericordioso, mas, como todo pai, disciplina ao filho que ama com o objetivo de mudança de atitude. Essa foi a maneira de acordá-los para a realidade.
Jer.42:1 - "Então chegaram todos os príncipes dos exércitos e Joanã, filho de Careá, e Jezanias, filho de Hosaías, e todo o povo, desde o menor ao maior e disseram ao profeta Jeremias: Caia agora a nossa suplica diante de ti e roga por nós ao Senhor teu Deus, por todo o resto,  porque de muitos somos poucos, como veêm teus olhos."
Deus não havia rejeitado toda a nação, mas um povo rebelde e contumaz, de dura cerviz, somente diante de uma situação de quase total destruição consegue voltar atrás em suas transgressões.
Apesar de todo o povo se comprometer a obedecer a todas as instruções acerca do caminho que deveria seguir, mesmo assim se rebelaram, pois a ordem era que permanecessem na Babilônia para usufruir da graça e da misericórdia de Deus.
Jer.42:11,12 – “Não temais o rei da Babilônia, a quem vós temeis, não o temais, diz o Senhor, porque eu sou convosco, para vos salvar e para vos fazer livrar de sua mão. E vos farei misericórdia, para que ele tenha misericórdia de vós e vos faça voltar à vossa terra.”
Quando a ordem de Deus não é dada de acordo com aquilo que pensamos, muitas vezes a rejeitamos. Mesmo com esta declaração para permanecerem na Babilônia, onde seriam protegidos, seguiram para o Egito, duvidando da palavra transmitida pelo profeta.
Jer.42:19,20 – “Falou o Senhor a cerca de vós, o resto de Judá! Não entreis no Egito, sabei decerto que testifiquei contra vós hoje.”
Judá indignou-se contra o profeta e o povo não seguiu as ordens expressas dadas por Deus.
Jer.43:2b – “Tu dizes mentiras, o Senhor nosso Deus não te enviou para dizer: não entres no Egito para lá peregrinardes.”
Precisamos estar dispostos a obedecer à voz de Deus, por mais difícil que seja!
Pv.13:13 – “O que despreza a palavra perecerá, mas o que a guarda será galardoado”.
Todos os que seguiram para o Egito tiveram que arcar com as conseqüências de seus atos e de sua arrogância. O Egito acabou sendo dominado pelo exército de Nabucodonozor, e muitos foram exterminados, outros escravizados, restando apenas um excedente fiel.
As mensagens dadas por Deus através de seus profetas sempre têm como objetivo a salvação. Somos provados para sermos aprovados; para isso, precisamos obedecer a seus mandamentos.
Pv.8:9 – “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até sua oração será abominável.”

 



sábado, 29 de novembro de 2014

COMBATENDO O BOM COMBATE


II Sam.22:35 – “Adestrou minhas mãos para o combate, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços.”
A vida nos leva à uma luta diária e precisamos estar preparados para  este combate; para tanto, precisamos escolher quem deve batalhar conosco.
Um exército bem preparado está destinado à vitória, e o exército dos filhos de Deus é composto de homens valorosos, fortes no espírito e fortes na fé. A seleção não pode ser apenas física!
Jl.3:9,10 – “Proclamai isto entre as nações, santificai uma guerra: suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices: diga o fraco: Eu sou forte.”
Neste texto podemos fazer uma comparação com a instrução deixada por Jesus para a propagação do evangelho, pois os instrumentos para semeadura foram transformados em armas de combate.
A batalha ferrenha nos dá a oportunidade de Deus mostrar que ele é o Senhor dos Exércitos, e  ele quer ser glorificado através disto.
Quando Gideão foi convocado para enfrentar o exército inimigo selecionou trinta e dois mil homens, mas o Senhor falou:
Jz.7:2 – “Muito é o povo que está contigo, para eu dar os midianitas em sua mão: a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: a minha mão me livrou.”
Desta primeira peneirada, vinte e dois mil retrocederam, restando ainda dez mil homens, que foram submetidos a um teste, sobrando apenas trezentos valentes que lamberam a água, pois estavam de prontidão para qualquer ataque surpresa.
Nas batalha do Senhor não participam os medrosos, os tímidos e os covardes.
II Tim.1:7 – “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.”
Temos que ser ousados quando estamos servindo ao Senhor, a ação rápida, mesmo que às vezes pareça irracional é o que determina a vitória. A prontidão faz a diferença!
O medo nos paralisa, repreenda este espírito de medo em sua vida!
Golias era um gigante e foi derrotado por Davi, que estava apoiado no Senhor.
I Sam.17:47 – “E saberá esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor  é a guerra, ele vos entregará na nossa mão.”
Eu e o Senhor formamos um todo e estamos aptos a enfrentar qualquer batalha.
O poder de Deus está sempre disponível para enfrentarmos qualquer dificuldade e não devemos questionar sobre a sua fidelidade.
Que possamos dizer como Paulo:
II Tim.4:7 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PARTICIPANTES DAS BÊNÇÃOS


