Is.32.6,7 –“Porque o louco fala loucamente e seu coração obra o que é iníquo para usar de impiedade e proferir mentiras contra o Senhor, para deixar o faminto na ânsia de sua fome e fazer que o sedento venha a ter falta de bebida. Também as armas do fraudulento são más, ele maquina intrigas para arruinar os desvalidos com palavras falsas, ainda quando a causa é justa.”
Lendo
as notícias dos jornais, ficamos estarrecidos diante de tantas injustiças e
corrupções. Não que sejam fatos que só ocorram agora, mas estamos chegando ao
limite em que não suportamos mais esta situação!
Rui
Barbosa, em uma de suas críticas, escreveu:
“De
tanto triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer as injustiças, de tanto ver agigantar os poderes nas mãos dos maus, o
homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser
honesto.”
Na
palavra de Deus está escrito:
Ecl.8:11
–“Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração
dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal.”
Nossa
realidade está compatível com que o famoso defensor nosso em Haia escreveu.
Vivemos
uma situação de calamidade, onde as injustiças e a falta de punição
aos culpados têm assolado nosso país. A justiça tardia incentiva os maus a
continuarem na sua maldade. Vivemos como se Deus não existisse!
Esquecemos
que de Deus não se zomba e que o homem terá que prestar contas com o Criador daquilo
que praticar. Aquilo que plantamos é o que iremos colher.
A
corrupção com seus meios ilícitos de ganhos nos levam ao descrédito de que dias
melhores virão...
Algo
tem que ser mudado!
Precisamos
sair deste estado de letargia e agir contra esta situação que atinge os que buscam
viver em retidão.
O que
me deixa mais perplexa é que a cada dia vemos que pessoas que nos pareciam
confiáveis também estão envolvidas nestas tramas diabólicas; em prejudicar aos
que querem viver fora desta confusão.
Precisamos
orar para que nosso Deus possa entrar com a providência para a restauração de
nossa dignidade e para que sejam colocados nos cargos de autoridade homens
tementes e instruídos por Deus.
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