quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

CONSCIÊNCIA

Consciência – suneidesis no grego, é a nossa voz interior aprovando ou nos acusando do bem ou do mal que praticamos.
At.23:1 – “E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até o dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda boa consciência.”
Podemos ter uma boa ou uma má consciência; enquanto tivermos a faculdade de discernirmos entre o bem e o mal, estaremos vivos para Deus.
Rom.6:11 – “Assim também vos considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Nossa consciência aponta aonde erramos, mas não nos impede de fazer o mal. O querer e o efetuar está em nós, pois temos livre-arbítrio. A inclinação do homem, depois da queda, foi sempre para o mal, sendo responsável por isto.
A partir do momento em que nos acharmos inculpáveis de nossos erros estaremos com nossas mentes cauterizadas.
I Tim.4:2 – “Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada sua própria consciência.”
Vemos com freqüência depoimento de ladrões, homicidas, estupradores, seqüestradores, relatando os fatos de que foram participantes, como se nada daquilo tivesse a menor importância, porque se sentem inculpáveis pelo mal que fizeram. É como se aquela situação fosse irrelevante, mesmo em relação às suas vidas, pois viver ou morrer, tanto faz...
Pv.13:19 – “Apartar-se do mal é abominação para os loucos”
A consciência é nosso relógio interior para nos despertar para boas obras. Precisamos estar alerta para ouvir o que Deus tem para nos revelar, precisamos estar sensíveis ao que o Espírito Santo quer nos segredar.
Na Bíblia vemos exemplos de homens cuja consciência de seu pecado ficou exposta:
Adão, ao descobrir sua nudez, escondeu-se quando Deus o procurou. (Gn.3:9).
Caim, ao matar Abel, temeu quando foi inquerido por Deus (Gn.4:10), recebeu o castigo que seria errante pela terra, mas não mudou de atitude.
Os irmãos de José, em seu projeto de tirar-lhe a vida (Gn.37:18), temeram quando precisaram de sua ajuda no Egito.
Davi, ao pecar com Bate-Seba, teve seus olhos abertos para seu pecado e temeu ao ser confrontado pelo profeta Natã (II Sam.12:9).
Jefté, ao fazer um voto que levou sua filha única ao sacrifício (Jz.11:30,40).
O que estas pessoas dariam para modificar tais situações...
Em alguns casos, vemos que estes homens, ao serem confrontados com a Verdade, tiveram suas consciências despertadas e se redimiram... Outros, porém, tiveram remorso, mas permaneceram na sua atitude errada, como no caso de Judas, que preferiu se enforcar.
Hb.9:14 – “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas.”

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