sexta-feira, 28 de abril de 2017

SÃO SEUS CAMINHOS AGRADÁVEIS AO SENHOR ?



 Jer.10:23 – “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem dirigir seus passos.”
Nossa vida, segundo os padrões do Deus Eterno, deveria ser de total dependência aos seus princípios e mandamentos.
Mas por razões humanas, egoístas, perdemos esta intimidade e nos distanciamos da comunhão com nosso criador!
Sl.25:4 – “Faze-me saber os teus caminhos Senhor, ensina-me as tuas as tuas veredas.”
Davi, o homem segundo o coração de Deus, buscava ter esta comunhão para qualquer decisão de sua vida. As vezes que falhou, foi quando não consultou ao Senhor.
Sl.25:14 – “A intimidade do Senhor e para os que o temem, ele lhes fará saber a sua aliança.”
Jesus nos fala: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida.”E eu lhe pergunto: porque resistimos em segui-Lo?
Porque somos influenciados pelo ditado que “todos os caminhos nos levam a Deus”. Esta mentira está tão arraigada em nossos conceitos que acreditamos sinceramente que estamos nos aproximando do Pai!
Essas crendices populares tem-nos afastado dos caminhos de Deus, porque é muito mais fácil andar por caminhos espaçosos.
Mt.7:13,14 –“ Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que o encontrem.”
Para andarmos pelo verdadeiro caminho precisamos estar trilhando de acordo com as instruções contidas na Palavra de Deus.
Pv.16:7 –“ Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até aos seus inimigos faz que tenham paz com ele.”
O poder de Deus só é manifestado quando somos totalmente dependentes do Senhor e da sua Palavra. À medida que andarmos em obediência veremos resultado positivos em nossa vida secular! A infidelidade, a rebelião, a insubmissão nos distanciam de Deus.
Hb.3:7 – “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações...”
A única forma de aperfeiçoar nossos caminhos e sermos agradáveis ao nosso Criador é estarmos sensíveis e obedientes à sua voz.
Sl.18:30 – “O caminho de Deus é perfeito: a palavra do Senhor é provada; é um  escudo para todos o que nela confiam.”
A parábola do semeador (Mt.13:1,23) nos fala sobre alguns tipos de caminho onde as sementes foram lançadas:
1 – a beira do caminho – servem de alimentação momentânea e não frutificam.
2 – sobre as pedras - o solo não é suficiente para que a semente crie raízes e frutifiquem.
3 – sobre os espinhos – a semente é sufocada nada produz.
4 – em solo fértil - que produz frutos multiplicados.
Aqui a direção é proposta, mas a escolha é nossa. Se quisermos ter uma vida vitoriosa, precisamos optar pelo caminho onde a semente, que é a palavra, esteja tendo frutos abundantes.
Nossa mente e nosso coração precisam estar receptivos para entendermos esta comparação, pois Jesus nos exorta:
Mt.13:15 –“Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam os seus olhos; para que os olhos não vejam, os ouvidos não ouçam e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.”
Todos os nossos sentidos precisam estar aguçados e  reconhecermos que nossa independência nos separa de Deus. Somente quando seguimos o caminho proposto pelo Senhor seremos abençoados, estaremos seguindo o rumo certo, obtendo não só a cura, mas também a prosperidade.
I.Pe.2:9 – “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano o que Deus tem preparado para aquele que O ama.”

