Deut.32:31 –“Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; sendo até os nossos inimigos juízes disto.”
Juiz é a pessoa investida do
poder para arbitrar as causas, segundo
as provas recebidas para tal julgamento. É necessário que seja uma pessoa
idônea e imparcial.
Um tribunal de juízes tem por
finalidade de apreciar e distinguir os casos, e as penas que serão aplicadas
aos indivíduos que transgridem as leis.
Gn.15:25 – “Não fará justiça
o juiz da terra?”
Desde a promessa de Abraão
para alcançar a terra prometida o Senhor instituiu a justiça através da lei,
como parâmetro para os filhos de Deus.
Gn.18:19 – “Porque eu tenho
conhecido que ele há de ordenar a seus filhos e a casa dele para guardarem o
caminho do Senhor, para abraçarem com justiça e juízo, para que o Senhor faça
vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.”
No episódio da destruição de
Sodoma e Gomorra, Abraão preocupado com a vida de seu sobrinho Ló, intercedeu por ele dizendo:
Gn.18:23 – “Destruirás também
o justo e o ímpio?”
Foi desta forma que Ló foi
poupado dos juízos de Deus sobre estas cidades pecadoras.
Gn.15:6 – “Abraão creu e isto
foi-lhe imputado como justiça.”
Podemos dizer que Moisés foi
instituído como o primeiro juiz para concretizar a saída do povo do Egito, segundo
as ordens dadas por Deus nas tábuas da lei (Ex.18:13).
Jetro, sogro de Moisés, vendo
que este estava sobrecarregado com o julgamento de todos que dele aproximavam
com problemas, lhe deu a seguinte sugestão:
Ex.18:21 – “E tu dentre o
povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade que aborreçam
a avareza; e põe-nos eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de
cinqüenta e maiorais de dez.”
Assim foi criado o tribunal
de pequenas causas, aliviando o trabalho que estava sendo feito apenas por
Moisés.
Ex,18:22 – “Para que julguem
este povo em todo o tempo, e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas
todo negócio pequeno, eles o julguem; assim a ti mesmo aliviarás da carga, e
eles a levarão contigo.”
Os juízes precisavam ter uma
atitude coerente ao cargo que exerciam, para que houvesse equidade em todo o
seu julgamento.
O último juiz foi Samuel, que
permaneceu fiel ao Senhor, até que o povo exigisse um rei para julgá-los.
Saul foi o primeiro rei
escolhido, mas foi preterido pela sua arrogância e pela inveja que teve de
Davi, o segundo rei a reinar em Israel.
Salomão, filho de Davi, foi o
terceiro rei e um dos seus julgamentos mais conhecido foi das duas mulheres que
disputavam uma criança.
A atitude de um juiz precisa
ser ilibada, mas hoje em dia vemos uma distorção de valores que destroem a
crença de que um juiz esteja julgando retamente, quando estes se afastam
deliberadamente da Fonte da Justiça, que é o nosso Deus.
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