O despertar da consciência de Eva trouxe a condenação
para a humanidade. Inoculada pela meia-verdade de Satanás,
Eva teve seu conhecimento aberto para o bem e para o mal.
Deus conhece o mal sem a experiência, mas o
homem conhece o mal pela prática.
A inclinação do homem após a queda foi sempre
para o mal. A consciência aponta o erro sem impedir que o mal aconteça.
Rom.7:18 – “Mas vejo em meus membros outra
lei que batalha contra o meu entendimento.”
Nossa batalha maior não é contra o inimigo,
mas contra a nossa carne, o nosso eu. Nossos desejos e vontades tentam prevalecer contra a nossa permanência dentro da vontade de Deus.
Vemos os vícios dominando, mesmo reconhecendo
o mal que fazem, sabendo que representam risco para nossas vidas. As emoções e
sentimentos nos tornam cativos e são nossos maiores inimigos, batendo de frente contra nosso anseio de servir a Deus.
Gen.4:5 – “Mas para Caim e para a sua oferta
não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.”
A ira de Caim foi resultado de suas emoções,
mas o Senhor deu-lhe oportunidade para oferecer uma melhor oferta.
Gen.4:7 – “Se bem fizeres, não haverá
aceitação para ti? E se não fizeres o bem, o pecado jaz à sua porta, e para ti
será o teu desejo, e sobre ele dominarás.”
Quando somos dominados pelas nossas vontades,
desviamos da vontade de Deus.
Pv.4.:23 – “Guarda bem o teu coração, porque
dele procede a vida.”
O maior pecado de Caim foi a incredulidade, e não a falta de
conhecimento de Deus; ignorou a sua graça e a sua misericórdia e, em sua
desobediência, transformou-se em homicida..
Quando nos transformamos em escravos do
pecado, a vontade se torna mais forte que a razão. Somos prisioneiros
condenados à morte espiritual.
Esta luta foi reconhecida por Paulo, e o
transformou num exemplo de alguém que submeteu seu corpo ao senhorio de Cristo (Rom.8):
Gl.2.20 – “Já estou crucificado com Cristo e
vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne,
vivo-a para Cristo, para a fé do filho de Deus, o qual me amou e se entregou a
si mesmo por mim.”
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