terça-feira, 25 de abril de 2017

O BOM USO DAS PALAVRAS




 Ef.4:29 – “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que de graça aos que ouvem.”
Não empreste sua boca para o inimigo!
Não a use como instrumento para matar a fé de alguém. Precisamos entender que somos filhos de Deus e não bastardos. Deixamos de receber bênçãos que estão reservadas quando fazemos uso errado de nossas palavras usando-as para critica, malícia e engano.
Pv.21:23 – “O que guarda a sua boca e sua língua, guarda das angústias a sua alma.”
Precisamos aprender controlar nossos temperamentos, através da presença do Espírito Santo. Damos ocasião para o inimigo agir quando falamos intempestivamente.
Sl.34:12,13 – “Quem é o homem que deseja a vida e quer longos dias para ver o bem? Guarda a sua língua do mal e os teus lábios de falar enganosamente.”
A Bíblia constantemente nos admoesta a fazermos o bom uso de nossas palavras. Somos corrigidos e repreendidos, mas ninguém gosta de ser disciplinado.
Hb.12:4 –“ Deus disciplina a quem ama.”
A língua é um pequeno membro, mas através dele proferimos bênçãos e maldições. À medida que entendermos o poder devastador que há quando não falamos de acordo com a palavra de Deus; mas a usarmos corretamente, seremos lavados e purificados.
Pedro foi um grande exemplo de um homem com um temperamento explosivo e sanguíneo, mas foi duramente disciplinado pelo Senhor. Na seqüência em que Jesus foi lavar os pés dos discípulos, Pedro falou:
Jo:13:8 – “Nunca me lavarás os pés. Jesus lhe respondeu: Se eu não te lavar, não terás parte comigo.”
Se quisermos ser participantes de uma vida com Cristo, precisamos agir de acordo com aquilo de “está escrito”, sem termos a falsa segurança que sabemos demais...
Ouvir, entender e aceitar na íntegra a Palavra de Deus é uma tarefa árdua, difícil, mas não impossível.
A decisão de seguir a Jesus é sempre nossa.


sexta-feira, 21 de abril de 2017

O QUE DIZEM NOSSOS OLHOS...




Nossos olhos são o reflexo de nossa alma! A palavra de Deus nos diz: Se nossos olhos forem bons, todo nosso corpo será iluminado. (Mt.6:22)
É nosso principal sentido, através deles amamos, odiamos, repreendemos, agradamos. Eles refletem nossas tristezas, alegrias, nossa ira, nosso amor.
Quando somos privados de ver, ficamos em trevas, mesmo enxergando...
Quando jovem, muitas vezes ao olhar nos olhos de meu pai, eu sabia, em meu interior, se estava sendo aprovada ou não. Bastava este encontro de olhar para saber se podia prosseguir ou não no que estava fazendo ou falando.
Fazendo uma reflexão, tento imaginar como somos diante dos olhos do Senhor.
Temos que buscar a face do Senhor e olhar dentro de seus olhos para entendermos qual a atitude que devemos tomar diante de nosso Pai Celestial.
Precisamos ter a mesma sensibilidade espiritual para entender o olhar de Deus e nos convencer onde erramos para que sejamos levados a um profundo arrependimento, pois dentro de nosso coração sempre existe um grande desejo de agradar o Pai.
Agrada-te do Senhor teu Deus e ele satisfará o desejo de teu coração. (Sl.37:5)
Qual foi a última vez que você olhou para os olhos do Senhor?
Quando foi que lhe pediu colo, aninhou-se em seus braços, gozando desta intimidade e cochichou em seus ouvidos: Pai, errei; me perdoa...
A intimidade do Senhor e para os que o temem, a ele fará conhecer seus segredos. (Sl.25:14)
Este temor não significa medo, mas respeito, honra, obediência, reciprocidade, troca, cumplicidade.
Os olhos do Senhor percorrem toda a terra! Temos que buscar a face do Senhor, olhar em seus olhos para sabermos se estamos sendo aprovados, reprovados, procurarmos entender o que dizem os Seus olhos!
A primeira referência bíblica depois da criação foi:
Gn.1:31 – E olhou Deus e viu tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom.
O primeiro pecado também foi gerado através do olhar de cobiça:
Gn.2:6,7 – E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos...Foram abertos os olhos de ambos e conheceram o pecado.
Por ser um homem justo, Noé agradou os olhos do Senhor:
Gn.6:8,9 – Noé porém achou graça aos olhos do Senhor. Noé era varão justo e reto em suas gerações: Noé andava com Deus.
Na aliança que fez com Abraão o Senhor lhe disse:
Gn.13:14 – Levanta teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do Norte e do Sul, do Oriente e do Ocidente porque toda esta terra hei de dar a ti e a tua semente para todo sempre.
No cumprimento desta promessa vemos:
Deut.11:12 – Terra que o Senhor teu Deus tem cuidado: os olhos do Senhor teu Deus estão sobre ela continuamente desde o começo até o fim do ano.
Sabemos que o Senhor da promessa é Deus Eterno, precisamos nos submeter ao seu olhar de aprovação, mas somos rebeldes e queremos ver satisfeitos os desejos de nosso coração através de meios falíveis, sem buscar a verdadeira graça aos olhos do Senhor.
Deut.31:29 b – Quando fizerdes mal aos olhos do Senhor para o provocar à ira, com a obra de vossas mãos...
Esta foi a advertência dada por Moisés, para que o povo seguisse os mandamentos , sem se desviar e com inteireza de coração.
Será que estamos atentos, entendendo o que dizem os olhos do Senhor? Ou talvez, estejamos olhando somente para suas mãos para recebermos as bençãos...
Noé andava com o Senhor, era um homem justo e reto.
Moisés falava com o Senhor e era o homem mais manso da terra.
Abraão era o amigo de Deus.
Davi era um homem segundo o coração de Deus.
E nós, em que categoria de homens e mulheres estamos inclusos?
Quer receber a benção, quer ser agradável aos olhos de Deus?
Enfrente seu olhar, pois mesmo quando nos desaprova, diante de nossa imperfeição, sabemos que nos perdoa, que seu amor prevalece e que suas muitas misericórdias precedem a sua justiça.
Nossos olhos precisam estar postos nos olhos do Senhor!
É na sua luz que veremos a luz!
E no seu amor que teremos amor!
É na sua graça que teremos graça!
É na sua vida que teremos vida!
É na sua paz que teremos paz!
Jesus nos fala: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Sem mim nada podeis fazer.
É real. Nada temos que não procede de Deus, porque o que temos procede do céu, do Pai das Luzes, onde não há sombra, nem variação.
A palavra do Senhor é fiel, por isso prossigamos em conhecer o Senhor nosso Deus.
Que esta meditação seja nosso meditar diário, para que o Senhor possa cumprir aquilo que está no Seu coração para nossas vidas. Que nossos olhos e nossos corações estejam voltados para o Autor e Consumador de nossa fé, Jesus.



