domingo, 27 de outubro de 2019

FALANDO SOBRE AS ÁGUIAS

  Is.40:31 – “Mas os que esperam no Senhor  renovarão as suas forças, subirão com asas, como as águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.”
As águias nos dão um exemplo de força, poder e agilidade.  Sua visão é ampla e aproveitam para voar, dependendo da força do vento, permanecem planando durante várias horas, não desafiando as forças contrárias. As águias têm determinação, vontade de viver e não teme desafios.
Quando chega o tempo da troca das penas, se aproximam do sol até que as suas penas estejam crestadas e dão um mergulho no oceano, para soltá-las, para que sejam renovadas, depois se choca contra os rochedos para que suas garras e seu bico se tornem novamente afiados, pois estas são suas armas de defesa e sobrevivência.
Este processo dolorido dura até 150 dias, mas sua transformação é radical, pois se não se submetessem a este processo, não teriam como sobreviver.
Sl.103:5 – “Quem enche tua boca de bens, de sorte que a sua mocidade se renova como as águias.”
Precisamos ser constantemente renovados, e este processo muitas vezes também é dolorido, pois temos que nos submeter a desafios que não queremos enfrentar: abandonar o pecado, perdoar quem nos ofendeu, voltar atrás em algumas decisões.
As águias têm um cuidado especial com seus filhotes, faz seus ninhos nos altos montes, para evitar os predadores. Estes lugares são inacessíveis para a maioria das aves, tornando-se próprio para sua proteção e a de seus filhotes. Os ninhos são compostos de três tipos de material: folhas, ou algo macio, pedras e espinhos. Seus filhotes são protegidos até que adquiram maturidade para voar e sobreviver. À medida que seus filhotes crescem, o material macio é retirado, até sentirem o desconforto dos espinhos, pois é chegado o momento de criarem sua autonomia. Para ensiná-los a voar, empurra-os do ninho e dá vôos rasantes para evitar qualquer tipo de queda.
A proteção de Deus por nós é incomparável, mas se deu esta intuição de cuidado para as águias, o quanto mais fará por nós?
Portanto, que possamos aprender com as águias que sabem aproveitar o tempo de espera e renovar nossas forças para alçar altos vôos.
Deus não pode nos usar quando estamos enfraquecidos ou cansados, nossas forças precisam ser renovadas!
“Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que jamais se abalam, são como as águias, que com suas asas estendidas, alcançam as alturas, pela correnteza do Espírito.”  (este é o refrão de um lindo cântico, comparando nossa firmeza de fé)


sexta-feira, 18 de outubro de 2019

MENTES ENTORPECIDAS


 Lc.24:5b,6a –“Porque buscai o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia.”
Apesar de Jesus haver falado aos discípulos que iria para o Pai e marcado  encontro com eles após a ressurreição, estes ficaram entorpecidos de mente diante de toda a ocorrência da crucificação. Nossa mente nos trai, dá um branco e coisas importantes caem no esquecimento.
As promessas de Deus são cumpridas literalmente e Jesus já os havia alertado que ressuscitaria ao terceiro dia. Precisamos estar firmados na Palavra para não cairmos em desânimo.
Lc.24:9 – “E voltando do sepulcro, anunciavam todas estas coisas aos onze e aos demais.”
Quando as mulheres chegaram avisando aos discípulos que o Senhor Jesus havia ressuscitado, os discípulos não se empolgaram da mesma forma, achando que elas estavam desvairadas.
Lc.24:11 – “E as suas palavras lhes pareciam como desvario e não creram.”
A palavra dada por Deus não deve ser desprezada.
Pedro foi o único que correu até o sepulcro para confirmar o fato, mas mesmo diante disto estava perplexo e desanimado (Lc.24:12).
O mesmo aconteceu com os discípulos que seguiram para Emaús... Perplexos diante dos acontecimentos seguiram para Emaús, pois haviam desistido de ficar com os demais discípulos, mas Jesus os acompanhou nesta caminhada de desistência...
Lc.24:13 – “Os discípulos caminhavam para Emaús foram abordados por Jesus que lhes perguntou: Porque estais tristes?”
Espantados pela falta de conhecimento do ocorrido, Cleópas, um deles lhe falou:
Lc.24:18 – “És tu só peregrino em Jerusalém? E não sabes as coisas que nela tem sucedido nestes dias?”
Discorrendo sobre todos os acontecimentos, estes discípulos só se calaram ao receber uma repreensão de Jesus:
Lc.24:25 – “E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crerdes em tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que Cristo padecesse todas estas coisas e entrasse em sua glória?”
A obstrução do entendimento e as suas mentes totalmente entorpecidas, só foram aclaradas após o Senhor Jesus partir e abençoar o pão; então creram  que quem estava no meio deles era Jesus.
Retornaram a Jerusalém para se congregar com os demais discípulos que lhe disseram:
Lc.22:34 – “Ressuscitou verdadeiramente o Senhor e já apareceu a Simão.”
Este entorpecimento espiritual só acontece pela incredulidade...
Jo,1:12 – “Aos que crêem em seu nome.”
O inferno tem que se curvar diante dos que crêem.


