terça-feira, 27 de maio de 2014

NÃO SE TRANSFORME NUM IDÓLATRA

Deut.7:25 – “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo, a prata e o ouro que estavam sobre eles não cobiçarás, nem a tomarás para ti para que não te enlaces neles; pois abominação é ao Senhor teu Deus.”
Idolatria é substituir o lugar reservado para Deus, e este é um dos pecados que mais aborrecem ao Senhor.
Ex.20:2,4 – “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não tereis outros deuses diante de mim. Não fareis para ti imagens de escultura, nem alguma semelhança do que há acima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
Esta ordem foi dada a Moisés, depois da retirada do povo do Egito para livrá-los de toda a idolatria e adoração aos deuses estranhos.
Deus não divide sua glória com ninguém, e temos que tomar muito cuidado para não nos transformar num idólatra. O apego excessivo por nossos queridos ou por coisa que possuímos, levam à idolatria. Sua glória não pode ser reduzida à uma imagem de um metro ou mais, ou mesmo através de pessoas proeminentes, como astros de cinema, celebridades, jogadores e até mesmo grandes homens de Deus. Tê-los como referência é aceitável, mas a admiração não pode extrapolar os limites!
Hab.2:18 – “Que aproveita o ídolo, visto que seu artífice o esculpiu e a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie em sua obra, fazendo ídolos mudos? Ai daqueles que dizem ao pau: acorda! E a pedra muda: desperta!Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e prata, mas no seu interior não há fôlego nenhum.”
O Senhor havia dado ordens expressas ao povo para que destruíssem completamente os cananeus, fereseus, jebuseus, povos numerosos, para que possuíssem a Terra Prometida, e a vitória seria completa depois da retirada de todas as abominações existentes. Depois da tomada de Jericó, houve a derrota em Aí, cidade de menores proporções, motivada pela desobediência de Acã, que tomou a capa babilônica e a prata e o ouro eram para ser queimados (Js.7). 
Em Atos 3 é relatada a história do coxo pedinte da Porta de Formosa, e o povo tentou transformar Pedro e João em ídolos, mas foram seriamente repreendidos pelos apóstolos!
At.3:12 – “Porque olhais para nós como se virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”
Pedro e João foram apenas instrumentos usados por Deus, porque quem liberta e cura é Deus, e não podemos dar a honra e a glória que pertencem a Deus.
Sl.115:1 – “Não a nós Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá gloria, por amor de tua benignidade e da tua verdade.”
Pessoas ou coisas não podem ocupar o lugar reservado para Deus. 

sábado, 17 de maio de 2014

A FÉ DE ABRAÃO


Rom.4:20 – “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glórias a Deus.”
Podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que a fé de Abraão representa e fé perfeita.
Rom.4:18 – “O qual, em esperança creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme lhe fora dito: Assim será a tua descendência.”
Crer contra a esperança torna a fé visível e palpável, porque é a esperança de ver concretizado aquilo que no momento ainda está obscuro aos nossos olhos carnais.
Para se transformá-lo em ‘pai de nações’, Deus esperou que Abraão e Sara tivessem seus corpos amortecidos, sem possibilidade alguma de procriarem.
Rom.4:17 – “Deus, o qual vivifica os mortos, chama as coisas que não são como já fossem.”
Mantenha a sua fé viva, mesmo que diante de seus olhos se apresentem apenas impossibilidades. O Deus do impossível torna em realidade aquilo que ainda não está no mundo visível.
Mc.5:22 – “Jairo prostrou-se aos pés de Jesus pedindo que curasse sua filha. Seus servidores lhe disseram: Não importunes o Mestre, pois tua filha está morta.”
A resposta dada por Jesus a Jairo foi:
“Não temas, crê somente.”
Isto é crer contra a esperança!
Ainda que com um relatório desfavorável, abre-se uma nova perspectiva de vida.
Rom.4:21 – “E estando certíssimo de que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.”
Diante da promessa do Todo Poderoso, somos fortificados na fé. Os desafios provocados pela Palavra de Deus muitas vezes causam tribulações, como a prova que foi apresentada a Abraão para imolar seu filho Isaque. Mas a certeza de fé de Abraão não foi abalada, pois estava firmada na promessa de Deus de que seria pai de nações, e creu contra a esperança.
I Tim.1:19 – “Conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual, alguns se fizeram naufrágos na  fé.”
Mantenha-se firme, mesmo enfrentando aflições.
Sl.34:19 – “Muitas são as aflições dos justos, mas o Senhor os livra de todas.”
Não se deixe levar por relatórios malignos, nem se ofenda facilmente, e não deixe que a incredulidade ou seu temperamento explosivo destrua a sua fé.


sábado, 3 de maio de 2014

A TRIUNIDADE


Lc.24:49 – “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai: porém ficai na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestido de poder.”
Precisamos buscar compreender o Deus Trino ou a Triunidade de Deus.

I Jo. 5:7 – “Três testificam no céu: Pai, Filho e Espírito Santo, e estes três são um.”

A verdade é que em cada tempo vemos uma faceta da multiforme sabedoria do Senhor:

Deus – Jeová – apresentado em todo o Antigo Testamento.

Jesus – Filho – apresentado nos Evangelhos.

Espírito Santo – Após os Atos dos Apóstolos.

Jesus, antes de retornar ao Pai, nos deixou a promessa:

Jo.14:18 – “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós.”

Jesus, além de vir ao mundo para experimentar nossas dores e nos consolar, deixou a promessa de nos enviar um substituto: o Espírito Santo, para que, além de nos consolar, fizesse morada dentro de nós, ensinando-nos a viver de acordo com os princípios de Deus.

Jo.14:17 – “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós.”

Não podemos ficar sem quem nos console, sem o Espírito da Verdade.

Ser cheio do Espírito Santo é a consequência do batismo; a evidência de sermos cheios é o falar em línguas: isto significa conhecer o Deus verdadeiro que habita em nós. É compreender uma nova língua, com total fluência: compreender a linguagem do Espírito Santo.

Não existem clamores ou gritos vazios, quando conhecemos o autor e consumador de nossa fé. Não é conceito, é revelação; é tomar a verdade da encarnação de Jesus, mover-se nesta verdade, numa mesma batida de coração, no mesmo pulsar...

Temos plena autoridade sobre o Espírito Santo e, podemos limitar sua atuação, pois está sujeito a nós. Ele é Deus, mas temos o livre-arbítrio.

I Co.14:32 – “E os espíritos dos profetas, estão sujeitos aos profetas.”

Deus está sempre batendo à nossa porta, mas só entra em nossa habitação se abrirmos a porta e convidá-lo a entrar.

Ap.3:20 – “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”

Precisamos conhecer melhor o Espírito Santo!

Jó, quando teve a revelação do Deus a quem servia, falou: “Eu O conhecia só de ouvir falar, mas agora meus olhos Te contemplam” (Jo.42:5).

Preparamo-nos para ter uma vida melhor, estudamos para ter uma formação melhor, mas somos negligentes quanto à vida eterna. Buscamos conhecimento em tantas outras áreas e esquecemos que precisamos conhecer o Deus Trino.