domingo, 27 de dezembro de 2009

SENSAÇÃO DE INJUSTIÇA

Pv.28:1a. – “Os ímpios fogem sem que haja ninguém para persegui-los.”
Quantas vezes já nos ocorreu esta sensação de injustiça, esta sensação de que a vida premia a quem não merece?
Vemos cotidianamente esta incoerência de que os que andam retamente são prejudicados pela inoperância dos que deveriam defendê-los.
Pv.28:4 – “Os que deixam a lei louvam os ímpios; porém os que guardam a lei contendem com eles”.
Asafe, um levita compositor nomeado por Davi, descreve este tema no salmo 73.
Sl.73:12 – “Eis que estes são os ímpios, e prosperam no mundo; aumentam suas riquezas”.
Ele reconheceu que sentia inveja por ver o quanto os ímpios prosperavam:
Sl.73:3 “Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios”.
Ele salienta a arrogância de seu poder e seu desdém por Deus.
Sl.73:11 – “E eles dizem: Como o sabe Deus? Ou há conhecimento no Altíssimo?”.
Nossa vida não pode ser baseada no que acontece com os ímpios, porque o sol nasce sobre o justo e sobre o injusto (Mt.5:45).
A presença de Deus nunca deve ser comparada aos benefícios de que os ímpios gozam. Deus é justo, e se o nosso destino está selado no céu, não podemos basear nossas vidas pelas injustiças programadas pelo inferno!
Neste salmo, Asafe coloca toda a sua dor e frustração, até que o Senhor lhe mostra o destino dos ímpios:
Sl.73:17,18 – “Até que entrei no santuário de Deus e então entendi o fim deles. Certamente tu o puseste em lugares escorregadios; tu o lanças em destruição”.
O destino dos ímpios sempre será um terreno escorregadio, e a sensação de segurança não é real, pois não desfrutam da paz, da verdadeira paz que o mundo não dá.
Asafe compreendeu isto e começou o salmo com esta afirmação:
Sl.73.1 – “Verdadeiramente bom é Deus com Israel, para com os limpos de coração“.

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