segunda-feira, 17 de abril de 2017

SEMELHANÇA COM DEUS





 Gn.1:26 – “Façamos o homem conforme à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.”
Apesar de nos ter feito à sua imagem e semelhança, Deus não se parece conosco, mas somos nós que temos que buscar nos assemelhar com Ele. Desde a mais tenra infância somos egoístas, querendo que o mundo e todos os que estão ao nosso redor nos dê atenção, carinho e amor, queremos sempre mais, sem nos importar com o ônus que isto pode acarretar e não gostamos de dividir o que temos.
Quando somos pais relutamos em deixar que nossos filhos sigam o curso de suas vidas, prejudicando seu desenvolvimento, e, muitas vezes impedindo grandes oportunidades para suas vidas, seja no âmbito familiar ou em novos empreendimentos e novas conquistas.
Quando conhecemos a Deus e buscamos a Ele nos assemelhar, transformamos a nossa forma de pensar mudando as perspectivas. Não podemos enxergar Deus com nossos olhos humanos, precisamos ir além; e enxergá-Lo com nossos olhos espirituais.
Crescer dói, mas o sofrimento é necessário para deixar de nos centrar em nós mesmos e sairmos em busca da solução: Deus.
Não há outra saída: é no caminho estreito que temos este encontro. Deus não nos coloca em encruzilhadas, mas está sempre disposto a nos mostrar o caminho que devemos seguir.
Jo.14:6 – “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.”
Os caminhos de Deus são diferentes do que nossa imaginação criou, a ação de Deus atinge o imponderável!
Se realmente buscarmos o conhecimento e a semelhança com Ele, usufruiremos do conforto de Sua Presença e, para isto não precisamos de grandes artifícios: basta crer!
Quando cremos verdadeiramente que podemos ser transformados veremos grandes fardos serem divididos.
Conhecer a Jesus é conhecer o caminho da justiça, porque Ele é a Verdade, é a realização da palavra, é o Verbo em ação.
Jo.8:32 – “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.”
Só nos assemelharemos com o Autor e Consumador de nossa fé se buscarmos o conhecimento da Verdade.