I Sam.30:21 – “E chegando Davi aos duzentos homens que, de cansados que estavam não puderam seguir a Davi, e que deixaram ficar no ribeiro de Besor, estes saíram ao encontro de Davi e do povo que com  ele vinha: e, chegando-se Davi ao povo, os saudou em paz.”
Davi estava voltando de uma luta renhida contra os amalequitas, que haviam seqüestrado suas mulheres, filhos, criados e todos seus bens materiais, além de terem incendiado o seu arraial. Muitos dos seus homens de guerra que estavam extenuados pela batalha ficaram acampados no ribeiro de Besor, tomando conta das bagagens. Depois de vencer totalmente a batalha, Davi voltou ao local onde se encontravam, trazendo os despojos, toda sua família e seus bens de volta.
Quando foi repartir os despojos, houve uma discussão entre os participantes da última etapa da batalha, pois não queriam dividir estes despojos com os que ficaram acampados, ao que Davi não concordou.
I Sam.30:23,24 – “Porém disse Davi: Não fareis assim, irmãos meus, com  o que o Senhor nos deu, que nos guardou, entregou a tropa que contra nós vinha nas nossas mãos. E quem em tal vos daria ouvidos? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com as bagagens, igualmente repartirão.”
Se você é um mero tomador de conta de malas, não se aflija nem se aborreça, seus méritos serão idênticos aos que enfrentaram a batalha na linha de frente. Deus não faz acepção de pessoas e seu o tempo e modo, são diferentes dos nossos. O tempo de espera nunca é inútil.
Cada membro tem importância vital para o bom funcionamento de todo o corpo. Os momentos de espera até o término da batalha nos motivam a orar e permanecer diante do trono de Deus.
Para que tudo dê certo em frente às câmeras, precisa de um bom contingente nos bastidores!
Moisés, Ur e Aarão permaneceram no topo da montanha, enquanto Josué lutava. Suas mãos erguidas aos céus até o por do sol determinaram o seguimento da vitória! Bastava que Moisés baixasse suas mãos para o inimigo prevalecer, Percebendo isto, Ur e Aarão sustentaram as mãos de Moisés até a vitória ser completada. (Ex.17)
Gideão, depois de recrutar imensa quantidade de homens para lutar contra os midianitas, Deus ordenou que esta tropa fosse reduzida para 300 homens. Os demais voltaram para suas casas. Creio que todos os que voltaram também estavam almejando que a vitória fosse alcançada, e permaneceram em comunhão com o Senhor, até a conquista ser concretizada.
Alguns têm função de maior relevância, mas todos são indispensáveis e têm o direito de serem participantes das bênçãos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

