terça-feira, 11 de janeiro de 2022

JUÍZES

Deut.32:31 –“Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; sendo até os nossos inimigos juízes disto.”

Juiz é a pessoa investida do poder  para arbitrar as causas, segundo as provas recebidas para tal julgamento. É necessário que seja uma pessoa idônea e imparcial.

Um tribunal de juízes tem por finalidade de apreciar e distinguir os casos, e as penas que serão aplicadas aos indivíduos que transgridem as leis.

Gn.15:25 – “Não fará justiça o juiz da terra?”

Desde a promessa de Abraão para alcançar a terra prometida o Senhor instituiu a justiça através da lei, como parâmetro para os filhos de Deus.

Gn.18:19 – “Porque eu tenho conhecido que ele há de ordenar a seus filhos e a casa dele para guardarem o caminho do Senhor, para abraçarem com justiça e juízo, para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.”

No episódio da destruição de Sodoma e Gomorra, Abraão preocupado com a vida de seu sobrinho  Ló, intercedeu por ele dizendo:

Gn.18:23 – “Destruirás também o justo e o ímpio?”

Foi desta forma que Ló foi poupado dos juízos de Deus sobre estas cidades pecadoras.

Gn.15:6 – “Abraão creu e isto foi-lhe imputado como justiça.”

Podemos dizer que Moisés foi instituído como o primeiro juiz para concretizar a saída do povo do Egito, segundo as ordens dadas por Deus nas tábuas da lei (Ex.18:13).

Jetro, sogro de Moisés, vendo que este estava sobrecarregado com o julgamento de todos que dele aproximavam com problemas, lhe deu a seguinte sugestão:

Ex.18:21 – “E tu dentre o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade que aborreçam a avareza; e põe-nos eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinqüenta e maiorais de dez.”

Assim foi criado o tribunal de pequenas causas, aliviando o trabalho que estava sendo feito apenas por Moisés.

Ex,18:22 – “Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno, eles o julguem; assim a ti mesmo aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.”

Os juízes precisavam ter uma atitude coerente ao cargo que exerciam, para que houvesse equidade em todo o seu julgamento.

O último juiz foi Samuel, que permaneceu fiel ao Senhor, até que o povo exigisse um rei para julgá-los.

Saul foi o primeiro rei escolhido, mas foi preterido pela sua arrogância e pela inveja que teve de Davi, o segundo rei a reinar em Israel.

Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei e um dos seus julgamentos mais conhecido foi das duas mulheres que disputavam uma criança.

A atitude de um juiz precisa ser ilibada, mas hoje em dia vemos uma distorção de valores que destroem a crença de que um juiz esteja julgando retamente, quando estes se afastam deliberadamente da Fonte da Justiça, que é o nosso Deus.

 

 

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