sexta-feira, 14 de abril de 2017

A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO


Jó 19:25,27 – “Porque eu sei que meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão.”
A história de Jó nos leva a meditar sobre a esperança de uma vida de plena comunhão com Deus e a promessa da ressurreição.
Em toda a tribulação pela qual passou, além da perda de todos os seus filhos, seus bens e seu sofrimento físico com sua saúde totalmente deteriorada, diante desta situação totalmente adversa, seus olhos não estavam fixados nestas circunstâncias, mas sim na expectativa de uma vida na dependência exclusiva de Deus.
Ao vermos todo este sofrimento, recusamos nos inspirar em seu modelo de abnegação! Mas se reconhecermos o que nos foi dado através da ressurreição de Jesus, podemos nos identificar com o mistério da crucificação.
Jo:11:25 – “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá.”
Nosso redentor vive! Ele ressuscitou para nos trazer uma nova vida, mudando nossa história e nossa visão sobre a vida e a morte. Basta saber a suficiência de sua morte vicária para saber onde habita nossas esperanças.
Entre os cristãos ortodoxos, até o dia de hoje, no domingo de páscoa eles usam a seguinte saudação:
- Ele ressuscitou – Cristo ressuscitou!
Este é o ponto central de nossa fé: a certeza que Jesus morreu numa sexta-feira santa, como sacrifício por todos os nossos pecados e que se levantou dos mortos no domingo de Páscoa, em conseqüência da aceitação de Deus pelo seu sacrifício, e que a morte não tem mais domínio sobre nós, pois nossas esperanças estão nos céus, para a ressurreição de uma vida eterna com Cristo.
Rm.6:8,9 e 11 – “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Sabendo que Cristo, ressuscitado dos mortos já não morre: a morte não terá mais domínio sobre ele. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.”
O desfecho da história de Jó é que ele viveu ainda mais 140 anos e Deus o abençoou com mais dez filhos e muita riqueza.
Diante disto temos todos os motivos para crermos que Deus nos dá sempre o melhor, porque não nos negou seu Filho Unigênito, para que através dele nos tornássemos co-herdeiros de Cristo, transformando-O em Primogênito de muitos irmãos.


domingo, 9 de abril de 2017

PEREGRINAÇÃO A JERUSALÉM




 Desde a saída do Egito, os judeus comemoravam a Páscoa indo ä Jerusalém. Esta era e continua sendo uma das principais festas judaicas. Peregrinos judeus espalhados por todo Império Romano, convergiam à Jerusalém para relembrar esta libertação do cativeiro faraônico. Sua caminhada era feita com grande alegria e com cânticos de louvores a Deus.
Mas teve um ano especial: o ano em que Jesus estava entre eles!
Quando Jesus atravessou Jerusalém montado naquele jumentinho a população aclamava: “Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Sl.118:26)
Esta era uma expressão comumente usada entre os peregrinos. O povo se aglomerando ao longo da estrada, louvando a Deus, balançando ramos e estendendo suas capas no chão para que Jesus passasse! Uma aclamação típica de um Rei. O povo esperava um líder político que pudesse livrá-los de toda opressão, e reinasse sobre eles.
Incomodados com todo este prestígio, os líderes políticos tentavam calar a voz da multidão, pois reconheciam o simbolismo deste acontecimento.
 Realmente, por um breve tempo, o conseguiram calar: Jesus foi crucificado!
Mas foi através de sua morte e ressurreição que a libertação chegou: Ele vive!
Sua missão era a nossa libertação espiritual, para que o reino de Deus fosse restabelecido e solidificado na terra.
Jo 1:11,12 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem feito filhos de Deus, aos que crêem em seu nome.”
Lc.19:10 – “Porque o Filho do homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido.”
Sofrer toda a humilhação da cruz nos leva a uma profunda meditação do seu grande amor por nós.
Jô 3;16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
O valor de nosso resgate foi pago através de seu sofrimento, será que estamos dispostos a aceitá-lo como nosso Salvador?
É uma decisão pessoal. Esta é uma mensagem poderosa para os que crêem.



