quinta-feira, 9 de abril de 2009

O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO

O filme bíblico de maior projeção nestas últimas décadas é Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson. Este filme tenta retratar com fidelidade o sofrimento de Jesus. Alguns críticos disseram que o sofrimento retratado foi exagerado, que nenhum homem suportaria tal dor; mas se crermos no que relata a Palavra de Deus, veremos que foi exatamente assim.
Is.53:4 “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e nossas dores levou sobre si.”
Verdadeiramente – este advérbio de afirmação implica a certeza do que Jesus nos propiciou durante sua crucificação.
A crucificação não demonstra só um ato de sacrifício, mas um ato de amor ágape, isto é, amor de Deus, sem cobranças ou merecimento. A crucificação tem dois lados: a justificação e a reconciliação. A justificação foi o preço imputado pelo sacrifício e a reconciliação foi operada por amor.
Se levarmos em conta o significado deste gesto, poderemos avaliar a qualidade do verdadeiro amor.
Jo.3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Em Romanos, lemos que não há um justo sequer (Rm.3:10).
A única forma de sermos justificados é através da cruz.
Rm.3:4 –“Seja sempre Deus verdadeiro” – a verdade e a fidelidade de Deus não podem ser aniquiladas.
A missão de Jesus na terra foi o anúncio da nossa libertação. Em sua pregação na sinagoga de Nazaré, Jesus, abrindo as Escrituras em Isaías 61:1,2a, falou:
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos quebrantados, enviou-me para restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, pôr em liberdade os algemados e a apregoar o ano aceitável do Senhor.”
Lc.4:20,21 – "Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir."
O cumprimento desta profecia feita por Isaías fazia parte de sua agenda terrena. Jesus é a provisão completa para nossa cura física e espiritual.
Jo.8:31,36 – “Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade os libertará."
Os judeus, mesmo os que criam em Jesus e o seguiam, indagavam-se: como seremos livres? Ao que Jesus lhes responde: 
"Aquele que comete o pecado é servo do pecado. Ora, o servo não fica sempre na casa; o filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
Que promessa magnífica! Deixar de sermos habitação do pecado para sermos habitação do Filho!
Jean-Jacques Rousseau, o filósofo francês, disse: ”O homem nasceu livre, mas por toda parte ele está preso em correntes”.
Sempre arrumamos formas de nos tornar prisioneiros, motivados não só por pecados, mas por preocupação, insegurança, temor e mesmo enfermidades. Isto sinaliza nossa falta de fé.
Precisamos crer na obra realizada por Jesus e tomarmos posse da palavra:
Is.53:5 – “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões. E moído pelas nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Não podemos anular o que foi feito na cruz!

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