  

terça-feira, 15 de outubro de 2019

INTERNETE - ENTRE O BEM E O MAL


INTERNETE – ENTRE O BEM E O MAL

Is.6:9 – “Ouvis, de fato e não entendeis e vedes, em verdade, mas não percebeis.”
O deficit de atenção está sendo diagnosticado nas crianças com dificuldade de permanecerem atentas na área de ensino e aprendizagem; mas isto se alastra vertiginosamente entre os adultos de todas as idades, através dos meios de comunicação, dos celulares e da internete, devido a informação rápida, imprecisa e distorcida, que não permite que o individuo raciocine, nem digira com clareza as informações recebidas, provocando uma ociosidade mental, na maioria das pessoas.
Tenho para mim a impressão que todo o conhecimento recebido através destes meios (a mídia),  não passam de uma nuvem que obscurece o verdadeiro entendimento.
A necessidade de se comunicar é um tanto falsa, são conversas lançadas ao vento, porque ninguém está se incomodando com na situação de seu próximo, apenas competem entre si para ver que tem maior número de acessos dos “seus amigos” das redes sociais.
As informações técnicas avançadas permitem inúmeras variações de conhecimentos; e o que poderia ser uma fonte do bem, transforma-se em conhecimentos vazios e malignos, como ensinar a montar bombas com alto poder destrutivo, armas, produtos tóxicos, venda de produtos pornográficos, medicamentos e drogas proibidas. Incitação ao ódio com a convocação para a prática de violência e vandalismo. Esta rede do mal se espalha com uma velocidade assustadora.
O saudosismo toma conta de meus pensamentos: onde estão as crianças que brincavam de pique-esconde, de pular corda ou disputar uma corrida de sacos?
Onde estão os adultos que se visitavam e conversavam “tetê-a-tête”, e se ajudavam quando alguém enfrentava alguma dificuldade?
Onde estão os princípios básicos de família, onde existia o amor, a fidelidade, o respeito e a obediência?
Ouvir e entender virou um luxo, obedecer então, tornou-se um verbo quase impraticável...
Basicamente o conhecimento concreto e verdadeiro jaz no passado, e hoje é privilégio de poucos. As novas tendências e a velocidade que se acumulam os benefícios das novas tecnologias afastam o humanismo, que é mascarado como o “bem da humanidade”. Será?
Para aliviar o peso de suas responsabilidades os pais dão aos seus filhos da mais tenra idade tablets e celulares de última geração, para se comunicarem; mais isto é uma garantia de zelo, de instrução e de amor?
Eu me transporto para a “era da inocência”, onde gente era gente, criança era criança e cachorro era cachorro.
Mas a profecia da Palavra de Deus está se cumprindo:
Dn.12:3 – “Os entendidos pois resplandecerão, como o resplendor do firmamento; e os que muito ensinavam a justiça refulgirão como estrelas, sempre e eternamente. E tu Daniel, fecha estas palavras e sela o livro até o fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.”
- Os sábios entenderão (Dn.12:10).


sexta-feira, 11 de outubro de 2019

AVANTE GUARDIÃES DA FÉ !


   I Tim.4:1 – “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.”
Basta! O diabo não pode roubar matar e destruir aquilo que Deus nos deu. Temos que levantar uma voz uníssona contra a destruição que o inimigo tenta promover em nossas casas, com nossas famílias, nossos bens e com a nossa vida.
É tempo de intercessão, é tempo de criarmos firmes fundamentos de fé para a resistência de qualquer força contrária.
Hb.11:1 – “Porque fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”
Nossa vida é preciosa diante do Altíssimo e nenhuma arma formada contra nós pode prevalecer (Is.54:17), porque nossas armas não são carnais, mas são poderosas em Deus para nos arremeter contra todas as setas inflamadas do maligno e contra toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, destruindo todas as fortalezas e, minando estas forças contrárias até que sejam extinguidas.
Não fomos chamados para qualquer posto sem importância, fomos convocados pelo Rei dos Reis, pelo Senhor dos Senhores; portanto: Avante, a guerra está aí. Mas, em Cristo somos mais que vencedores.
Nossa fé está sucateada, agimos como crianças quando somos afrontados e corremos para o colo do Pai.
Precisamos nos revestir de toda a armadura de Deus (Ef.6:2) e colocar Satanás e toda a sua horda infernal para correr. Ele não pode mais ter acesso aos nossos arraiais.
Fil.4:13 – Tudo posso naquele que me fortalece.”
E, se posso todas as coisas, nada me é impossível.
Temos exemplos de grandes homens de fé que sofreram afrontas, mas conquistaram a vitória. Entre eles Jó, que proclamou em alta voz contra a opressão de seus supostos amigos:
Jó 13:15 – Ainda que Ele me mate, nele esperarei.”
Satanás já perdeu, mas não sabe, e tenta levantar dúvidas contra o que já foi conquistado e é direito nosso: uma vida santa, uma família santa e uma promessa santa: a eternidade com Deus.