quinta-feira, 6 de abril de 2017

OS INSONDÁVEIS CAMINHOS DE DEUS




 Rm.11:33 – “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus. Quão insondáveis são os teus juízos e quão inescrutáveis são os teus caminhos! Quem primeiro deu a Ele, para depois receber? Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas; glória pois a Ele, eternamente.”
Nada temos a oferecer a Deus, a não ser nossa disponibilidade de servi-lo com inteireza de coração, o pouco que tivermos disponível, pode ser usado para produzir grandes milagres em nossas vidas.
Em II Reis 4, relata-se a história de uma viúva endividada que estava a ponto de perder seus dois filhos, que serviriam de escravos ao seu credor. Desesperada, foi pedir socorro ao homem de Deus, Eliseu, que lhe perguntou: O que tens em casa?
Ela respondeu-lhe: Uma botija com azeite. O profeta então lhe orientou para que providenciasse mais botijas com a vizinhança e todas as vasilhas foram cheias de azeite.
Quando a viúva anunciou este milagre ao homem de Deus, este tornou a orientá-la para que vendesse todo o azeite, pagasse a dívida e o restante seria para sua sobrevivência familiar.
Deus é um Deus de abundância e pode multiplicar aquilo que temos!
Na multiplicação dos pães, foram usados dois peixes e cinco pães, este milagre se originou desta pequena porção que alimentou uma multidão.
A viúva de Sarepta (I Re.17:9) foi abençoada quando ofereceu sua última refeição ao profeta e não lhe faltou alimento até o fim da estiagem.
Na oferta lançada pela viúva que tinha apenas duas moedas, Jesus falou que ela havia dado mais que todos, e que isto jamais seria esquecido (Lc.21:3). O nardo puro derramado nos pés de Jesus, foi de um valor inestimável para ele (Jo.12:3).
Deus está interessado em nós e a nossa disponibilidade de entrega jamais será desprezada.
Olhar para o invisível de Deus, para o sobrenatural nos leva a desfrutar de sua abundância. Investir no reino de Deus é ter certeza de lucros eternos.
Que adianta o homem ganhar o mundo e perder sua alma?
Olhar além das circunstâncias, porque o que agora vemos é temporal.
Riquezas eternas, este é o projeto de Deus para nós.