OUÇA A VOZ DE DEUS


Dt.6:4 – “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amaras pois o Senhor teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma e de todo o teu poder. E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e a intimarás aos teus filhos e delas falarás, assentado em tua casa e andando pelo caminho e deitando-te e levantando-te.”
Os filhos são dádivas que recebemos de Deus que precisamos cuidar, respeitar e instruir. Mas, se quisermos que sejam verdadeiros seguidores  dos princípios de Deus, precisamos decifrar seus códigos para que não percam suas identidades, mas que possam refletir a imagem e a semelhança de Deus.
Precisamos fazer uma leitura especial para discernir seus defeitos e suas qualidades e moldá-los  da melhor maneira, sem agredir sua essência.
Os dons recebidos são individuais e alguns demonstram suas habilidades e escolhas desde a primeira infância; outros, precisam ser direcionados para que possam aflorar suas tendências, mas lembre-se que Deus tem um projeto especial para cada um de nossos filhos.
Vemos claramente isto, que embora tenhamos educado nossos filhos de igual maneira, cada um reage de uma forma diferente: a um basta uma simples advertência, e procuram não cometer mais o mesmo erro; outros, apesar de serem diversas vezes alertados, persistem em fazer o que mais lhes apraz, e há ainda aqueles que nem precisam de repreensão, pois são dóceis e aprendem somente com os exemplos.
Como seres individuais e distintos, precisamos da sabedoria de Deus para que possamos ajudá-los em seu crescimento, não só físico, mas também emocional e espiritual. O maior e melhor presente que podemos dar-lhes não é a riqueza, a abundância material, mas apontar-lhes suas riquezas interiores e seus valores.
Pv.22:6 – “Instrui o menino no caminho que deve andar, e até quando envelhecer andará nele.”
Para maior êxito em fazê-los trilhar por caminhos retos, precisamos motivá-los a perseverar em suas habilidades, evitando críticas e zombarias; mas elogiá-los para que sejam edificados.
Ef.6:4 – “E, vós pais não provoqueis a ira de vossos filhos, mas cria-os na doutrina e na admoestação do Senhor.”
A vida cristã é a base da boa formação de nossos filhos, a obediência, a honra e o respeito precisam ser ensinados.
Ef.6:2 – Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra teu pai e tua mãe,  que é o primeiro mandamento da promessa.”

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

REGENERAÇÃO


II Co 5:17 – “Assim que se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram; eis que tudo se fez novo.”
Antes de sermos regenerados precisamos ser convertidos. A conversão é apenas o primeiro passo. Temos que nos despir do velho homem, abandonando os velhos hábitos...
Nosso alvo tem que ser o verdadeiro arrependimento de nossos pecados, a aceitação da salvação e do senhorio de Cristo em nossas vidas, sentir que fomos perdoados por Deus e pelos homens, e a convicção de que as coisas velhas se passaram e que nada poderá nos separar do amor de Cristo.
Atualmente recorremos à ajuda de psicólogos e psiquiatras para nos livrar de lembranças que nos perseguem e que impedem nosso crescimento, nossa maturidade, nossa liberdade de ação e que atravanca nosso desejo de nos amar e de amar ao próximo. Todos esses impedimentos são provocados pela insatisfação e pela castração que sofremos quando ficamos cativos em nossas dores.
Rom.3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”
Temos que ter consciência que somos pecadores e que necessitamos do perdão e do amor de Deus.
À medida que tivermos esta consciência e reconhecermos nossa condição de pecadores ainda estaremos vivos para Deus.
Ef.2:1 – “E vos vivificou estando vós mortos em ofensas e pecados.
Nossas mentes cauterizadas pelos pecados nos distanciam dos padrões de Deus, mas este mesmo Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo muito amor que nos amou, nos vivificou, juntamente com Cristo, e nos fez assentar nos lugares celestiais. (Ef.2:4.6)”
Mensagens mornas sem a convicção de nossa condição como pecadores, levam muitos a uma conversão de fachada. Neste tipo de conversão não existe um arrependimento real. Apenas levam as pessoas a se enganar achando que são verdadeiros filhos de Deus, quando não passam simplesmente de criaturas de Deus.
Sem arrependimento verdadeiro não existe mudança. Deus nos aceita como estamos, mas não quer que permaneçamos do mesmo jeito, seu desejo é que nos moldemos e sigamos seus padrões, em justiça, santidade e amor.
Se continuarmos militando na carne, continuaremos vivos para o pecado mas mortos para Deus. O que em nós tem que operar é a lei da vida e do espírito para podermos desfrutar da presença de Deus.
Rom.8:1,2 – “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou do pecado e da morte.”