sábado, 5 de outubro de 2019

ACEITE AS MUDANÇAS


 Mc.5:14,15 – “E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que havia acontecido: e foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião; assentado, vestido e em perfeito estado, e temeram.”
Ao expulsar os demônios do gadareno, Jesus os transferiu para a manada de porcos, que se precipitaram no abismo. A evidência da libertação deste homem foi tremenda, e transformou-o num homem saudável, bem vestido e em perfeito juízo. Mas, os porqueiros, ao anunciar o ocorrido, não se ativeram ao milagre, enxergaram apenas o seu prejuízo, exigindo que Jesus se retirasse da cidade.
Precisamos enxergar da forma correta!
A visão distorcida pode nos distanciar de Deus e atrapalhar ou interromper o que Ele quer fazer em sua vida. O medo de não aceitar as mudanças e transformações impedem que muitos milagres aconteçam.
Quando retemos as migalhas, é porque estamos paralisados diante do medo de alçar vôos maiores. Quando juntamos apenas as moedas em cofrinhos (geralmente com forma de um porco), esquecemos que Jesus veio para nos dar vida abundante. Quem se contenta com migalhas, age como mendigo, que teme perder o pouco que tem.
O cego Bartimeu teve a visão restaurada e deixou de mendigar à beira do caminho, pois escolheu o melhor caminho: seguir Jesus e crer que receberia uma nova visão.
Não podemos nos contentar apenas com as sobras, precisamos almejar o melhor que Deus tem para nos oferecer.
A mulher que se contentava com as migalhas (Mc.7:28) era porque se achava excluída do rebanho de Deus, mas Jesus honrou sua fé.
Mudanças nos dão novos estímulos para prosseguir, rumo ao destino previamente preparado por Deus.
Fil3:14 –“ Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa eu faço, é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as coisas que estão diante de mim, prossigo o alvo, pelo prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

FAZENDO ERRAR O CAMNHO

   II Pe.2:15 – “Os quais deixando o caminho direito erraram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.”
Pior que errar é levar  outros também a errar, e alguns erros são irreversíveis.
Nunca julgue ninguém pelas aparências; Balaão era tido como um homem de Deus, mas sua ambição o levou a vender sua alma ao diabo.
Deus distribuiu dons e talentos que nos são dados para a expansão do seu reino, mas Balaão agiu por conta própria, induzido por Balaque. O fato de fazer uso dos dons, não significa que esta pessoa esteja sendo usada por Deus.
Mt.7:15 – “Acautelai-vos dos falsos profetas.”
Existem sempre os infiltrados que tentam barrar a obra de Deus, por isso, temos que dar uma atenção especial, quando recebemos uma palavra de alguém que age como se fosse um profeta de Deus.
Neemias, quando estava reconstruindo os muros de Jerusalém foi ameaçado e tentado para que a obra determinada por Deus fosse paralisada...
Nee.6:12 – “E conheci que eis que não era Deus que o enviara, mas esta profecia falou contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o subornaram.”
O parâmetro para sabermos que estamos sendo direcionados por Deus é através do seu Santo Espírito e da palavra de Deus.
È muito sério julgar uma revelação sem que Deus tenha revelado, e erramos quando confiamos ou elogiamos a quem não merece. Precisamos do Espírito Santo para definirmos quem é quem, porque há muitos lobos disfarçados de ovelhas. Não podemos ser levados por ventos de doutrinas, não é pelos dons que se reconhece alguém como sendo um profeta de Deus, mas por seus frutos.
Mt.7:16a. – “Por seus frutos os conhecereis.”
Muitas mentiras são lançadas para desviar nossa atenção do foco principal.
 Os dons são irrevogáveis e quando Deus dá é para sempre, mas são os frutos que nos identificam como filhos do Altissimo.
Gl.5:22 – “Mas o fruto do Espírito é caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
O fruto é um só, mas repartido em nove e nossas atitudes precisam corresponder ao fruto, e se faltar um deles não estaremos sendo movidos pelo Espírito Santo em sua totalidade.
O fruto da árvore revela o campo que o produz.