segunda-feira, 3 de abril de 2017

A ESCOLHA DE DAVI




I Sam. 16:1,13 – “E convidarás a Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.”
Saul, o primeiro rei de Israel, ao desobedecer ao Senhor quando lhe deu ordem para total destruição dos amalequitas, perdeu seu reinado; e Samuel, o sacerdote, foi convocado para ungir o próximo rei. Ao chegar a Belém, Eliabe, filho primogênito de Jessé, veio ao seu encontro, e por isso, Samuel presumiu que este seria o escolhido, posto que já era homem de guerra, pertencente ao batalhão de Saul.
Depois de ter um encontro com os sete filhos de Jessé e o Senhor não aprovar nenhum deles, Samuel perguntou a Jessé:
I Sam. 16:12 – “Acabaram-se os mancebos? – Falta o menor e eis que está apascentando as ovelhas. Ao que Samuel falou: Manda-o chamar.”
Ao vê-lo, Samuel notou que era ruivo e formoso de semblante e de boa presença. E lhe disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque este mesmo é.”
O que levou o Senhor a escolher o filho mais novo de Jessé, despreparado para guerra, pastor de ovelhas, servo de seus irmãos (era ele quem levava comida para eles, enquanto enfrentavam as batalhas; e assim trazia notícias de todos ao seu pai)?
Geralmente os homens olham a aparência, mas Deus olha o coração!
Na palavra fala-se que Davi foi um homem segundo o coração de Deus.
As principais características de Davi eram ternura e cuidado, e o rebanho do Senhor precisa de pastores com estas qualidades.
A aproximação de Davi com Saul se deu quando este começou a ser atormentado por um espírito maligno, e foi aconselhado por seus criados a arrumar um tocador de harpa para acalmá-lo, e a pessoa escolhida foi Davi.
I Sam. 16:18 – “Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar, e é valente e animoso, e homem de guerra, sisudo em palavras, e de gentil presença.”
Mais uma vez são destacadas as qualidades de Davi: terno, amoroso, valente, animado, exercia autoridade, leal, amigo, determinado, destemido e fiel a Deus.
Davi demonstrou sua coragem diante do rei ao insistir em lutar com Golias, o gigante filisteu que afrontava a Deus e a seu povo. Para demonstrar que estava apto a enfrentá-lo, contou dois de seus feitos para convencer Saul a deixá-lo lutar:
I Sam. 17:34,36 – “Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai e vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho; e eu saí após ele e o feri, e livrei-a de sua boca: e, levantando-se ele contra mim, lancei-lhe mão da barba e o feri, e o matei. Assim feriu teu servo o leão e o urso, assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.”
Davi conquistou a confiança do rei, que providenciou sua armadura para o confronto com Golias. Desacostumado a usar tais paramentos, Davi os recusou, indo ao encontro de Golias apenas usando seu alforje, seu cajado, cinco pedras e sua funda, deixando seu adversário tremendamente irritado, que lhe disse:
I Sam. 17:43,44 – “Sou algum cão, para tu vires a mim com paus? Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.”
I Sam. 17:45 – “Tu vens a mim com espada e com lança e com escudo, porém eu venho a ti, em nome do Senhor dos Exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”
Devemos tomar como exemplo esta atitude de Davi, que não contou com suas próprias forças, mas lutou na força e no poder do nome do Senhor.
II Co. 10:4 – “Nossas armas não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para a destruição de fortalezas.”
I Sam. 17:50 – “Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra e o matou sem que tivesse uma espada na mão.”
Devido a este grandioso feito, Davi tornou-se um herói da nação, sendo aclamado pelo povo, ganhou simpatia do rei e de seus asseclas e principalmente de Jônatas, filho de Saul.
Depois disso, Davi foi ganhando espaço e conquistando diversas batalhas até despertar ciúmes e a ira do rei, que propôs em seu coração matá-lo.
I Sam. 18:17 – “Pelo que Saul disse a Davi: Eis que Merabe, minha filha mais velha, te darei por mulher: sê-me somente um filho valoroso, e guerreia as guerras do Senhor (porque Saul dizia consigo: Não seja contra ele a minha mão, mas a dos filisteus).”
Mesmo diante da perspectiva de ser morto por Saul, Davi não tentou revidar; apesar de ter tido duas oportunidades para matar o rei, ele não quis tocar no ungido do Senhor.
Sl. 105:15 – “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.”
Os mandamentos de Deus sempre nortearam a vida deste homem segundo o coração de Deus. Quando Saul morreu, sabendo ser seu substituto legal (ungido), não deixou de prantear sua morte.
Davi tinha por princípio o amor e a fidelidade, deixando a justiça por conta do Senhor, qualidades inerentes a um servo de Deus. Embora tenha cometido pecados, era um homem que buscava a vontade perfeita de Deus. Sua influência foi marcante e seu reino foi estabelecido para sempre.
I Cr.16:14 – “Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será firme para sempre.”
Davi foi um excelente músico e grande salmista. A maioria dos salmos foram escritos por ele (até o salmo 72). Como rei, foi justo, sempre protegendo os mais desvalidos. Guerreiro e militar valoroso, líder religioso sem igual, seu nome está na genealogia de Jesus.
Antes de reinar, esse homem escolhido por Deus foi tratado, testado, quebrantado e aprovado. Por ser submisso e obediente à vontade de Deus, foi honrado e estabelecido por todas as gerações futuras, porque sempre foi fiel e vigilante.
Jesus é descendente direto da casa de Davi.