domingo, 7 de março de 2010

REFREANDO A LÍNGUA

Tg.1:26 – “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana seu coração, a religião desse é vã.”
No livro de Tiago também está escrito que nós colocamos um freio na boca do cavalo para conseguirmos dominar todo o seu corpo, e nós, seres racionais, temos habilidade e poder para também dominar nossa língua!
Mt.12:37 – “ O homem bom tira boas coisas de seu tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.”
Estes versículos sempre me chamaram a atenção. Todas as vezes que os leio, vem em minha mente como precisamos policiar aquilo que dizemos. Embora as palavras frívolas que saem de nossa boca não expressem o desejo profundo de nosso coração, estas podem ferir profundamente a quem amamos. Geralmente, usamos de maior rudeza com quem temos maior intimidade, e é aí que erramos. Com pessoas estranhas, mantemos um certo verniz e engolimos sapos, pois desconhecemos o revide, mas com nossos queridos usamos a espada afiada de nossa língua e somos cruéis.
Pv.12:18 – “Há alguns cujas palavras são como ponta de espada, mas a língua dos sábios é saúde.”
Palavras de desânimo e de derrota interferem no destino das pessoas. Se analisarmos o que determinou na vida de muitos, veremos que a ferida não cicatrizada em suas mentes foram palavras ditas por seus pais, mestres, parentes e amigos que não tiveram sabedoria:
- Menino, você não presta para nada!
- Menino, como você é burro, não aprende nunca!
A língua, este pequeno membro, pode incendiar uma floresta (Tg.3:5).
Se conseguirmos refrear nossos impulsos de irritação momentânea e pensarmos na conseqüência que pode advir de uma palavra mal colocada, estaremos agindo de acordo com os princípios de Deus.
Precisamos pensar também que um dia teremos que prestar contas com o Justo Juiz de todas as palavras vãs que dissemos, e procurar diminuir nosso débito, tentando corrigir e os nossos ditos “mal ditos”. A disposição de Deus, diante de nosso arrependimento, é de nos perdoar, façamos então esta oração:
Sl.19:14 – “Sejam agradáveis as palavras de minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor.”

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