quinta-feira, 15 de abril de 2010

O BOM TESOURO

Mq.6:8 – Ele te declarou o que é bom, e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ame a beneficência e ande humildemente com o teu Deus?
Dentro de nossos corações temos armazenadas boas e más coisas.
Mesmo não querendo guardamos fatos maus, que marcaram nossas vidas, e que não podemos simplesmente apagar apertando o botão “delete”, temos que encontrar uma forma correta de lidar com isso, porque certamente, se abrirmos essa “caixa de Pandora” não iremos gostar do que dela possa sair, pois nessa caixa se encontram nossos ressentimentos, amarguras, críticas, desencontros, desenganos, desentendimentos, dores e vingança.
Lc.6:45 – “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem.”
Se não exercitarmos o perdão para quem nos feriu, estas feridas tornarão a sangrar, porque não estarão cicatrizadas.
Na segunda parte do versículo acima está escrito:
Lc.6:45b – “E o homem mau do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a sua boca.”
Quantos erros poderiam ser evitados se antes de falarmos pensássemos duas vezes!
Nossa boca profere o que está abundante em nosso coração, proferimos palavras pesadas atropeladamente, e, na maioria das vezes ferimos as pessoas que mais amamos e com quem mais convivemos.
Sl.34:13,14 – “Guarda a tua língua do mal e os teus lábios de falar enganosamente. Aparta-te do mal e faze o bem, procure a paz e a siga.”
Quando conseguimos separar o mal para fazermos o bem, estaremos trazendo a paz não só para nós, mas também para nossos queridos.
Tg.4:17 – “Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Nunca devemos desanimar de fazer o bem, pois o resultado do bem, sempre redunda no bem.
No Sermão do Monte Jesus falou:
- Bendizei os que vos maldizem
- Daí a quem te pedir
- Amai a quem não te ama
Lc.6:35 – “Amai pois os vossos inimigos e emprestai sem nada esperardes e será grande o vosso galardão e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é benigno até para os ingratos e maus.”
Nem sempre somos maus por pura maldade, somos levados a tomar certas atitudes que não correspondem nem agradam ao nosso Deus porque ainda temos ferimentos profundos que não foram cicatrizados e qualquer pancadinha provoca uma dor intensa...
O antídoto já foi dado: perdão; e só precisamos usá-lo de forma eficaz. Pedro indagou a Jesus: Quantas vezes devemos perdoar?
Jesus lhe respondeu: Setenta vezes sete. Esta foi a forma encontrada por Jesus para lhe ensinar que precisamos perdoar infinitivamente.
“Sempre” esta é a resposta adequada para aqueles que estão aliançados com Cristo. Não importa quanto ou quando fomos feridos, o que importa é o exercício do perdão. Não podemos deixar que nada embarace nosso caminho e cercear nossa fé.
Que nossos lábios falem somente a verdade que está dentro do coração de nosso Deus e perdão é a palavra de ordem.
Mt.6:9,12 –“Perdoa as nossas dívidas assem como nós perdoamos aos nossos devedores.”
Praticar o bem, usar nosso bom tesouro e perdoar, liberando assim as pessoas que de uma forma ou outra nos ofenderam, nos dá livre acesso ao Pai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou sugestão!