quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A INTERVENÇÃO DE MOISÉS

Ex.32:1 – “Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, ajuntou-se o povo a Aarão e disseram: Levanta e faze-nos deuses, que vão diante de nós. Porque enquanto a este Moisés, este homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.”
Apesar de Deus ter usado Moisés poderosamente através de sinais e maravilhas diante de faraó, para mostrar ao povo que havia se compadecido de seu sofrimento e enviado um libertador para tirá-los da escravidão, a multidão formada por incrédulos escravizados pela idolatria e pluralidade de deuses estranhos instou a Aarão para confeccionar um bezerro de ouro para que pudesse adorá-lo.
Além disso, Aarão ergueu também um altar apregoando uma festa para oferecer sacrifícios e holocaustos, numa orgia demoníaca.
Ex.32:7 – “Então disse o Senhor à Moisés: Vai, desce, porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido.”
O Senhor, diante deste povo rebelde e obstinado, estava disposto a abandoná-lo à sua própria sorte e até a exterminá-lo, se não fosse a intervenção de Moisés, que lembrou ao Senhor as promessas feitas anteriormente a Abraão, Isaque e Jacó – que sua descendência seria tão numerosa quanto as estrelas do céu.
Deus é um Deus de promessas e vela pela sua palavra para cumpri-la (Jer.1:12). Seu Nome está acima de todo o nome. E esta foi uma das argumentações de Moisés:
Ex.32:12 – “Porque hão de falar os egípcios dizendo: Para o mal os tirou, para matá-los nos montes e para destruí-los da face da terra?”
Ao descer do Monte com as tábuas do testemunho, Moisés se assombrou ao deparar com tamanha orgia: o povo despido e dançando, numa bacanal para os deuses estranhos!
Moisés reuniu homens tementes a Deus, entre eles os filhos de Levi, passou à espada 3 mil homens para trazer o povo à realidade desta exposição vergonhosa e de pecado. Novamente, Moisés se prostrou diante de Deus, para que os perdoasse.
Ex.32:32 – “Agora pois, perdoa o seu pecado, se não, peço-te, risca-me do teu livro, que tens escrito.”
Apesar de Moisés ter-se identificado com o pecado do povo, sabemos que a responsabilidade é individual, pois o Senhor lhe respondeu:
Ex.32:33 – “Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do livro.”
Diante de toda a insistência de Moisés o Senhor lhe avisou que enviaria um anjo adiante dele para caminhar com eles durante a travessia no deserto, mas que se retiraria de seu meio. Apenas sua presença o acompanharia, representada por uma coluna de nuvem durante o dia; e de noite uma coluna de fogo, para alumiar o caminho que haveria de percorrer (Nee.9:12).
Esta foi mais uma intervenção de Moisés, que falava com o Senhor face a face (Ex.33:11). E a presença do Senhor acompanhou todo o povo durante toda a travessia do deserto, porque Moisés também disse ao Senhor:
Ex.33:15 – “Se a sua presença não for conosco, não nos faça subir daqui.”
Fidelidade e compromisso com a sua palavra fizeram com que Deus, que não pode mentir, fez com levou este povo a completar a travessia no deserto.

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